sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA NA CRIANÇA



Em determinado ponto, o pensamento atinge um estado de equilíbrio que, simultaneamente móvel e permanente, é de tal forma que a estrutura das totalidades operatórias se conserva quando estas assimilam elementos novos. Em termos psicológicos, explicar a inteligência consiste em descrever-lhe o desenvolvimento mostrando de que maneira este termina necessariamente no equilíbrio atrás referido. Deste ponto de vista, o trabalho da psicologia é comparável ao da embriologia, labor inicialmente descritivo e que consiste em analisar as fases e os períodos da morfogénese até ao equilíbrio final, constituído pela morfologia adulta, mas pesquisa que se torna “causal” mal os fatores que asseguram a passagem de um estádio para o seguinte são evidenciados. Portanto, a nossa tarefa é clara; trata-se de reconstruir a génese ou as fases de formação da inteligência até conseguir explicar o nível operatório final, de que acabámos de descrever as formas de equilíbrio. Em menos palavras, a explicação da inteligência consiste em colocar as operações superiores em continuidade com todo o desenvolvimento, sendo este concebido como uma evolução dirigida por necessidades internas de equilíbrio. Ora, esta continuidade funcional alia-se muito bem à distinção das estruturas sucessivas. Como, já o vimos, de início, é possível representar uma hierarquia das condutas, do reflexo e das perceções globais, como uma extensão progressiva das distâncias e uma complicação gradual dos trajetos que caracterizam as trocas entre o organismo (sujeito) e o meio (objetos), cada uma destas dilatações ou complicações representa então uma nova estrutura, ao mesmo tempo que a sua sucessão é submetida às necessidades de um equilíbrio que deve ser sempre mais móvel, em função da complexidade. O equilíbrio operatório realizará essas condições aquando do ponto máximo das distâncias possíveis (visto que a inteligência procura abarcar o universo) e da complexidade dos trajetos (posto que a dedução é capaz dos maiores “desvios”): este equilíbrio deve, por conseguinte, ser concebido como o termo de uma evolução da qual ainda falta descrever as etapas.
J. Piaget, La psychologie de l’intelligence, 1947

TAREFA: 
Segundo Piaget como se processa o desenvolvimento intelectual da criança? (Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.)

32 comentários:

  1. O desenvolvimento intelectual implica mudanças qualitativas. A criança não tem as mesmas aptidões que um adulto, por isso mesmo, há para Piaget uma diferença qualitativa entre o adulto e a criança quanto ao modo de funcionamento intelectual. Uma criança não é um adulto em miniatura e o seu cérebro não é um cérebro de adulto em ponto reduzido. O pensamento das crianças é original e naturalmente autístico e só se transforma em pensamento realista por efeito de uma longa e persistente pressão social. As crianças adquirem uma forma rápida de se desenvolver no social, mediante a construção pessoal desse conhecimento. A criança evolui em etapas relativamente bem definidas. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, tendo mudança em estágios específicos. Estes estágios foram desenvolvidos da seguinte forma:
    a) Sensório-motor (dos 0 aos 2 anos): a inteligência é sensorial porque o bebé capta todas as informações que recebe através dos órgãos dos sentidos, e motora uma vez que se exprime através de movimentos.
    b) Pré-operatório (dos 2 aos 7, 8 anos): nesta fase a criança tem a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação (símbolos) – função simbólica.
    c) Operatório-concreto (dos 8 aos 12 anos): é neste período que as crianças ultrapassam o egocentrismo (para Piaget é algo que fecunda tudo; considera direta ou indiretamente egocêntricos todos os fenómenos da lógica infantil na sua rica variedade), desenvolvendo noções do tempo, – espaço, velocidade, ordem, causalidade – sendo capaz de relacionar diferentes aspetos e abstrair dados da realidade.
    d) Lógico-formal (dos 11 aos 15 anos): é nesta altura que as crianças (adolescentes) alcançam o nível mais elevado do desenvolvimento; surge um pensamento abstrato – aqui já resolvem problemas e realizam operações formais.
    “A explicação da inteligência consiste em colocar as operações superiores em continuidade com todo o desenvolvimento, sendo este concebido como uma evolução dirigida por necessidades internas de equilíbrio.”

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  2. Sara Oliveira 12ºC, nº1827 de outubro de 2012 às 17:46

    Para começarmos a entender o processo de organização e adaptação intelectual, visto por Piaget, teremos de ter em atenção quatro conceitos cognitivos, sendo estes: esquema, assimilação, acomodação e equilibração.
    As mudanças no desenvolvimento intelectual são graduais e nunca súbitas. Os esquemas são construídos e reconstruídos gradualmente.
    Segundo Piaget, o desenvolvimento intelectual processa-se em quatro estádios sucessivos, cuja ordem de sequência é fixa.
    Estes estádios são:
    1. Estádio sensório-motor (0-2 anos) - A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. (exemplo: o bebê pega o que está na sua mão).
    2. Estádio pré-operacional (2-7 anos) - Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). Fase dos "por quês"). (exemplo: mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de cilindro. A criança nega que a quantidade de massa continua igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações).
    3. O estágio das operações concretas (7-11 anos) - A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ect. Já é capaz de relacionar diferentes aspetos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). (exemplo: despeja-se a água de dois copos noutros de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa, nesta fase a criança já diferencia aspetos e é capaz de "refazer" a ação).
    4. O estágio das operações formais (11-15 anos ou mais) - A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita á representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis lógicas e encontrar soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. As estruturas cognitivas da criança alcançam o seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas para estas aplicarem o raciocínio lógico a todos os problemas. (exemplo: se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão a grão, enche a galinha o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não associa a imagem de uma galinha a comer os grãos).

    A contribuição de Jean Piaget para a compreensão do desenvolvimento intelectual do ser humano é incontestável, até para aqueles que consideram a Teoria Cognitiva insuficiente para explicar como o desenvolvimento e a aprendizagem acontecem.

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  3. Piaget estava interessando em como o conhecimento é construído, e desta forma se baseia na teoria de um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do individuo. As crianças adquirem uma forma rápida de se desenvolver no social, mediante a construção pessoal desse conhecimento. A criança evolui em etapas relativamente bem definidas. Piaget percebeu que não é uma diferença de grau, mas da própria forma de pensar. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, tendo mudança em estágios específicos.
    Os estágios foram definidos como:
    - Sensório-motor (0 a 2 anos);
    A partir dos reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Exemplo o bebê pega o que está em sua mão.
    - Pré-operatório (2 a 7,8 anos);
    Nesta fase que surge na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, esta substituição é possível, graças à função simbólica. Exemplo ao mostrar a criança, duas bolinhas de massas iguais sendo uma delas de forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes.
    - Operatório-concreto (8 a 11 anos);
    Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Exemplo: despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. E resposta é afirmativa uma vez que a criança já deferência aspectos e é capaz de “refazer” a ação.
    - Lógico-formal (11 a 15 anos).
    Neste período as crianças alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. Não se limita mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes.

