quinta-feira, 17 de março de 2011

Falta de sono e emoções

Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.
O novo estudo da Escola Médica de Harvard e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, é o primeiro a explicar ao nível neuronal o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores.
A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral.
"O sono parece restaurar os nossos circuitos emocionais no cérebro e, ao fazer isso, prepara-nos para os desafios e interacção social do dia seguinte", disse Mathew Walker, da Universidade da Califórnia, Berkeley.
"Mais importante, este estudo demonstra o perigo de não dormir o suficiente. A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental", salienta.
Os cientistas já sabiam que a privação de sono prejudica um enorme conjunto de funções corporais, incluindo o sistema imunitário e de metabolismo e os processos cerebrais de aprendizagem e memória.
No entanto, esta é a primeira vez que se prova o papel do sono no governo do estado emocional do nosso cérebro.
No estudo, a equipa de Walker distribuiu 26 pessoas por um grupo de privação de sono durante 35 horas ou por um grupo em que o sono era permitido normalmente.
No dia seguinte, os cérebros dos participantes foram fotografados por ressonância magnética, processo que mede a actividade cerebral com base na pressão sanguínea, enquanto viam 100 imagens.
Ao princípio, os participantes no estudo encaravam as imagens como emocionalmente neutrais, mas ganharam-lhes cada vez mais aversão com o tempo.
"Prevíamos um potencial aumento de reacção emocional no cérebro com o sono, mas a dimensão do aumento surpreendeu-nos deveras", disse o investigador, referindo que os centros emocionais do cérebro "estavam cerca de 60 por cento mais reactivos debaixo das condições de privação de sono do que em sujeitos que tinham dormido normalmente".
Sem sono, o cérebro reverte até a um mais primitivo padrão de actividade, tornando-se incapaz de contextualizar experiências emocionais e produzir respostas apropriadas e controladas, acrescentam os investigadores.
Público, 2007-10-23

Qual a relação entre a falta de sono e as emoções? Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.

34 comentários:

  1. O sono é muito importante tanto para o funcionamento do nosso corpo como da nossa mente. Durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, quando alterados, podem afectar o equilíbrio do nosso organismo.

    A falta de sono pode provocar redução do metabolismo nas regiões frontais e no cerebelo, o que conduz a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento, a alterações do humor, comprometendo a criatividade, a memória, a atenção e o equilíbrio.

    A falta de sono pode, também, conduzir a um comportamento emocional irracional, pois o cérebro «reverte até a um mais primitivo padrão de actividade», não sendo capaz de contextualizar experiências emocionais e de “fabricar” respostas adequadas e controladas.

    Concluindo, o sono ajuda-nos a recuperar forças, a rejuvenescer células, fortalece o nosso sistema imunológico e, obviamente, aumenta a nossa boa disposição, tornando-nos mais “fortes” emocionalmente.

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  2. Não é por acaso que todos nós gastamos quase" metade da nossa vida" a dormir.
    A privação do sono conduz a uma série de problemas na cognição, atenção e nas emoções, incluindo maior irritabilidade, além de prejudicar a nossa memória, coordenação e concentração. Esses efeitos, que podem comprometer a nossa saúde, são comuns naqueles que trabalham durante muitas horas seguidas, "sofrendo" assim, por não dormir o suficiente ( o que pode provocar distúrbios/doenças)
    De facto, a falta de sono reflecte-se de forma negativa na nossa vida emocional, pois agimos de forma mais irracional, pois não produzimos respostas controladas e adequadas, ou seja, produzimos reacções exageradas( " ... A privação de sono desliga a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo...").
    Uma pessoa que sinta que dormiu o suficiente, encontra-se mais disposta, mais capaz de lidar com situações dificéis, pois avalia mais conscientemente a situação com que se depara, está mais preparada para enfrentar algo (pois, gera-se um conjunto de respostas apropriadas e controladas).
    É facil, perceber que podemos ir longe com menos horas de sono, mas a verdade é que, não nos apercebemos o quanto a falta de sono pode prejudicar todas as nossas habilidades criativas, emocionais, afectivas...
    Pode-se dizer assim, que o sono recupera os nossos circuitos emocionais, preparando-nos para os novos desafios/situações e condições, em suma, para a nossa interacção social.

