quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

KRAMER VS. KRAMER

Este drama norte-americano de Robert Benton, inspirado no romance de Avery Corman, reflecte de uma forma tocante e magistral a dor da separação, desenha conflituosas relações familiares, focando essencialmente ligações profundas entre pai e filho.   
    Na cena inicial, emerge Ted Kramer, descontraído mas completamente absorvido pelo seu mundo publicitário de trabalho, dirigindo-se para casa. Este é surpreendido, quando Joanne Kramer, sua esposa, anuncia serenamente, que o vai abandonar, juntamente com o filho, Billy de seis anos. A opção de Joanne denuncia a sua infelicidade com a relação predominante entre ela e Ted, ansiando descobrir os seus próprios interesses e uma posição no mundo. Subentende-se que esta relação primava pelo distanciamento emocional, afectivo, reduzida preocupação e disponibilidade no que toca à esfera familiar, por parte do seu marido, bem como a sua incapacidade de lidar com os sentimentos de Joanne.
   

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Uma perspectiva e metodologia inovadoras

Uma das críticas mais veementes feitas por Bronfenbrenner à forma tradicional de se abordar o desenvolvimento humano é o facto de os estudos que as suportam terem sido feitas “fora do contexto”. Em 1977, este autor afirma “essas investigações focalizavam, somente, a pessoa em desenvolvimento dentro de ambiente restrito e estático, sem a devida consideração das múltiplas influências dos contextos em que os sujeitos viviam”.