quinta-feira, 24 de março de 2011

A sexualidade humana

Entrevista com Jean Didier Vincent, professor no Instituto Universitário de França e director do Instituto Alfred Fessard. É autor dos livros La Biologie des Passions e La Chair et le Diable (Ed. Odile Jacob, 1994).
“Em que é que a sexualidade humana diverge da sexualidade animal?
Ao nível biológico, as sexualidades humana e animal são extremamente semelhantes. O ser humano possui com efeito os mesmos neurónios e sintetiza as mesmas hormonas cerebrais que os gorilas, os chimpanzés e, sobretudo, os bonobos, considerados hoje os mais próximos do nosso antepassado comum. Mas, no decurso da evolução, o ser humano realizou um salto qualitativo maior que permitiu que o seu cérebro – concretamente o seu neocórtex – se desenvolvesse de um modo extraordinário, dotando-o de novas faculdades: as de categorizar, realizar operações abstractas, associar os objectos às palavras... E de passar assim a uma escala superior na sua capacidade de socialização. Transformou-se por isso num ser emocional, quer dizer, um ser dotado da capacidade acrescida de exprimir as suas emoções e descodificar as dos outros. Daí decorre o aparecimento de uma diferença fundamental em relação aos outros primatas na sua capacidade em apreender o mundo e em se relacionar com os outros. E isto repercute-se necessariamente na sua maneira de viver a sexualidade.
O ser humano escapa assim às limitações da sua matriz biológica?
O ser humano mantém-se em parte condicionado pelas suas hormonas e as suas pulsões. Mas o seu neocórtex tem a possibilidade de ultrapassar o domínio dos imperativos biológicos. No ser humano, o sexo é sobretudo uma questão de representações. Estas constroem-se passo a passo durante a infância à medida que se forma o seu cérebro, na base da sua vivência afectiva, dos seus prazeres, dos seus sofrimentos. Um homem não sente desejo de cada vez que está em contacto com as feromonas femininas, como é o caso dos animais.
A aproximação entre dois seres é dominada pela representação que se faz do ser amado. Enquanto que o animal está envolvido no momento presente, o ser humano antecipa sem cessar a partir dos dados do seu imaginário. Torna-se assim senhor dos seus desejos e da sua sexualidade.”

Entrevista conduzida por Sylvia Vaisman, Science et Vie, n.º 200, Set. 1997

Em que medida a sexualidade humana é bio-psico-social? (Deixe a sua resposta na caixa dos comentários)

33 comentários:

  1. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

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  2. Actualmente, muitos caminhos são trilhados por diferentes pesquisadores enfocando aspectos da sexualidade humana.
    Sendo o Homem um ser bio-psico-social, enquanto “bio”, pode entender que ele nasce, entre outras, com as características fisiológicas, que faz indivíduos homens ou mulheres. É enquanto “psico” que ele aprende a expressar, isto é, a transmitir a sua sexualidade dentro de um contexto. E é o componente “social” propriamente dito que determina a obrigação de que as pessoas do sexo masculino se comportem como “machos”, enquanto as do sexo feminino devem ser “femininas”. Mas, para além disso, o ser humano é dotado da capacidade de apreender o mundo e de se relacionar com os outros, é um ser emocional, capaz de exprimir as suas emoções e de descodificar as dos outros. E tudo isto, vai certamente influenciar a sua maneira de viver a sexualidade. Intimamente relacionada com as emoções e os afectos, a sexualidade humana manifesta-se em comportamentos de grande complexidade envolvendo várias dimensões.