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  4. Para Piaget, o ser humano tem um papel ativo na construção do conhecimento e do seu processo de desenvolvimento que ocorre na relação com o meio ao qual ele tem que se adaptar. Assim, para Piaget , o desenvolvimento vai no sentido de uma adaptação crescente e no aumento da organização das estruturas do pensamento. Estes mecanismos de adaptação chamam-se invariantes funcionais e são a assimilação e a acomodação. A assimilação consiste num processo mental em que se interpretam novas experiencias do meio a partir de um padrão já existente, em que o meio é assimilado ao esquema. Aqui descobre-se que o mesmo esquema pode ser utilizado em várias situações. A acomodação é , também o processo mental em que, face a um confronto com uma experiencia, há a transformação de um esquema já existente originando uma nova estrutura mais complexa. Isto acontece quando os esquemas anteriores já não são capazes de solucionar uma nova situação de adaptação ao meio.
    A adaptação a este novo esquema é conseguida através de um equilíbrio entre os dois processos mentais. Quando se atinge este equilíbrio a fase de desenvolvimento termina, tal como é referido no texto.
    Os quatro fatores que influenciam o desenvolvimento são a hereditariedade, a experiência, a transmissão social e a equilibração. E este desenvolvimento divide-se em quatro estádios: o sensório-motor (0-2 anos), o pré-operatório (2-7 anos),o das operações concretas (7-11/12anos) e o das operações formais (12-16 anos).
    Este é, para Piaget, o processo de desenvolvimento da inteligência por que cada criança passa. Segundo cada estádio e fase de desenvolvimento.
    Ana Luísa nº3 12ºA

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  5. Cristiana, nº8, 12ºA28 de outubro de 2012 às 17:59

    Como refere o texto, explicar a inteligência consiste em descrever o seu desenvolvimento, que termina num equilíbrio. Equilíbrio este resultante entre o sujeito e o meio, por assimilações e acomodações, termos fundamentais da teoria piagetiana. As fases analisadas por Piaget até esse equilíbrio final refletem a génese da inteligência em diferentes fases de formação onde, aos poucos e poucos, nos tornaremos portadores de pensamentos e raciocínios diversos. Assim sendo, as etapas/estádios consideradas/os por Piaget foram quatro. O estádio sensório-motor (nascimento - 2 anos), onde os órgãos dos sentidos tomam relevo na captação das informações e a sua expressão faz-se por movimentos, daí o nome do estádio. É marcado por ações diretas, atividades reflexas e pela permanência do objeto, sendo que a criança tem a noção da existência até dos objetos que não estão presentes. O estádio pré-operatório (2 - 6/7 anos), onde, por palavras ou gestos, a criança representa mentalmente objetos ou acontecimentos não pertencentes ao presente, função simbólica. Assim sendo, a inteligência abandona a faceta prática e adquire um meio muito importante, a linguagem, que permitirá a representação de desejos por meio de outros objetos. É marcado por um pensamento intuitivo, que se baseia na perceção dos dados sensoriais, sendo que a criança se guia pela aparência das coisas, e pelo egocentrismo, onde a criança se restringe à sua perspetiva, visão unilateral, onde para ela não há outras além da sua. O estádio das operações concretas (6/7 anos – 11/12 anos), onde se ultrapassa o egocentrismo e aparece o pensamento lógico, através de conceitos elaborados e operações mentais, apesar destas só serem possíveis na presença dos objetos. Assim, a criança possui ações interiorizadas reversíveis, dado o aparecimento da noção da conservação da matéria, tal como os conceitos de espaço, tempo, número e lógica, onde há a capacidade de classificações. E por fim, o estádio das operações formais (11/12 anos – 16 anos), onde se dá lugar ao pensamento abstrato e formal. Formal devido ao facto da resolução de problemas não implicar a presença física de um objeto. O adolescente já deduz consequências pelas hipóteses, raciocínio hipotético-dedutivo. Aqui, já serão aceites outras perspetivas e surge o egocentrismo intelectual, onde o seu pensamento se torna na chave para todos os problemas.

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  6. Segundo Piaget, o desenvolvimento do pensamento e da inteligência resultam da
    atividade e da interação que o indivíduo estabelece com o meio, num processo
    continuo e ativo, como resposta aos estímulos exteriores. Este processo, que pode ser
    chamado de construtivismo, apoia-se em estruturas cognitivas que se vão organizando
    em estádios, com um sucessão regular, flexível e cada vez mais complexa. Estes
    estádios ou etapas do desenvolvimento, caracterizam diferentes momentos da evolução
    física, intelectual e social de cada ser humano e constroem-se, segundo este autor, como
    procura de “uma equilibração progressiva, uma passagem perpétua de um estado de
    menor equilíbrio a um estado de equilíbrio superior” . Neste sentido o
    construtivismo salienta a capacidade de cada pessoa ser a construtora do seu próprio
    processo de desenvolvimento e aprendizagem, o qual se estrutura numa relação direta
    com o meio, nomeadamente no que respeita à interação estabelecida com os objetos,
    os acontecimentos e as pessoas, ao longo do tempo.
    No desenvolvimento da inteligência e do pensamento, Piaget, chama a atenção para a
    atividade da criança sobre o seu meio ambiente, que resulta por um lado, do seu
    interesse, curiosidade e necessidade de ação, e por outro, das estruturas físicas e
    psíquicas que possui. Assim, verifica-se uma relação estreita entre a constituição e
    desenvolvimento do organismo (o que a criança é capaz de fazer fisicamente, o que no
    inicio do seu nascimento é inato) e o desenvolvimento do pensamento, como meio de
    compreensão do mundo. Este processo é muito complexo, faz-se por um contínuo vai e
    vem entre “equilíbrio e o desequilíbrio”, o que quer dizer que a construção da inteligência se faz por degraus, etapas, sendo que estas são ultrapassadas quando a
    criança descobre respostas para diferentes problemas que vai encontrando no seu
    processo de desenvolvimento.
    Piaget estudou também que tipo de conhecimento é construído pela criança e que é a
    base do conhecimento humano: conhecimento físico (resulta do contacto direto com os
    objetos – características, formas...), o conhecimento lógico-matemático (resulta da
    relação mentalmente construída no interior da criança – classificar, ordenar...) e o
    conhecimento social-convencional ( o que é socialmente definido . dias da semana, o
    alfabeto, os números...).

