quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O CASO ELLIOT



António Damásio, diretor do departamento de neurobiologia da universidade de Iowa, estudou de modo detalhado o caso de um paciente, Elliot. Sofrendo de um tumor cerebral, este foi operado com sucesso e o prognóstico revelava-se excelente. Contudo, assim não veio a acontecer: depois da operação, o paciente começou a evidenciar perturbações da personalidade que acabaram por o fazer perder o emprego e arruinaram a sua vida privada. Embora não manifestando, aparentemente, sofrer de algum sintoma, Elliot parecia ter-se tornado incapaz de agir de forma coerente. Encarregado de ler e de classificar uma série de documentos, acontecia-lhe, subitamente, mergulhar na leitura de um só desses documentos e passar assim todo o dia.

 Foi despedido, divorciou-se e perdeu a casa e a família.
Foi nesse momento que a equipa de António Damásio se encarregou de investigar o seu caso.
Examinando-o, o neurobiologista avançou de surpresa em surpresa. Os testes de Q.I. revelaram mesmo uma inteligência superior ao normal. A memória, a capacidade de atenção para aprender e para efetuar cálculos lógicos e numéricos não sofriam de qualquer perturbação. Contudo, era incapaz, na vida quotidiana, de tomar uma decisão sensata. Uma escolha tão banal como qual o restaurante onde iria almoçar mergulhava-o nos abismos da perplexidade. Mais surpresas: respondia corretamente a testes psicológicos destinados a avaliar a sua capacidade de emitir um juízo moral ou de antecipar as consequências de uma dada ação. Neste género de testes, o sujeito era convidado, por exemplo, a decidir e explicar se uma personagem devia ou não roubar um medicamento para salvar a vida da sua mulher. Nos testes de laboratório, em situações hipotéticas, Elliot revelava-se perfeitamente normal. Por que razão na vida quotidiana, não punha em prática as suas capacidades de julgamento?
Para Damásio, a explicação deve-se ao facto de que, na altura dos testes, bastava a Elliot raciocinar em “branco”, não se confrontando realmente com a situação evocada. Numa sessão de testes, concluiu o seu raciocínio de uma forma elucidativa: “E depois de tudo isto, continuaria sem saber o que fazer!”. No caso de Elliot, a operação ao tumor teve um efeito muito particular: afetou uma pequena região do seu córtex pré-frontal. Pequena na extensão, mas de extrema importância: funcionalmente, esta região desempenha um papel charneira entre a memória, as emoções e as faculdades de raciocínio. Sem ela somos incapazes de tomar decisões, de planear o curso de uma ação na vida real.
Quando Damásio e os seus colegas examinaram as reações emocionais do seu paciente, constataram que não deixava transparecer nenhuma emoção. Contava ou relatava tudo como se fosse um espetador imparcial. A evocação de recordações muito dolorosas não despertava nele a mínima perturbação. Como resumiu Damásio” “As capacidades cognitivas permaneciam intactas, mas tinha perdido a capacidade de sentir, de se emocionar”.
O interesse deste caso – uma das suas facetas interessantes – é o de inverter a perspetiva habitual sobre a inteligência: considera-se geralmente que a emoção é um elemento perturbador do juízo: que para raciocinar corretamente é preciso “manter a cabeça fria”. O caso de Elliot mostra, inversamente, que uma inteligência sem emoção é inoperante: a sua bela mecânica intelectual fica desligada do mundo real. Ora, não pode haver inteligência desligada da ação e não há ação sem um ser de carne e sangue para a efetuar.
Artigo da revista Nouvel Observateur, nº 1658, 1996, Agosto p. 12

TAREFA:
Qual é, segundo Damásio, o papel das emoções nas tomadas de decisão? (deixa a tua resposta na caixa dos comentários).

38 comentários:

  1. Miguel Tomás Nº6 12ºC15 de novembro de 2012 às 22:54

    As emoções funcionam como um elo de ligação entre o raciocínio e o mundo real. ''uma inteligência sem emoção é inoperante'', ou seja, inútil. Para António Damásio, de nada serve ter-mos inteligência sem este ponto de contacto com o mundo exterior, as emoções.

