quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O BEIJO NA BOCA

Sinal de estima, de amizade e de afeição, o beijo na boca ocupa desde a Antiguidade um lugar nos ritos de saudação. Mas é sobretudo na Idade Média, nos séculos XI e XII, que adquire um significado público com a homenagem vassalática ou aquando das cerimónias de ordenação dos padres. Essencialmente masculino e elitista, tem então o valor de um selo, de pacto indissolúvel. Ratifica solenemente a entrada numa comunidade.

O beijo na Antiguidade: saudações e amores masculinos
Labão, acolhendo o seu sobrinho Jacob “ocorreu ao encontro dele, abraçou-o, beijou-o e conduziu-o para sua casa” (Génesis, 29, 13). Entre os Hebreus, o beijo, que era praticado como gesto erótico ou afectuoso, tinha também o seu lugar nas saudações. Trocava-se sobretudo entre membros da mesma família, antes ou após uma ausência prolongada. Este gesto podia igualmente marcar a reconciliação ou o perdão. Assim, para significar que perdoava o assassínio de Amnon, David beijou Absalão (2º Samuel, 14, 13). Acompanhado por uma prosternação prévia, o beijo demonstrava o respeito especial devido a um hóspede, um amigo, um parente; “Moisés foi ao encontro do sogro, inclinou-se diante dele e beijou-o. Depois de se terem informado da saúde um do outro, entraram para a tenda de Moisés” (Êxodo, 18, 7). O costume perpetua-se até à época de Jesus: o Mestre repreende um dia Simão-Pedro por o não ter honrado com um beijo (Lucas, 7, 45) e Judas dá um beijo a Jesus para o designar àqueles que vão prendê-lo.
Entre os Persas, o beijo de saudação só se praticava na boca entre pessoas de igual nível: “Quando dois persas se cruzam no caminho, eis o que permite reconhecer que são da mesma categoria: em vez de pronunciarem formas de delicadeza, beijam-se na boca; se um deles for de categoria um pouco inferior, beijam-se nas faces; se um deles for de origem muito inferior, põe-se de joelhos de prosterna-se diante do outro. Note-se que o carácter igualitário do beijo na boca e a hierarquia marcada pelos diferentes beijos (na mão, no pé, na roupa) se encontram muito tempo depois de Heródoto em diferentes rituais da Idade Média ocidental.
Parece não ter sido conhecido na antiga Grécia o costume do beijo de saudação na boca, “salvo entre pai e filho, irmãos ou amigos excepcionalmente próximos e queridos”, antes da segunda metade do século IV a. C. Ter-se-ia então estabelecido entre os Gregos um uso mais corrente do beijo por influência de Alexandre, vencedor dos Persas. Este costume ter-se-ia depois expandido de tal modo que “até pessoas que o acaso reunia, companheiros de viagem improvisados se beijavam cordialmente” no século II d. C. Esta evolução está em tudo de acordo com a dos gestos de saudação entre os Romanos.
Os últimos decénios da República terão provavelmente assistido à difusão do beijo de saudação, anteriormente regulamentado pela “lei do beijo” (ius osculi). Este costume obrigava as mulheres a conceder o beijo aos membros da sua família chegada e impunha que as pessoas próximas dos magistrados os honrassem com o mesmo gesto. No século I a. C., os amigos íntimos beijavam-se sem cerimónias por ocasião de reencontros ou separações.
Assinalemos por fim que em Mégara, no tempo de Teócrito (século III a. C.), tinha lugar um concurso de beijos reservados aos rapazes. Nesta prova, aquele que imprimisse “mais suavemente” os seus lábios nos lábios do juiz regressava a casada sua mãe “carregado de coroas”. O concurso, único no seu género, tinha lugar no túmulo de Díocles. Este guerreiro protegera o seu “amado” numa batalha cobrindo-o com o seu escudo e também dera a vida para o salvar. Os beijos dos rapazes imortalizavam a bravura do herói, recompensando-o a título póstumo.
A Idade Média parece não ter conhecido práticas semelhantes a esta de Mégara, mas é impressionante verificar que muitos dos costumes e características do beijo presentes na Antiguidade (ritualização do gesto, sentido igualitário, masculinidade) voltam a surgir, nomeadamente em França nos anos 1050-1250.
CAHEN, Gérald, História do Beijo, 1998. Lisboa: Edições Círculo de Leitores, pp. 19-21

A cultura varia no tempo e no espaço. 
O beijo é das mais importantes manifestações culturais e um dos mais importantes ritos de saudação. Faz uma reflexão sobre o conceito de relatividade cultural tendo em atenção e exemplo dado pelo texto. Deixa a tua resposta na caixa de comentários.

