terça-feira, 24 de maio de 2011

"Depressão não é uma doença"

 "A depressão não é uma doença" e não existem medicamentos com uma acção antidepressiva. A afirmação controversa – no mínimo – pertence a Carlos Lopes Pires, psicólogo e membro da Unidade de Investigação e Intervenção em Psicologia (UNIIPSI). O clínico vai mais longe. No seu livro, subordinado à desmistificação de crenças ligadas à depressão, psicofármacos e seus efeitos, refere estudos científicos que estabelecem uma ligação directa entre o aumento do número de suicídios e a prescrição de antidepressivos.
Carlos Pires considera que "o antidepressivo dá a energia e a benzodiazepina [o chamado "ansiolítico"] dá a calma para cometer [o suicídio]", referindo-se aos "cocktails" farmacológicos tantas vezes prescritos.
Na página 90 pode ler-se que, entre 1985 e 1992, "só o Prozac poderá ter sido responsável por 1436 tentativas de suicídio", segundo um estudo da agência norte-americana Centro de Liberdade de Informação para a Avaliação e Pesquisa de Drogas. Acrescenta-se que aquele é o antidepressivo mais vendido de sempre. A Eli Lilly and Co., produtora do Prozac, revela que cerca de 35 milhões de pessoas em todo o mundo já o terão tomado. As mortes associadas ao mesmo são na ordem das 1300. Mas o mesmo princípio activo – a fluoxetina – é comercializado por outros laboratórios internacionais, pelo que é impossível saber os verdadeiros números do consumo mundial.
"Poderemos mesmo dizer que, em grande medida, muitos profissionais (entre os quais, os médicos psiquiatras) são vítimas de um sistema farmacêutico muito bem montado." O psicólogo fala da falta de formação suficiente de alguns colegas e da "grande indiferença por parte de certos profissionais".
As críticas não ficam por aqui. Com base num estudo de John Bregging, o autor de A depressão não é uma doença afirma que "a quase totalidade de investigação biopsiquiátrica é feita com o patrocínio dos fabricantes de fármacos. E muita gente questiona as consequências deste tipo de associação. Assim, considera, "os psiquiatras tornaram-se meros intermediários". "Nunca é ensaiado o que acontece depois", só a actuação do antidepressivo, explicou o psicólogo ao Público.
"Não é possível mexer num só neurotransmissor", como a serotonina (responsável pelos níveis de felicidade), pelo que as ditas "reacções adversas" podem ser imprevisíveis. Acresce que um estudo realizado em 1998 por Kirsh e Sapirstein, envolvendo 2318 pessoas e diversos tipos de medicação, "veio revelar que os antidepressivos são em grande parte meros placebos activos [agem clinicamente apenas porque o paciente acredita que são eficazes] e mostra que 70 por cento do efeito terapêutico destas drogas é placebo". Mais: no início de um tratamento, o sucesso dos antidepressivos é 65 por cento, caindo para 34 por cento após um período de seis a doze meses.

"Estar triste não é uma molécula"

Se não é uma doença, o que é a depressão? O também professor de cadeiras como Psicofisiologia ou Psicopatologia, no Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA), aponta como problema a crença numa existência de causas biológicas para a desordem. Mas, de facto, nenhum estudo científico fundamenta esta hipótese. "É a mais sugestionável das doenças", considera Carlos Lopes Pires.
Uma "depressão é uma desordem". O psicólogo continua: "A depressão é, pois, um modo de se relacionar com a vida." Acontece quando, perante certos acontecimentos, "a pessoa se sente literalmente afundada". Carlos Lopes Pires critica o facto de qualquer desprazer ser considerado depressão. A depressão pode acontecer "num determinado momento" em que "tudo corre mal". Os seus efeitos, sim, podem ser ser biológicos. "A ideia de que a depressão é uma doença resulta, em parte, de uma confusão quanto ao encadeamento destes acontecimentos. Mas estar triste não é uma molécula."
Para o professor, o tratamento daquele distúrbio deve passar antes de mais por terapias psicológicas, que duram normalmente cerca de um mês, não se justificando o "recurso a fármacos com primeira escolha terapêutica".
"Se algo se torna doença no processo farmacológico da depressão é o desenvolvimento de uma dependência física e psicológica decorrentes das drogas usadas nesse mesmo tratamento", considera no seu livro. "Se acontecer, e acontece com muita frequência, o antidepressivo originar mania ou hipomania, é natural que o psiquiatra ache que a pessoa afinal tinha uma desordem bipolar escondida, agora despoletada pelo fármaco. O resultado é a instalação de uma verdadeira doença bioquímica devida aos efeitos tóxicos destas substâncias."
Sónia Balasteiro, Público, 2003-03-29

O que é a depressão? De que modo as psicoterapias devem abordar as depressões? (Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.)

