quinta-feira, 25 de novembro de 2010

COMPETÊNCIAS BÁSICAS DO BEBÉ

Hoje em dia o bebé é considerado como um ser dotado de natureza activa, desperto para o mundo exterior, e não um ser passivo e absolutamente inapto, como tradicionalmente era concebido. É portador de necessidades que exigem ser satisfeitas e capacidades que têm ser desenvolvidas.
Os bebés nascem com um conjunto de competências e de reflexos que contribuem para a sua sobrevivência e adaptação à vida.
Das várias competências com que nasce destacam-se os reflexos orais, associados à alimentação necessidade básica do bebé. Estes podem ser subdivididos em reflexos de alimentação e reflexos de protecção à alimentação.
 Reflexos de Alimentação:  
Reflexo de procura:  quando a mãe vai amamentar o bebé e o bico do seio toca a região próxima a boca do bebé, o bebé vira a cabeça em direcção ao seio para poder introduzi-lo na sua boca e iniciar a sucção. Este reflexo está presente no nascimento e vai diminuindo a partir do quarto mês, quando a criança começa a levar a mão à boca e se inicia um processo de adequação da sensibilidade oral.
Reflexo de sucção: também está presente ao nascimento e por volta dos 4 meses começa a tornar-se voluntário. É uma continuidade do reflexo de procura. Após a criança introduzir o bico do seio na sua cavidade oral, o contacto deste com a porção anterior da língua, desencadeia um processo de movimentos rítmicos de sucção. Prepara a criança para se alimentar e, claro está, sobreviver. Este movimento de sucção já envolve outros movimentos coordenados em que intervêm a língua e os lábios.
Reflexo de deglutição: Também presente ao nascimento e tornando-se mais voluntário a partir do quarto mês, quando se vai aprimorando um processo mais coordenado com a sucção e a respiração.
 Reflexos de protecção à alimentação: 
Reflexo de vómito: Está presente ao nascimento e vai se estendendo até o sétimo mês. Este reflexo fica presente na vida adulta. No bebé é desencadeado tocando-se na porção anterior da língua. O primeiro sinal do desencadeamento deste reflexo é o arregalar dos olhos.
Reflexo de mordida: Presente ao nascimento e suprimido por volta do sétimo mês com o aparecimento da mastigação. Pode ser observado fazendo-se uma pressão na região da gengiva superior, um pouco à direita ou à esquerda da linha média. Como resposta teremos um fechar e abrir rítmico de mandíbula.
O choro também faz parte do equipamento natural do bebé. É o método que serve para dizer à mãe, ou à pessoa que cuida da criança, que tem fome ou dores. É, por isso, um meio eficaz de comunicar, bem como o sorriso, vocalizações e expressões faciais.

Até que ponto o bebé é um ser prematuro? Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.

31 comentários:

  1. O bebé é o aconchego de uma família. Quando vem uma criança ao Mundo é uma felicidade plena entre familiares e amigos. Quando nos deparamos com um ser tão sensível e “prematuro”, o que pensamos? Tão indefeso este menino lindo!
    O ser humano nasce prematuro, visto que não apresenta capacidades desenvolvidas que permitam assegurar a sua sobrevivência, necessitando por isso de protecção por parte de adultos.
    O Homem, ao nascer, apresenta um inacabamento biológico que se denomina por neotenia. Esta consiste num atraso no desenvolvimento que leva a que o indivíduo se desenvolva mais lentamente, ficando deste modo dependente dos adultos durante mais tempo. É através da imaturidade do bebé e do conceito de neotenia que é possível compreender que o facto da infância humana ser longa deve-se a esta corresponder ao período de finalização do desenvolvimento que ocorreu no interior do ventre materno.
    Os traços próprios da infância e da adolescência são um exemplo de um reflexo da neotenia presente no adulto. A relação mãe-bebé, uma fase essencial no desenvolvimento, consiste noutro exemplo da manifestação de neotenia.
    O prolongamento da infância e da adolescência, provocado pelo inacabamento biológico do ser humano e pela sua prematuridade, constitui a condição necessária para o seu processo de adaptação ao meio e desenvolvimento.
    O ser humano é um ser dependente, biologicamente social. Para o ser humano sentir-se bem consigo próprio necessita de uma interacção social para se integrar no mesmo. As relações precoces são o inicio para a influência no seu desenvolvimento, quer a nível psicológico quer fisiológico.
    A imaturidade do bebé humano está totalmente dependente dos progenitores durante muito tempo. Estes necessitam de nós para fazer certas tarefas (como comer e vestir).
    É nesta altura que a comunicação entre o bebé e os progenitores se realçam devido às competências comunicacionais que estes estimulam. A relação mútua.
    O papel da mãe é muito importante para estabelecer comunicação com o bebé para proporcionar respostas positivas, através, do afecto, amor, segurança, confiança, e isto permite ao bebé encarar o medo de forma positiva, (mãe-continente). Uma mãe continente reage às necessidades do bebé dando acolhimento à angústia, ansiedade do filho.
    A vinculação é a necessidade de criar e manter relações de proximidade e afectividade com os outros seres humanos para assegurar protecção e segurança.
    Dina Pereira 12ºB

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  2. O ser humano quando nasce é prematuro e inacabado, ou seja, o seu desenvolvimento não está completo, daí sermos seres neoténicos. Assim o nosso desenvolvimento é muito lento, uma vez que demoramos muito tempo a atingir o pleno desenvolvimento,logo, termos uma infância tão longa.
    O bebé, ser humano, é sem dúvida um ser prematuro, pois necessita, nos primeiros anos de vida, dos cuidados que lhe são dispensados pelos pais ou outros cuidadores, a fim de poder sobreviver quer fisica quer psiquicamente.

    12.ºA n.º15

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  3. O ser humano nasce prematuro, pois nesta altura ainda não apresenta capacidades desenvolvidas que permitam assegurar a sua sobrevivência, o que faz com que ele necessite de protecção por parte de adultos. No entanto nesta fase da sua vida, o bebé, apresenta algumas capacidades com o fim de se proteger, e de certa forma de demonstrar que algo não está bem com ele, ou porque tem fome, ou porque tem dores, ou por outro tipo de desconforto.
    Como ser neotónico (atraso no desenvolvimento que leva a que o indivíduo se desenvolva mais lentamente, ficando deste modo dependente dos adultos durante mais tempo) que é, o ser humano quando nasce, nasce com muitas necessidades, que só um adulto consegue ceder.

    Jéssica Palma. 12ºA. Nº13.