36 comentários:

  1. O beijo já faz parte da cultura humana, como podemos verificar no texto, desde há muitos séculos, mesmo antes de Cristo.
    Pode não ser encarado da mesma maneira que era há uns milhares de anos atrás, mas coincide com certos aspectos de hoje em dia, sobretudo no que diz respeito ao seu valor e significado, pegando no exemplo do texto em que podia ser utilizado na distinção de raças iguais, superiores ou inferiores; hoje em dia de certa maneira isso também pode ser visível, no seguinte caso: duas pessoas de classe alta que se cumprimentam só dão um beijo num lado da face, enquanto que na classe media e baixa o beijo é dado nos dois lados da face. Já não se utiliza muito em sinal de veneração ao amo ou ao "superior", salvo excepção no caso do Papa, mas sim como sinal de afecto e carinho.
    Para finalizar acho que não seria aceitável fazer um concurso para ver qual o melhor "beijoqueiro#.
    Um beijo senhor professor.

    ResponderEliminar
  2. Os alunos têm de se identificar porque dessa forma não posso considerar o trabalho feito.

    ResponderEliminar
  3. A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos. Os grupos humanos têm direito de possuir e fazer desenvolver a própria cultura sem interferências externas ( Direito e autonomia tribal). Ex: Aborígines que ainda não foram atingidos pela civilização. As formas de pensar e agir de grupos diferentes devem merecer o maior respeito possível e por isso, seria injusto a introdução deliberada de mudanças no interior dessas culturas (valores culturais). Os costumes que diferem muito dos da sociedade civilizada devem ser considerados e avaliados dentro da configuração a que pertencem,pegando no exemplo do texto em que podia ser utilizado na distinção de raças iguais, superiores ou inferiores; hoje em dia de certa maneira isso também pode ser visível.


    Isabel Soares:)

    ResponderEliminar
  4. A relatividade cultural diz-nos que cada cultura deve ser observada, compreendida e avaliada dentro dos seus próprios moldes e padrões.
    O último exemplo dado no texto do concurso de beijos entre os rapazes, em que tinham que dar um beijo ao juíz, para nós pode-nos parecer um pouco (muito) estranho, no entanto fazia parte da cultura deles, devendo ser desta forma aceite. Provavelmente se tivéssemos vivido no séc. III a.C. naquele local aceitariamos aquele concurso. Pois aprendiamos a viver com ele.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

    ResponderEliminar
  5. O Homem recebe do seu próprio meio cultural um modo de ver e de pensar.
    O comportamento humano é, assim, uma conquista feita em consequência do processo da sua integração no meio cultural, que varia em função da sociedade a que pertence, daí a relatividade cultural.
    Assim, conforme se pode verificar, neste texto o significado e valor do beijo, não foi(e continua a não ser) encarado da mesma forma, nas diferentes sociedades.
    O seu significado/ valor varia conforme o tempo e o espaço.

