quinta-feira, 4 de novembro de 2010

UNIÃO DO PAR A LONGO PRAZO

Nesta longa relação, a fêmea e o macho estabelecem o que é conhecido como uma ligação de par. A maior parte das pessoas chamaria a esse interesse mútuo – o desejo constante de permanecerem juntos, a consciência do estado do outro – amor. Quando uma ligação de par se forma entre as aves, por exemplo, os adultos estão a tomar um compromisso verdadeiramente sério um com o outro enquanto trocam atitudes rituais de comportamento, um comportamento a seguir ao outro, em sequência e organizados pelo código genético da espécie. A duração e complexidade dos rituais permitem à fêmea avaliar as qualidades do macho; em virtualmente todos os rituais das aves, por exemplo, há o apanhar simbólico de comida.
A corte do colimbo-ocidental é um exemplo clássico da complexidade e envolvimento e ligação do par. O colimbo, uma grande ave mergulhadora preta e branca, com um pescoço comprido e um bico amarelo estreito como um arpão, nada nos lagos das grandes planícies do Norte. Vivendo gregariamente juntos, as fêmeas e os machos têm a mesma plumagem, mas as vozes e os sons que emitem revelam os sexos. Durante a estação de criação da Primavera, as fêmeas sem par anunciam o seu estado de solteiras dando um grito muito agudo que soa como “crite”. Um macho livre interessado na sua tentativa de corte responde com um “crite” ligeiramente mais profundo. Depois de várias trocas de “crites”, aproximam-se, olham um para o outro e, se se sentirem atraídos, ficam firmemente lado a lado, ignorando as tentativas dos colimbos sem par para interromperem o namoro.
Com a cabeça baixa, a poupa levantada e o pescoço inchado, o par aponta o bico um para o outro e emite um ruído áspero de mudança mal metida. Estimulados pela cacofonia de sons, mergulham o bico e atiram com água vigorosamente de um lado para o outro. Fazem isto um de cada vez, em sequências e em harmonia, ajustando os movimentos para seguirem o ritmo um do outro. Após alguns minutos deste jogo, atiram-se para a frente e para cima, correndo depressa pela superfície da água, lado a lado, como bailarinos. De repente param e mergulham de cabeça na água. Quando emergem, esticam o seu pescoço de girafa tanto quanto possível e retomam o olhar fixamente um para o outro. Satisfeitos com o aspecto um do outro, passam a uma parte mais comprometedora das suas relações. Cada colimbo mergulha até ao fundo, apanha ervas aquáticas e volta à superfície com elas penduradas no bico. Essas mesmas ervas serão o material de construção para o seu ninho.
Apanhar ervas é um comportamento crítico, comparável a uma mulher a aceitar o anel de pedido. É na altura de apanhar as ervas que a fêmea pode acabar o noivado. Por razões que escapam ao observador científico, muitas vezes se recusa a apanhar ervas, embora o macho o faça com paixão. Na verdade, de todas as cortes começadas, só três em cem fêmeas consentem em dar o passo seguinte – o da dança das ervas -, que precede a construção do ninho. Por outro lado, se a fêmea quiser o macho para parceiro, indica a sua aceitação apanhando as ervas com ele. Unidos, a fêmea e o macho anunciam então a sua ligação a longo prazo quando cruzam os bicos carregados de ervas e se esticam para cima. Além disso, reafirmam a ligação batendo com as suas patas de palmípedes e dançando com os bicos cruzados. Finalmente, com um movimento de cabeça, atiram com as ervas, voltam a sentar-se e alisam as penas em sincronia, como imagens num espelho. Cacarejando satisfeitos, afastam-se em busca do sítio apropriado para construírem um  berçário de ervas e criarem a prole juntos.
SHAW, Evelyn e DARLING, Joan, Estratégias Femininas, 1987. Lisboa: Círculo de Leitores, pp. 159-161

Em que medida podemos considerar os animais seres inteligentes? Deixa a tua resposta na caixa de comentários.