34 comentários:

  1. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão.

    Normalmente tenta-se "travar" as depressões através do uso de medicamentos, de intervenções psicoterapêuticas, ou da conjugação de ambas.
    As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves. A decisão de iniciar uma psicoterapia deve ser sempre debatida com o seu médico: a oferta de serviços é grande, não é auto-regulada, e é difícil a pessoa deprimida conseguir escolher o que mais lhe convém sem ajuda médica.

    Jéssica Palma
    12ºA
    Nº13

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  2. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.
    A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.

    Um Psicoterapia compreende um conjunto de técnicas que utiliza métodos psicológicos para o tratamento de estados mentais psicopatológicos.
    É no decorrer da análise da história de vida que se pode perceber as ligações existentes entre experiências do passado e comportamentos do presente, e de que forma elas nos afectam. A Psicoterapia é por excelência um espaço seguro para falar sobre questões emocionais e pensar sobre o que é que as pode ter provocado. A Psicoterapia não fornece soluções rapidamente; é um processo gradual. O trabalho dum psicoterapeuta é conseguir fazer que uma pessoa, através da clarificação e profundo conhecimento que faz de si próprio, consiga passar a lidar com os seus problemas, sintomas e conflitos internos, devolvendo-se assim a sua saúde mental.
    Os terapeutas não dão opiniões nem recomendações, mas é através do conhecimento que fazem da pessoa, que poderão ajudar naquilo que pode ser alterado.
    As sessões de Psicoterapia duram 50 minutos (ou mais no caso de sessões de grupo) e podem desenvolver-se sobre quatro formas diferentes:

    * Terapia Individual
    * Terapia Grupal
    * Terapia Familiar
    * Terapia de Casal (ou Conjugal)


    José Ferraz

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  3. A depressão é uma perturbação do humor caracterizada por um conjunto de sintomas, que incluem tristeza e/ou diminuição do interesse pela realização de tarefas, perda de apetite, alterações do sono, fadiga e perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva, visão negativa e pessimista da vida, alterações da memória e concentração, dificuldade em tomar decisões e ideias suicidas.
    Para o diagnóstico de depressão, podem estar presentes apenas alguns destes sintomas, porém é necessário que se verifiquem durante a maior parte do dia, durante um período de pelo menos duas semanas.
    No entanto, uma depressão latente pode manifestar-se de uma maneira «mascarada», como por exemplo, através de humor irritável em vez de tristeza, alterações do comportamento e aparecimento de sintomas físicos. Nestes casos, a administração de instrumentos de avaliação psicológica tem muita utilidade para o diagnóstico e compreensão do quadro clínico.
    A depressão, no sentido clínico do termo, não deve ser confundida com tristeza. Todas as pessoas passam por momentos de infelicidade e tristeza, seja devido às contrariedades da vida e do dia-a-dia, seja como reacção a uma perda. A vivência de sentimentos negativos é normal e é mesmo aconselhável que este tipo de sentimentos sejam vividos e aceites nestes casos.
    O tratamento da depressão pode conjugar o uso de psicofármacos com a psicoterapia. Deste modo, estamos não só a tratar a depressão do ponto de vista biológico, mas também a promover a resolução dos conflitos internos que podem estar na causa, prevenindo, deste modo, recaídas futuras.
    Muitas vezes os familiares têm dificuldade em compreender o doente com depressão. Isto acontece, porque, frequentemente, o próprio doente não compreende verdadeiramente as causas do seu estado depressivo, uma vez que estas nem sempre são conscientes. Outras vezes, a depressão tem origem em situações não resolvidas do passado da vida do paciente, embora, no presente, possam não existir factores desencadeantes.
    Apesar disto, o doente com depressão tem muita necessidade de se sentir compreendido e apoiado pelos seus familiares. Inclusivamente, os familiares devem apoiar e reforçar a necessidade do tratamento e que este seja levado até ao fim. Por vezes, o tratamento farmacológico deve ser feito preventivamente, em situações de repetição e cronicidade, assim como a psicoterapia.

    A psicoterapia é um método de tratamento de problemas psicológicos e emocionais baseado no conhecimento científico do funcionamento psicológico.
    Assim, deve começar por se estabelecer um clima de confiança e segurança, que permita ao paciente expor as suas dificuldades de um modo franco e livre, assim como recordar e abordar memórias dolorosas da sua história de vida.
    Com base no conhecimento teórico do desenvolvimento psicológico, o psicoterapeuta formula intervenções (interpretações, reformulações, confronto, etc.), que ajudam o paciente a tomar consciência da origem dos seus problemas e a elaborar e lidar de um modo mais adaptativo com situações dolorosas do passado ou do presente da vida do paciente.
    Deste modo, a psicoterapia promove alterações do comportamento e aumento do auto-conhecimento, leva a uma maior adaptação pessoal e social e aumenta a liberdade interior.