    Segundo Piaget,a criança no seu processo de desenvolvimento e
    aprendizagem passa por diferentes etapas:
    -Estádio sensório-motor (0-18 meses):
    A criança vai organizar os seus movimentos, as suas deslocações e ações, partindo do
    seu corpo (reflexos, reações...) e alargando-se no espaço, situando-se cada vez mais
    como um objeto entre muitos outros, que vai aprendendo a manipular e conhecer.
    -Estádio da representação ou pré-operatório (18 meses/2 anos – 5/6anos)
    Início da função simbólica, ou seja, a criança começa a ser capaz de utilizar os objetos,
    o corpo e a linguagem como meios de representar outras coisas, não se confinando só às
    características concretas, mas verificando-se uma generalização, abstração.
    -Estádio das operações concretas (5/6 anos – 11/12 anos)
    Nesta fase, que coincide com a entrada na escolaridade básica, a criança aprende a
    realizar operações concretas (classificar, seriar, pôr em correspondência...), através da
    manipulação dos objetos, situação que progressivamente se verifica através de
    imagens.
    -Estádio da inteligência formal (a partir dos 11/12 anos)
    Neste período, o desenvolvimento do pensamento ultrapassa o domínio do concreto,
    pelo que a criança/jovem, necessita cada vez mais de se apoiar em situações reais para
    refletir e pensar sobre as “coisas”.

    Márcia Almeida 11ºC

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  7. Bruno Lima Nº3 12ºC3 de novembro de 2012 às 23:23

    Piaget, quando descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui à esta palavra. Piaget separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras : aprendizagem e desenvolvimento. Para Piaget, a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. Enquanto que o desenvolvimento seria uma aprendizagem de facto, sendo este o responsável pela formação dos conhecimentos.

    Piaget, quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente, em 4 estados, que ele próprio chama de fases de transição. Essas 4 fases são :

    Sensório-motor (0 – 2 anos);
    Pré-operatório ( 2 – 7,8 anos);
    Operatório-concreto ( 8 – 11 anos);
    Operatório-formal (8 – 14 anos);

    Sensório-motor: Neste estágio, a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Também é marcado pela construção prática das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação, configurando assim, uma inteligência essencialmente prática.

    É assim que os esquemas vão "pouco a pouco, diferenciando-se e integrando-se, no mesmo tempo em que o sujeito vai se separando dos objetos podendo, por isso mesmo, interagir com eles de forma mais complexa." Nitzke et alli (1997b) diz-se que o contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.


    Pré-operatório: É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, e esta substituição é possível, graças à função simbólica. Assim este estágio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica.

    Contudo, lembra que a atividade sensório-motor não está esquecida ou abandonada, mas refinada e mais sofisticada, pois verifica-se que ocorre uma crescente melhoria na sua aprendizagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambiente, fazendo uso de mais e mais sofisticados movimentos e percepções intuitivas.

    A criança deste estágio:

    É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
    Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
    Já pode agir por simulação, "como se".
    Possui percepção global sem discriminar detalhes.
    Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.

    Operatório-concreto: Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata, depende do mundo concreto para abstrair.

    Um importante conceito desta fase é o desenvolvimento da reversibilidade, ou seja, a capacidade da representação de uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada.


    Operatório-formal: É neste momento que as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. A representação agora permite à criança uma abstração total, não se limitando mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes. Agora a criança é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender mais só da observação da realidade.

    Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.

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  8. O desenvolvimento intelectual implica mudanças qualitativas. A criança não tem as mesmas aptidões que um adulto, por isso mesmo, há para Piaget uma diferença qualitativa entre o adulto e a criança quanto ao modo de funcionamento intelectual.

    O conhecimento é uma construção activa do sujeito. O desenvolvimento cognitivo não consiste na recepção passiva da informação proveniente do meio nem na pura e simples actualização de um potencial genético e na aplicação de estruturas e esquemas dados a priori. O construtivismo de Piaget supera quer o empirismo quer o inatismo. exceptuando os esquemas reflexos simples, apenas temos de inato a necessidade de conhecer, ou seja a adaptação ao meio( pelo conhecimento constrói-se estruturas para a tal adaptação). Tais estruturas formam-se através da actividade do sujeito no confronto com o meio. Construtivismo significa que, tendo em conta o processo de maturação, construímos a nossa compreensão da realidade.

    O desenvolvimento cognitivo é descontínuo, qualitativamente diferenciado, processando-se ao longo de momentos distintos denominados estádios. Segundo Piaget, pensamos e raciocinamos de forma qualitativamente diferente em diferentes fases do desenvolvimento intelectual. Todos percorremos uma sequência estruturalmente invariante de quatro períodos qualitativamente distintos, ou seja, não podemos saltar estádios nem passar por eles numa ordem diferente. Mesmo assim, pode variar a idade em que atingimos cada estádio. Esta organização do desenvolvimento em estádios significa que a ordem de progressão não varia e que todos os seres humanos seguem uma previsível série de transformações.


    Ana Cruz 12ºC

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  9. Margarida Silva, nº4, 12ºA4 de novembro de 2012 às 20:55

    Segundo Piaget, o desenvolvimento intelectual da criança consiste num conjunto de processos graduais e sucessivamente mais complexos, ou seja, resulta da actividade e interacção que esta estabelece com o meio envolvente, como resposta a estímulos. Por ser um processo gradual, também denominado de Construtivismo, este pode dividir-se em estádios, que são:
    1º - Estádio sensório-motor (0-2 anos), no qual a criança a criança organiza as suas acções e movimentos, conhecendo cada vez melhor o espaço circundante. Vai também aprender a manipular o seu corpo, bem como os objectos que tem ao seu dispor, de acordo com as suas vontades.
    2º - Estádio da representação ou pré-operatório (2–7/8 anos); a criança começa a saber utilizar objectos, o corpo e a linguagem, não apenas pelas suas funções concretas, mas para representar outras coisas. A criança já é capaz de passar das experiências físicas directas dos objectos para a interiorização das operações que com eles realiza. É ainda capaz de aceitar e respeitar regras e transpô-las para diferentes situações. Revela ainda significativa actividade física e intelectual, como consequência da exploração que faz.
    3º - Estádio das operações concretas (7/8–11 anos); nesta fase, que coincide com a entrada na escolaridade básica, a criança aprende a realizar operações concretas (classificar, seriar, pôr em correspondência...), através da manipulação dos objectos, situação que progressivamente se verifica através de imagens. Assim, o seu raciocínio torna-se cada vez mais desenvolvido e complexo, desligando-se do concreto e da situação presente, relacionando o passado, o presente e o futuro, com a interiorização das noções de tempo. Caracteriza-se também por ser um período relevante para a consolidação de relações sociais com os demais.
    4º - Estádio da inteligência formal (a partir dos 11 anos). A criança sente necessidade de transpor o conhecimento para situações concretas, sendo, assim, capaz de reflectir sobre elas. No entanto, é também capaz de raciocinar, utilizando entidades abstractas e de formular hipóteses. Manifesta interesse pelos acontecimentos à sua volta, como nos quesitos da política ou social.