33 comentários:

  1. Na minha opinião não se pode considerar os animais inteligentes no sentido em que o seu comportamento está determinado no seu património genético.
    Um animal, tal como aprendemos nas aulas, tem um programa genético fechado, pelo que os seus comportamentos são geridos por instintos. O seu comportamento está marcado desde a fecundação pelo seu património genético, não sofrendo alterações até à sua morte. Por exemplo, um cão senta-se quando o dono manda porque, depois de habituado, sabe que vai receber uma recompensa.

    Resposta dada com muito carinho e amizade,
    André Coelho

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  2. Não podemos considerar os animais como seres inteligentes pois tudo o que eles fazem está determinado pelo seu património genético.
    Mas, pegando no exemplo do André, temos de pensar um pouco melhor: se o cão, quando mandado pelo dono, não se sentar (embora esteja habituado a fazê-lo) não está a ser inteligente; pois se se sentasse receberia a tal recompensa.
    Concluindo, os animais agem de determinadas formas devido ao seu programa genético ser fechado.

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  3. Não pode considerar-se o um animal como um ser inteligente, pois todos os seus comportamentos estão determinados no seu património genético e o animal é um ser com um programa genético fechado, assim, o comportamento dos animais está determinado desde a sua criação até a sua morte.

    Cátia Nogueira nº10 12ºB

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  4. Serão os animais inteligentes? A inteligência animal abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é influenciada pela psicologia evolucionária. O termo inteligência animal refere-se às capacidades cognitivas dos animais não humanos, tais como a capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planeamento consciente, que por tempos tinha sido considerado uma faculdade exclusiva dos seres humanos.
    É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente” desenvolvidas a inteligência conceptual e a inteligência prática, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática.
    Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exactamente com a atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais “pensantes”, os humanos.
    O que domina na maioria dos animais é o instinto mas os animais também são inteligentes, e porém esta inteligência é limitada.
    Vários animais possuem acções intencionais nos seus comportamentos sociais. Nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante de actos motores, criação e adaptação de instrumentos.
    Apesar de, tanto os animais como os humanos, estarem sujeitos a diversos tipos de aprendizagem, este processo está condicionado por outros factores, nomeadamente a inteligência e factores ambientais e culturais a que cada ser está sujeito.
    Os animais, considerados como um ser irracional, por mais que possamos pensar que ele é um ser livre, realiza os seus actos impelido pelas suas sensações, pelos apetites e pelo instinto natural, para um fim de que ele mesmo ignora e cujas consequências não consegue nunca prever. Os animais também são seres inteligentes, mas reduzem-se sempre à sensibilidade, são seres que agem de acordo com os seus instintos, porém os seus sentimentos são fortes e puros em relação ao homem. Os animais não visam um conhecimento para o futuro, mas vivem a realidade do momento, expressam-se de uma maneira natural para a vida. Os animais são, na verdade, seres organizados, dotados de um sentimento profundo e expressam essa forma de vida aos olhos dos homens que não entendem, nem compreendem e nem respeitam um ser que é tão lindo e natural, independente de sua espécie.

    Dina Teresa 12ºB

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  5. Os animais podem não ser "inteligentes" no verdadeiro sentido da palavra, no entanto acredito que há algo neles que nos ultrapassa a todos. O facto de às vezes ouvirmos notícias de que um cão, por exemplo, ter salvo o/a dono/a quando esta se sentiu mal mostra que eles são mais do que um património genético, pois se fosse uma pessoa qualquer o cão não "ajudaria" da maneira que ajuda o seu dono.
    A um instinto que caracteriza os animais, no entanto, e como referi à pouco, acredito que há algo que ainda nos ultrapassa.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

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  6. Desde os primórdios que todos os seres vivos, tendem a uma evolução, cada vez mais fortes, mais hábeis, mais capazes, mais inteligentes.

    Entre esses diversos animais surgiram diferentes ordens e famílias de animais, com uma ordem de animais em especial, os Primatas, nos quais estão contidos diversos animais, os macacos, os chimpanzés, os gorilas, os lémures, os babuínos, os orangotangos, o Ser Humano e outros hominídeos. Uma ordem especial com atributos especiais, mas esta viria a mudar o rumo de toda a história da terra. O impacto de uma espécie que existe nesta ordem foi tremendo. Mas que espécie era esta e que habilidade possuía para mudar o mundo?