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  4. A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior no Brasil e perturbação depressiva major em Portugal) é um problema psiquiátrico e psicológico caracterizado pela perda de prazer nas atividades diárias (anedonia), apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais freqüentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar.

    Inês Silva

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  5. A depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de lazer, perda de energia e cansaço fácil.

    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica e leva à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar, por vezes, as tarefas e responsabilidades mais simples do dia-a-dia. Os sintomas têm propensão a persistir durante longos períodos de tempo, perturbando significativamente a vida quotidiana do doente, tanto a nível pessoal com o profissional e, como se podem confundir com outro tipo de sentimentos, o diagnóstico da depressão pode passar despercebido durante muito tempo e evoluir para estados muito graves. A falta de tratamento adequado leva a que a depressão se torne numa doença crónica ou seja, o doente não entra em remissão.
    Como forma de tratamento da depressão temos a psicoterapia, que se resume num termo genérico usado para descrever uma forma de tratamento baseado em “diálogo” começado com um terapeuta. A psicoterapia tem como objectivo aliviar a aflição de discutir e expressar sentimentos, mudando atitudes, comportamentos e hábitos que podem ser prejudiciais, e promover formas mais construtivas ou adaptados para lidar com a situação. Para que a psicoterapia é eficaz, a relação terapêutica deve ser baseada no apoio e confiança. Médicos, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais de saúde receberam treino sobre as várias formas de psicoterapia e pode ser trabalhado em hospitais, clínicas e consultórios particulares.
    Existem várias formas de psicoterapia. A terapia de curto prazo normalmente pode durar até 16 semanas. Estes tratamentos incluem a terapia interpessoal e a terapia cognitivo-comportamental. Estes tratamentos concentram os problemas correntes e não os problemas da infância. Na terapia interpessoal olha para a depressão com as relações que podem contribuir para distúrbios de humor. Terapia cognitivo-comportamental ajuda as pessoas a analisar a forma como elas interpretam eventos e como os pensamentos negativos contribuem para o desenvolvimento e manutenção da depressão.
    A terapia a longo prazo é menos estruturado, e pode durar mais de um ano. O paciente tem maior liberdade para discutir suas preocupações diferentes acerca do passado e do presente.

    12ºB , nº2

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  6. A depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes na sociedade. Afecta pessoas de todas as idades, e actualmente, é a principal causa de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis. As causas podem variar de pessoa para pessoa, no entanto, existem factores sociais que influenciam o aparecimento e permanência de episódios depressivos como o falecimento de um ente querido, o divórcio, o desemprego, as condições de vida adversas, acontecimentos traumáticos, relações interpessoais infelizes, entre outros factores.

    A depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de lazer, perda de energia e cansaço fácil.

    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica e leva à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar, por vezes, as tarefas e responsabilidades mais simples do dia-a-dia. Os sintomas têm propensão a persistir durante longos períodos de tempo, perturbando significativamente a vida quotidiana do doente, tanto a nível pessoal com o profissional e, como se podem confundir com outro tipo de sentimentos, o diagnóstico da depressão pode passar despercebido durante muito tempo e evoluir para estados muito graves. A falta de tratamento adequado leva a que a depressão se torne numa doença crónica ou seja, o doente não entra em remissão.

    O primeiro passo para combater a depressão é o reconhecimento do estado de doença, através dos sintomas e sinais. Neste caso, o indivíduo deve procurar informar-se sobre a doença e consultar o médico de família ou o psiquiatra, explicando os sintomas que tem vindo a sentir nos últimos tempos.

    O doente deve ter consciência de que a depressão é uma doença de um modo geral tratável e que cumprindo o tratamento acordado com o médico, voltará a fazer a sua vida como anteriormente, uma vez que os sintomas desaparecerão progressivamente. No entanto, é importante ter a consciência de que nas primeiras semanas de tratamento poderá sentir os efeitos secundários da medicação e que o efeito benéfico poderá demorar entre duas a quatro semanas a surgir.
    Com base no conhecimento teórico do desenvolvimento psicológico, o psicoterapeuta formula intervenções que ajudam o paciente a tomar consciência da origem dos seus problemas e a elaborar e lidar de um modo mais adaptativo com situações dolorosas do passado ou do presente da vida do paciente.
    a psicoterapia promove alterações do comportamento e aumento do auto-conhecimento, leva a uma maior adaptação pessoal e social e aumenta a liberdade interior.

    André 12c

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  7. A depressão é uma perturbação do humor caracterizada por um conjunto de sintomas, que incluem tristeza e/ou diminuição do interesse pela realização de tarefas, perda de apetite, alterações do sono, fadiga e perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva, visão negativa e pessimista da vida, alterações da memória e concentração, dificuldade em tomar decisões e ideias suicidas.