    Patrícia Lino 12º.C

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  3. O sono é essencial. Ajuda a consolidar memórias, fixando-as no cérebro, para que possamos recuperá-las posteriormente, e o sono parece também reorganizar memórias, escolhendo os detalhes emocionais e reconfigurando as memórias para ajudar a produzir ideias novas e criativas.
    O sono é o que torna as memórias mais fortes. Ele (o sono) também parece estar a fazer algo que eu acho que é muito mais interessante, e que é a reorganização e reestruturação das memórias. Durante o sono, a pessoa que sonha tende a "cair" no lado mais emocional da memória. O cérebro está activamente a trabalhar enquanto dormimos no processo de consolidação das memórias, organização e escolha das informações mais importantes. Além disso, participa da elaboração de ideias novas no processo de criatividade. Podemos ir longe com menos horas de sono, mas tem um efeito profundo nas nossas habilidades cognitivas.
    Como todos sabemos dormir é essencial para o bom funcionamento do nosso cérebro. O descanso é fundamental, aliás, dizem-nos isto desde crianças. Já se conseguiu provar, neurologicamente, por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas.
    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.
    Ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional. Mais importante, é o perigo de não dormir o suficiente. A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental. O sono parece restaurar os nossos circuitos emocionais no cérebro e, ao fazer isso, prepara-nos para os desafios e interacção social do dia seguinte.

    Dina Teresa

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  4. Segundo a definição o sono é um estado ordinário de consciência, complementar ao da vigília (ou estado desperto), em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros vertebrados, pela suspensão temporária da actividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.
    O estado de sono é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais típico, essencialmente diferente do padrão do estado de vigília, bem como do verificado nos demais estados de consciência. Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono.
    Uma das questões que ainda hoje intriga os cientistas é a razão pela qual o ser humano passa um terço da sua vida a dormir, no entanto já foram realizados alguns estudos nesta matéria em que se concluiu que o sono permite que se consolidem memórias para que depois as possamos recuperar. Outros estudos defendem que o sono serve para reorganizar memórias, escolhendo os detalhes emocionais e reconfigurando as memórias para ajudar a produzir idéias novas e criativas.
    De acordo com os cientistas, a privação do sono conduz uma série de défices na cognição, atenção e nas emoções, incluindo maior irritabilidade, além de afectar a memória, coordenação e concentração. Esses efeitos, que podem comprometer a saúde, são comuns naqueles que trabalham durante muitas horas seguidas, e que sofrem cronicamente por dormir menos.
    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas. A perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores.
    Os cientistas já sabiam que a privação de sono prejudica um enorme conjunto de funções corporais, incluindo o sistema imunitário e de metabolismo e os processos cerebrais de aprendizagem e memória.
    No entanto, esta é a primeira vez que se prova o papel do sono no governo do estado emocional do nosso cérebro.
    No estudo, a equipa de Walker distribuiu 26 pessoas por um grupo de privação de sono durante 35 horas ou por um grupo em que o sono era permitido normalmente.
    No dia seguinte, os cérebros dos participantes foram fotografados por ressonância magnética, processo que mede a actividade cerebral com base na pressão sanguínea, enquanto viam 100 imagens.
    No princípio, os participantes no estudo encaravam as imagens como emocionalmente neutrais, mas ganharam-lhes cada vez mais aversão com o tempo.
    "Prevíamos um potencial aumento de reacção emocional no cérebro com o sono, mas a dimensão do aumento surpreendeu-nos deveras", disse o investigador, referindo que os centros emocionais do cérebro "estavam cerca de 60 por cento mais reactivos debaixo das condições de privação de sono do que em sujeitos que tinham dormido normalmente".
    Em suma, sem sono, o cérebro reverte até a um mais primitivo padrão de actividade, tornando-se incapaz de contextualizar experiências emocionais e produzir respostas apropriadas e controladas, acrescentam os investigadores.