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  4. Realmente, através dos novos métodos, técnicas de observação, investigação e registos comportamentais, constatou-se, que o bebé não é um ser passivo e totalmente inapto, como outrora se concebia. É verdade que é um ser prematuro, pois não apresenta as suas competências consolidadas. É também neoténico (evidencia atrasos na maturação, estando na dependência dos progenitores), pois precisa de se adaptar a realidade social, ecológica e cultural que o rodeia. Apesar disso, é um ser activado para os estímulos do mundo exterior, estabelecendo um modelo interno dinâmico com os seus agentes cuidadores. Neste contexto, é dotado de um conjunto de tendências e capacidades que conduzem os elementos que o envolvem a satisfazer as suas necessidades.
    Das diversas competências que o bebé manifesta, salientam-se os reflexos orais, ligados à alimentação, necessidade principal do bebé. Tal como demonstra o texto, Estes subdividem-se em reflexos de alimentação e reflexos de protecção à alimentação. Nos reflexos de alimentação, encontramos o reflexo da procura; (diminuindo a partir do quarto mês, a partir do qual, inicia-se um processo de adequação da sensibilidade oral); da sucção (Implica a acção de outros movimentos coordenados, intervindo a língua e os lábios) e da deglutição (torna-se voluntário a partir do quarto mês, no momento de aperfeiçoando de um processo mais coordenado com a sucção e a respiração).
    Dentro dos reflexos de protecção de alimentação que o bebé detém, salientam-se o reflexo de vómito e o reflexo de mordida.
    O bebé detém também as capacidades sensoriais já formadas. É capaz de distinguir sons, vozes, odores, imagens.
    Além disso, o bebé, sendo um sujeito activo, comunica estados emocionais e suas necessidades às figuras parentais, por meio de sinais, e responde com agrado ou desagrado, ao tratamento disponibilizado. Este processo por vinculação mútua.
    O bebé recorre a um conjunto de técnicas comportamentais estratégicas, que lhe possibilita manifestar aquilo que ele pretende, obtendo a sua satisfação e solicitação.
    O presente texto invoca o choro, sendo um meio eficiente para expressar um determinado mal-estar: situação de irritabilidade, de frustração, de dor, de fome.
    Além deste, é de salientar o sorriso, elemento comportamental intencional, que visa manter as relações com os agentes cuidadores e que expressa sentimentos de confiança, segurança, ligações de afecto e no fundo atitudes positivas.
    Paralelamente, o bebé manifesta determinadas expressões faciais para transmitir uma mensagem que tem a expectativa de uma resposta, nomeadamente, a tristeza, a raiva, a alegria, surpresa.
    Por fim, é importante referir, que os bebés emitem variados sons vocais, como resposta às vocalizações das figuras parentais.
    Esta relação precoce que se estabelece entre o bebé e os agentes parentais, por meio de competências e estratégias que o bebé dispõe, irá influenciar o seu processo de desenvolvimento fisiológico e psicológico, tendo repercussões nas relações futuras.

    Viktoriya Lizanets Nº21 12ºC

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  5. O bebé, é um ser prematuro. E é essa prematuridade que se revela um elemento decisivo no processo de desenvolvimento da espécie, torna-o dependente, durante mnuito, dos adultos: para se alimentar, para ser protegido, enfim, para sobreviver. Esta imaturidade e as necessidades daí decorrentes implicam um tipo de relação com os progenitores distinto do dos outreos animais. Prematuro, necessita dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, pelos pais, ou outros cuidadores, para poder sobriviver física e psiquicamente.
    Marta Rocha Valente Nº16 12ºC

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  6. Quando um bebé nasce as suas capacidades estão num patamar muito limitado no que respeita ao desenvolvimento. São seres imaturos, que durante um determinado periodo de tempo ficam dependentes das entidades parentais ou outras que fiquem encarregues dos cuidados para eles dispensados.
    Quase que podemos dizer que os bebés são um diamante em bruto que precisa ser moldado, desenvolvido, de forma a obter um resultado final de acordo com os parâmetros que regem a sociedade humana.
    Nos primeiros tempos são inexistentes quaisquer tipos de manifestação sentimental, embora avaliem o ambiente que os rodeia.
    Após o nascimento todos os estímulos são bem-vindos para um crescimento saudável e bem proporcionado, uma vez que, ao longo deste lento desenvolvimento as bases vão sendo consolidadas e criam-se competências para a comunicação.
    Quando essa competências estão bem desenvolvidas, também são acompanhadas de expressões faciais, de forma a demonstrar as emoções de tristeza, surpreza, medo e até raiva.
    Os progenitores desempenham um papel muito importante, sendo da responsabilidade deles tornar o bebé apto a um dia mais tarde, quando estiver preparado, possa ser inserido de forma activa na sociedade. É uma relação com os progenitores que se destingue dos outros animais, contudo sendo justificado com a complexidade de todo um desenvolvimento lento e progressivo totalmente dependente nos primeiros "momentos".