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  10. De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.

    Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁDIOS que seguem idades mais ou menos determinadas e esses quatro estádios são:

    1º - Estádio sensório-motor (0-2 anos), no qual a criança a criança organiza as suas acções e movimentos, conhecendo cada vez melhor o espaço circundante. Vai também aprender a manipular o seu corpo, bem como os objectos que tem ao seu dispor, de acordo com as suas vontades.
    2º - Estádio da representação ou pré-operatório (2–7/8 anos); a criança começa a saber utilizar objectos, o corpo e a linguagem, não apenas pelas suas funções concretas, mas para representar outras coisas. A criança já é capaz de passar das experiências físicas directas dos objectos para a interiorização das operações que com eles realiza. É ainda capaz de aceitar e respeitar regras e transpô-las para diferentes situações. Revela ainda significativa actividade física e intelectual, como consequência da exploração que faz.
    3º - Estádio das operações concretas (7/8–11 anos); nesta fase, que coincide com a entrada na escolaridade básica, a criança aprende a realizar operações concretas (classificar, seriar, pôr em correspondência...), através da manipulação dos objectos, situação que progressivamente se verifica através de imagens. Assim, o seu raciocínio torna-se cada vez mais desenvolvido e complexo, desligando-se do concreto e da situação presente, relacionando o passado, o presente e o futuro, com a interiorização das noções de tempo. Caracteriza-se também por ser um período relevante para a consolidação de relações sociais com os demais.
    4º - Estádio da inteligência formal (a partir dos 11 anos). A criança sente necessidade de transpor o conhecimento para situações concretas, sendo, assim, capaz de reflectir sobre elas. No entanto, é também capaz de raciocinar, utilizando entidades abstractas e de formular hipóteses. Manifesta interesse pelos acontecimentos à sua volta, como nos quesitos da política ou social.


    Beatriz Martinho, nº 2, 12º A

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  11. Paula Lopes Nº12 12ºC13 de novembro de 2012 às 20:59

    Para Piaget, o nosso comportamento e personalidade devem-se a uma interação progressiva entre o sujeito e o meio.
    O desenvolvimento cognitivo de Piaget rege-se por três principios, isto é, o desenvolvimento intelectual da criança é uma mudança qualitativa; o conhecimento é uma contruçao activa do sujeito e, por ultimo, este desenvolvimento é descontinuo, qualitativamente diferenciado, ao longo de diferentes momentos denominados estádios. Esse estádios são: o sensiório-motor(do nascimento aos 2anos), o pré-operatório(dos 2anos aos 7anos), as operaçoes concretas(dos 7anos aos 11/12anos) e das operaçoes formais(dos 11/12anos aos 16anos).
    O desenvolvimento congnitivo processa-se pela incorporaçao de dodos do meio nos esquenas mentais do sujeito, no qual, este está devidademente adaptado(assimilação). Contudo na presença de uma nova situação o sujeito utilizará nesse caso o esquema anterior. Contudo, esse esquema nao é o mais adequado, e haverá a necessidade de tranformar o esquema mental do sujeito, devido aos novos dados provenientes do meio.A criança perante o novo esquema encontrará o equilirio/adaptação com o meio. Assim, para Piaget o conhecimento é um processo de resulta da interaçao organismo-meio.

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  12. Para Piaget, o Homem nasce com a inteligência ainda que esta não seja, de modo qualitativo, semelhante à de um adulto. Portanto, ao longo do seu desenvolvimento, a criança vai interagindo com o meio, e melhorando as suas capacidades intelectuais. Contudo, esta interação é feita por fases, que o autor mais tarde descreveu (Estádio sensório-motor [o-2anos]; O Estádio pré operatório [2-7anos]; Estádio operatório-concreto [7-12 anos]; Estádio das operações formais [12-15/16 anos]).
    A criança vai ao longo dos anos passando pelas diversas fases do desenvolvimento cognitivo, em busca de um equilíbrio entre ela e o meio.

    Numa primeira fase, aquando do nascimento da criança, a inteligência é apenas sensorial dado que, o bebé capta todas as informações que recebe através dos sentidos. A partir dos dois anos, a criança adquire a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação (símbolos), processo que Piaget designou por função simbólica.
    No estádio das operações concretas, a criança desenvolve noções de tempo, – espaço, velocidade, ordem, causalidade – sendo capaz de relacionar diferentes aspetos e abstrair dados da realidade. Abandonam também o seu egocêntrismo, e conseguem adquirir as várias perspectivas de uma realidade.
    Por fim, no estádio das operações formais, a criança atingem o pico do seu desenvolvimento: surge o pensamento abstracto e a capacidade de realizar as operações formais.
    Após a finalização de cada um destes estádios, a criança alcança a inteligência semelhante à de um adulto.

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  13. Para Piaget, o ser humano tem um papel ativo na construção do conhecimento e do seu processo de desenvolvimento que ocorre na relação com o meio ao qual ele tem que se adaptar. Assim, para Piaget , o desenvolvimento vai no sentido de uma adaptação crescente e no aumento da organização das estruturas do pensamento. Estes mecanismos de adaptação chamam-se invariantes funcionais e são a assimilação e a acomodação. A assimilação consiste num processo mental em que se interpretam novas experiencias do meio a partir de um padrão já existente, em que o meio é assimilado ao esquema. Aqui descobre-se que o mesmo esquema pode ser utilizado em várias situações. A acomodação é , também o processo mental em que, face a um confronto com uma experiencia, há a transformação de um esquema já existente originando uma nova estrutura mais complexa. Isto acontece quando os esquemas anteriores já não são capazes de solucionar uma nova situação de adaptação ao meio.
    A adaptação a este novo esquema é conseguida através de um equilíbrio entre os dois processos mentais. Quando se atinge este equilíbrio a fase de desenvolvimento termina, tal como é referido no texto.
    Os quatro fatores que influenciam o desenvolvimento são a hereditariedade, a experiência, a transmissão social e a equilibração. E este desenvolvimento divide-se em quatro estádios: o sensório-motor (0-2 anos), o pré-operatório (2-7 anos),o das operações concretas (7-11/12anos) e o das operações formais (12-16 anos).
    Este é, para Piaget, o processo de desenvolvimento da inteligência por que cada criança passa. Segundo cada estádio e fase de desenvolvimento.