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  2. Para Damásio as emoções têm um papel de definição da personalidade de cada um nas acções que executa.
    O Professor tinha falado na aula da Teoria Computacional da Mente. Sem as emoções nós agiríamos como um computador, os nossos órgãos sensoriais detectavam a informação e o nosso cérebro apenas a processava. Mas como temos emoções, estas atribuem uma espécie de significado à informação que recebemos. Assim são as emoções que nos distinguem das máquinas. Enquanto estas agem de acordo como estão programadas, nós somos capazes (perante o mesmo estimulo), de agir de maneiras diferentes dependendo do espaço, da cultura, da situação, etc.

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  3. Segundo António Damásio, as emoções e os sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão, ou seja, não são um obstáculo ao funcionamento da razão.Para o investigador, se fosse apenas a razão a participar nos momentos de decisão, seria muito complicado tomar uma decisão.
    Se as decisões fossem tomadas sem recorrer às emoções, ou seja, só com a interferência do raciocínio, levaríamos tanto tempo a analisar logicamente todas as opções e respectivas consequências, o que tornaria a tomada de decisão completamente inviável. Contudo, a emoção, por si só, não permite a tomada de decisão. Aliás, muitas vezes, as emoções são tão fortes e intensas que nos perturbam ao ponto de influenciarem negativamente uma decisão.

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  4. Para Damásio,as emoções são um instrumento para avaliarmos o meio, as situações e agirmos de forma adaptativa; as emoções determinam em parte o modo pelo qual tomamos decisões e construímos nossa própria imagem. A decisão implica uma avaliação do mundo que é acompanhada pelas emoções e pelos sentimentos. Damásio descobriu que diversas doenças ou acidentes que perturbam o funcionamento do corpo repercutem no estado mental, nos juízos e nas emoções.
    A emoção e o sentimento desempenham um papel no raciocínio e esse papel é geralmente benéfico. Quando o papel é benéfico, a presença da emoção e do sentimento é indespensável.

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  5. Margarida Silva, nº4, 12ºA20 de novembro de 2012 às 19:20

    Segundo António Damásio, as emoções têm um papel fulcral na tomada de decisões, inclusive as que tomamos no quotidiano. O caso de Elliot vem provar exatamente isso: que, sem estas, o ser humano se torna incapaz de tomar decisões. Aquando da operação ao cérebro, foi retirada a Elliot uma porção deste responsável pela memória, pelas emoções e pelas faculdades do raciocínio, o que o incapacitou de tomar decisões, de planear o curso de uma ação na vida real.

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  6. Sara Oliveira 12ºC, nº1820 de novembro de 2012 às 19:28

    Para Damásio as emoções são padrões que correspondem a estados do nosso mundo interior. As emoções são, portanto, representações cognitivas de estados corporais.
    A decisão implica uma avaliação do mundo que é acompanhada pelas emoções e pelos sentimentos. Assim, as emoções e os sentimentos sustentam as nossas tomadas de decisão, sendo fundamentais na resolução de problemas. A ausência de emoções pode inviabilizar as tomadas de decisão, pois assim não se consegue fazer uma escolha.

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  7. Nuno Martins nº11 12ºC21 de novembro de 2012 às 09:58

    No entender de Damásio, as emoções desempenham um papel importante na forma como agimos e nas decisões que tomamos. Ao contrário do que Descartes defendia, as emoções não são um impedimento à tomada de decisões racionais, mas sim uma via de avaliação do meio e das situações e permitem ao sujeito que este aja de forma adaptativa.
    Um sujeito sem emoções não consegue, portanto, tomar qualquer decisão sensata. Um exemplo disso é Elliot, ao qual foi removido uma pequena parte do cérebro responsável pelas emoções. Desta forma, Elliot era incapaz de tomar uma decisão banal.
    Uma decisão implica uma avaliação do mundo. Mas esta avaliação é acompanhada pelas emoções e sentimentos. Assim, “uma inteligência sem emoção é inoperante” – um ser sem emoções é incapaz de planear o curso de uma ação na vida real, e consequentemente, decidir.