    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  5. A IMPORTÂNCIA DO SONO
    É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insónia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
    Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
    Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afectar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes.
    Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma ideia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

    12º C Nº11

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  6. Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em
    intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período nosso organismo realiza funções
    importantíssimas com consequências directas à saúde como o fortalecimento do sistema
    imunológico, secreção e libertação de hormonas (hormona do crescimento, insulina e
    outros), consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da
    musculatura.
    Dormir bem é essencial para se manter saudável, melhorar a qualidade
    de vida e até aumentar a longevidade. O Nosso desempenho físico e mental está
    directamente ligado a uma boa noite de sono.
    Algumas das funções do sono são: Ajudar o cérebro no processo de aprendizagem e consolidação da memória; Permitir um “descanso” das áreas cerebrais envolvidas no controle das emoções, nos processos de decisão e nas interações sociais possibilitando que as mesmas tenham melhor desempenho quando a pessoa estiver acordada; Recuperação dos neurónios usados durante o dia; Auxiliar no adequado funcionamento do sistema imune e endócrino; Desenvolvimento físico e mental.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

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  7. O sono é um período de descanso para o corpo, sendo fundamental para as suas funções biológicas. É uma actividade nocturna e o tempo de duração varia de pessoa para pessoa, sendo de maior duração na infância, diminuindo com a idade.
    O sono satisfatório é a sensação de uma noite bem dormida, independente do tempo dormido. Algumas pessoas dormem somente duas horas e tem sono satisfatório. A falta de sono, por sua vez, leva à fadiga, irritabilidade, e a problemas de memória, enfim a emoções desconfortáveis pois, como é referido no texto "A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental".

    Rui Vilafanha 12ºC

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  8. O sono é um estado ordinário de consciência, em que há repouso normal e periódico, caracterizado pela suspensão temporária da actividade perceptivo-sensorial e motora voluntária. O sono tem como funções ajudar o cérebro no processo de aprendizagem e consolidação da memória, permitir um “descanso” das áreas cerebrais envolvidas no controle das emoções, nos processos de decisão e nas interacções sociais, possibilitando que as mesmas tenham melhor desempenho quando a pessoa estiver acordada, recuperar os neurónios usados durante o dia, auxiliar no adequado funcionamento do sistema imune e endócrino e ainda o desenvolvimento físico e mental, entre outras.
    No entanto, a falta de sono reflecte-se de forma negativa na nossa vida emocional. Uma pessoa que dormiu o suficiente encontra-se mais capaz de lidar com situações difíceis, encontra-se mais bem-disposta. Por outro lado, uma pessoa que sinta que não dormiu horas suficientes, poderá vir a desenvolver problemas ligados a cognição, atenção e claro, nas emoções: a uma maior irritabilidade.

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  9. Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas, pode ler-se num artigo hoje publicado na revista Current Biology.

    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

    Márcia Laranjeira
    12ºC
    Nº15

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  10. Não é por acaso que todos nós passamos quase" metade da nossa vida" a dormir.
    A indigência do sono conduz a uma série de problemas na cognição, atenção e nas emoções, incluindo maior irritabilidade, além de prejudicar a nossa memória, coordenação e concentração. Esses efeitos, que podem comprometer a nossa saúde, são comuns naqueles que trabalham durante muitas horas seguidas, "sofrendo" assim, por não dormir o suficiente (o que pode levar ao cúmulo de várias doenças/doenças)
    Por consequente, a falta de sono reflecte-se de forma negativa na nossa vida emocional, pois agimos de forma mais irracional, não produzimos respostas controladas e adequadas, ou seja, produzimos reacções exageradas, muitas vezes sem a plena consciência dos actos que estamos a tomar.
    Um indivíduo que sinta que dormiu o suficiente, encontra-se mais preparado, com mais capacidade de lidar com situações problemáticas, pois avalia mais conscientemente a situação com que se depara, está mais preparado para enfrentar algo (pois, gera-se um conjunto de respostas apropriadas e controladas).
    É fácil, perceber que podemos ir longe com menos horas de sono, mas a verdade é que, não nos apercebemos o quanto a falta de sono pode prejudicar todas as nossas habilidades criativas, emocionais, afectivas...
    Pode-se dizer assim, que o sono recupera os nossos circuitos emocionais, preparando-nos para os novos desafios/situações e condições, em suma, para a nossa interacção social.