    12.ºA N.º15

    ResponderEliminar
  6. O homem recebe do meio, em primeiro lugar, a definição do bom e do mau, do confortável e do desconfortável.
    Os diferentes povos criaram e desenvolveram um estilo de vida que cada indivíduo aceita – não sem reagir, decerto – como um protótipo.
    Definimo-nos como seres humanos graças a uma herança genética recebida no momento da concepção, mas sobretudo graças a uma herança cultural que nos é transmitida pelo processo de socialização, imediatamente após o nascimento.
    A cultura é o conjunto de produções materiais e espirituais que é herdado, enriquecido, transformado e transmitido às gerações seguintes.
    A cultura é um fenómeno universal, mas não é uniforme; varia no espaço e no tempo. Com efeito, as sociedades humanas, ao longo do tempo, responderam de modo diferente à necessidade de organizar a vida e a convivência sociais.
    A relatividade cultural tem a ver com a diversidade cultural. Significa que não se pode compreender um comportamento fora do seu contexto sociocultural específico. A relatividade cultural implica diferentes padrões culturais.
    Na situação acima referida o beijo é utilizado de diferentes maneiras e com diferentes intuitos. Mediante cada cultura e sociedade há diferentes tipos de hábitos e de beijos, neste caso.
    Somos deparados com a situação em que um beijo pode ser dado a pessoas que não imaginamos sequer tal gesto.
    Numa situação por exemplo descrita no texto: num local “tinha lugar um concurso de beijos reservados aos rapazes. Nesta prova, aquele que imprimisse “mais suavemente” os seus lábios nos lábios do juiz regressava a casada sua mãe “carregado de coroas”. Esta situação é um pouco embaraçosa, mas já fez sentido noutros tempos e noutras culturas.
    Há ainda outra situação em que “Entre os Persas, o beijo de saudação só se praticava na boca entre pessoas de igual nível: “Quando dois persas se cruzam no caminho, eis o que permite reconhecer que são da mesma categoria: em vez de pronunciarem formas de delicadeza, beijam-se na boca; se um deles for de categoria um pouco inferior, beijam-se nas faces; se um deles for de origem muito inferior, põe-se de joelhos de prosterna-se diante do outro.”. São situações que nos deixam um pouco a pensar mas que fazem todo o sentido nas sociedades em que se praticam.
    Diferentes, as culturas não vivem à margem umas das outras. Não são fechadas, são susceptíveis de mudança. Aculturação é o conjunto de mudanças que se verificam nos padrões originais de uma cultura, por via do contacto com padrões de sociedades diferentes: trata-se de uma reformulação, em muitos casos, de hábitos, costumes e de valores em virtude de contágio cultural.

    Dina Teresa 12ºB Nº14

    ResponderEliminar
  7. A relatividade cultural tem a ver com a diversidade cultural.
    Significa que não se pode compreender um comportamento fora do seu contexto sociocultural
    específico. A relatividade cultural implica diferentes padrões culturais.

    Diana Tavares 12º C

    ResponderEliminar
  8. Ao vermos a grande diversidade de culturas existentes na humanidade, podemos compreender os diferentes grupos que coexistem numa dada sociedade.
    A relatividade cultural diz-nos que uma dada cultura deve ser compreendida dentro dos seus próprios parâmetros, mesmo que pareçam um pouco estranhos ou discutíveis.
    Deve-se portanto mostrar respeito pelas diferenças culturais, não sendo justo implementar novas regras culturais numa sociedade habituada às suas regras e princípios morais e éticos.
    Neste caso, ao falar-mos do beijo, estamo-nos a referir a uma acção que tem diferentes conotações. Podem ser para cumprimentar, demonstração de afecto ou meramente um acto de cortesia.
    Temos formas diferentes de encarar o acto de beijar, podendo até admitir que até aos dias de hoje o conceito actual torna o beijo bastante banal, uma vez que a mesma forma de beijar/cumprimentar é usada nas diferentes formas de manifestação de afecto.
    Contudo, devemos ter em conta não o gesto, mas a carga emocional e afectiva que representam.
    Devemos portanto respeitar o conceito interiorizado pelas diferentes culturas; somos diferentes culturalmente, com gestos e atitudes próprios.

    Patrícia Lino 12ºC

    ResponderEliminar
  9. desde há muito tempo que o beijo é uma forma de saudar,mas o beijo varia entre cada cultura, no nosso caso damos apenas beijos na boca a quem amamos, acho eu, noutras culturas dão a mais pessoas, tudo depende da maneira como somos educados e vais variando consoante os tempos e a sociedade.

    ResponderEliminar
  10. A relatividade cultural tem a ver com a diversidade cultural.
    Significa que não se pode compreender um comportamento fora do seu contexto sociocultural
    específico.