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  8. As emoções e os sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão, ou seja, não são um obstáculo ao funcionamento da razão.Para o investigador, se fosse apenas a razão a participar nos momentos de decisão, seria muito complicado tomar uma decisão.
    Se as decisões fossem tomadas sem recorrer às emoções, ou seja, só com a interferência do raciocínio, levaríamos tanto tempo a analisar logicamente todas as opções e respectivas consequências, o que tornaria a tomada de decisão completamente inviável. Contudo, a emoção, por si só, não permite a tomada de decisão. Aliás, muitas vezes, as emoções são tão fortes e intensas que nos perturbam ao ponto de influenciarem negativamente uma decisão.

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  9. Daniela Soares nº 22 12ºC21 de novembro de 2012 às 20:34

    Segundo António Damásio, as emoções e os sentimentos são uma ajuda, como que algo necessário para o funcionamento da razão. Pois, por exemplo no caso de Elliot, apesar de o indivíduo ter uma inteligência até superior á dita como normal, ter um Q.I. elevado não conseguia decidir coisas banais, que todas as pessoas conseguem, até as que têm menos capacidades. E isto acontecia em consequência da falta de sensibilidade de Elliot, como ele não sentia, não tinha qualquer tipo de sentimento em relação ás situações, nenhum tipo de emoção não conseguia ter capacidade de decisão. E contrariamente ao que se diz, devemos agir de acordo com o que pensamos mas devemos ter algum tipo de sentimento(bom ou mau) em relação a cada situação, para conseguirmos agir. Por vezes esse sentimento que temos pode não ser o mais adequado mas é necessário que haja sentimento e emoção. Caso contrário cairemos no abismo e na incapacidade de decisão.

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  10. Cristiana, 12ºA, nº822 de novembro de 2012 às 21:03

    Para Damásio, o papel das emoções nas tomadas de decisão é fulcral. As emoções determinam a nossa capacidade de fazer escolhas racionais, sendo elas que nos tornam seres parciais, ou seja, seres detentores de subjetividade e de emoções baseadas em vivências pessoais. Assim sendo, não só as capacidades cognitivas interferem nas nossas escolhas diárias, mas também a capacidade de sentirmos e de nos emocionarmos, porque o ser humano é um ser emotivo, dotado de individualidade (emoções próprias) e não somente de conhecimentos baseados em princípios e leis morais. Ora, o caso de Elliot prova isso mesmo. Prova que a ausência das emoções e a imparcialidade extrema, que passou a possuir desde a operação ao tumor, se refletem numa incapacidade de tomar decisões no quotidiano, dado o seu posterior caráter objetivo. Elliot tanto pesava os prós e contras dos dois pratos da balança que se via impedido de escolher o que quer que fosse. E sem esta região do córtex, seríamos todos Elliot´s.

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  11. Beatriz Jesus nº23 12 ºC22 de novembro de 2012 às 21:10

    Como António Damásio nos diz as emoções são responsáveis pela nossa vida quotidiana,ou seja nas nossas decisões. Como por exemplo, em relação a aceitar um emprego longe ou perto, pois temos as consequências de ficar longe ou perto da família, e aí entram as nossas emoções na nossa decisão de aceitar ou não esse emprego.Logo como foi retirado a Elliot uma pequena parte do cérebro responsável pelas emoções,não iria ter consciência da sua decisão que iria tomar em relação ao exemplo que mencionei.

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  12. As emoções são responsáveis pelas nossas decisões no quotidiano.Como podemos ver no caso de Elliot que nos prova que o ser humano se torna incapaz de tomar decisões. Isto, devido a operação ao cérebro, do qual foi retirada uma porção responsável pela memória, pelas emoções e pelas faculdades do raciocínio, o que o incapacitou de tomar decisões, de planear uma ação na vida real.