    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

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  11. Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas.
    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

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  12. sono é uma palavra muito utilizada pelo nosso corpo, isto porque ele tem que nos avisar que precisa de descansar, ora bem, se isso não acontece o nosso corpo sofre as consequências e uma delas é que há varias regiões do cérebro que são desligadas, como por exemplo a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

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  13. É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insónia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
    Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afectar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes.
    Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma ideia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

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  14. A falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas.
    De acordo com estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.
    O novo estudo da Escola Médica de Harvard e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, é o primeiro a explicar ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional. A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral.


    Marta Valente 12ºC

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  15. Obviamente que a ausência de sono, traduz-se predominantemente em condutas irracionais, sem reflexão e ponderação nas várias actividades com as quais nos deparamos. Parece que tudo o que realizamos é um turbilhão de emoções excessivas, sem conexão, sem sentido. Encontramo-nos cansados, o que reduz a nossa atenção, concentração e eficácia de resolver problemas. A nossa imaginação, criatividade e motivação diminuem significativamente. Sem sono, sentimo-nos simplesmente esgotados sem desejo de realizar qualquer tipo de actividades. Logo, o nosso potencial e produtividade são comprometidos. Efectivamente, a privação de sono afecta um conjunto de competências de ordem cognitiva, emocional, afectiva. Daí que o sono seja um componente fulcral na regulação dos aspectos essenciais da nossa saúde mental/psíquica/emocional.
    Quando dormimos, sem quaisquer perturbações, sentimo-nos mais activos, mais enérgicos, mais motivados para enfrentar as várias situações e desafios que emergem na interacção permanente do cenário social. É verdade, porque resolvemos de forma mais lúcida e criativa os variados problemas. Por vezes, a imaginação brota incessantemente e temos o desejo de alcançar horizontes, sede de aprender, de explorar, de descobrir. Sentimo-nos bem emocionalmente, não de forma exagerada, mas em harmonia, ponderamos as variadas situações, e agimos de forma coerente. É o sono que reaviva/restaura os nossos circuitos emocionais no cérebro, estando mais propensos para resolver e lidar com uma explosão de informações/conhecimentos e situações com as quais nos deparamos.

    Vicky 12ºC

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  16. O sono é fundamental para o bom funcionamento do corpo e da mente. Neste sentido, as emoções são amplamente afectadas pelo nosso padrão de sono. Como o texto evidencia, os cérebros tornam-se mais "reactivos" quando os indivíduos são privados do sono, provoca "nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas". Sendo o sono um processo necessário para restaurar e revitalizar todas as nossas faculdades, depreende-se que da falta dele advêm consequências negativas ao nível psicológico (que se exprimem, depois, a um nível físico). Está provado que a privação do sono conduz à instabilidade emocional, mesmo que os sujeitos a ela [privação] submetidos sejam saudáveis. Outros estudos provam que a falta de sono e a depressão estão directamente ligadas.
    No estudo sobre o qual o texto se debruça fica claro que a privação do sono despoleta reacções exagerads e negativas, no caso, a aversão às imagens mostradas.