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  14. O desenvolvimento intelectual da criança, para Piaget desenvolve-se por estádios que incluem mudanças qualitativas, e onde a criança altera a noção que tem do mundo e onde a respectiva inteligência e capacidades intelectuais evoluem. Este psicólogo defende, portanto, que não somos nem uma folha de papel branca pronta a ser preenchida nem um ser constituído apenas por estruturas inatas, mas sim uma entidade activa e cujas estruturas inatas que possui desde a nascença precisam de evoluir e adaptar-se/aprender com o meio.
    Para além de que o desenvolvimento cognitivo pode ser influenciado pela hereditariedade, pela experiência e pela transmissão social.

    Ora, para Piaget todos nós possuímos esquemas ou padrões de acção, isto é, estruturas mentais que organizam a interacção do sujeito com o meio. Estes esquemas podem ser mentais ou de acção. A adaptação é a modificação de esquemas, ou seja a construção de esquemas através da interacção com o meio.
    A adaptação é possível através de duas actividades complementares, a assimilação e a acomodação.
    Resumidamente, a assimilação é a utilização de esquemas já conhecidos como resposta a diferentes situações, ou seja, utiliza-se o mesmo esquema perante distintas realidades, logo não há uma modificação dos esquemas, mas sim uma incorporação de novas situações a esquemas já existentes. Por outro lado,a acomodação é a transformação de esquemas mentais por influência de uma nova realidade.
    Quando o sujeito activa estes dois mecanismos sensatamente e de forma contínua Piaget afirma que está um equilibração.
    Posteriormente, esta equilibração levará a um novo esquema, e a uma adaptação e assim sucessivamente.

    Desta forma a criança evolui intelectualmente.
    Começa por aprender por tentativa e erro durante o primeiro estádio, do nascimento até aos dois anos; Seguidamente surge o pensamento, dado que a criança ganha a capacidade de representar a realidade por objectos, daí que se chame função simbólica ou inteligência prática. É esta nova capacidade que permite à criança mudar de estádio, passa assim, para o estádio pré-operatório que dura cerca de 4 anos e onde para além de um egocentrismo (muito, muito intenso) a criança vive num mundo de fantasia, mágico que é ultrapassado com a o facto de ela adquirir a noção de reversibilidade e da conservação da matéria (mas, apenas líquida), permitindo assim um salto qualitativo para o próximo estádio, o das operações concretas. Aqui o pensamento é mais complexo e outras noções são adquiridas, como a de conservação de peso, de matéria sólida, de tempo e velocidade também consegue organizar a realidade e realizar operações concretas. O salto para o último estádio consiste no adquirir a noção de abstracto, de que nem tudo são realidades concretas, chega desta forma ao estádio das operações formais.
    Ao longo os estádios o egocentrismo é atenuado, dado que o jovem consegue agora ver a realidade de diferentes prismas e considerar vários aspectos de uma mesma situação.

    Andreia Silva 12ºA

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  15. Segundo Piaget,a criança não é um adulto em miniatura, dotado do mesmo equipamento básico. Há uma diferença qualitativa entre a criança e o adulto, quanto ao modo de funcionamento intelectual.
    Para além de alguns esquemas reflexos simples, só a necessidade de conhecer (adaptação ao meio) é inata no ser humano. O desenvolvimento cognitivo processa-­se ao longo de momentos distintos (estádios), qualitativamente diferenciados.

    Esses estádios seguem idades mais ou menos determinadas e são:

    1º - Estádio sensório-motor (0-2 anos), no qual a criança a criança organiza as suas acções e movimentos, conhecendo cada vez melhor o espaço circundante. Vai também aprender a manipular o seu corpo, bem como os objectos que tem ao seu dispor, de acordo com as suas vontades.

    2º - Estádio da representação ou pré-operatório (2–7/8 anos); a criança começa a saber utilizar objectos, o corpo e a linguagem, não apenas pelas suas funções concretas, mas para representar outras coisas. A criança já é capaz de passar das experiências físicas directas dos objectos para a interiorização das operações que com eles realiza. É ainda capaz de aceitar e respeitar regras e transpô-las para diferentes situações. Revela ainda significativa actividade física e intelectual, como consequência da exploração que faz.

    3º - Estádio das operações concretas (7/8–11 anos); nesta fase, que coincide com a entrada na escolaridade básica, a criança aprende a realizar operações concretas (classificar, seriar, pôr em correspondência...), através da manipulação dos objectos, situação que progressivamente se verifica através de imagens. Assim, o seu raciocínio torna-se cada vez mais desenvolvido e complexo, desligando-se do concreto e da situação presente, relacionando o passado, o presente e o futuro, com a interiorização das noções de tempo. Caracteriza-se também por ser um período relevante para a consolidação de relações sociais com os demais.

    4º - Estádio da inteligência formal (a partir dos 11 anos). A criança sente necessidade de transpor o conhecimento para situações concretas, sendo, assim, capaz de reflectir sobre elas. No entanto, é também capaz de raciocinar, utilizando entidades abstractas e de formular hipóteses. Manifesta interesse pelos acontecimentos à sua volta, como nos quesitos da política ou social.