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  3. A sexualidade humana possui tanto, uma dimensão biológica, como psicológica, bem como, cultural. A primeira, perspectiva a sexualidade como parte do funcionamento natural dos seres humanos e que controla o nosso desenvolvimento sexual, desde a concepção até ao nascimento, e a nossa capacidade para nos reproduzirmos depois da puberdade.
    A dimensão psicológica, pode-se dizer que, abarca as emoções, os pensamentos e a personalidade. Do nascimento para a frente, ganhamos sinais de todos os que nos rodeiam, que vão dizendo constantemente como devemos pensar ou agir. O que os pais, professores e amigos nos dizem e mostram sobre o significado e objectivos da sexualidade, condicionam muito as nossas atitudes sexuais iniciais, que muitas vezes se mantêm até à idade adulta;
    Finalmente, a dimensão cultural está também, bem presente, na sexualidade. A nossa sexualidade é social ao ser regulada através de leis, tabus e pressões da família. As normas da sociedade impõem em cada um de nós as maneiras culturalmente definidas.
    As formas socialmente aceites do comportamento sexual variam nas diferentes culturas, mostrando que a maior parte dos nossos comportamentos e atitudes sexuais são aprendidas e não inatos.
    Em suma, a sexualidade humana é a maneira de estarmos em sociedade, expressando-se de variadas maneiras, como por exemplo, através de conversas, carinho, beijos, abraços, etc... e, por este motivo, serve para comunicar, sentir ternura, fazer amizade... Assim, pode afirmar-se que a sexualidade humana é bio-psico-social.

    Patrícia Lino 12º.C

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  4. O exercício da sexualidade humana rege-se numa complexa mistura entre os contextos bio-psico-social. A nossa espécie, pela aquisição de subtis características anatómicas e fisiológicas , é a única do reino animal a poder exercer a sexualidade fora dos limitados padrões do sexo-reprodução. A nossa sexualidade é, por isso mesmo, fortemente influenciada não só pelos factores orgânicos, mas também por elementos sociais e emocionais.
    No que concerne à componete orgânica verifica-se que, perante certos estímulos, homens e mulheres entrem num ciclo de modificações orgânicas, o Ciclo de Resposta Sexual.
    Quanto ao espectro social, é exemplo a prática heterossexual, considerada "normal", pela qual se rege ou considera "normal" reger a maioria.
    A componente psicológica diz respeito à satisfazão em relação à sexualidade, e engloba toda a temática dos sentimentos e emoções.
    Assim, a sexualidade é uma junção dessas 3 componentes, que vão co-existir no nosso interior, e definir a maneira como a interpretamos e vivemos.

    Francisca, 12ºB

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  5. O Homem é um ser bio-psico-social, enquanto “bio”, pode entender-se que ele nasce, entre outras, com as características fisiológicas, que faz indivíduos homens ou mulheres. É enquanto “psico” que ele aprende a se expressar, isto é, a transmitir a sua sexualidade dentro de um contexto. E é a componente “social”que determina a obrigação de que as pessoas do sexo masculino se comportem como machos, enquanto as do sexo feminino devem ser femininas .Para além disso, o ser humano é dotado da capacidade de apreender o mundo e de interagir com os outros, é um ser emocional, capaz de expressar as suas emoções e de descodificar as dos outros.

    André Loureiro 12c

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  6. A Sexualidade é um dos pilares essenciais da nossa individualidade, do nosso ser pessoal. O comportamento sexual é indissociável da dimensão fisiológica, cultural e psicológica.
    No que toca à matriz biológica da sexualidade, intervêm determinados mecanismos de ordem fisiológica, associados ao sistema endócrino, que se encontra ligado à hipófise e ao hipotálamo. Daí o papel do córtex cerebral no despertar do impulso sexual, mediante os estímulos do meio externo. Além da influência da vertente biológica, também actua a realidade cultural, ligada directamente a um padrão e sistema de valores, normas, condutas específicas, daí a cultura ser criadora de uma rede de expectativas mútuas entre os indivíduos. É por isso que a concretização do impulso e comportamento sexual é variável no seio de distintas culturas, códigos e padrões sociais, bem como, apresenta diferenças mediante variadas épocas/realidades históricas. (Homossexualidade, adultério, poligamia, o relacionamento sexual antes do casamento, entre outros.) O conceito de iniciativa sexual diferente também consoante os variados estágios etários dos indivíduos.
    Também a componente psicológica, a que integra as nossas emoções, pensamentos mais íntimos, afectos, fantasia e a personalidade/peculiaridade de cada um, exerce um papel de relevo na manifestação da sexualidade. Tudo o que filtramos no decurso do processo de socialização, na convivência e interacção com a família, amigos, pares, ou outros elementos, influenciam a nossa conduta, representação e as nossas atitudes relativas à sexualidade. É pois através do envolvimento activo em variados contextos situacionais, com a interacção com os seres humanos, que construímos o nosso próprio e único caminho, a nossa história pessoal, interpretando a realidade, mediante o nosso intimo olhar. É assim, que o comportamento sexual é orientado, além da realidade biológica, cultural, pelos nossos desejos/necessidades, pelas nossas motivações, fantasias, interesses, daí que as formas de expressar o amor, a ternura, o carinho, sejam muito diferentes consoante a unicidade de cada um.