    Lígia Castro nº16 12ºA
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  13. Paula Lopes Nº12 12ºC24 de novembro de 2012 às 23:22

    Segundo Damásio, as emoções têm um papel importantissimo nas nossas decisões e o modo como agimos no nosso dia-a-dia. As emoções são, assim, representações cognitivas de estados corporais.
    Por exemplo, no caso de Elliot apesar do seu QI ser diferente do normal (alto) não conseguia tomar decisões, por mais simples que fossem. Isto porque, foi-lhe retirado uma parte do cerebro, responsãvel pelas nossa emoções.
    Assim, a ausencia das emoções efluência o modo como tomamos decisões, dificultando as nossas escolhas na sociedade.

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  14. As nossas emoções são responsáveis pelas decisões que tomamos no nosso dia-a-dia. Se as decisões fossem tomadas sem recorrer às emoções, ou seja, só com a interferência do raciocínio, levaríamos tanto tempo a analisar logicamente todas as opções e suas consequências, o que tornaria a tomada de decisão totalmente inviável.

    12ºA, nº18

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  15. Segundo Damásio, as emoções têm um importante papel nas tomadas das nossas decisões e o modo como agimos no nosso quotidiano. As emoções são, assim, representações cognitivas de estados corporais.
    Normalmente considera-se que a emoção é um elemento perturbador do juízo, que para raciocinar correctamente é necessário "manter a cabeça fria". No entanto, o caso de Elliot, vem demonstrar o contrário, pois mostra que uma inteligência sem emoção é inoperante, a sua bela mecânica intelectual fica desligada do mundo real. Ora, não pode haver inteligência desligada da acção e não há acção sem um ser de carne e sangue para a efectuar. No caso de Elliot as capacidades cognitivas permaneciam intactas, mas a capacidade de sentir, de se emocionar tinha sido perdida, o que mostra mais uma vez o importante papel que as emoções tem na tomada de decisões, visto que Elliot perdeu até a capacidade de decisão em relação a escolha de um simples restaurante, por exemplo.

    Tatiana Gomes nº20 12ºC

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  16. Ana Antunes nº5 12ºA26 de novembro de 2012 às 20:09

    Para António Damásio, as emoções têm um papel fundamental na tomada de decisões, inclusive aquelas decisões que parecem mais 'banais' e que tomamos no decorrer do nosso dia a dia.
    O caso de Elliot vem provar exatamente o que referi: que, sem as emoções, o ser humano se torna incapaz de tomar decisões. Aquando da operação ao cérebro, foi retirada a Elliot uma porção deste responsável pela memória, pelas emoções e pelas faculdades do raciocínio, o que o incapacitou de tomar decisões, de planear e 'viver' a sua vida real de forma normal.

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  17. Para Damásio as emoções têm um papel de definição da personalidade de cada um nas ações que executa. Sem as emoções nós agiríamos como um computador, os nossos órgãos sensoriais detetavam a informação e o nosso cérebro apenas a processava. Mas como temos emoções, estas atribuem uma espécie de significado à informação que recebemos. Assim são as emoções que nos distinguem das máquinas. Enquanto estas agem de acordo como estão programadas, nós somos capazes (perante o mesmo estimulo), de agir de maneiras diferentes dependendo do espaço, da cultura, da situação.

    Márcia Almeida nº10 12ºc

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  18. Para Damásio as emoções são padrões que correspondem a estados do nosso mundo interior. As emoções são, portanto, representações cognitivas de estados corporais.
    Um sujeito sem emoções não consegue, portanto, tomar qualquer decisão sensata. Um exemplo disso é Elliot, ao qual foi removido uma pequena parte do cérebro responsável pelas emoções. Desta forma, Elliot era incapaz de tomar uma decisão banal.
    Uma decisão implica uma avaliação do mundo. Mas esta avaliação é acompanhada pelas emoções e sentimentos. Assim, “uma inteligência sem emoção é inoperante” – um ser sem emoções é incapaz de planear o curso de uma ação na vida real, e consequentemente, decidir.