    Francisca, 12ºB

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  17. Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em
    intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período o nosso organismo realiza funções
    importantíssimas com consequências directas à saúde como o fortalecimento do sistema
    imunológico, secreção e libertação de hormonas (hormona do crescimento, insulina e
    outros), consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da
    musculatura A falta de sono pode conduzir a um comportamento emocional irracional, pois o cérebro «reverte até a um mais primitivo padrão de actividade», não sendo capaz de contextualizar experiências emocionais e de “fabricar” respostas adequadas e controladas.
    Cientistas comprovaram neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional.
    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

    André 12c

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  18. A privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas. Um estudo feito na Califórnia , é o primeiro a explicar ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores.
    A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral. "O sono parece restaurar os nossos circuitos emocionais no cérebro e, ao fazer isso, prepara-nos para os desafios e interacção social do dia seguinte .
    Mais importante, este estudo demonstra o perigo de não dormir o suficiente. A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental" salienta Mathew Walker, da Universidade da Califórnia, Berkeley.
    Os cientistas já sabiam que a privação de sono prejudica um enorme conjunto de funções corporais, incluindo o sistema imunitário e de metabolismo e os processos cerebrais de aprendizagem e memória.
    No entanto, esta é a primeira vez que se prova o papel do sono no governo do estado emocional do nosso cérebro.
    No estudo, a equipa de Walker distribuiu 26 pessoas por um grupo de privação de sono durante 35 horas ou por um grupo em que o sono era permitido normalmente.
    No dia seguinte, os cérebros dos participantes foram fotografados por ressonância magnética, processo que mede a actividade cerebral com base na pressão sanguínea, enquanto viam 100 imagens.
    Ao princípio, os participantes no estudo encaravam as imagens como emocionalmente neutrais, mas ganharam-lhes cada vez mais aversão com o tempo.
    "Prevíamos um potencial aumento de reacção emocional no cérebro com o sono, mas a dimensão do aumento surpreendeu-nos deveras", disse o investigador, referindo que os centros emocionais do cérebro "estavam cerca de 60 por cento mais reactivos debaixo das condições de privação de sono do que em sujeitos que tinham dormido normalmente".
    Sem sono, o cérebro reverte até a um mais primitivo padrão de actividade, tornando-se incapaz de contextualizar experiências emocionais e produzir respostas apropriadas e controladas, acrescentam os investigadores.

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  19. O sono é um estado ordinário de consciência, em que há repouso normal e periódico, caracterizado pela suspensão temporária da actividade perceptivo-sensorial e motora voluntária. O sono tem como funções ajudar o cérebro no processo de aprendizagem e consolidação da memória, permitir um “descanso” das áreas cerebrais envolvidas no controle das emoções, nos processos de decisão e nas interacções sociais, possibilitando que as mesmas tenham melhor desempenho quando a pessoa estiver acordada, recuperar os neurónios usados durante o dia, auxiliar no adequado funcionamento do sistema imune e endócrino e ainda o desenvolvimento físico e mental, entre outras.
    No entanto, a falta de sono reflecte-se de forma negativa na nossa vida emocional. Uma pessoa que dormiu o suficiente encontra-se mais capaz de lidar com situações difíceis, encontra-se mais bem-disposta. Por outro lado, uma pessoa que sinta que não dormiu horas suficientes, poderá vir a desenvolver problemas ligados a cognição, atenção e claro, nas emoções: a uma maior irritabilidade.

    Ana Silva nº1/12ºA

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  20. O sono é uma necessidade humana básica, efectivamente é uma precisão de nosso organismo e não uma opção. Não existe qualquer dúvida de que os seres humanos necessitam de dormir!
    Sono é o nome dado ao repouso que praticamos diariamente, sendo extremamente importante para o Homem, porque quando dormimos, diversos processos metabólicos para o organismo ocorrem (o que contribui para a saúde física e psicológica).
    Os sujeitos que conseguem dormir bem possuem uma maior capacidade de concentração e realização de tarefas pessoais e profissionais do quotidiano. Sente-se mais enérgicos, dinâmicos, mais bem-dispostos capazes de lidar com situações difíceis, que ocorrem no seu dia-a-dia, resolvendo de forma correcta os problemas.
    Se o nosso descanso for reduzido, altera negativamente a capacidade de concentração, aprendizagem, raciocínio lógico e memória do ser humano. Expressando estados de irritação, de cansaço, dor de cabeça e indisposição, conduzindo a um comportamento emocional irracional.
    Em relação à quantidade de horas de sono necessárias para um repouso adequado, apropriado, ajustado não existe um consenso entre os especialistas. No entanto, em grande parte dos casos, o ideal é em torno de sete horas.