    Viktoriya Lizanets 12ºC

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  7. A sexualidade na formação bio-psico-social do ser humano é desenvolvida assim como a sua inteligência, aos poucos vai sendo estimulada desde os primeiros meses de vida. No entanto, é muitas vezes reprimida na infância e adolescência. Os problemas relacionados à expressão da sexualidade são mais percebidos quando chega a fase da puberdade, em que os adolescentes passam a descobrir as atracções e as fantasias sexuais. Sabe-se que a discussão da sexualidade ainda não é realizada com muita facilidade no ambiente familiar, fazendo com que muitos adolescentes busquem orientação em revistas, na televisão ou com os amigos, deixando-os desorientados.

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  8. A complexidade humana só pode ser compreendida se tivermos em conta as dimensões biológica e sociocultural. O modo como nos comportamos, aquilo que somos, é resultado das características biológicas, da influência dos contextos e das situações.
    O funcionamento mental não é independente das características quer do indivíduo quer da situação, constitui-se através do envolvimento activo do ser humano nos seus contextos ao longo da sua existência, e combina de forma criativa e não determinística elementos biológicos e sociais numa realidade psicológica com significado.
    O ser humano enquanto ser racional e emocional que é tem a capacidade de perceber as emoções do outro, e de sentir ele pórpio as emoções, que o vai acabar por influenciar na sua sexualidade, que envolve um conjunto de emoções e afectos.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

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  9. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papel, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    12ºC

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  10. É característica da espécie humana a associação da pulsão procriadora básica, essencial à preservação da espécie, a todo um componente afectivo e psicológico num sentido mais lato. A sexualidade humana é assim resultado da interacção de componentes biológicos, culturais, educativos e sociais. A dimensão metafísica do comportamento sexual que daí resulta confere-lhe uma complexidade enriquecedora que o tornou alvo de interesse científico e que faz com que as suas disfunções e desvios sejam passíveis de sistematização e de tratamentos mais ou menos específicos.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  11. A complexidade humana só pode ser compreendida se tivermos em conta as dimensões biológica e sociocultural. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

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  12. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desses papéis, é muitas vezes difícil de determinar.
    A actividade sexual consome as reservas de energia do organismo; o instinto sexual é saciado somente quando a fadiga e a exaustão o superam, mas ele retorna assim que o organismo recupera as reservas energéticas.
    Diferenças adicionais e importantes surgem por que a motivação sexual é obtida a partir da sugestão ambiental, enquanto a fome e a sede reflectem mudanças internas que estimulam interoceptores.
    O comportamento sexual, excitação e motivação ocorrem somente em situações ambientais especiais que providenciem tipos particulares de estimulação sensorial. Alguma quantidade de estimulação vai provocar a motivação sexual, a menos que o organismo esteja fisicamente preparado para a cópula.
    A prontidão fisiológica para responder selectivamente a estímulos sexuais é providenciada por mudanças hormonais que afectam tanto mecanismos neurais e não-neurais por todo o corpo. A cópula, como a alimentação, acontece devido a uma combinação do controlo nervoso e hormonal.
    Muito deste controle é mediado por partes do sistema nervoso dentro do "cérebro visceral", que filogeneticamente é a parte mais antiga do cérebro humano. Ele é composto pelo hipotálamo, hipófise, sistema límbico, e regiões do mesencéfalo (cérebro central).
    Apesar do facto do comportamento sexual humano ser controlado e dirigido por uma das partes mais primitivas do cérebro, ao mesmo tempo ele é fortemente influenciado e modulado pela experiência adquirida, assim como pelo meio social, étnico e cultural, fazendo dele uma mistura única das esferas fisiológica e psicológica. Ainda mais, o que é considerado "normal" e "anormal" no comportamento sexual humano é altamente variável entre culturas e ao longo do tempo.