    Não é difícil saber quem, um animal que se espalhou pelo mundo, nos próprios, o Ser Humano, dito homo sapiens sapiens - segundo o latim - com a inteligência, com o viver em sociedade e possuir uma cultura que remonta desde os nossos primórdios, desde a conhecida “Lucy”.

    Todos nos (seres vivos) remontamos de algo, no entanto porque somos tão diferentes? Porque existem animais tão mecânicos e viciados na sua rotina predefinida e outros como nós, cuja mente consegue imaginar, por exemplo, uma ida a Lua?

    Em vez de procurar num mar de hipóteses, qual a causa de tudo isto, mais vale pensar no que temos de diferente com esses outros habitantes da Terra. Podemos dizer que existem animais superiores e inferiores. Podemos excluir que os animais inferiores são desprovidos de inteligência, visto serem guiados pelos seus instintos, pré-definidos pelo seu património genético.

    Continuando, que outros factores poderão levar a que sejamos diferentes dos restantes animais superiores? Nos possuímos uma grande sociedade, respectiva cultura, que nos ensinam tudo o que sabemos e os animais possuem? Em estudos, diferentes animais vivem em sociedades, como os lobos, com uma hierarquia. Mas como explicar que diferentes sociedades possuam diferentes conhecimentos? Até entre diferentes populações de orangotangos observamos diferentes comportamentos. Uns comem formigas com um galho, outros partem frutos com pedras ou paus.

    Podemos aferir que a sociedade e cultura podem ser um caminho para a inteligência? Na minha modesta opinião, julgo que sim. Por observação e generalidade, maioria dos animais inteligentes, tendem a ser membros de uma sociedade. Basta surgir um ser inteligente que os restantes por observação, repetem e estimulam o intrincado sistema de rodas dentadas que possuímos na nossa cabeça.

    Como é que a mesma espécie de pássaros, uns pegam em frutos duros, como nozes, largando na estrada, para os carros as partam por eles e outros que simplesmente não comem visto não saberem como chegar aquela fonte de alimento?

    Se fosse possível implementar um pássaro da mesma espécie num bando, sem retaliação, ele certamente aprenderia a técnica. Ser inteligente não passa só pelo inventar, mas também saber o que melhor serve aos seus interesses, estando atento ao mundo exterior, atentos a aprender e a inovar o seu quotidiano.

    Em algumas experiencias, cães são capazes de aprender 200 palavras diferentes ou por exemplo, chimpanzés em cativeiro usam ferramentas que lhes são facultadas.

    Por isso podemos aferir que dependendo do meio, das ligações sociais e da cultura existente naquela mesma população de indivíduos, os animais podem ser inteligentes.

    Daniel Figueiras Vasconcelos n.º12 12ºB

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  7. Durante muito tempo afirmou-se que os animais não tinham inteligência, pois pensava-se que existia uma separação total entre os seres humanos e os animais.
    Defendeu-se que o comportamento do ser humano era orientado pela inteligência, pensamento e consciência,... e que o comportamento
    animal regia-se por instintos inatos e reflexos condicionados, apreendidos.
    A inteligência animal está relacionada com o desenvolvimento do sistema nervoso central, particularmente com o tamanho e a complexidade
    do cérebro.
    Há animais que apresentam alguns processos cognitivos semelhantes aos dos seres humanos, que resolvem problemas recorrendo a estratégias semelhantes à do homem.
    A capacidade de adaptação e a forma de resolver problemas manifestam as capacidades do animal.
    Daí os animais poderem ser inteligentes.

    12.ºA n.º 15

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  8. os animais não sao seres inteligentes , pois os seus estimulos , reflexos está tudo determinado no seu patrimonio genetico