    Para o diagnóstico de depressão, podem estar presentes apenas alguns destes sintomas, porém é necessário que se verifiquem durante a maior parte do dia, durante um período de pelo menos duas semanas.

    No entanto, uma depressão latente pode manifestar-se de uma maneira mascarada, como por exemplo, através de humor irritável em vez de tristeza, alterações do comportamento e aparecimento de sintomas físicos. Nestes casos, a administração de instrumentos de avaliação psicológica tem muita utilidade para o diagnóstico e compreensão do quadro clínico.

    A depressão, no sentido clínico do termo, não deve ser confundida com tristeza. Todas as pessoas passam por momentos de infelicidade e tristeza, seja devido às contrariedades da vida e do dia-a-dia, seja como reacção a uma perda. A vivência de sentimentos negativos é normal e é mesmo aconselhável que este tipo de sentimentos sejam vividos e aceites nestes casos.

    A diferença entre uma depressão e uma reacção de luto está no tempo, na duração e na intensidade dos sintomas. No entanto, estes dois estados podem estar relacionados. Uma complicação de um processo de luto pode levar a uma depressão, um luto pode agravar uma depressão, assim como uma depressão pode complicar a resolução do luto.

    O tratamento da depressão deve conjugar o uso de psicofármacos com a psicoterapia. Deste modo, estamos não só a tratar a depressão do ponto de vista biológico, mas também a promover a resolução dos conflitos internos que podem estar na causa, prevenindo, deste modo, recaídas futuras.

    Muitas vezes os familiares têm dificuldade em compreender o doente com depressão. Isto acontece, porque, frequentemente, o próprio doente não compreende verdadeiramente as causas do seu estado depressivo, uma vez que estas nem sempre são conscientes. Outras vezes, a depressão tem origem em situações não resolvidas do passado da vida do paciente, embora, no presente, possam não existir factores desencadeantes.

    Apesar disto, o doente com depressão tem muita necessidade de se sentir compreendido e apoiado pelos seus familiares. Inclusivamente, os familiares devem apoiar e reforçar a necessidade do tratamento e que este seja levado até ao fim. Por vezes, o tratamento farmacológico deve ser feito preventivamente, em situações de repetição e cronicidade, assim como a psicoterapia.

    12ºC

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  8. A depressão representa uma das doenças mais comuns da era moderna, mas já é conhecida desde a antiguidade. É um mal que acontece a homens, mulheres e crianças, de todas as etnias e classes sociais, mas é duas vezes mais comum nas mulheres. Sentimentos de infelicidade, inutilidade, culpa e vazio são normais e ocorrem em todas as pessoas após acontecimentos indesejáveis. Geralmente desaparecem algum tempo depois, não devendo ser encarados como depressão. Entretanto, deve-se ficar atento quando esses sentimentos se tornam graves e duram várias semanas.
    A depressão é uma doença caracterizada por um estado de humor deprimido. A pessoa fica angustiada, desanimada, sente-se sem energia e uma tristeza profunda, às vezes acompanhada de tédio e indiferença. Quando os sentimentos são muitos e confusos, o indivíduo pode ter a impressão de que não tem sentimentos. As actividades normais do dia-a-dia deixam de ter mais importância e a pessoa passa a encarar até as tarefas mais simples como se fossem um grande esforço.
    A vida perde a cor e a pessoa perde o interesse por tudo, inclusive os seus hobbies preferidos, amigos e até o sexo. Há mudança do apetite (que pode aumentar ou diminuir), alterações do sono (sendo mais comum a insónia). Geralmente a pessoa deprimida prefere ficar isolada, num lugar onde possa ficar só. Assim, doença interfere com o trabalho e com a vida da pessoa, podendo mudar até a maneira como o indivíduo pensa e/ou age.
    A doença manifesta-se quando há uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, os neurónios, causando um desequilíbrio químico-fisiológico. Essa comunicação é realizada por substâncias chamadas neurotransmissores. No caso da depressão, são importantes duas dessas substâncias: a serotonina e a noradrenalina. Elas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas da doença.