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  7. O bebé prematuro nasce com uma "imaturidade" dos seus orgãos e sistemas (respiração, controlo da temperatura, digestão, metabolismo, etc.) o que o torna mais vulnerável ás doenças e mais sensivel aos agentes externos (luz, ruido, etc.).
    Estes bebés merecem uma atenção especial e adequada ás suas necessidades, já que embora seja uma "versão pequena" de um bebé de termo o seu processo de amadurecimento biológico ainda não está concluído, e, consoante a idade gestacional em que ocorre o nascimento, vai crescer num local diferente do útero materno; um local com sons, luzes intensas e estímulos sensoriais.

    Joao 12ºB Nº19

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  8. O bebé prematuro nasce com uma "imaturidade" dos seus orgãos e sistemas (respiração, controlo da temperatura, digestão, metabolismo, etc.) o que o torna mais vulnerável ás doenças e mais sensivel aos agentes externos (luz, ruido, etc.).
    Estes bebés merecem uma atenção especial e adequada ás suas necessidades, já que embora seja uma "versão pequena" de um bebé de termo o seu processo de amadurecimento biológico ainda não está concluído, e, consoante a idade gestacional em que ocorre o nascimento, vai crescer num local diferente do útero materno; um local com sons, luzes intensas e estímulos sensoriais.

    andre loureiro

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  9. o bebé quando nasce é prematuro e inacabado. O bebé nasce "pré-configurado" para pequenas coisas como os exemplos do texto. Contudo certas situações terão que ser aprendidas ao longo dos tempos como caminhar, comer sozinho, falar, entre outras. Ao contrario dos outros animais o ser humano não aprende estas capacidades sozinhas ( não vem configuradas) sendo assim tem que ser aprendidas durante o longo período que é a infância. Podemos então considerar o bebé um ser prematuro porque quando nasce vem inacabado biologicamente.

    Daniel Almeida nº11 12ºB

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  10. No momento em que um ser humano vem ao mundo é um ser prematuro.
    Nesta altura ainda não tem um desenvolvimento igual ao de um ser humano adulto, apresentando só alguns comportamentos que permitem a sua sobrevivência, tal como a sucção que lhe permite alimentar.
    Este acaba por completar esta fase de desenvolvimento enquanto ser prematuro quando já possui todas as características presentes num ser adulto. Por exemplo, enquanto bebé/criança um ser humano vai adquirindo características como a fala, ou melhor dizendo, vai criando a sua própria autonomia.
    Só depois de reunir este conjunto de características normais num ser adulto é que um bebé ultrapassa essa fase de prematuridade.

    André Coelho :)
    12ºB

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. O Ser Humano quando nasce é algo que saiu de um forno evolutivo muito cedo, de certo modo algo dizendo, a meia cozedura...Simplesmente lhe competem algumas capacidades básicas de modo a chamar a atenção dos adultos, principalmente da sua progenitora, de modo a lhe dar os cuidados básicos...
    Deste modo podemos definir o bebé de certa forma com alguma prematuridade...Apesar de ele dar sinais de vida de que é capaz de transmitir as sua diversas necessidades, as suas emoções, os seus sentimentos, entre outros, através de diversos mecanismos o qual inclui o choro tal como referido no texto, este ao contrário de muitos outros seres vivos que quando nascem apresentam diversas capacidades para logo se adaptarem ao meio e não precisão dos seu progenitores para sobreviver (daqui vem a definição que de entre todos os seres vivos á nascença o bebé humano é o que apresenta menos capacidades para sobreviver, pelo que esta filosofia revela a parte imatura e prematura do bebé humano...

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  13. o ser humano quando nasce, não é como os outros seres vivos. como podemos observar no nosso dia a dia,um animal nasce, por exemplo um cabrito, e logo passado uns momentos levanta-se, passado outros instantes anda e corre, e apenas precisa da mãe para lhe dar de comer e é claro para o proteger dos predadores que são maiores que ele. No nosso caso como sabemos isso não se verifica, quando nascemos, somos completamente dependentes do nosso agente maternal, pois nascemos prematuros, sem qualquer especialidade, o que também nos torna especiais, pois conferem-nos uma característica que nos torna únicos, o facto de sermos aptos á aprendizagem podendo assim adaptar-nos ao meio onde vivemos quando algum imprevisto no confronta.