    joao pereira Nº19 12ºA

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  9. Os animais também têm inteligência, embora mais condicionada que nos seres humanos devido a vários factores, como os factores ambientais, culturais e também genéticos.
    São seres com raciocinio muito mais simples, guiado por códigos caracteristicos de cada espécie (ex. linguagem).
    No texto pode-se observar que nos animais a selecção natural também começa na fase da escolha de parceiro/a para acasalar, onde são escolhidos os exemplares que mais agradem, ou seja, demonstrem durante a sua corte as caracteristicas que são fulcrais para dar seguimento a uma linhagem de boas caracteristicas.
    A diferença na constituição dos cérebros do ser humano e dos animais, advém de um património genético e de linhas de evolução diferentes.
    Podemos portanto considerar que os animais partilham de inteligência, inteligência essa que embora um pouco limitada, permite-lhes viver em familias, com ordens hierárquicas estabelecidas. É isto o comportamento social, que serve como um dos muitos factores de desempate entre ser humano e animal.
    A inteligência patente nos animais, permite-lhes avaliar o comportamento dos que pertencem à mesma comunidade e escolher o melhor parceiro/a para dar continuidade à espécie, tentando perpetuar as caracteristidas tidas como ideais.
    Portanto, tanto seres humanos como animais são dotados de inteligência útil, inteligência essa que os destingue na forma de ser, estar e agir perante os diferentes meios em que estão inseridos; leva-nos à capacidade de adaptação..

    Patrícia Lino 12ºC

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  10. Na minha opinião os animais são inteligentes mas não naquele sentido de pensarem como os humanos. O tipo de acasalamento do colimbo é igual para todos, está definido esse tipo de corte no seu património genético.Mas há coisas que nos escapam, como por exemplo a história de lobos que acolheram crianças. O seu patrimonio está mais inclinado para atacar e comer e nao para "cuidar" do que é diferente deles. Não sabemos tudo a respeito dos animais, há coisas que nos ultrapassam e nem tudo o que os animais fazem é por instinto. têm a sua inteligência que nós ainda não percebemos.

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  11. Desde que nos conhecemos como seres humanos, estipulámos o direito da superioridade de inteligência a nós mesmos, afirmando-nos sempre num nível quase inalcançável entre as espécies do nosso planeta. Sem dúvida que esta é a principal característica que nos diferencia dos outros animais, e é por causa dessa característica que nós vivemos neste mundo tal e qual como o conhecemos. De volta ao ponto crucial deste comentário “Em que medida podemos considerar os animais seres inteligentes?” penso que todos os animais têm a sua ponta de inteligência (uns mais do que outros, claro) só que não tiveram a “sorte”, como o ser humano, de a poder desenvolver. Como hoje em dia é o Homem que controla tudo no nosso mundo, há muitos milhões atrás era outra espécie, como por exemplo os dinossauros. O que me leva a concluir que quando alguma determinada espécie se submete a determinadas mudanças quer físicas quer psicológicas, pode mudar completamente o seu lugar na Terra, que neste caso e actualmente é o Homem. Os outros animais, que não tiveram essa oportunidade, regem-se pelas leis da Natureza, usando as diversas “inteligências” que existem nas várias espécies transmitindo-as geneticamente de geração em geração. Como já referi há pouco, e na minha opinião, qualquer animal poderia estar no lugar do Homem, com as devidas alterações e evoluções, pois no fim de contas, todos nós temos a mesma origem…

    Jéssica Martins
    nº14 12ºA

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  12. na minha opinião os animais são inteligentes, se não como explicaríamos o facto de por exemplo um cão abrir uma porta, ou o facto de alguns corvos deixarem nozes no meio da estrada para que os carros as pisem e depois elas as possam comer? é por isto que acho que os animais alguns mais outros menos, são inteligentes.

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  13. A maioria das pessoas tende a reduzir a inteligência à inteligência conceptual, isto é, à capacidade de raciocinar abstractamente, ou seja, mediante o uso de conceitos abstractos e símbolos que se podem exprimir numa linguagem. Contudo, temos que distinguir a inteligência conceptual da inteligência prática, isto é, da capacidade para resolver problemas em situações concretas, inteligência que se expressa em acções, movimentos, no fabrico e utilização de instrumentos e pela adaptação engenhosa de meios habitualmente destinados a outros fins.
    É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente” desenvolvidas os dois tipos de inteligência, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática.

    Ana Silva nº1/12ºA

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  14. Os animais são inteligentes, esta é mais condicionada se comparado com o ser humano. Todas as suas acções encontram-se presentes no seu código genético. Contudo ao longo da sua vida vão realizar certas acções com o intuito de perceberem que ocorre algo por exemplo um cão sabe que se saltar recebe um biscoito isto não estava presente no seu código genético mas foi adquirido. Embora tenham uma menor capacidade também são seres inteligentes porque vão adquirindo novos conhecimentos.