    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  9. A depressão é um tema muito actual e de enorme incidência. Há muito tempo tem-se estudado a temática, havendo uma série de conceitos, compreensões e mesmo forma de tratamento que são sugeridas pelas diversas abordagens terapêuticas.
    Até mesmo os médicos mais tradicionais acreditam que a psicoterapia possa ser útil, pois a depressão afecta a pessoa como um todo e quase nenhuma doença se restringe apenas ao seu aspecto físico. Aspectos da personalidade e problemas actuais ou passados podem estar relacionados com a depressão. Contudo, a medicina afirma que se a depressão apresenta um certo grau de intensidade, a medicação tem prioridade absoluta com relação à terapia. A Psicoterapia pode esperar para ser iniciada, mas a medicação não, pois as pesquisas indicam que quanto mais rápido o tratamento medicamentoso é iniciado maior é a hipótese de não se ter recaídas mais tarde.
    A psicoterapia é um método de tratamento de problemas psicológicos e emocionais baseado no conhecimento científico do funcionamento psicológico.
    Começa por estabelecer-se um clima de confiança e segurança, que permita ao paciente expor as suas dificuldades de um modo franco e livre, assim como recordar e abordar memórias dolorosas da sua história de vida.
    Com base no conhecimento teórico do desenvolvimento psicológico, o psicoterapeuta formula intervenções (interpretações, reformulações, confronto), que ajudam o paciente a tomar consciência da origem dos seus problemas e a elaborar e lidar de um modo mais adaptativo com situações dolorosas do passado ou do presente da vida do paciente.
    Deste modo, a psicoterapia promove alterações do comportamento e aumento do autoconhecimento, leva a uma maior adaptação pessoal e social e aumenta a liberdade interior.
    Existem diversos tipos de psicoterapia, que diferem quanto aos objectivos a atingir, que podem ir desde o reforço de mecanismos de defesa adaptativos e a promoção do crescimento através do reforço de aspectos positivos da personalidade, a mudanças de comportamento focalizadas e, até, à reorganização da própria estrutura de personalidade.
    As psicoterapias também podem variar relativamente à frequência das sessões e duração do tratamento. A frequência é acordada entre paciente e psicoterapeuta, de acordo com as necessidades do paciente. De um modo geral, as sessões são bissemanais, semanais ou quinzenais.
    Do mesmo modo, o psicoterapeuta não deve dar conselhos ao paciente acerca das suas opções, mas sim ajudá-lo a ser capaz de efectuar as suas próprias escolhas e tomar decisões de vida, promovendo-se, deste modo, a sua autonomia e liberdade.
    O paciente deverá estabelecer uma relação colaborante com o terapeuta e é importante que esteja motivado para efectuar mudanças.
    É natural que, no decurso do tratamento, possam surgir sentimentos negativos relativamente ao psicoterapeuta, por exemplo, em resultado de um processo de desidealização do paciente, caso as expectativas iniciais fossem muito elevadas ou resultado de vivências dolorosas da própria psicoterapia que são deslocadas para o psicoterapeuta.
    Esses sentimentos devem ser abordados pelo paciente com o psicoterapeuta, de modo a que a sua origem possa ser compreendida e, deste modo, possam ser ultrapassados sem comprometer a continuidade do tratamento.
    A psicoterapia constitui uma experiência enriquecedora, que promove o desenvolvimento pessoal, emocional e relacional, pelo que também pode ser útil a quem pretenda aumentar o auto-conhecimento e reflectir acerca de si próprio, das suas emoções e relacionamentos.

    Dina Teresa

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  10. A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior no Brasil e perturbação depressiva major em Portugal) é um problema psiquiátrico e psicológico caracterizado pela perda de prazer nas atividades diárias (anedonia), apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais freqüentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar.

    Pedro Coutinho nº19 12ºC

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  11. A depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de lazer, perda de energia e cansaço fácil.

    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica e leva à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar, por vezes, as tarefas e responsabilidades mais simples do dia-a-dia. Os sintomas têm propensão a persistir durante longos períodos de tempo, perturbando significativamente a vida quotidiana do doente, tanto a nível pessoal com o profissional e, como se podem confundir com outro tipo de sentimentos, o diagnóstico da depressão pode passar despercebido durante muito tempo e evoluir para estados muito graves. A falta de tratamento adequado leva a que a depressão se torne numa doença crónica ou seja, o doente não entra em remissão.
    Como forma de tratamento da depressão temos a psicoterapia, que se resume num termo genérico usado para descrever uma forma de tratamento baseado em “diálogo” começado com um terapeuta. A psicoterapia tem como objectivo aliviar a aflição de discutir e expressar sentimentos, mudando atitudes, comportamentos e hábitos que podem ser prejudiciais, e promover formas mais construtivas ou adaptados para lidar com a situação. Para que a psicoterapia é eficaz, a relação terapêutica deve ser baseada no apoio e confiança. Médicos, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais de saúde receberam treino sobre as várias formas de psicoterapia e pode ser trabalhado em hospitais, clínicas e consultórios particulares.
    Existem várias formas de psicoterapia. A terapia de curto prazo normalmente pode durar até 16 semanas. Estes tratamentos incluem a terapia interpessoal e a terapia cognitivo-comportamental. Estes tratamentos concentram os problemas correntes e não os problemas da infância. Na terapia interpessoal olha para a depressão com as relações que podem contribuir para distúrbios de humor. Terapia cognitivo-comportamental ajuda as pessoas a analisar a forma como elas interpretam eventos e como os pensamentos negativos contribuem para o desenvolvimento e manutenção da depressão.
    A terapia a longo prazo é menos estruturado, e pode durar mais de um ano. O paciente tem maior liberdade para discutir suas preocupações diferentes acerca do passado e do presente.