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    1. Segundo Damásio, uma pessoa não é capaz de tomar uma decisão se não for capaz de sentir. Por muito inteligente que uma pessoa seja, e por muito conhecimento que tenha, se esta não tiver qualquer tipo de emoção perante uma qualquer situação, ela não vai conseguir tomar uma decisão sobre essa mesma situação. Isto porque, as emoções funcionam como um elo de ligação entre o raciocínio e o mundo real. Assim, para Damásio, de nada serve ter-mos inteligência sem este ponto de contacto com o mundo exterior, as emoções.

      Sara Fernandes n.º17 12.ºC

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  19. Fábio Silva nº10 12ºA1 de dezembro de 2012 às 11:28

    Segundo António Damásio, as emoções têm um papel fundamental na tomada de decisões, inclusive nas que tomamos no quotidiano. O caso de Elliot vem comprovar exatamente isso: que, sem emoções, o ser humano torna-se incapaz de tomar as suas decisões. Aquando da operação ao cérebro, foi retirada a Elliot uma porção deste responsável pela memória, pelas emoções e pelas faculdades do raciocínio, o que o incapacitou de tomar decisões, de planear o curso de uma acção na vida real.

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  20. António Damásio concluiu, após estudar o caso Elliot, que as emoções exerciam um papel fulcral ao tomarmos decisões.
    Não existe inteligência sem emoção; o ser humano usa a emoção que ficou retida de inúmeros momentos e experiências para optar por determinado caminho, por determinada escolha conjuntamente com um juízo racional.

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  21. Para Damásio as emoções são parte integrante dos processos cognitivos sendo necessárias para agir e pensar. As emoções e sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão, ou seja, não são um obstáculo ao funcionamento da razão.
    Para Damásio, se fosse apenas a razão a participar nos momentos de decisão, seria muito complicado tomar uma decisão.

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  22. Para Damásio a mente não existe separada do corpo, existe portanto uma relação de complementaridade entre os dois.
    Segundo Damásio, o nosso cérebro guarda duas dimensões de uma experiência, a dimensão cognitiva (imagem real da experiência) e a dimensão emocional (medo, pavor, enfim emoções que a experiência desperta).
    Nesta fase, Damásio fala-nos de marcadores somáticos, isto é, factores que nos ajudam a tomar decisões, perante uma situação semelhante a outra já vivida.
    As nossas decisões resultam de experiências emocionais anteriores. Estas experiências anteriores ficam gravadas nas áreas pré-frontais responsáveis por funções como a memória.
    Em suma, perante a necessidade de tomar decisões o córtex cerebral apoia-se nas emoções para decidir. Sem emoção ficaríamos impossibilitados de fazer escolhas das mais simples às mais complexas.
    O nosso pensamento tem necessidade das emoções para ser eficaz.

    Andreia Silva 12ºA

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  23. Segundo António Damásio, as emoções e os sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão, ou seja, não são um obstáculo ao funcionamento da razão.Para o investigador, se fosse apenas a razão a participar nos momentos de decisão, seria muito complicado tomar uma decisão.
    António Damásio concluiu, após estudar o caso Elliot, que as emoções exerciam um papel fulcral ao tomarmos decisões.

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  24. Para Damásio as emoções são representações cognitivas de estados corporais. O nosso cérebro regista 2 tipos de informações para cada experiência que vivenciamos: regista a nossa perceção externa e a informação emocional interna, pelo que estas informações ficam associadas uma á outra quando forem utilizadas numa situação semelhante.
    Damásio afirma que os sinais emocionais "Aumentam a eficiência do raciocínio e aumentam também a sua rapidez"*, ou seja, os marcadores somáticos (emoções associadas a experiências anteriores) auxiliam-nos a tomar decisões mais facilmente pois permitem-nos associar um determinado acontecimento a certas consequências futuras. Um marcador somático negativo associado a uma situação futura "funciona como uma campaínha de alarme"*, alertando o sujeito para as consequências nefastas de uma determinada decisão.
    Assim, uma escolha realizada imparcialmente, sem recorrer ás emoções, é praticamente impossível - como se pode ver no caso de Elliot.
    *DAMASIO, A, Ao encontro de Espinosa