    André 12c

    ResponderEliminar
  11. A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos. Os grupos humanos têm direito de possuir e fazer desenvolver a própria cultura sem interferências externas ( Direito e autonomia tribal). Ex: Aborígines que ainda não foram atingidos pela civilização.
    As formas de pensar e agir de grupos diferentes devem merecer o maior respeito possível e por isso, seria injusto a introdução deliberada de mudanças no interior dessas culturas (valores culturais).
    Os costumes que diferem muito dos da sociedade civilizada devem ser considerados e avaliados dentro da configuração a que pertencem
    Assim como vimos no texto, a cultura do beijo é diferente tanto no tempo como no espaço, está cultura foi mudando ao longo dos tempos, assim a relatividade cultural no exemplo do texto tem a ver com o tempo em que surgiram os vários beijos que alguns (beijos) nos tempos de hoje seriam impensáveis para a maioria das pessoas.

    Jorge Marcelo Nº11 12ºC

    ResponderEliminar
  12. A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos.
    A cultura varia no tempo e no espaço, varia com as épocas e momentos históricos, varia de lugar para lugar, pelo que nunca há uma única cultura, mas múltiplas culturas. Todas as comunidades humanas possuem cultura. As diferentes culturas reflectem as diferentes maneiras com as diversas comunidades organizaram e integraram, em formas de viver em conjunto, os acontecimentos da sua Historia, as suas necessidades de sobrevivência e as exigências do meio onde vivem. Vejamos que as necessidades de alimentação, de descanso, de organização social, comum às várias sociedades, encontram respostas particulares em cada cultura. A resposta ás varias necessidades e situações não e uniforme. Portanto, não há uma cultura, mas sim várias culturas.

    Ana Isabel Silva nº1/12ºA

    ResponderEliminar
  13. Não é possível compreender o significado das atitudes, dos rituais, a razão porque se faz ou fez uma coisa desta ou de outra maneira, se não for tido em conta o contexto em que ocorreram os factos. Quando falamos em comportamentos humanos é fundamental perceber o contexto social e cultural, já que uma mesma atitude pode em contextos diferentes, ter significados opostos, pois o ser humano tem a capacidade de se adaptar e de interagir de formas diferentes em situações diferentes. Por isso, em função do tempo histórico, em função do espaço, foram surgindo ao longo dos séculos diferentes culturas que reflectem o conjunto de actividades, de conhecimentos, de crenças e valores que demonstram como o ser humano se adaptou às diferentes realidades. Por consequência foram aparecendo diferentes padrões culturais que determinam características específicas de cada comunidade.
    Assim, podemos compreender que um simples beijo na boca ou na face, ou mesmo na mão ou no pé, possa ter significados completamente diferentes, ao longo do tempo, sabendo que os contextos sociais e culturais têm características diferentes. Também hoje, o beijo pode ter significados diferentes, como manifestação de carinho, de respeito, como acto de cortesia, etc, reflectindo a enorme diversidade cultural existente.

    Rúben Silva 12ºB Nº25

    ResponderEliminar
  14. Relatividade cultural significa que não existem primitivos ou evoluídos, pois cada comunidade humana tem sua riqueza cultural. Cada cultura deve ser observada, compreendida e avaliada dentro dos seus próprios moldes e padrões.
    O comportamento do ser humano desde o nascimento pode ser treinado em várias direcções dependendo do seu meio cultural.
    O homem recebe do meio, em primeiro lugar, a definição do bom e do mau, do confortável e do desconfortável e retira, também do meio, as atitudes afectivas típicas.
    O beijo continua a ser, na nossa sociedade, uma forma de cumprimento ou uma forma de expressar o que sentimos por alguém.

    ResponderEliminar
  15. cada grupo social tem o seu próprio valor . Bem como a maneira de vêr o certo e o errado , o bonito e o feio vai variando de sociedade para sociedade. a relatividade cultural , ensina que a cultura deve ser compreendida avaliada dentro dos seus próprios moldes e padrões.
    Os valores de cada cultura , devem ser respeitados e relativamente ao exemplo do texto do concurso dos beijos , também temos que aceitar pois se é um hábito desta sociedade só temos é que respeitar e não criticar , pois também nós podemos ter costumes estranhos para esta sociedade em questão e não queremos que estes nos critiquem.