    Ana Silva
    Nº1/12ºA

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  12. Depressão é a palavra que mais ouvimos nos últimos tempos, ou seja, tem uma presença permanente na sociedade actual.
    Ao contrário do que se podia pensar, a depressão afecta pessoas de todas as idades, traduzindo-se em causas que podem alternar de indivíduo para indivíduo.
    Maioritariamente são os factores sociais que influenciam o aparecimento e a permanência de episódios depressivos como: o falecimento de um ente querido, o divórcio, o desemprego, as condições de vida adversas, acontecimentos traumáticos, relações interpessoais infelizes, solidão, entre outros factores.
    A depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de ócio, perda de energia e cansaço fácil, ou seja, a vida perde toda a sua cor e magia levando a pessoa a perder o interesse por tudo.
    Os sintomas têm tendência a persistir durante demorados períodos de tempo, perturbando significativamente a vida quotidiana do doente, tanto a nível pessoal como a nível profissional e, como se podem confundir com outro tipo de sentimentos, o diagnóstico da depressão pode passar despercebido durante muito tempo e evoluir para estados muito graves.
    Quanto ao tratamento, este pode ser realizado com o uso de antidepressivos, psicoterapia ou com a associação de ambos.
    Aqui entra, a assinalável importância das psicoterapias, uma vez que ajudam as pessoas a reconhecerem a doença e a tomarem consciência de que precisam de ajuda, bem como, identificarem pontos importantes que possam ter contribuído para o desenvolvimento da depressão.
    São vários os tipos de psicoterapia que podem ajudar as pessoas com depressão a ultrapassá-la. Alguns tratamentos com psicoterapia são curtos e outros longos, dependendo das necessidades do indivíduo.
    Contudo, dois tipos principais de psicoterapia - cognitiva comportamental e terapia interpessoal - têm mostrado ser eficientes no tratamento da depressão. A psicoterapia cognitiva comportamental, ao ensinar novas formas de pensar e se comportar, ajuda a pessoa a mudar estilos negativos de pensamento e comportamento que podem contribuir com a depressão.
    A psicoterapia interpessoal ajuda a pessoa a compreender e trabalhar sobre relações pessoais problemáticas que podem causar a sua depressão ou piorá-la.
    Para a depressão moderada, a psicoterapia pode ser a melhor opção de tratamento. Porém, para transtornos depressivos mais graves, a combinação de medicamentos e psicoterapia provavelmente é o método mais eficiente de tratamento.
    Em suma, a depressão é um mal que surge no Homem, contudo, pode ser colmatado, pode ser ultrapassado o que levará a um regresso de uma vida melhor!

    Patrícia Lino 12º.C

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  13. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.
    A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  14. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.

    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.
    As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves. A decisão de iniciar uma psicoterapia deve ser sempre debatida com o seu médico: a oferta de serviços é grande, não é auto-regulada, e é difícil a pessoa deprimida conseguir escolher o que mais lhe convém sem ajuda médica.

    Cátia Nogueira nº10 12ºb

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  15. Ao contrário do que se pensa, a depressão afecta as pessoas de todas as fachas etárias, tendo impactos diferentes de pessoa para pessoa.
    São os factores sociais que maioritariamente influenciam o aparecimento e a permanência de factos depressivos como por exemplo o divórcio, o desemprego, as condições de vida adversas, entre outros factores.
    A depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de ócio, perda de energia e cansaço fácil, ou seja, a vida perde toda a sua cor e magia levando a pessoa a perder o interesse por tudo.
    Os sintomas têm tendência a persistir durante demorados períodos de tempo, perturbando significativamente a vida quotidiana do doente, tanto a nível pessoal como a nível profissional e, como se podem confundir com outro tipo de sentimentos, o diagnóstico da depressão pode passar despercebido durante muito tempo e evoluir para estados muito graves.
    Quanto ao tratamento, este pode ser realizado com o uso de antidepressivos, psicoterapia ou com a associação de ambos.
    Aqui entra, a assinalável importância das psicoterapias, uma vez que ajudam as pessoas a reconhecerem a doença e a tomarem consciência de que precisam de ajuda, bem como, identificarem pontos importantes que possam ter contribuído para o desenvolvimento da depressão.
    São vários os tipos de psicoterapia que podem ajudar as pessoas com depressão a ultrapassá-la. Alguns tratamentos com psicoterapia são curtos e outros longos, dependendo das necessidades do indivíduo.
    Contudo, dois tipos principais de psicoterapia - cognitiva comportamental e terapia interpessoal - têm mostrado ser eficientes no tratamento da depressão. A psicoterapia cognitiva comportamental, ao ensinar novas formas de pensar e se comportar, ajuda a pessoa a mudar estilos negativos de pensamento e comportamento que podem contribuir com a depressão.
    A psicoterapia interpessoal ajuda a pessoa a compreender e trabalhar sobre relações pessoais problemáticas que podem causar a sua depressão ou piorá-la.
    Para a depressão moderada, a psicoterapia pode ser a melhor opção de tratamento. Porém, para transtornos depressivos mais graves, a combinação de medicamentos e psicoterapia provavelmente é o método mais eficiente de tratamento.
    Em suma, a depressão é um mal que surge no Homem, contudo, pode ser colmatado, pode ser ultrapassado o que levará a um regresso de uma vida melhor!