    Dina Teresa 12ºB

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  13. O comportamento sexual nos seres humanos está relacionado com o funcionamento de determinados mecanismos fisiológicos: com o sistema endócrino (glândulas sexuais), com a hipófise e com o hipotálamo. O córtex cerebral desempenha nos seres humanos um papel muito importante no despertar do impulso sexual pelos estímulos externos. Daqui se conclui que a sexualidade tem uma matriz biológica, comum a todos.
    A sexualidade tem, também, no entanto, uma influência cultural através dos sistemas de valores – padrões culturais – que se faz sentir de uma informa muito intensa no comportamento humano. É assim que se explicam as diferenças de manifestação e concretização do impulso sexual ao longo da História e nas diferentes culturas. A aceitação ou interdição da masturbação, o relacionamento sexual antes do casamento, a homossexualidade, o adultério são encarados de forma diferente em diferentes épocas históricas e em diferentes culturas. Em certas culturas a poligamia é estimulada, noutras é interdita.
    Intimamente relacionada com as emoções e os afectos, a sexualidade humana manifesta-se em comportamentos de grande complexidade envolvendo várias dimensões.
    Assim, a sexualidade humana é bio-psico-social a sexualidade não depende só de factores biológicos, mas também de factores sociais e culturais.


    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  14. A nossa sexualidade é um dos pilares essenciais da nossa individualidade, do nosso ser pessoal. O comportamento sexual é indissociável da dimensão fisiológica, cultural e psicológica.
    É característica da espécie humana a associação da pulsão procriadora básica, essencial à preservação da espécie, a todo um componente afectivo e psicológico num sentido mais lato. A sexualidade humana é assim resultado da interacção de componentes biológicos, culturais, educativos e sociais. A dimensão metafísica do comportamento sexual que daí resulta confere-lhe uma complexidade enriquecedora que o tornou alvo de interesse científico e que faz com que as suas disfunções e desvios sejam passíveis de sistematização e de tratamentos mais ou menos específicos.

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  15. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    Márcia Laranjeira
    12ºC
    Nº15

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  16. O Homem é um animal bio-psico-social. Prespectivando sobre o espectro multidimensional da sexualidade humana, é extremamente difícil,fazer distinções nítidas entre os traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). O facto é que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desses papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    Marta Valente 12ºc

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  17. A sexualidade é uma componente do ser humano, é uma necessidade do ser humano, para que a especie tambem se mantenha.
    O comportamento sexual humano é governado pelas regiões elevadas do córtex cerebral. Desde a imagem da própria sexualidade até o comportamento sexual é a mente que comanda.
    Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar.
    E é por isso que o ser humano é um ser bio-psico-social.

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  18. O Homem é um ser bio-psico-social.“bio”, porque o Homem nasce, entre outras, com as características fisiológicas, que faz dos indivíduos homens ou mulheres. “psico” porque ele aprende expressar-se, isto é, a transmitir a sua sexualidade dentro de um contexto. E “social” porque determina a obrigação de que as pessoas do sexo masculino se comportem como machos, enquanto as do sexo feminino devem ser femininas . O ser humano é dotado da capacidade de apreender o mundo e de interagir com os outros, é um ser emocional, capaz de expressar as suas emoções e de descodificar as dos outros.