    Ana Antunes nº5 12ºA

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  16. Segundo Piaget, deve-se reconstruir as fases de formação da inteligência até se conseguir explicar o nível operatório final, ou seja, a explicação da inteligência consiste em colocar as operações superiores em continuidade com todo o desenvolvimento, sendo este concebido como uma evolução dirigida por necessidades internas de equilíbrio. É possível representar uma hierarquia das condutas, do reflexo e das percepções globais, como uma extensão progressiva das distâncias e uma complicação gradual dos trajectos que caracterizam as trocas entre o organismo e o meio, cada uma destas complicações ou dilatações representa então uma nova estrutura, ao mesmo tempo que a sua sucessão é submetida às necessidades de um equilíbrio que deve ser sempre mais móvel, em função da complexidade.
    Para Piaget, o desenvolvimento intelectual processa-se em quatro estádios sucessivos, cuja ordem de sequência é fixa. Estes estádios são:
    1º-Estádio sensório-motor- processa-se desde o nascimento do bebé até aproximadamente aos 2 anos. Neste, a inteligência é fundamentalmente sensorial, o bebé capta todas as informações que recebe através dos órgãos dos sentidos, e motora, exprime-se através dos movimentos. É uma inteligência prática -o bebé tem a capacidade de organizar as percepções e os movimentos em esquemas de acção que não integram ainda conceitos ou palavras. Podemos distinguir 3 momentos neste estádio: 1º-(dos 8-12 meses) predominam os comportamentos intencionais; 2º-(dos 12-18 meses) predominam os comportamentos experimentais; 3º-surge a noção de permanência do objecto, o bebé procura um objecto escondido porque tem a noção de que este continua a existir mesmo quando não o vê. O contacto com o meio é directo e imediato, sem representação ou pensamento.
    2º-Estádio pré-operatório –ocorre dos 2 até aos 6/7 anos. Uma das mais importantes conquistas é a emergência da função simbólica- capacidade de representar mentalmente objectos ou acontecimentos que não ocorrem no presente, através de símbolos. A função simbólica pode manifestar-se através da linguagem, do desenho e de jogos simbólicos. A linguagem porque as palavras/frases, representam pessoas, situações, objectos e acções. No jogo simbólico, a criança imita/representa um conjunto de comportamentos/acções. Neste estádio, podem-se considerar 2 períodos distintos: a fase do pensamento pré-conceptual, centrada na imaginação( 2-4 anos) e a do pensamento intuitivo, centrada na percepção dos dados sensoriais(4-7 anos). Uma característica presente neste estádio é o egocentrismo: o sujeito é incapaz de compreender que há várias perspectivas da realidade considerando somente o seu ponto de vista e concentra-se apenas num aspecto de uma situação, ignorando outros aspectos também relevantes. Uma das características do pensamento intuitivo é a irreversibilidade: a criança não consegue retornar ao ponto de partida e coordenar mentalmente o estado final e o estado inicial de um processo.
    3º-Estádio das operações concretas- Ocorre entre os 6/7 anos e vai até aos 11/12. A criança começa a superar o egocentrismo, havendo uma descentração por parte desta, que começa a ganhar a capacidade de pensar em mais do que um atributo de um dado objecto ao mesmo tempo. O pensamento começa a ser lógico, desenvolvendo conceitos e sendo capaz de realizar operações mentais, ainda que somente operações concretas. A criança desenvolve, também, a noção de conservação da matéria e conceitos como espaço, tempo e lógica. Compreende a relação parte-todo, e é capaz de fazer classificações e seriações.
    4º-Estádio das operações formais–Dos 11/12 anos até cerca dos 16. Há o aparecimento do pensamento abstracto, lógico e formal. Já se resolve problemas, operando sem suporte concreto(operações formais). Tem um raciocínio hipotético-dedutivo, partindo de uma hipótese dela retira sistematicamente conclusões ou implicações, o que é essencial para as descobertas científicas e para fundamentação e explicação destas. Neste estádio o egocentrismo intelectual e o adolescente tem uma inteligência semelhante à de um adulto.

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  17. Segundo Piaget, o desenvolvimento intelectual processa-se em quatro estádios sucessivos, cuja a ordem de sucessão é constante. Cada estádio decorre do precedente por um processo integrativo, resultante das reestruturações sucessivas. A idade em que cada criança atinge cada estádio varia, embora Piaget tivesse apresentado idades médias para se passar de um estádio a outro. Estes correspondiam a a diferentes formas de ver, compreender e agir sobre o mundo, que culminavam no pensamento adulto. Estes estádios são:

    Sensório-motor (0 – 2 anos);
    Pré-operatório ( 2 – 7,8 anos);
    Operatório-concreto ( 8 – 11 anos);
    Operatório-formal (8 – 14 anos);

    Estádio sensório-motor: Neste estádio, a inteligência é fundamentalmente sensorial - o bebé capta todas as informações que recebe através dos órgãos dos sentidos - e motora - exprime-se através de movimentos. É uma inteligência prática, em que não há linguagem nem a capacidade de representar mentalmente os objectos. Neste estádio aparece a noção de permanência do objecto - a criança procura o objecto escondido porque tem noção de que este continua a existir mesmo depois dela não o ver.

    Pré-operatório: Neste estádio uma das maiores conquistas é a função simbólica, isto é, a capacidade de representar mentalmente objectos ou acontecimentos que não ocorrem no presente, através de símbolos como por exemplo palavras, objectos, gestos. A criança deste estádio é egocêntrica centrada em si mesma, e não se consegue colocar, abstractamente, no lugar do outro.

    Estádio das operações concretas: Neste estádio o pensamento é lógico, desenvolvendo conceitos e sendo capaz de realizar operações mentais. No entanto só é capaz de operar, de resolver problemas, concretamente, isto é se tiver os objectos presentes.

    Estádio das operações formais: Neste estádio a criança adquire um novo tipo de pensamento, o pensamento abstracto, lógico e formal. ao contrario do estádio anterior neste já resolve problemas, já opera sem o suporte concreto - realiza operações formais.

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  18. Nuno Martins nº11 12ºC21 de novembro de 2012 às 09:23

    Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo constrói-se progressivamente ao longo do tempo por estágios. A cada estágio correspondem padrões de ação organizados que organizam a interação do sujeito com o meio (esquema). A partir dos esquemas iniciais do bebé (como a sucção), herdados à nascença, e através da interação com novos objetos, a criança vai construindo progressivamente novas estruturas mentais. Esse processo de adaptação envolve a construção de esquemas cada vez mais complexos mediante a interação com o meio devido a duas atividades complementares – a assimilação e a acomodação. Por um lado, a assimilação consiste na incorporação dos dados do meio aos esquemas mentais do indivíduo; por outro, a acomodação resume-se na transformação dos esquemas mentais do indivíduo, devido à incorporação dos dados exteriores. A equilibração, em resposta à construção de novos esquemas ou estruturas num determinado estágio, vai assegurar formas de equilíbrio cada vez mais estáveis na adaptação ao meio. Assim, a equilibração permite à criança manter uma coerência na sua compreensão do mundo.

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  19. O desenvolvimento intelectual da criança, segundo Piaget, processa-se através de estádios evolutivos bem definidos.
    - Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses);
    - Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos);
    - Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos);
    - Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos).

    12ºA, nº18.