    ResponderEliminar
  16. A cultura abarca a totalidade de diversos elementos de teor material e espiritual/simbólico, desde a diversidade de objectos e artefactos, de construções, de conhecimentos, filosofias, crenças, valores, leis, costumes, formas de arte e expressão. Além de influenciar profundamente o modo como sentimos, reflectimos e comportamos na sociedade, é um espelho magnífico da forma como as comunidades se integram, interagem, aprendem, mediante às suas necessidades de sobrevivência e as exigências do meio ambiental onde se inserem, transmitindo este património às gerações posteriores.
    Fruto desta dinâmica, surge uma multiplicidade cultural, que é variável no tempo e no espaço geográfico/ecológico, modificando-se portanto ao sabor de diversas épocas e momentos históricos. Todas as transformações que ocorrem ao longo da vida Humana.
    Uma das manifestações culturais mais importantes da sociedade, pelo profundo valor e código simbólico que transmite, é indubitavelmente o Beijo.
    Tal como este belíssimo texto expressa, a conotação do Beijo, nunca permaneceu a mesma. Foi se modificando constantemente perante os contextos históricos.
    Na Idade Média por exemplo o beijo primava por uma conotação predominantemente religiosa, associando se ao ritual de saudação e de cortesia. No tempo dos Persas, atribuía se um sentido igualitário ao beijo, praticado entre elementos da mesma importância/estatuto, por exemplo.
    Actualmente, o beijo na boca, distingue-se por uma carga afectiva/ erótica intensa entre dois seres, expressando sentimentos de paixão e de ternura.

    Viktoriya Lizanets Nº21 12ºC

    ResponderEliminar
  17. A relatividade cultural está directamente relacionada com os diferentes padrões culturais, relacionando-se com a diversidade cultural. O conceito de relatividade cultural significa que não se pode compreender um conceito fora do seu contexto sociocultural. Isto porque, na adaptação ao meio, os diferentes povos criaram e desenvolveram um estilo de vida que cada individuo aceita como um protótipo. Deste modo, apesar da cultura ser universal, porque faz parte do Homem, esta tem aspectos que variam.
    Considere-se o caso do beijo. Actualmente o beijo possui um significado totalmente diferente do da idde média.

    ResponderEliminar
  18. Marta Valente Nº16 12ºC

    ResponderEliminar
  19. A cultura engloba diversos elementos de teor material e simbólico, desde a diversidade de objectos à de conhecimentos, leis, costumes, formas de arte, entre outros. Além de influenciar o nosso comportamento, permite-nos reflectir como nos comportamos na sociedade. É uma perspectiva clara da forma como as comunidades interagem e aprendem, transmitindo assim estes comportamentos às gerações posteriores.
    A relatividade cultural remota para que uma dada cultura deve ser compreendida dentro dos seus próprios parâmetros, mesmo que pareçam um pouco estranhos ou discutíveis. No caso deste texto, o beijo tem diferentes conotações, que se vão modificando perante os mais diversos contextos históricos.
    O Beijo foi um dos comportamentos que mais se modificou ao longo dos séculos, por exemplo, conforme o texto expressa, o beijo na Idade Média era sinal de conotação predominantemente religiosa, de ritual de saudação e cortesia.
    Actualmente, o beijo na boca, é considerado como uma carga afectiva/emocional entre dois seres expressando assim algum tipo de sentimento, mas por outro lado pode-se considerar “banal” pelo simples facto de haver pessoas que o utilizam para expressar os mais diversos sentimentos.
    Contudo, devemos respeitar os ideais das diferentes culturas. Todos nós temos um tipo de cultura, com particularidades diferentes.