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  14. O ser humano é caracterizado, quando nasce, como um ser imaturo. Esta imaturidade e as necessidades daí decorrentes implicam um tipo de relação com os progenitores distinto do dos outros animais: prematuro, precisa dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, pelos pais, ou outros cuidadores, para poder sobreviver física e psiquicamente.
    A comunicação entre o bebé e as figuras parentais faz-se através de um conjunto de trocas, de sinais que manifestam as suas necessidades e o seu estado emocional. O sorriso é uma das formas de comunicação que desencadeia confiança e afecto reforçando os esforços dos adultos em satisfazer o bebé. O choro, as ocalizações e as expressões faciais fazem parte do conjunto de estratégias, de competências, que lhes permitem enviar sinais para os adultos que, por sua vez, estão predispostos a responder-lhes. Este processo tem um valor adaptativo dado que leva a que as necessidades fisiológicas e psicológicas sejam satisfeitas.

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  15. O ser humano é um ser biologicamente inacabado. O seu organismo leva muito mais tempo a atingir o pleno desenvolvimento do que as outras espécies. O ser humano quando nasce, apresenta uma inacapacidade para reagir de forma tão eficaz ao meio. Por estas razões, se afirma que o bébé é um ser prematuro no sentido em que não apresenta as suas capacidades, as competências desenvolvidas. O ser humano nasce inacabado. O bébé necessita de cuidados de um agente maternante para sobreviver. O agente maternante desempenha uma papel muito importante durante todo o desenvolvimento do bébé.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  16. Todos nós viemos ao mundo da mesma única e espantosa maneira. Tal como é também especial a forma como fomos criados, o ser humano é dotado de características extraordinárias que o define e que cria uma relação única com os outros.

    O 'bebé' é a forma com que encaramos pela primeira vez o mundo e "aterramos" nele como fruto da união dos nossos progenitores, em que podemos ser desejados ou muitas vezes e infelizmente não o sermos.

    Uma das razões de o ser humano ser tão diferente dos outros animais das outras espécies é de talvez ter uma capacidade de aprendizagem longa e que o permite desenvolver-se superiormente face aos outros. E é por causa desta aprendizagem que o bebé necessita de outro ser que lhe ensine os conceitos básicos de sobrevivência para também este ter oportunidade de, mais tarde, ensinar aos seus.

    Jéssica Martins nº14 12ºA

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  17. Podemos dizer que o bebé humano é um ser prematuro, pois de facto, leva muito mais tempo a atingir o seu pleno desenvolvimento físico e psicológico que as outras espécies.
    Quando nasce, o bebé está completamente dependente dos seus progenitores, no entanto, tem já as competências básicas para se fazer “entender”, pois é grande a sua capacidade de comunicar, através do choro, de vocalizações, de sorrisos, de expressões, etc.
    Embora completamente dependente à nascença, vai adquirindo e desenvolvendo competências, que lhe permitem formar-se como indivíduo e autonomizar-se aos poucos.
    É um “diamante em bruto,” que depois de trabalhado vai ser único e especial, tem as suas necessidades básicas que necessitam ser satisfeitas para a sua sobrevivência e crescimento, e ao mesmo tempo, uma infinidade de capacidades de reacção a estímulos e de absorção de conhecimento que, ao longo dos anos permite o seu “amadurecimento” e a sua independência ou autonomia.
    É um processo longo, que passa por diversas fases, a infância, depois a adolescência, só então a idade adulta…
    Concluindo, o bebé é um ser claramente prematuro e completamente dependente à nascença e leva muito tempo até se desenvolver física e psicologicamente, mas ao mesmo tempo, é um ser tão sofisticado que consegue despertar uma série de sentimentos nos adultos, como a vontade de protecção, o carinho, a alegria, e tantos outros…