    Diana Tavares 12º C

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  19. A sexualidade humana desfruta de uma dimensão biológica, psicológica e cultural.
    A dimensão biológica vista a sexualidade como parte do funcionamento natural dos seres humanos e que controla o nosso desenvolvimento sexual, desde a concepção até ao nascimento, e a nossa capacidade para nos reproduzirmos depois da puberdade.
    A dimensão psicológica abrange as emoções, os pensamentos e a personalidade a partir do nosso nascimento. Ganhamos sinais de todos os que nos rodeiam, que vão dizendo constantemente como devemos pensar ou agir. O que os pais, professores e amigos mais próximos nos dizem e mostram condicionam muito as nossas atitudes sexuais iniciais, que muitas vezes se mantêm até à idade adulta;
    Enfim, a dimensão cultural está também presente na sexualidade. A nossa sexualidade é social ao ser regulada através de leis, tabus e pressões da família.
    As formas socialmente aceites do comportamento sexual variam nas diferentes culturas, mostrando que a maior parte dos nossos comportamentos e atitudes sexuais são aprendidas e não inatos.
    Em suma, a sexualidade humana é a maneira de estarmos em sociedade, expressando-se de variadas maneiras, como por exemplo, através de conversas, carinho, beijos, abraços, entre outros gestos, e, por este motivo, serve para comunicar, sentir ternura, fazer amizade...
    Assim, pode afirmar-se que a sexualidade humana é bio-psico-social.


    Márcia Pereira 12.ºC

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  20. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.


    http://www2.hu-berlin.de/sexology/ECP1/bio-psycho-social.htm


    Daniel de Almeida nº11 12ºB

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  21. Sendo o Homem um ser bio-psico-social, enquanto “bio”, pode entender que ele nasce, entre outras, com as características fisiológicas, que faz indivíduos homens ou mulheres. É enquanto “psico” que ele aprende a expressar, isto é, a transmitir a sua sexualidade dentro de um contexto. E é o componente “social” propriamente dito que determina a obrigação de que as pessoas do sexo masculino se comportem como “machos”, enquanto as do sexo feminino devem ser “femininas”. Mas, para além disso, o ser humano é dotado da capacidade de apreender o mundo e de se relacionar com os outros, é um ser emocional, capaz de exprimir as suas emoções e de descodificar as dos outros. E tudo isto, vai certamente influenciar a sua maneira de viver a sexualidade. Intimamente relacionada com as emoções e os afectos, a sexualidade humana manifesta-se em comportamentos de grande complexidade envolvendo várias dimensões.

    Ana Silva nº1/12ºA

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  22. A sexualidade humana é bio-psico-social, tem uma dimensão biológica, psicológica e cultural.
    O comportamento sexual nos seres humanos está relacionado com o funcionamento de determinados mecanismos fisiológicos: o sistema endócrino, hipófise e hipotálamo. O córtex cerebral desempenha um papel fulcral no desenvolvimento do impulso sexual pelos estímulos externos. Ou seja, a sexualidade possui uma matriz biológica.
    No que diz respeito à influência cultural, faz-se sentir de uma maneira muito intensa no comportamento sexual o sistema de valores culturais. Daí as diferenças da na manifestação e concretização do impulso sexual ao longo da História nas diferentes culturas (por exemplo: em certas culturas a poligamia é estimulada, noutras é interdita).
    Já a nível psicológico, os nossos pensamentos, afectos possuem uma função importante na manifestação da sexualidade. Pois, é através do processo de socialização que influência a nossa perspectiva em relação aos nossos comportamentos ligados à sexualidade.

    Ana Rocha
    Nº1/12ºC

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  23. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

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  24. A complexidade humana só pode ser compreendida se tivermos em conta as dimensões biológica e sociocultural. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    Pedro Coutinho nº 19 12º C

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  25. O Homem é um ser bio-psico-social, enquanto “bio”, pode entender-se que ele nasce, entre outras, com as características fisiológicas, que faz indivíduos homens ou mulheres. É enquanto “psico” que ele aprende a se expressar, isto é, a transmitir a sua sexualidade dentro de um contexto. E é a componente “social”que determina a obrigação de que as pessoas do sexo masculino se comportem como machos, enquanto as do sexo feminino devem ser femininas .Para além disso, o ser humano é dotado da capacidade de apreender o mundo e de interagir com os outros, é um ser emocional, capaz de expressar as suas emoções e de descodificar as dos outros.