    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

    ResponderEliminar
  20. A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos.
    As formas de pensar e agir de grupos diferentes devem merecer o maior respeito possível e por isso, seria injusto a introdução deliberada de mudanças no interior dessas culturas .
    O homem, consoante o sitio onde nasce e cresce, está determinado a obedecer a uma certa cultura, que por sua vez lhe parece a mais correcta.
    Por esse motivo O Beijo foi um dos comportamentos que mais se modificou ao longo dos séculos, por exemplo, conforme o texto expressa, o beijo na Idade Média era sinal de conotação predominantemente religiosa, de ritual de saudação e cortesia.
    Os valores de cada cultura , devem ser respeitados e aceites pois se é um hábito desta sociedade só temos é que respeitar e não criticar , pois tambem nos temos costumes diferentes e nao queremos que as outras sociedades nos critiquem .

    ResponderEliminar
  21. Márcia Laranjeira 12ºC27 de novembro de 2010 às 20:54

    Os constagimentos geográficos e ecológicos que determinada sociedade ou comunidade enfrenta, as criações que vão desenvolvendo, o que acontece ao longo do tempo, assim como os contactos que vão estabelecendo com outras culturas, são elementos que concorrem para que as diversas culturas se transformem e adquirem especifidades prróprias - diversidade cultural.

    ResponderEliminar
  22. A relatividade cultural diz-nos que cada cultura deve ser avaliada, observada e compreendida dentro dos seus padrões, hábitos, moldes e costumes, sendo assim podemos tentar perceber o porque do beijo entre Jesus e Judas, entre um rapaz e um juiz, entre dois indivíduos da espécie homo sapiens sapiens que se conheceram a 5 minutos na discoteca ou entre dois persas que se equiparavam na hierarquia da sua altura.

    Tudo influencia o papel de determinado acto, em cada comunidade, dependendo do contexto geográfico e temporal, dependendo da abertura dessa mesma comunidade a uma nova ideia ou a ser mais facilmente influenciado por outra.

    Tudo isto faz com que entre pessoas de diferentes comunidades, alemães, aborígenes, portugueses e até a comunidade onde se insere um esquimó haja diferenças no pensar sobre diferentes actos, para um esquimó o roçar do nariz tem mais valor para eles do que para nos, não é um pratica comum entre nos, já o beijo por nos e pela comunidade alemã, é um dos mais importantes actos no que toca ao afecto e à sexualidade.

    Por isso não devemos reprovar o papel do beijo em diferentes comunidades, visto não percebemos o seu contexto sociocultural.

    Tudo isto reflecte a diversidade cultural existente neste canto de universo.

    ResponderEliminar
  23. A relatividade cultural tem a ver com a grande diversidade cultural, sendo que a relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos. Não conseguimos compreender certos comportamentos de uma cultura caso não pertencemos a ela ou estejamos em contacto frequente com ela. Desde pequeno que somos criados numa determinada cultura essa cultura vai criar em nós uma forma de pensar, sentir e fazer tudo o que pertencer a outra cultura nos poderá parecer estranho, no texto podemos ver exemplos de certas situações que para nós são totalmente estranhas ou até mesmo impensáveis. Mas para eles muitos dos nossos comportamentos são estranhos.


    Daniel Almeida nº11 12ºB

    ResponderEliminar
  24. A relatividade cultural obriga-nos a avaliar um comportamento de um individuo pelos padrões e costumes criados por uma cultura.
    O beijo acaba por ser um bom exemplo para explicar o conceito de relatividade cultural. Na nossa cultura os diferentes beijos têm diferentes significados. O beijo na cara é uma forma de uma pessoa cumprimentar a outra e o beijo na boca já significa uma manifestação de amor, de confiança e de respeito.
    Noutras culturas estas manifestações já podem ter outro conceito.

    ResponderEliminar
  25. A relatividade cultural no profundo do seu ser diz-nos que o Ser Humano deve respeitar nos máximos dos limites as diversas culturas existentes no Mundo: os seus padrões, os seus costumes, entre outros...A violação desta concepção, é sem dúvida um atentado á humanidade, levantando inúmeras questões éticas...
    Um simples e vulgar beijo que diariamente vivemos em conformidade com ela, representa uma ínfima parte da diversidade cultural...Aquilo que representa na nossa cultura um simples modo de cumprimento, ou um laço de amor, noutra sociedade pode significar algo totalmente contrário...Contudo é esta diversidade que temos que tolerar e respeitar de modo a nunca infringir as leis morais e éticas...