    Ana Sofia Rocha
    Nº1/12ºC

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  21. No Homem, tal como em todos os vertebrados, o ritmo de vida obedece a vários ciclos - a alternância das estações, por exemplo -, sendo o mais marcante a sucessão do dia e da noite. Durante o dia, permanecemos em estado de vigília e interação, enquanto durante a noite predomina um estado de inconsciência: o sono.
    Esta alternância de ciclos diários é uma característica evolutiva adaptativa, representando, por isso, uma função muito importante na manutenção do organismo. Efetivamente, vários processos fisiológicos são alterados no decurso do sono, o qual é considerado não apenas como um momento de repouso e de recuperação do desgaste físico da vigília, mas, também, de reorganização da memória.
    Fisiologicamente, o sono distingue-se da vigília por alterações das ondas cerebrais, profundo relaxamento muscular, queda da temperatura corporal, alteração no ritmo respiratório e cardíaco e da atividade nervosa e hormonal. A nível cerebral, a maioria dos estímulos e acontecimentos diários são armazenados de um modo ordenado, permitindo a sua manutenção a longo prazo e a sua significância.
    O sono é considerado como estando dividido em cinco fases, sequenciais e de repetição cíclica ao longo da noite: quatro fases não-REM (fases 1, 2, 3 e 4) e uma REM (rapid eyes movement).

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  22. Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período o nosso organismo realiza funções importantes com consequências directas à saúde como o renovar do sistema imunológico, secreção e libertação de hormonas, consolidação da memória, entre outros...
    O estado de sono é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais típico, essencialmente diferente do padrão do estado de vigília, bem como do verificado nos demais estados de consciência. Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono.
    De acordo com os cientistas, a privação do sono conduz uma série de défices na cognição, atenção e nas emoções, incluindo maior irritabilidade, além de afectar a memória, coordenação e concentração. Esses efeitos, que podem comprometer a saúde, são comuns naqueles que trabalham durante muitas horas seguidas, e que sofrem cronicamente por dormir menos.
    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas. A perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os cientistas.

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  23. O sono é essencial para o bem estar fisico e psicológico do ser humano.
    O sono ajuda a consolidar memórias, fixando-as no cérebro, para que possamos recuperá-las posteriormente, enquanto outras pesquisas sugerem que o sono parece também reorganizar memórias, escolhendo os detalhes emocionais e reconfigurando as memórias para ajudar a produzir ideias novas e criativas.

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  24. O sono é um período de descanso para o corpo, sendo fundamental para as suas funções biológicas. É geralmente uma actividade nocturna e o tempo de duração do sono pode variar de pessoa para pessoa,diminuindo com a idade.
    A falta de sono, por sua vez, leva à fadiga, irritabilidade, e a problemas de memória, enfim a emoções desconfortáveis.
    A privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.


    Diana Tavares 12º C

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  25. Não há dúvida de que as pessoas precisam dormir: estudos já associaram a falta de descanso a tudo, desde distúrbios no sistema imunológico até insuficiência cognitiva para controlar o peso. Na verdade, o psicólogo Matthew Walker, da University of California em Berkeley, afirma que “quase todos os distúrbios psiquiátricos apresentam algum tipo de problema relacionado ao sono”. Uma pesquisa realizada Pela sua equipa a falta de descanso está causando transtornos psicológicos. Isto deve-se ao sono "desligar" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas. Como vimos o sono é um momento do nosso dia em que descansamos o nosso cérebro depois de um dia em que este constante funcionamento, a falta de descanso leva a graves consequências como o “desligar” de uma parte do cérebro. Digamos que se estivermos constantemente a ingerir álcool em grandes quantidades e a ficar bêbados os nosso neurónios vão morrendo aos poucos, no caso de dormirmos pouco os nosso neurónios vão deixando de ser tão eficazes.

    Daniel Almeida nº11 12ºB

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  26. Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas, pode ler-se num artigo hoje publicado na revista Current Biology.