    Daniela Tojal 12ºC nº6

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  26. É muito difícil para uma pessoa fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Tanto a natureza como a educação desempenham um papel mas é difícil determinar a dimensão de cada um desses papéis. Uma melhor compreensão da sexualidade humana requer os esforços combinados das ciências naturais e culturais. Assim a sexualidade é bio-psico-social.

    Rui Vilafanha 12ºC

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  27. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    Ana Rocha 12ºB

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  28. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papeis, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    http://www2.hu-berlin.de/sexology/ECP1/bio-psycho-social.htm

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  29. A sexualidade humana possui tanto, uma dimensão biológica, como psicológica, bem como, cultural. A primeira, perspectiva a sexualidade como parte do funcionamento natural dos seres humanos e que controla o nosso desenvolvimento sexual, desde a concepção até ao nascimento, e a nossa capacidade para nos reproduzirmos depois da puberdade.
    A dimensão psicológica, pode-se dizer que, abarca as emoções, os pensamentos e a personalidade. Do nascimento para a frente, ganhamos sinais de todos os que nos rodeiam, que vão dizendo constantemente como devemos pensar ou agir. O que os pais, professores e amigos nos dizem e mostram sobre o significado e objectivos da sexualidade, condicionam muito as nossas atitudes sexuais iniciais, que muitas vezes se mantêm até à idade adulta;
    Finalmente, a dimensão cultural está também, bem presente, na sexualidade. A nossa sexualidade é social ao ser regulada através de leis, tabus e pressões da família

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  30. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial). Certamente que, tanto a natureza como a educação desempenham um papel, mas exactamente a dimensão de cada um desse papel, é muitas vezes difícil de determinar. Apenas uma coisa é certa: uma melhor compreensão da sexualidade humana requere os esforços combinados das ciências naturais e culturais. A sexologia, enquanto vertente interdisciplinar, tenta proporcionar justamente isso ao estudar mulheres e homens enquanto criaturas bio-psico-sociais.

    Márcia Cerveira nº14 12ºC

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  31. Uma das definições de sexualidade é dada por Freud que observava a
    sexualidade como uma força psicológica e biológica fundamental para a estruturação da
    personalidade, ou seja, o conceito
    de sexualidade assume-se mais como um processo com que o ser humano se estrutura,
    organiza e comunica. Esta é uma das razões pela qual a sexualidade é transversal às mais
    diversas manifestações humanas. Ela inspira a arte, a cultura, a política, para além de ser
    organizadora das comunidades humanas porque é geradora de famílias. Através da sexualidade a espécie humana estabelece os seus
    vínculos afectivos tanto de amor como de ódio.A este propósito, Bataille refere que a sexualidade é “devassidão, transgressão das regras, dos
    tabus, da ordem do dever quotidiano, é capricho, dissipação, esquecimento dos deveres e
    das preocupações. Por isso, a sexualidade pode romper as relações”. Mas, para Alberoni, o amor apaixonado que estabelece laços emotivos fortíssimos e novas regras de
    vida, nasce quase sempre da sexualidade e constitui o seu triunfo. A sexualidade é uma
    expressão física e emocional poderosa, estruturante da psique humana e da organização
    social.

    Jéssica Martins´
    nº14 12ºA

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  32. Olhando para o espectro multidimensional da sexualidade humana, uma pessoa apercebe-se que é extremamente difícil, se não mesmo impossível, fazer distinções nítidas entre traços herdados (sexo biológico) e hábitos adquiridos (sexo psicossocial).
    O comportamento sexual nos seres humanos está relacionado com o funcionamento de determinados mecanismos fisiológicos: o sistema endócrino, hipófise e hipotálamo.
    É enquanto “psico” que ele aprende a se expressar, isto é, a transmitir a sua sexualidade dentro de um contexto. E é a componente “social”que determina a obrigação de que as pessoas do sexo masculino se comportem como machos, enquanto as do sexo feminino devem ser femininas.
    Assim, a sexualidade é uma junção dessas 3 componentes, que vão co-existir no nosso interior, e definir a maneira como a interpretamos e vivemos.

    Daniel FV nº12 12ºB

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  33. Este comentário foi removido pelo autor.

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