    Daniel Almeida nº11 12ºB

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  15. Antes pensava-se que a inteligência era uma característica exclusiva do ser humano, no entanto actualmente esta teoria já está ultrapassada. Assim, existem inúmeros animais inteligentes, embora mais limitados à inteligência prática, baseada no instinto de sobrevivência e determinado pelo seu património genético, de carácter mais fechado, certo é que foi já provado em inúmeras experiências com animais, que estes têm comportamentos que demonstram isso mesmo. Senão vejamos o exemplo que passou há pouco tempo nas nossas televisões, em que uma porca, quando viu a dona a sofrer de um AVC, foi para a rua tentar que algum condutor parasse para prestar ajuda, voltando várias vezes à casa para ver como estava a senhora e voltando novamente à rua, até que alguém parasse, ou exemplos de sobrevivência de animais em condições e ambientes hostis, a forma como se adaptam e reagem à mudança, como tem sido apresentado em programas televisivos como o “BBC Vida Selvagem”. Temos ainda exemplos de animais domesticados que conseguem fazer uma série de trabalhos e obedecer a muitas ordens, mas também são capazes de atitudes que demonstram carinho pelos seus donos e ainda pressentem quando algo está mal.
    É comum ouvir dizer “este animal para mim, vale mais que muitas pessoas….”, ou “É mais inteligente que muita gente…” . Não é à toa que dizem isto dos animais, é mais comum ouvir pessoas mais idosas a dizê-lo, a razão é que, como são pessoas mais sozinhas, dedicam muito tempo aos animais e contam com eles para lhes fazer companhia e até para desempenhar algumas tarefas, têm mais tempo para os ensinar e para estimular as suas capacidades e é por isso que lhes reconhecem essa inteligência e mesmo características emotivas.
    Existem diversos tipos de aprendizagem, sendo que uma delas é a aprendizagem por condicionamento. Neste tipo de aprendizagem, que está presente quer nos animais, quer nos seres humanos, a aprendizagem não está dependente da vontade do sujeito, pois este é passivo. Este tipo de aprendizagem resulta da associação de estímulos.
    Com base nisto, concluo que os animais são inteligentes, podendo demonstrar essa inteligência não só em aspectos práticos mas também em aspectos emotivos, de carinho, de preocupação, de vontade de ajudar e, sendo estimuladas as suas capacidades, podem desenvolver muitas das suas capacidades.

    Rúben Silva Nº25 12ºB

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  16. O grau da inteligência dos animais comprovado por recentes e sistemáticas investigações, não evidencia um contraste tão abissal, entre os seres humanos, como outrora.
    A inteligência dos animais, está relacionada com o tamanho e a complexidade do cérebro, que espelha comportamentos distintos.
    Predominam alguns animais, dotados de processos cognitivos, e muitos que ostentam capacidades de aprendizagem, (ex. Linguagem Gestual – Chimpanzés –Wahoe); de memorização e mesmo de resolução de problemas, (ex. Lógica simples - papagaios).
    Além disso, é de salientar, também não só o facto de determinados animais espelharem comportamentos de algum modo sofisticados (Papagaios, golfinhos, gralhas, abutres-do-egipto), mas também, capacidade que os animais, (chimpanzés) têm para transmitir as suas aprendizagens e descobertas às gerações vindouras.
    A visão de alguns destes exemplos, permite concluir potencialidades dos animais no plano da inteligência e comprovar que alguns animais, não se encontram reduzidos a condutas repetitivas e estereotipadas, regidos por mecanismos inatos, mas inversamente, podem ser adaptativos e manifestar habilidades de aprendizagem.

    Viktoriya Lizanets 12ºC Nº21

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  17. Durante algum tempo dizia-se que o comportamento animal baseava-se em instintos inatos e reflexos aprendidos. Estes comportamentos aparentemente inteligente não são mais que respostas mecânicas a estímulos com origem nos meios externos e internos.
    Muitas pessoas pensam, erradamente, que os animais são apenas seres irracionais, mas nada disso, os animais são mais inteligentes do que pensamos mas essa inteligência é um pouco mais condicionada do que a inteligência dos humanos e esta relacionada com o tamanho e a complexidade do cérebro e isso foi provado em investigações realizadas. Essas investigações concluíram também que os vertebrados têm capacidade para resolver problemas.
    A capacidade de adaptação e a forma de resolver problemas manifestam as capacidades animais.