    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.
    O novo estudo da Escola Médica de Harvard e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, é o primeiro a explicar ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores.

    A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral. "O sono parece restaurar os nossos circuitos emocionais no cérebro e, ao fazer isso, prepara-nos para os desafios e interacção social do dia seguinte", disse Mathew Walker, da Universidade da Califórnia, Berkeley.

    "Mais importante, este estudo demonstra o perigo de não dormir o suficiente. A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental", salienta. Os cientistas já sabiam que a privação de sono prejudica um enorme conjunto de funções corporais, incluindo o sistema imunitário e de metabolismo e os processos cerebrais de aprendizagem e memória.

    Pela primeira vez

    No entanto, esta é a primeira vez que se prova o papel do sono no governo do estado emocional do nosso cérebro. No estudo, a equipa de Walker distribuiu 26 pessoas por um grupo de privação de sono durante 35 horas ou por um grupo em que o sono era permitido normalmente.

    No dia seguinte, os cérebros dos participantes foram fotografados por ressonância magnética, processo que mede a actividade cerebral com base na pressão sanguínea, enquanto viam 100 imagens. Ao princípio, os participantes no estudo encaravam as imagens como emocionalmente neutrais, mas ganharam-lhes cada vez mais aversão com o tempo.

    "Prevíamos um potencial aumento de reacção emocional no cérebro com o sono, mas a dimensão do aumento surpreendeu-nos deveras", disse o investigador, referindo que os centros emocionais do cérebro "estavam cerca de 60 por cento mais reactivos debaixo das condições de privação de sono do que em sujeitos que tinham dormido normalmente".

    Sem sono, o cérebro reverte até a um mais primitivo padrão de actividade, tornando-se incapaz de contextualizar experiências emocionais e produzir respostas apropriadas e controladas, acrescentam os investigadores.

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  27. Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas.
    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

    Pedro Coutinho nº 19 12ºC

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  28. O sono é essencial para o bem estar fisico e psicológico do ser humano.
    O sono ajuda a consolidar memórias, fixando-as no cérebro, para que possamos recuperá-las posteriormente, enquanto outras pesquisas sugerem que o sono parece também reorganizar memórias, escolhendo os detalhes emocionais e reconfigurando as memórias para ajudar a produzir ideias novas e criativas.

    Daniela Tojal 12ºC nº6

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  29. Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas, pode ler-se num artigo hoje publicado na revista Current Biology.
    Segundo o estudo, a privação de sono «desliga» a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

    O novo estudo da Escola Médica de Harvard e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, é o primeiro a explicar ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores.

    A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral.

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  30. O sistema que controla a alternância entre o sono e a vigília é um complexo regulador que fica na base do cérebro, chamado pelos especialistas de núcleo supraquiasmático. É graças ao funcionamentod essa região que as pessoas sentem sono, fome, acordam sempre no mesmo horário e conseguem ter noção sobre se é dia ou noite mesmo sem saber que horas são. Mas esse sistema de percepção não é ajustado exatamente da mesma maneira para todas as pessoas nem para todas as faixas etárias. Sabe-se que mudanças hormonais e estímulos externos modificam o mecanismo do relógio biológico muitas vezes durante a vida. A redução da quantidade de horas de sono também dificulta o controlo das emoções e a consolidação de memórias, fundamental no processo de aprendizagem, causando mudanças de humor e dificuldade em estar atento nas aulas ou no trabalho.