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    1. Segundo Piaget,a criança não é um adulto em miniatura (ao contrário do que se pensava na altura) dotado do mesmo equipamento básico que os adultos. Há, portanto, diferenças entre a criança e o adulto, quanto ao modo de funcionamento intelectual.
      Só a necessidade de conhecer (adaptação ao meio) é inata no ser humano. O desenvolvimento cognitivo processa-­se ao longo de momentos distintos (estádios), qualitativamente diferenciados. Esses estádios são designados por:
      -Estádio sensório-motor (0-18 meses): A criança vai organizar os seus movimentos, as suas deslocações e ações, partindo do seu corpo (reflexos, reações...) e alargando-se no espaço, situando-se cada vez mais como um objeto entre muitos outros, que vai aprendendo a manipular e conhecer.
      -Estádio da representação ou pré-operatório (18 meses/2 anos – 5/6anos): Início da função simbólica, ou seja, a criança começa a ser capaz de utilizar os objetos, o corpo e a linguagem como meios de representar outras coisas, não se confinando só às características concretas, mas verificando-se uma generalização, abstração.
      -Estádio das operações concretas (5/6 anos – 11/12 anos): Nesta fase, que coincide com a entrada na escolaridade básica, a criança aprende a realizar operações concretas (classificar, seriar, pôr em correspondência...), através da manipulação dos objetos, situação que progressivamente se verifica através de imagens.
      -Estádio da inteligência formal (a partir dos 11/12 anos): Neste período, o desenvolvimento do pensamento ultrapassa o domínio do concreto, pelo que a criança/jovem, necessita cada vez mais de se apoiar em situações reais para refletir e pensar sobre as coisas.

      Sara Fernandes n.º17 12.ºC

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  20. Fábio Silva nº10 12ºA1 de dezembro de 2012 às 11:37

    De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
    Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de estádios:
    -Sensório-motor (0 – 2 anos)
    -Pré-operatório ( 2 – 7,8 anos)
    -Operatório-concreto ( 8 – 11 anos)
    -Operatório-formal (8 – 14 anos)

    1º - Estádio sensório-motor (0-2 anos): a criança a criança organiza as suas acções e movimentos, conhecendo cada vez melhor o espaço circundante. Vai também aprender a manipular o seu corpo, bem como os objectos que tem ao seu dispor, de acordo com as suas vontades.
    2º - Estádio pré-operatório (2–7/8 anos): a criança começa a saber utilizar objectos, o corpo e a linguagem, não apenas pelas suas funções concretas, mas para representar outras coisas. A criança já é capaz de passar das experiências físicas directas dos objectos para a interiorização das operações que com eles realiza. É ainda capaz de aceitar e respeitar regras e transpô-las para diferentes situações. Revela ainda significativa actividade física e intelectual, como consequência da exploração que faz.
    3º - Estádio operatório concreto: neste estádio o pensamento é lógico, desenvolvendo conceitos e sendo capaz de realizar operações mentais. No entanto só é capaz de operar, de resolver problemas, concretamente, isto é se tiver os objectos presentes.
    4º - Estádio Operatório-formal (11 a 15 anos): neste período as crianças alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. Não se limita mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes.

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  21. O desenvolvimento intelectual implica mudanças qualitativas. A criança não tem as mesmas aptidões que um adulto, por isso mesmo, há para Piaget uma diferença qualitativa entre o adulto e a criança quanto ao modo de funcionamento intelectual.
    A criança evolui em etapas relativamente bem definidas. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, tendo mudança em estádios específicos.
    Esses estádios são designados por:
    - Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses)
    - Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos)
    - Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos)
    - Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos)

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  22. Para Piaget o desenvolvimento cognitivo da criança ocorre por estádios sucessivos e qualitativamente diferenciados, segundo uma ordem bem definida (por exemplo, aprende-se a falar e só depois a ler e a escrever), em que para passar para o estádio seguinte é necessária a aquisição de novas competências que serão integradas nos estádios seguintes.
    A inteligência de um bebé é fundamentalmente sensorial e motora (estádio sensório - motor) – inteligência prática. Através do aparecimento da noção de permanência de objeto, esta vai evoluir para uma inteligência representativa, onde surge a função simbólica (capacidade de representar mentalmente objetos ou acontecimentos), marcante do estádio pré-operatório (onde a criança ainda não é capaz de realizar operações mentais).
    Uma das características marcantes deste estádio é o egocentrismo acentuado, que impede a criança de compreender a existência de outras perspetivas acerca da realidade além da sua própria. Quando este egocentrismo é ultrapassado e a criança desenvolve a noção de conservação de matéria, de volume e de peso (que demonstra que a criança distingue o real do aparente) diz-se que a criança se encontra no estádio das operações concretas.
    Para alcançar o último dos 4 estádios indicados por Piaget – estádio das operações formais – a criança (agora com 11/12 anos) deve adquirir um pensamento abstrato, lógico e formal e ser capaz de colocar mentalmente hipóteses e de deduzir mentalmente as suas consequências – raciocínio hipotético-dedutivo.

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  23. O desenvolvimento intelectual implica mudanças qualitativas. A criança não tem as mesmas aptidões que um adulto, por isso mesmo, segundo Piaget, uma diferença qualitativa entre o adulto e a criança quanto ao modo de funcionamento intelectual.
    A criança evolui em etapas relativamente bem definidas. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, tendo mudança em estádios específicos.
    Esses estádios são designados por:
    _Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses)
    _Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos)
    _Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos)
    _Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos)

    Ivo Farreca nº13, 12ºA

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    1. Fábio Santos nº11 12ºA5 de dezembro de 2012 às 14:17

      A criança evolui em etapas relativamente bem definidas. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, tendo mudança em estádios específicos.
      Esses estádios são designados por:
      - Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses)
      - Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos)
      - Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos)
      - Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos)

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  24. Piaget pretendia descobrir como era construído o conhecimento, assim sendo baseou-se na teoria de um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do individuo.Segundo este as crianças adquirem uma forma rápida de se desenvolverem a nível social, mediante a construção pessoal desse conhecimento. A criança evolui em etapas bem definidas. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, sendo classificadas em diferentes estágios.
    Os estágios foram definidos como:
    - Sensório-motor (0 a 2 anos): A partir dos reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Exemplo o bebê pega o que está em sua mão.
    - Pré-operatório (2 a 7,8 anos): Nesta fase que surge na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, esta substituição é possível, graças à função simbólica. Exemplo ao mostrar a criança, duas bolinhas de massas iguais sendo uma delas de forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes.
    - Operatório-concreto (8 a 11 anos): Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Exemplo: despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. E resposta é afirmativa uma vez que a criança já deferência aspectos e é capaz de “refazer” a ação.
    - Lógico-formal (11 a 15 anos): Neste período as crianças alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. Não se limita mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes.