    Márcia Cerveira nº14 12ºC

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  18. A pergunta : “ Os animais são inteligentes?” teve como resposta, durante muito tempo, uma afirmação negativa. Considerava-se que enquanto o comportamento do Homem era orientado pela inteligência, pensamento e consciência, o comportamento animal regia-se por instintos inatos e reflexos condicionados.
    Mas investigações concluíram que a inteligência animal está relacionada com o desenvolvimento do sistema nervoso central, particularmente o tamanho e a complexidade do cérebro. Há animais que apresentam alguns processos cognitivos semelhantes aos dos seres humanos, que resolvem problemas recorrendo a estratégias às nossas.

    Márcia Laranjeira 12ºC nº15

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  19. eu penso que os animais nao sao inteligentes, reagem por estimtulos e instintos, como está determinado no seu patrimonio genético. os animais têm, tal como aprendemos nas aulas, um programa genético fechado, daí nao terem a capacidade de aprendizagem que o ser humano tem, muito devido à "fraca" complexidade do seu cérebro.
    pegando no exemplo do texto ... se a fêmea resolver nao apanhar as ervas, o macho parte para outra, e vai tentar engatar outra femea, fazendo-o sempre que a femea lhe dá uma "tampa" .
    daí eu concluir que este, é uma acto mecanizado e institivo, nao precisando o macho de ser inteligente para o fazer.

    Pedro Coutinho nº 19 12ºC

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  20. Do meu ponto de vista coinsidero que os animais sejam ou não inteligentes. NÃO, porque o comportamento animal rege-se por instintos inatos e reflexos aprendidos, comportamentos aparentemente inteligentes mas estes não são mais do que respostas mecânicas a estimulos com origem nos meios externos e internos. Por outro lado coincidero os animais seres inteligentes pois a maior parte dos vertebrados têm capacidade para aprender e resolver problemas, a inteligência animal está relacionada com o desenvolvimento do sistema nervoso central, particularmente o tamanho e a complexidade do cérebro. Como por exemplo os macacos apresentam alguns processos cognitivos semelhantes aos dos seres humanos, resolvendo problemas recorrendo a estratégias semelhantes ás nossas.


    Isabel Soares :)

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  21. Na minha opinião não se pode considerar os animais inteligentes no sentido em que o seu comportamento está determinado no seu património genético.
    Um animal tem um programa genético fechado, pelo que os seus comportamentos são geridos por instintos. O seu comportamento está marcado desde a fecundação pelo seu património genético, não sofrendo alterações até à sua morte.

    André Loureiro

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  22. Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição animal prende-se exactamente com a atribuição desse título aos animais devido a uma inteligência real ou a uma resposta prática e mecânica a estímulos do meio, sendo os únicos animais pensantes, os humanos.
    Actualmente, as experiências realizadas para determinar a existência ou não de cognição animal são baseadas em conhecimentos empíricos e não em meras suposições filosóficas ou teorias teológicas.Estas são realizadas com o objectivo de verificar a existência de certos comportamentos básicos que serviriam de bases aos comportamentos tipicamente humanos, mais complexos. As experiências de Skinner e a análise de comportamentos tornaram-se um dos processos psicológicos para analisar a cognição animal.
    As experiências ainda continuam a utilizar as técnicas de comparação psicológica, labirintos e caixas de Skinner, mas já se desenvolvem novas técnicas como os labirintos de água que são usados para a comprovar a memória espacial. A estas experiências provocadas juntam-se as observações das espécies nos seus habitats naturais. O animal tem que responder aos estímulos provocados de uma maneira em que o conhecimento associativo não se possa expressar nos comportamentos, ou seja, face a situações novas, os animais vão desenvolver novos padrões de conhecimento. Também, é utilizada a comparação dos recursos que uma criança humana, dentro de vários estágios de idade, pode utilizar em relação aos recursos que outros animais também podem utilizar.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  23. Na minha opinião os animais também têm inteligência. As investigações sobre a intelingência animal vieram mostrar que a maior parte dos vertebrados têm capacidade para aprender e resolver problemas. Há alguns animais que apresentam processos cognitivos semelhantes aos dos seres humanos apesar de a sua inteligência ser mais condicionada se comparada com o ser humano. Eles vão adquirindo novos conhecimentos tal como os seres humanos mas de forma mais moderada.