    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

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  16. A depressão é uma perturbação do humor caracterizada por um conjunto de sintomas, que incluem tristeza e/ou diminuição do interesse pela realização de tarefas, perda de apetite, alterações do sono, fadiga e perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva, visão negativa e pessimista da vida, alterações da memória e concentração, dificuldade em tomar decisões e ideias suicidas.
    Para o diagnóstico de depressão, podem estar presentes apenas alguns destes sintomas, porém é necessário que se verifiquem durante a maior parte do dia, durante um período de pelo menos duas semanas. Ao contrário do que se posssa pensar, afecta pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e o não tratamento é a principal causa de suicídio, actualmente.

    A Psicanálise (Freudiana), a Psicoterapia Analítica (Junguiana), Psicoterapia Breve e Focal, a Psicoterapia de Apoio, a Psicoterapia Corporal (Reichiana), a Psicoterapia Comportamental, a Psicoterapia Cognitivo Comportamental (TCC), a Psicoterapia Familiar, a Psicoterapia de Casal, Coaching, Psicopedagogia, Terapia Ocupacional são algumas das psicoterapias a que se pode (e deve) recorrer quando se quer tratar a depressão.
    A psicoterapia ocupa um papel tão importante porque: ajuda a manter o ritmo das actividades diárias, do lazer, do sono que são importante na manutenção da saúde; detecta sintomas e recaídas em estágios iniciais; minimiza o impacto negativo da doença na vida pessoal, social, académica e profissional;
    consegue identificar a presença de efeitos colaterais de medicamentos; ajuda a diferenciar o que é sintoma da doença e o que é uma circunstância normal da vida que possa estar a deixar a pessoa mais ansiosa ou mais triste.
    A psicoterapia continua a ser importante depois de a depressão passar, como forma de evitar o seu reaparecimento, de detectar quais os factores que a despoletam e de manter os pacientes longe deles.

    Francisca

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  17. A depressão é muito frequente na sociedade actual tendo tendência a aumentar à medida que ela se vai tornando menos humana.
    A depressão começa por caracteriza-se por um grande desinteresse pela vida, falta de vontade de viver, por vezes existem medos seja de enfrentar algo seja apenas medo de viver a vida ou alguma situação da vida.
    Da mesma forma a pessoa sente-se incapaz de lidar com as coisas básicas do seu dia a dia.
    A depressão pode igualmente resultar de uma desorientação da pessoa face a determinados objectivos caso ela sinta que lhe falta algo que lhe dê um motivo para viver.
    A depressão pode levar ao suicídio ou a uma incapacidade de funcionar quer física quer mentalmente.
    Quanto à psicoterapia para a depressão; ela é boa mas mesmo assim deixa algumas questões sem respostas pois trabalha sobretudo a componente emocional mas não trabalha as carências nutricionais do corpo ou outras carências ou necessidades que o corpo ou pessoa possam ter.
    Por vezes existem problemas emocionais aos quais não é fácil chegar e as técnicas usadas por vezes não dão os melhores resultados apesar de todo o empenho do psicólogo e da pessoa.
    Como se isto não bastasse, a psicoterapia leva tempo e numa pessoa deprimida a dificuldade é acrescida.

    Rui Vilafanha 12ºC

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  18. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.

    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.

    A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.

    As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves. A decisão de iniciar uma psicoterapia deve ser sempre debatida com o seu médico: a oferta de serviços é grande, não é auto-regulada, e é difícil a pessoa deprimida conseguir escolher o que mais lhe convém sem ajuda médica.