    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  18. O bebé prematuro nasce com uma "imaturidade" dos seus orgãos e sistemas (respiração, controlo da temperatura, digestão, metabolismo, etc.) o que o torna mais vulnerável ás doenças e mais sensivel aos agentes externos (luz, ruido, etc.).
    Estes bebés merecem uma atenção especial e adequada ás suas necessidades, já que embora seja uma "versão pequena" de um bebé de termo o seu processo de amadurecimento biológico ainda não está concluído, e, consoante a idade gestacional em que ocorre o nascimento, vai crescer num local diferente do útero materno; um local com sons, luzes intensas e estímulos sensoriais.

    Ficicamente o bébé tem:Pele fina, brilhante e rosada, podendo em alguns casos ver-se claramente as veias como uma rede; Pele por vezes coberta de penugem fina (lanugo) e pouco cabel; Cabeça grande e desproporcional em relação ao resto do corpo; Orelhas finas e moles; Músculos fracos e actividade física reduzida (ao contrário de um lactente de termo, um lactente prematuro tende a não elevar os membros superiores e inferiores); Reflexos de sucção e deglutição fracos ou inexistentes; Respiração irregular.
    Nas meninas os genitais têm um aspecto algo estranho porque os grandes lábios não cobrem os pequenos lábios.
    Nos meninos é provável que os testículos não tenham ainda descido para o escroto.
    É possivel que um bebé nasça ás 40 semanas com um peso igual ao de um bebé prematuro de 32 semanas; neste caso trata-se de um bebé pequeno para a sua idade gestacional.
    Os bebés prematuros não têm todos os mesmos problemas. Há que ter em conta que a gravidade e o aparecimento dos problemas está relacionado com a Idade Gestacional (duração da gestação em semanas).

    Márcia Cerveira nº14 12ºC

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  19. Embora o bebé seja dotado de diversas aptidões que lhe permitem sobreviver e lentamente se inserir na sociedade, em que nós e todos os outros homo sapiens sapiens vivem, o bebé não deixa de ser prematuro.

    O bebé pode não ter capacidades como os animais da selva, como a gazela ou a zebra, mas estas aptidões que ele possui desde o nascimento permitem que o bebé sobreviva na selva que se tornou o mundo actual.

    A gazela levanta-se corre a trás da mãe, vai ter com ela para se alimentar, nós não, mas no entanto as nossas outras capacidades fazem com que as crias sobrevivam e que os adultos se preocupem, tomando conta destes e mantendo a espécie.

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  20. O ser humano é um ser prematuro na medida em que, quando nasce, ainda não apresenta as suas capacidades bem desenvolvidas. Um bebé é um ser inacabado e, por isso, a infância humana é tão extensa. É preciso dar tempo para maturar o desenvolvimento que se iniciou na fecundação. No entanto, é esta imaturidade, prematuridade, que permite ao Homem adaptar-se ao meio e a qualquer situação, uma vez que ele se vai moldando ao longo da infância.

    Este inacabamento biológico tem o nome de neotenia. O atraso no desenvolvimento implica que o ser se desenvolva mais devagar, alargando a infância e a dependência dos progenitores. Os genes de desenvolvimento são os principais responsáveis pelo retardamento ontogenético. Como prova, vemos que o ser humano apresenta traços/características juvenis na idade adulta.

    Diana Tavares 12º C

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  21. O ser humano é caracterizado, quando nasce, como um ser imaturo. Esta imaturidade e as necessidades daí decorrentes implicam um tipo de relação com os progenitores: prematuro, precisa dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, para poder sobreviver física e psiquicamente.
    A comunicação entre o bebé e as figuras parentais faz-se através de um conjunto de trocas, de sinais que manifestam as suas necessidades e o seu estado emocional. O sorriso é uma das formas de comunicação que desencadeia confiança e afecto reforçando os esforços dos adultos em satisfazer o bebé. O choro, as ocalizações e as expressões faciais fazem parte do conjunto de estratégias, de competências, que lhes permitem enviar sinais para os adultos que, por sua vez, estão predispostos a responder-lhes. Este processo tem um valor adaptativo dado que leva a que as necessidades fisiológicas e psicológicas sejam satisfeitas.