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  25. As emoções são responsáveis pelas nossas decisões no quotidiano.Relativamento ao caso de Elliot que nos prova que o ser humano se torna incapaz de tomar decisões devido a operação ao cérebro, do qual foi retirada uma porção responsável pela memória, pelas emoções e pelas faculdades do raciocínio, o que o incapacitou de tomar decisões, de planear uma ação na vida real.

    Ivo Farreca, nº13 12ºA

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    1. Fábio Santos nº11 12ºA5 de dezembro de 2012 às 14:15

      Segundo António Damásio, as emoções e os sentimentos estão envolvidos nos processos de decisão, ou seja, não são um obstáculo ao funcionamento da razão.Para o investigador, se fosse apenas a razão a participar nos momentos de decisão, seria muito complicado tomar uma decisão.
      Concluiu se que as emoções exerciam um papel fulcral ao tomarmos decisões.

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  26. António Damásio defende que há um mecanismo que cria um repertório que orienta as diferentes opções para a seleção. Se as decisões fossem tomadas sem recorrer às emoções, ou seja, só com a interferência do raciocínio, levaríamos um tempo incalculável a analisar logicamente todas as opções e respetivas consequências,e isso tornaria a tomada de decisão completamente impossível de realizar. A emoção bem dirigida é o sistema de apoio que permite um eficaz funcionamento da razão.

    Roberta Gomes nº15 12ºC

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    1. O caso de Elliot vem provar que sem emoções, o ser humano se torna incapaz de tomar decisões. Aquando da operação ao cérebro, foi retirada a Elliot uma porção deste responsável pela memória, pelas emoções e pelas faculdades do raciocínio, o que o incapacitou de tomar decisões, de planear o curso de uma acção na vida real.
      Elliot conseguia resolver exercícios abstractos com igual ou até maior mestria que ás demais pessoas.
      António Damásio defende assim defende que para se tomar decisões concretas é necessária a interferência dos sentimentos.

      Delfim Almeida 12ºC

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  27. segundo Damásio as emoções têm um papel fundamental na tomada de decisões no nosso dia a dia, ao contrario de descartes que diz que a mente não está ligada ao corpo, Damásio prova não só que sem o corpo não há mente e que as emoções são vitais no nosso dia a dia

    Álvaro Martins 12ºA nº1

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  28. Através do caso de Elliot Damásio conseguiu concluir que sem emoções não é possível tomar decisões. No caso do paciente referido “As capacidades cognitivas permaneciam intactas, mas tinha perdido a capacidade de sentir, de se emocionar”, por isso concluiu-se que “ uma inteligência sem emoção é inoperante”. Damásio provou que a inteligência não é o fator mais importante na tomada de decisões que qualquer individuo tenha que fazer.
    Ana Luísa nº3 12ºA

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  29. Roxanne Correia, n16 , 12C7 de dezembro de 2012 às 22:39

    Para Damásio as emoçoes sao uma especie de base na tomada de decisao. Por muito inteligente que uma pessoa seja e por muito conhecimento que tenha, isso nao lhe servira de "nada" se nao tiver emoçoes, pois estas fazem a ligaçao necessaria entre o mundo real e a nossa mente. Cada decisao que tomamos tem a ver com os nossas emoçoes, o simples facto de estarmos indecisos entre tomar cafe no bar A ou no B tem a ver com uma emoçao, qual bar gostamos mais, onde o face é melhor, dai essa ligaçao entre o mundo real e o raciocinio atraves das emoçoes. Assim, para Damásio, de nada serve ter-mos inteligência sem este ponto de contacto com o mundo exterior, as emoções.