    ResponderEliminar
  26. A relatividade cultural
    O homem recebe do meio, em primeiro lugar, a definição do bom e do mau, do confortável e do desconfortável. Deste modo os chineses preferem os ovos podres e os oceanenses o peixe em decomposição. Para dormir, os pigmeus procuram a incómoda forquilha de madeira e os japoneses deitam a cabeça em duro cepo. O homem recebe do seu meio cultural um modo de ver e de pensar. No Japão considera-se delicado julgar os homens mais velhos do que parecem e, mesmo durante os testes e de boa-fé, os indivíduos continuam a cometer erros por excesso . O homem retira também do meio as atitudes afectivas típicas. Entre os maoris, onde se chora à vontade, as lágrimas correm só no regresso do viajante e não à sua partida. Nos esquimós, que praticam a hospitalidade conjugal, o ciúme desapareceu, tal como na Samoa a morte não parece cruel, os velhos aceitam-na como um benefício e todos se alegram por eles. Nas ilhas Alor, a mentira lúdica considera-se normal; as falsas promessas às crianças constituem um dos divertimentos dos adultos. O mesmo espírito encontra-se na ilha Normanby, onde a mãe, por brincadeira, tira o seio ao filho que está a mamar. Entre os esquimós o casamento faz-se por compra. Nos urabima da Austrália um homem pode ter esposas secundárias que são as esposas principais de outro homem. No Ceilão reina a poliandria fraternal: o irmão mais velho casa-se e os mais novos mantêm relações com a cunhada. A proibição do incesto encontra-se em todas as sociedades, mas não há duas que o definam da mesma maneira e lhe fixem de modo idêntico as determinações exclusivas. O amor e os cuidados da mãe pelos filhos desaparecem nas ilhas do estreito de Torres e nas ilhas Andaman, em que o filho ou a filha são oferecidos de boa vontade aos hóspedes da família como presentes, ou aos vizinhos, em sinal de amizade. A sensibilidade a que chamamos masculina pode ser, de resto, uma característica feminina, como nos tchambulis, por exemplo; em que na família é a mulher quem domina e assume e direcção. Os diferentes povos criaram e desenvolveram um estilo de vida que cada indivíduo aceita não sem reagir, decerto, como um protótipo.

    João Nº19 12ºB

    ResponderEliminar
  27. O Homem sempre se expressou através da sua cultura, e é também através dela que o Homem se caracteriza como pessoa.
    Como tudo na vida, a cultura também evolui, à medida que costumes ou hábitos novos se vão inserindo. As culturas divergem bastante, mesmo até dentro do mesmo país, onde os do norte são completamente diferentes dos do sul...
    O beijo é um rito comum a todas as culturas, ou pelo menos à maioria. Este tem um posição diferente em cada cultura e isso deve-se à relatividade cultural, onde o seu significado pode ser banal ou sentimental.
    É claro que o tempo influencia, e o espaço igualmente, tal como as pessoas não são todas iguais e não pensam todas da mesma maneira. É uma das riquezas que a cultura tem, apesar de sermos da mesma espécie é por causa dela que cada um é um ser único, por mais que o fundo genético também comande isso, esse mesmo fundo também foi submetido a estas influências culturais.
    A cultura é um conjunto de manifestações semelhantes ou completamente incompatíveis umas com as outras, o tempo em que vivemos é outro, evoluímos, tal como daqui a 100 anos evolua ainda mais e tenha significados tão diferentes com os que temos hoje...