    Ana Silva nº1/12ºA

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  22. O ser humano nasce imaturo.
    Essa imaturidade, que se revelou um elemento decisivo no processo de desenvolvimento da espécie, torna-o dependente, durante muito tempo, dos adultos: para se alimentar, para ser protegido, enfim, para sobreviver. Apesar disso, é um ser activado para os estímulos do mundo exterior, estabelecendo um modelo interno dinâmico com os seus agentes cuidadores.
    As observações e as experiências desenvolvidas nos últimos anos mostram que as capacidades dos bebés, designadamente a capacidade para comunicar, são muito superiores às que, até há pouco tempo, se imaginava.
    O choro, o contacto físico, o sorriso, as expressões faciais e as vocalizações são alguns dos meios a que o bebé recorre para manifestar as suas necessidades e obter a sua satisfação. São estratégias para seduzir os adultos ( e não só os progenitores), impedindo que os abandonem.

    Márcia Laranjeira
    12ºC Nº15

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  23. A prematuridade ou inacabamento biológico do ser humano traduz-se em sintomas como a duração interminável da infância, ficando a criança até muito tarde na inteira dependência do adulto que a sustenta, a protege e lhe proporciona aprendizagens úteis à adaptação.

    Cátia Nogueira nº10 12ºb

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  24. O ser humano é um ser biologicamente inacabado. O seu organismo é muito mais lento a ser desenvolvido que qualquer outra especie. O ser humano não é capaz de se alimentar , como outras especies são logo desde que nascem , o ser humano precisa de alguem que os "cuide". Por estas razões, se afirma que o bébé é um ser prematuro no sentido em que não apresenta as suas capacidades, as competências desenvolvidas. O bébé necessita de cuidados de um agente maternante para sobreviver e é esse agente que vai dar tudo que o bébé necessita , para satisfazer as suas necessidades e para que o bébé se sinta sempre da melhor forma.

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  25. O ser humano é um ser biologicamente inacabado.Esta imaturidade ou inacabamento implicam um tipo de relação com os progenitores: prematuro, precisa dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, para poder sobreviver física e psiquicamente.
    No entanto, é esta imaturidade, prematuridade, que permite ao Homem adaptar-se ao meio e a qualquer situação, uma vez que ele se vai moldando ao longo da infância.

    Daniela Tojal

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  26. De facto, a aparência dos bebés é extremamente apelativa. Olhos e bochechas grandes, sorrisos ternos, incapacidade de andar e falar, são algumas das características que identificamos em todos eles. A sua vulnerabilidade perante o mundo que os rodeia deixa-nos enternecidos e incapazes de negar os seus pedidos. Sim, pedidos! Apesar de não conseguirem articular nenhuma palavra (pelo menos nenhuma que seja perceptível aos adultos). Dispondo de várias capacidades e competências para comunicar – competências básicas do bebé –, conseguem estimular as pessoas à sua volta a agir de acordo com a suas necessidades. Através do choro, do sorriso, do contacto físico ou outro tipo de expressões faciais, transmitem a sua condição física e emocional como, por exemplo, a fome, o medo, a dor. Há, portanto, uma troca de sinais entre o bebé e os progenitores (que não têm de ser forçosamente os pais biológicos) – é a chamada regulação mútua. Durante este processo os bebés enviam mensagens na expectativa de uma resposta, sendo evidente o seu valor adaptativo para a criança. Assim, é possível uma aprendizagem que permite, inclusive, ler o comportamento dos outros e, deste modo, desenvolver expectativas sobre eles. No entanto, é essencial que essa regulação se processe de modo adequado, dado que é partir dela que o bebé encara de forma positiva ou negativa a realidade à sua volta. Desta forma, se estiver satisfeito, desenvolve um sentimento de segurança e bem-estar, caso contrário, pode ficar frustrado e ansioso, sentimentos que podem vir a repercutir-se negativamente no seu futuro.
    Com isto, podemos então concluir que é indispensável a comunicação do bebé com outros seres humanos, logo desde a infância. Além de garantir a sua sobrevivência, possibilita um crescimento e desenvolvimento psíquico harmonioso. Somos, como todos sabem, seres sociais e, por isso, procuramos o conforto e companhia noutros indivíduos. Os bebés não são excepção. Embora pensemos o contrário, eles agem de acordo com os seus interesses e conseguem, grande parte das vezes, o que desejam.