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  30. Segundo Damásio, as emoções são aquilo que nos distingue das máquinas e dos outros animais, sem elas as tomadas de decisão seriam tomadas tal como são num computador por exemplo (Teoria Computacional da Mente);
    Sem as emoções, simplesmente daríamos as respostas/acções mais simples e racionais, mas, devido ás emoções, as informações são processadas e os actos são tomados relativamente a um balanço entre a racionalidade e as emoções.
    (Só passam 2h professor, teoricamente ainda é dia 7!)

    Alexandr Ostrovschii nº21 12ºA

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  31. Mariana Tavares, nº19, 12ºA8 de dezembro de 2012 às 09:54

    Para Damásio a mente não está separada do corpo, e que, por isso, as emoções são fulcrais para as vivências do nosso dia a dia. Neste caso, Elliot tinha as suas capacidades cognitivas intactas, mas não conseguia sentir e Damásio conseguiu provar que a inteligência não é o factor principal na tomada de decisões, pois Elliot, apesar de todas as capacidades cognitivas estáveis, não conseguir tomar as decisões mais simples. (professor, peço desculpa por ser tarde de mais, mas ontem não estive em casa)

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  32. Para Damásio, as emoções estão envolvidas em todas a nossas decisões. As nossas decisões embora em parte sejam tomadas a partir da razão também são levadas pelos nossas emoções e sentimentos.
    A emoção e o sentimento em conjunto com a razão formam um papel benéfico para a nossa vida, quando temos de nos decidir.
    Por exemplo temos de escolher onde vamos almoçar vamos buscar as emoções que cada hipótese que temos nos dá para escolher, se temos que escolher entre um restaurante italiano e um chinês vamos ver quais são os sentimentos que cada um nos traz. Se gostarmos mais de comida italiana com certeza que vamos almoçar ao restaurante italiano.
    por isso é que as mossas emoções são tão importantes na nossa vida.

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  33. Neste caso, Elliot sentia dor fisica? por exemplo se lhe espetassem uma agulha no braço sentia dor ou reagia apenas fisicamente, já que as capacidades psicomotoras continuavam intactas?

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  34. Tenho 55 anos, sou coreano, fui diagnosticado com câncer de fígado em segundo estágio após um exame agendado para monitorar a cirrose hepática. Eu tinha perdido muito peso. Uma tomografia computadorizada revelou três tumores; um no centro do fígado em tecido danificado e dois em porções saudáveis ​​do meu fígado. Nenhum tratamento de quimioterapia ou radioterapia foi prescrito devido à minha idade, ao número de tumores no fígado. Um mês após o meu diagnóstico, comecei a tomar 12 suplementos de Salvestrol (350 pontos) por dia, proporcional ao meu peso corporal. Compreendeu seis cápsulas Salvestrol Shield (350 pontos) e seis cápsulas Salvestrol Gold (350 pontos), distribuídas ao longo do dia, tomando duas de cada cápsula após cada refeição principal. Esse nível de suplementação com Salvestrol (4.000 pontos por dia) foi mantido por quatro meses. Além disso, iniciei um programa de exercícios respiratórios, exercícios de chi, meditação, alongamento e prevenção de estresse. Devido à variedade de condições de que sofri, recebi exames médicos em andamento. Onze meses após o início da suplementação com Salvestrol. Mas todos inválidos, então eu continuo procurando uma cura à base de plantas on-line que, como me deparei com um testemunho apreciando o Dr. Itua sobre como ele curou seu HIV / Herpes, entrei em contato com ele por e-mail que ele listou acima, o Dr. Itua me enviou o remédio herbal dele para o câncer beber por duas semanas para curar Eu paguei pela entrega, então eu recebi meu remédio herbal e bebi por duas semanas e fui curado até agora, estou totalmente livre de câncer, aconselho você a entrar em contato Dr. Itua Herbal Center no e-mail ... drituaherbalcenter@gmail.com. Número WhatsApps ... + 2348149277967. Se você sofre de Doenças listadas abaixo, Câncer, HIV / Aids, Herpes Vírus, Câncer de bexiga, Cérebro, Câncer retal do cólon, Câncer de mama, Câncer de próstata,
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