    Diana Tavares 12º C

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  24. Na minha opinião os animais têm inteligência. Durante muitos anos pensou-se que os animais não tinham inteligência mas ao estudar o seu comportamento verificou-se o contrário. Os corvos por exemplo conseguem criar e utilizar ferramentas para obter alimento. Outro exemplo são as abelhas que para se orientam até ao alimento "contam" as barreiras, ou objetos existentes no trajeto.


    André Rocha nº4 12ºA

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  25. Na minha opinião não se pode considerar os animais inteligentes pois tudo o que fazem é por estímulos, pois todos os seus comportamentos estão determinados nos seus genes, os animais tem um programa genético fechado. Assim ao longo dos tempos os animais não vão adquirindo conhecimentos o que não se podem considerar inteligentes, já que a inteligência pressupõe adquirição de conhecimentos.

    Jorge Marcelo Nº11 12ºC

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  26. Na minha opinião os animais têm inteligência e isso foi demonstrado através de estudos feitos recentemente . Pois , a maior parte dos vertebrados têm a capacidade para aprender e resolver problemas e esta inteligência está relacionado com o sistema nervoso central , particularmente o tamanho e a complexidade do cérebro. Existem animais , que conseguem resolver problemas semelhantes aos nossos, como o caso de resolver problemas de lógica relativamente a classificar figuras geométricas em função da sua cor , forma e número. Na califórnia , gralhas aproveitavam o sinal vermelho dos semáforos para colocar nozes na estrada e assim os carros ao passarem partiam as nozes para as gralhas comerem . Com todos estes aspectos , podemos considerar que os animais têm inteligência.

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  27. Os animais são de alguma forma inteligentes, porque têm capacidade de resolver determinados problemas no meio onde estão inseridos. Alguns têm capacidades de momerizaçõ, outros são capazes de resolver poblemas de lógica, como no caso dos papagaios. Além disso, realço que alguns alguns animais conseguem transmitir a suas aprendizagens às gerações futuras.

    Marta Valente Nº16 12ºC

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  28. Alguns animais no profundo do seu ser, são seres que já possuem certa inteligência mental...
    Tal como o Ser Humano teve que evoluir para ser o que é hoje devido a necessidades básicas, os outros animais também estão a tentar dar esse grande passo...E isso surge num processo longo e gradual...
    Muitas pessoas pensam que certas atitudes dos animais são meros instintos, contudo hoje em dia já não se tem assim uma ideia tão linear...
    Alguns animais, principalmente todos os mamíferos e alguns corvídeos apresentam alguns processos cognitivos semelhantes ao dos Seres Humanos, que resolvem problemas recorrendo recorrendo a estratégias semelhantes ás nossas, tornando-os assim parte da elite dos Seres Vivos que possuem certa inteligência que até agora era só constituída por nós humanos...
    Um exemplo de tal inteligência apresenta-se quando um conjunto de gralhas na Califórnia colocavam nozes por baixo de uns semáforos, quando o sinal estivesse vermelho, isto porque quando quando o sinal ficasse verde, os carros esmagariam as nozes quando passassem por elas, e assim as aves já não tinham trabalho em abri-las...Um método de comer rápido e fácil, correspondente a uma necessidade básica destes animais, e os fazem evoluir de uma forma constante...