    Guilherme

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  27. O ser humano é um ser biologicamente inacabado. Essa imaturidade, que se revelou um elemento decisivo no processo de desenvolvimento da espécie, torna-o dependente, durante muito tempo, dos adultos: para se alimentar, para ser protegido,para sobreviver,em suma, para todas as necessidades básicas. Contudo, é um ser activo para os estímulos do mundo exterior.
    As observações e as experiências desenvolvidas nos últimos anos mostram que as capacidades dos bebés, designadamente a capacidade para comunicar, são muito superiores às que, até há pouco tempo, se imaginava, revelou-se, contudo que os bebés têm uma capacidade enorme para comunicar com os adultos e de os cativar.
    O choro, o contacto físico, o sorriso, as expressões faciais e as vocalizações são alguns dos meios a que o bebé recorre para manifestar as suas necessidades e obter a sua satisfação. São formas que estes têm para seduzir os adultos ( e não só os progenitores), impedindo que os abandonem.


    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

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  28. conforme já estudamos este periodo, o Homem é um ser inacabado. O ser humano quando nasce, apresenta uma inacapacidade para reagir de forma tão eficaz ao meio, dáí ser um ser baste próximo ao agente maternante pois necessita dos seus cuidados para sobreviver, uma vez que o seu organismo demora bastante mais tempo para atingir o pleno desenvolvimento, do que todos os outros seres vivos.

    Pedro Coutinho

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  29. O bebé é um ser prematuro, pois não tem capacidades para sobreviver sozinho. Só consegue sobreviver devido à protecção e cuidados que os pais lhe conferem. Como é um ser prematuro e biologicamente inacabado a sua infância é bastante longa, necessita de todos os cuidados possíveis até estar suficientemente desenvolvido para sobreviver sozinho.

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  30. O bebé é um ser prematuro o que o torna durante muito tempo dependente dos adultos (mães ou agentes maternantes), para aprender a andar, falar, se alimentar, ou seja, a sobreviver. Portanto, a imaturidade do ser humano ao nascer implica que a relação que estabelece com os progenitores seja muito diferente/distinta da dos animais.
    O bebé apresenta um conjunto de competências comunicacionais que estimulem aqueles que os rodeiam a satisfazer as suas necessidades. As várias estratégias usadas pelo bebé para obter cuidados indispensáveis à sua sobrevivência e bem-estar. Tais como o choro (meio eficaz para manifestar uma necessidade ou um mal-estar), o sorriso (demonstra confiança, afecto), as expressões faciais e as vocalizações.

    Ana Rocha
    nº1/12ºC

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  31. Uma das características dos bebés prematuros reside na incapacidade que apresentam para regular de forma adequada a sua temperatura corporal, daí a necessidade das incubadoras, pois estas irão permitiram reproduzir as condições de temperatura e humidade oferecidas pelo útero materno.
    São diversas as complicações que um prematuro pode enfrentar nas suas primeiras semanas de vida!
    -Dificuldades Respiratórias
    -Problemas Cardíacos
    -Inflamações Intestinais
    -Hemorragia Intraventricular
    -Retinopatia


    André Rocha nº4 / 12ºA

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