    Guilherme 12ºC

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  31. O sono é um período de descanso para o corpo, sendo fundamental para as suas funções biológicas. É geralmente uma actividade nocturna e o tempo de duração do sono pode variar de pessoa para pessoa,diminuindo com a idade.
    A falta de sono, por sua vez, leva à fadiga, irritabilidade, e a problemas de memória, enfim a emoções desconfortáveis.
    A privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

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  32. O sono é um estado fisiológico temporário, imediatamente reversível, pode ser reconhecido pela supressão da vigilância e a diminuição da velocidade do metabolismo. O sono é um período de descanso para o corpo, sendo fundamental para as suas funções biológicas. É geralmente uma actividade nocturna e o tempo de duração do sono pode variar de pessoa para pessoa,diminuindo com a idade.
    A falta de sono pode levar à fadiga, irritabilidade, e a problemas de memória,ou seja, muitas emoções desconfortáveis.
    A privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

    Márcia Cerveira nº14 12ºC

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  33. Cientistas conseguiram provar neurologicamente por que motivo a falta de sono conduz a um comportamento emocional irracional, com reacções exageradas a experiências negativas, pode ler-se num artigo hoje publicado na revista Current Biology.

    Segundo o estudo, a privação de sono "desliga" a região do lóbulo pré-frontal, que normalmente mantém as emoções sob controlo, provocando nos centros emocionais do cérebro uma reacção exagerada a experiências negativas.

    O novo estudo da Escola Médica de Harvard e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, é o primeiro a explicar ao nível neural o que parece ser um fenómeno universal: que a perda de sono conduz a um comportamento emocional irracional, de acordo com os investigadores.

    A descoberta pode também oferecer algumas explicações clínicas para a relação entre as interrupções de sono e alguns problemas psiquiátricos, podendo ajudar com novos mecanismos para tratar estas desordens ao nível cerebral.

    "O sono parece restaurar os nossos circuitos emocionais no cérebro e, ao fazer isso, prepara-nos para os desafios e interacção social do dia seguinte", disse Mathew Walker, da Universidade da Califórnia, Berkeley.

    "Mais importante, este estudo demonstra o perigo de não dormir o suficiente. A privação de sono quebra os mecanismos do cérebro que regulam os pontos-chave da nossa saúde mental", salienta.

    Os cientistas já sabiam que a privação de sono prejudica um enorme conjunto de funções corporais, incluindo o sistema imunitário e de metabolismo e os processos cerebrais de aprendizagem e memória.

    No entanto, esta é a primeira vez que se prova o papel do sono no governo do estado emocional do nosso cérebro.

    No estudo, a equipa de Walker distribuiu 26 pessoas por um grupo de privação de sono durante 35 horas ou por um grupo em que o sono era permitido normalmente.

    No dia seguinte, os cérebros dos participantes foram fotografados por ressonância magnética, processo que mede a actividade cerebral com base na pressão sanguínea, enquanto viam 100 imagens.

    Ao princípio, os participantes no estudo encaravam as imagens como emocionalmente neutrais, mas ganharam-lhes cada vez mais aversão com o tempo.

    "Prevíamos um potencial aumento de reacção emocional no cérebro com o sono, mas a dimensão do aumento surpreendeu-nos deveras", disse o investigador, referindo que os centros emocionais do cérebro "estavam cerca de 60 por cento mais reactivos debaixo das condições de privação de sono do que em sujeitos que tinham dormido normalmente".

    Sem sono, o cérebro reverte até a um mais primitivo padrão de actividade, tornando-se incapaz de contextualizar experiências emocionais e produzir respostas apropriadas e controladas, acrescentam os investigadores.

    Jéssica Martins
    nº14 12ºA

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  34. Uma grande fatia de tempo que gastamos, gastamos em dormir. Dormir ajuda a descansar o corpo, sendo fundamental de acordo com os nossos padrões biológicos.
    É uma actividade nocturna e o tempo de duração varia de pessoa para pessoa, sendo de maior duração na infância, diminuindo com a idade.
    O sono tem como funções ajudar o cérebro no processo de aprendizagem e consolidação da memória, permitir um “descanso” das áreas cerebrais envolvidas no controle das emoções, nos processos de decisão e nas interacções sociais, possibilitando que as mesmas tenham melhor desempenho quando a pessoa estiver acordada, recuperar os neurónios usados durante o dia, auxiliar no adequado funcionamento do sistema imune e endócrino e ainda o desenvolvimento físico e mental, entre outras.
    Sem o devido tempo de sono, tudo isto não funciona como deveria funcionar.

    Daniel FV nº12 12ºB

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