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  29. Será que os animais são inteligentes?
    O instinto domina a maioria dos animais, contudo, há neles também inteligência (mas num acto pode haver instinto e inteligência simultaneamente). Após algumas pesquisas, verificou-se que o que nos diferencia dos animais é a percepção do certo e errado. E também que os animais possuem um tipo de linguagem diferente dos humanos. São capazes de comunicar entre si e connosco, usam a linguagem verbal (latidos, choramingas) e a linguagem corporal (abanar o rabo, rolar no chão).
    Tal com o está explicito neste texto, as aves têm um ritual de acasalamento que lhes permite escolher um par. No entanto, as fêmeas nem sempre escolhem o macho que lhes faz a corte, o que pode ser um indício da sua inteligência. Também os seres humanos escolhem os pares que mais lhe chamam a atenção.
    Posso concluir então que os animais são inteligentes porque tem a capacidade de se adaptarem a situações novas, ou seja têm a capacidade para aprender a resolver problemas. Salientando-se que inteligência animal está relacionada com o tamanho e a complexidade do cérebro.

    Ana Sofia Rocha
    Nº1/12ºC

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  30. Os animais não serão seres tão inteligentes como os humanos, isso está comprovado, mas os animais são também seres inteligentes.Há animais que salvam pessoas, e salvar pessoas não lhes está geneticamente determinado.

    Rui Vilafanha N20 12c

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  31. Alguns animais são inteligentes .
    Enquanto que no Homem se encontram desenvolvidas a inteligência conceptual e a inteligência prática, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática.
    Então, podemos concluir que os animais são inteligentes porque tem a capacidade de se adaptarem a situações novas, ou seja têm a capacidade para aprender a resolver problemas.

    Daniela Tojal

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  32. A inteligência e os animais
    Muitos animais mostram inteligência em diferentes graus, sendo a inteligência humana a que mais evoluiu num tempo relativamente curto (cerca de dois milhões de anos), obviamente considerando essa evolução dentro de uma escala de centenas de milhões de anos.
    A inteligência humana teve uma evolução espetacular a partir da inteligência dos primatas, mas é curioso cogitar-se que uma inteligência tão fulgurante como a humana poderia ter evoluído a partir da inteligência de outros mamíferos avançados, tais como os golfinhos, por exemplo. Talvez a maior instabilidade dos ambientes aquáticos comparativamente com os territoriais e as catastróficas alterações de clima no continente africano tenham promovido a grande evolução da inteligência dos primatas em detrimento dos golfinhos.
    Como a inteligência não tem registro paleontológico, como ossos, dentes, etc., a tentativa de deslindar os mistérios relativos à evolução da inteligência dos animais em geral e dos primatas e golfinhos em particular são realizados a partir das evidências colhidas por cientistas a respeito do comportamento desses animais ao longo do tempo, como, por exemplo, a caça em grupo e a comunicação entre eles por sons ou por gestos.
    Actualmente a visão científica é de que existem vários graus de inteligência, de que alguns animais dispõem de funções neurais, tal como a destreza manual, de visão colorida estereoscópica, altamente sofisticada, de reconhecimento e uso de símbolos complexos, de memória de longo prazo, etc.
    O homem compartilha com outros mamíferos de muitos aspectos inteligentes que, anteriormente, supunha-se características humanas exclusivas, como a linguagem simbólica, por exemplo.
    O facto é que o homem é o animal mais inteligente da Terra por causa das características do seu cérebro, mas outros animais dispõem de inteligência muito desenvolvida.

    Guilherme

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  33. O grau da inteligência dos animais comprovado por recentes e sistemáticas investigações, não evidencia um contraste tão abissal, entre os seres humanos, como outrora.
    A inteligência dos animais, está relacionada com o tamanho e a complexidade do cérebro, que espelha comportamentos distintos.
    Predominam alguns animais, dotados de processos cognitivos, e muitos que ostentam capacidades de aprendizagem, (ex. Linguagem Gestual – Chimpanzés –Wahoe); de memorização e mesmo de resolução de problemas, (ex. Lógica simples - papagaios).
    Além disso, é de salientar, também não só o facto de determinados animais espelharem comportamentos de algum modo sofisticados (Papagaios, golfinhos, gralhas, abutres-do-egipto), mas também, capacidade que os animais, (chimpanzés) têm para transmitir as suas aprendizagens e descobertas às gerações vindouras.
    A visão de alguns destes exemplos, permite concluir potencialidades dos animais no plano da inteligência e comprovar que alguns animais, não se encontram reduzidos a condutas repetitivas e estereotipadas, regidos por mecanismos inatos, mas inversamente, podem ser adaptativos e manifestar habilidades de aprendizagem.


    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

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