    Jéssica Martins nº14 12ºA

    ResponderEliminar
  28. Diversidade/Relatividade Cultural engloba as diferenças culturais que existem entre as pessoas, como a linguagem, o vestuário e tradições, bem como a forma como as sociedades se organizam, a sua concepção da moral e da religião, a forma como as pessoas interagem com o ambiente, entre outras coisas. De acordo com a diversidade/relatividade cultural nenhuma cultura é superior ou inferior à outra, todas elas são diferentes. Todas as culturas são formas genuínas de encarar o mundo e de viver humanamente.
    O beijo é a prova como este simples acto, pode adquirir diferentes significados, dependendo da cultura em que se está inserido.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

    ResponderEliminar
  29. A cultura varia no tempo e no espaço, varia com as épocas e momentos históricos, varia de lugar para lugar, pelo que nunca há uma única cultura, mas múltiplas culturas. Todas as comunidades humanas possuem cultura. As diferentes culturas reflectem as diferentes maneiras com as diversas comunidades organizaram e integraram, em formas de viver em conjunto, os acontecimentos da sua Historia, as suas necessidades de sobrevivência e as exigências do meio onde vivem. Vejamos que as necessidades de alimentação, de descanso, de organização social, comum às várias sociedades, encontram respostas particulares em cada cultura. A resposta ás varias necessidades e situações não e uniforme.
    Considere-se o caso do beijo. Actualmente o beijo possui um significado totalmente diferente do da idde média.


    Cátia Nogueira nº10 12ºB

    ResponderEliminar
  30. A relatividade cultural tem a ver com a diversidade cultural.Significa que não se pode
    compreender umcomportamento fora do seu
    contexto sociocultural específico. A relatividade
    cultural implica diferentes padrões culturais.
    O beijo é algo comum a todas as culturas, ou a quase todas as culturas. Este tem um posição diferente em cada cultura e isso deve-se à relatividade cultural,o seu significado pode ser banal ou sentimental.

    Márcia Cerveira nº14 12ºC

    ResponderEliminar
  31. O beijo na boca na Antiguidade era um ritual de saudação. Actualmente é efectivo ou erótica A variabilidade de respostas culturais que o ser humano dá, dependem da geografia do país. A esta diversidade de respostas culturais, chamamos relatividade e diversidade cultural.
    O mundo é constituído por uma grande variedade de culturas que variam no tempo e no espaço. Esta influência a forma como pensamos, nos sentimos e agimos, pelo que adoptarmos determinados comportamentos consoante o espaço e o tempo em que vivemos.


    Ana Sofia Rocha
    nº1/12ºC

    ResponderEliminar
  32. Na antiguidade o beijo era um modo de saudação, desde lá até agora verificamos uma mudança,também no nosso país enquanto que noutros o beijo continua a ser um ritual mesmo nos homens, o que agora não parece normal . . .Assim se explica o conceito de relatividade cultural, em que as culturas, neste caso o beijo variou, no seu espaço e tempo


    Rui Vilafanha 12ºC Nº20

    ResponderEliminar
  33. A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos.
    A cultura varia no tempo e no espaço, varia com as épocas e momentos históricos, varia de lugar para lugar, pelo que nunca há uma única cultura, mas múltiplas culturas.
    Um exemplo , da relatividade cultural é a forma como o beijo é encarado em sociedade.
    O beijo na boca na Antiguidade era um ritual de saudação. Actualmente é efectivo ou erótica .

    Daniela Tojal

    ResponderEliminar
  34. um beijo pode ser encarado de variadíssimas maneiras, consoante a sociedade em que estamos inseridos.
    a relatividade cultural diz-nos que devemos estudar e compreender a cultura consoante o padrao cultural que melhor se adquar.
    os diferentes significados que davam ao beijo, desde a antiguidade, ate hoje, so demonstram a evoluçao da cultura das sociedades.

    Pedro Coutinho

    ResponderEliminar
  35. A cultura está sempre a modificar-se. A relatividade cultural é usada para exprimir a diversidade de respostas às situações e contextos com que as comunidades se deparam. Sendo assim temos de aceitar todas as culturas, independentemente do quão estranhas possam ser.

    ResponderEliminar
  36. A relatividade cultural ensina que uma cultura deve ser compreendida e avaliada dentro de seus próprios moldes e padrões, mesmo que estes pareçam estranhos e exóticos. Os grupos humanos têm direito de possuir e fazer desenvolver a própria cultura sem interferências externas ( Direito e autonomia tribal).
    O beijo tem tido uma evolução ao longo dos tempos nos dias de hoje tem vários significados nas diferentes culturas.

    André Rocha nº4 / 12ºA

    ResponderEliminar