    Lígia Castro nº16 12ºA

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  25. Segundo Piaget,a criança não é um adulto em miniatura, dotado do mesmo equipamento básico. Há uma diferença qualitativa entre a criança e o adulto, quanto ao modo de funcionamento intelectual.
    Para além de alguns esquemas reflexos simples, só a necessidade de conhecer (adaptação ao meio) é inata no ser humano. O desenvolvimento cognitivo processa-­se ao longo de momentos distintos (estádios), qualitativamente diferenciados.

    Esses estádios seguem idades mais ou menos determinadas e são:
    Esses estádios são designados por:
    - Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses)
    - Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos)
    - Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos)
    - Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos)

    Delfim Almeida 12ºC

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  26. Para Piaget a criança passava por vários estádios a medida que a sua mente se desenvolvia
    1. Estádio sensório-motor (0-2 anos) - A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. (exemplo: o bebê pega o que está na sua mão).
    2. Estádio pré-operacional (2-7 anos) - Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). Fase dos "por quês"). (exemplo: mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de cilindro. A criança nega que a quantidade de massa continua igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações).
    3. O estágio das operações concretas (7-11 anos) - A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ect. Já é capaz de relacionar diferentes aspetos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). (exemplo: despeja-se a água de dois copos noutros de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa, nesta fase a criança já diferencia aspetos e é capaz de "refazer" a ação).
    4. O estágio das operações formais (11-15 anos ou mais) - A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita á representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis lógicas e encontrar soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. As estruturas cognitivas da criança alcançam o seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas para estas aplicarem o raciocínio lógico a todos os problemas. (exemplo: se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão a grão, enche a galinha o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não associa a imagem de uma galinha a comer os grãos).

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  27. Roxanne Correia, n16 , 12C7 de dezembro de 2012 às 22:30

    Segundo Piaget todos nos nascemos com inteligência, mas como e lógico, nada semelhante à de um adulto. O desenvolvimento da inteligencia faz-se ao longo do tempo, conforme a criança vai crescendo e interagindo com o mundo exterior. Esta interaçao, segundo Piaget, é feita por estádios/fases. Sao quatro ao todo, sendo que o autor as apelidou de:
    -Estádio sensório-motor (dos 0 aos 2anos)
    -O Estádio pré operatório (dos 2 aos 7anos)
    -Estádio operatório-concreto (dos 7 aos 12 anos)
    -Estádio das operações formais (dos 12 aos 15/16 anos)
    A criança vai ao longo dos anos passando pelas diversas fases do desenvolvimento cognitivo, em busca de um equilíbrio entre ela e o meio.

    No primeiro estadio, a inteligência é apenas sensorial dado que, o bebé capta todas as informações que recebe através dos sentidos.
    A partir dos dois anos, isto é, segundo estadio mais ou menos, a criança adquire a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação (símbolos), processo que Piaget designou por função simbólica.
    No estádio das operações concretas, a criança ja começa a desenvolvever noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, causalidade – sendo capaz de relacionar diferentes aspetos e abstrair dados da realidade. Abandonam também o seu egocêntrismo, e conseguem adquirir as várias perspectivas de uma realidade.
    Por fim, no estádio das operações formais, a criança atingem o pico do seu desenvolvimento: surge o pensamento abstracto e a capacidade de realizar as operações formais.
    Sendo que nesta fase, ja se pode equiparar a inteligencia da criança, (adolescente ja), à de um adulto.

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  28. O desenvolvimento intelectual da criança, segundo Piaget, processa-se através de estádios evolutivos bem definidos.
    -> Estádio sensório-motor (dos 0 aos 18/24 meses);
    -> Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos);
    -> Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos);
    -> Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos).

    1º - Estádio sensório-motor (0-2 anos): a criança a criança organiza as suas acções e movimentos, conhecendo cada vez melhor o espaço circundante. Vai também aprender a manipular o seu corpo, bem como os objectos que tem ao seu dispor, de acordo com as suas vontades.
    2º - Estádio pré-operatório (2–7/8 anos): a criança começa a saber utilizar objectos, o corpo e a linguagem, não apenas pelas suas funções concretas, mas para representar outras coisas. A criança já é capaz de passar das experiências físicas directas dos objectos para a interiorização das operações que com eles realiza. É ainda capaz de aceitar e respeitar regras e transpô-las para diferentes situações. Revela ainda significativa actividade física e intelectual, como consequência da exploração que faz.
    3º - (7/8-11/12) Estádio operatório concreto: neste estádio o pensamento é lógico, desenvolvendo conceitos e sendo capaz de realizar operações mentais. No entanto só é capaz de operar, de resolver problemas, concretamente, isto é se tiver os objectos presentes.
    4º - Estádio Operatório-formal (11 a 15 anos): neste período as crianças alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. Não se limita mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes.
    (Professor só passah 2h, teoricamente é dia 7!)

    Alexandr Ostrovschii nº21 12ªA

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  29. Mariana Tavares, nº19, 12ºA8 de dezembro de 2012 às 10:09

    Para Piaget, uma criança estava em constante desenvolvimento intelectual. Este desenvolvimento processava-se em quatro estadios sucessivos:

    1º- Estádio sensorio-motor (até ao 2 anos)
    2º- Estádio pré-operatório (2-6/7 anos)
    3º- Estádio das operações concretas (6/7-11/12 anos)
    4º- Estádio das operações formais (11/12-16 anos)

    1º-Neste estádio a inteligência da criança é essencialmente sensorial(a crinaça capta todas as informações através do sentidos e transmiti-a através dos movimentos). É uma inteligencia prática onde não há linguagem nem capacidade de representar os objectos através da mente.
    2º-Neste estádio a criança atinge a capacidade de representar mentalmente os objectos através de símbolos (gestos, palavras) -função simbólica.
    3º-Durante este período as crianças começam a ultrapassar o egocentrismo revelado no estadio anterior. A criança é capaz de realizar operações mentais e desenvolve a noção de conservação da matéria.
    4º-Aqui aparece um novo tipo de pensamento - pensamento abstrato, lógico e formal. Coloca mentalmente as hipóteses deduzindo as consequências - raciocínio hipotético-dedutivo. Surge um novo egocentrismo - egocentrismo intelectual - que leva o já adolescente a considerar que pode resolver os problemas atraves do seu pensamento. (desculpe ser demasiado tarde)

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