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  19. A depressão é uma doença que, como todas as outras, requer um tratamento adequado. Geralmente é caracterizada pela tristeza, indiferença por actividades anteriormente sentidas como a perda de u m ente querido, perda de emprego, presenças de doenças graves ou crónicas, divórcio, stress.
    Esta doença não escolhe idades, visto que pode afectar todas as pessoas, desde crianças até idosos, sendo mais frequente nas mulheres do que nos homens. Este grave problema apresenta uma maior incidência durante a fase da adolescência.
    Os sintomas são características observáveis que nos permitem identificar se um determinado indivíduo sofre de alguma doença. Alguns dos sintomas da depressão são: alteração do apetite; perturbações do sono; tristeza e sensação de vazio; preocupação com o sentido da vida e com a morte, entre outras…
    A psicoterapia é uma das diversas técnicas empregues em Psicologia no tratamento de problemas psíquicos, emocionais, de relacionamento e de transtornos mentais. Pode ser considerado como um processo de auto-conhecimento. Penso que se deve procurar este tipo de ajuda quando não se está satisfeito com o andamento da própria vida ou quando não se consegue superar algum tipo de sofrimento. Contudo, o seu objectivo é minimizar o sofrimento do doente e os sintomas da doença. Alguns tipos de psicoterapia: Individual, de grupo, em família.

    Ana Rocha
    Nº1/12ºC

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  20. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves.

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  21. A depressão é uma perturbação do humor caracterizada por um conjunto de sintomas, que incluem tristeza e/ou diminuição do interesse pela realização de tarefas, perda de apetite, alterações do sono, fadiga e perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva, visão negativa e pessimista da vida, alterações da memória e concentração, dificuldade em tomar decisões e ideias suicidas.

    Para o diagnóstico de depressão, podem estar presentes apenas alguns destes sintomas, porém é necessário que se verifiquem durante a maior parte do dia, durante um período de pelo menos duas semanas.

    No entanto, uma depressão latente pode manifestar-se de uma maneira mascarada, como por exemplo, através de humor irritável em vez de tristeza, alterações do comportamento e aparecimento de sintomas físicos. Nestes casos, a administração de instrumentos de avaliação psicológica tem muita utilidade para o diagnóstico e compreensão do quadro clínico.

    A depressão, no sentido clínico do termo, não deve ser confundida com tristeza. Todas as pessoas passam por momentos de infelicidade e tristeza, seja devido às contrariedades da vida e do dia-a-dia, seja como reacção a uma perda. A vivência de sentimentos negativos é normal e é mesmo aconselhável que este tipo de sentimentos sejam vividos e aceites nestes casos.

    A diferença entre uma depressão e uma reacção de luto está no tempo, na duração e na intensidade dos sintomas. No entanto, estes dois estados podem estar relacionados. Uma complicação de um processo de luto pode levar a uma depressão, um luto pode agravar uma depressão, assim como uma depressão pode complicar a resolução do luto.

    O tratamento da depressão deve conjugar o uso de psicofármacos com a psicoterapia. Deste modo, estamos não só a tratar a depressão do ponto de vista biológico, mas também a promover a resolução dos conflitos internos que podem estar na causa, prevenindo, deste modo, recaídas futuras.

    Muitas vezes os familiares têm dificuldade em compreender o doente com depressão. Isto acontece, porque, frequentemente, o próprio doente não compreende verdadeiramente as causas do seu estado depressivo, uma vez que estas nem sempre são conscientes. Outras vezes, a depressão tem origem em situações não resolvidas do passado da vida do paciente, embora, no presente, possam não existir factores desencadeantes.

    Apesar disto, o doente com depressão tem muita necessidade de se sentir compreendido e apoiado pelos seus familiares. Inclusivamente, os familiares devem apoiar e reforçar a necessidade do tratamento e que este seja levado até ao fim. Por vezes, o tratamento farmacológico deve ser feito preventivamente, em situações de repetição e cronicidade, assim como a psicoterapia.


    Daniel de Almeida nº11 12ºB

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  23. A depressão é uma doença de foro psiquiátrico. Afecta pessoas de todas as idades, e actualmente, é a principal causa de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis. As causas são variáveis, contudo predominam factores sociais que influenciam o aparecimento e permanência de episódios depressivos como o falecimento de um ente querido, o divórcio, o desemprego, as condições de vida adversas, acontecimentos traumáticos, relações interpessoais infelizes, entre outros factores.
    Sendo assim a depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de lazer, perda de energia e cansaço fácil, perturbações ao nível do sono e do raciocínio, sentimentos de vazio interior, de frustração intensa, esgotamento, estado de ansiedade, agitação, além de irritabilidade, impaciência, inquietação, bem como a persistência de pensamentos negativos.
    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica e leva à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar, por vezes, as tarefas e responsabilidades mais simples do quotidiano. Os sintomas têm propensão a persistir durante longos períodos de tempo, perturbando significativamente a vida quotidiana do doente, tanto a nível pessoal com o profissional e, como se podem confundir com outro tipo de sentimentos, o diagnóstico da depressão pode passar despercebido durante muito tempo e evoluir para estados muito graves. A falta de tratamento adequado leva a que a depressão se torne numa doença crónica ou seja, o doente não entra em remissão.
    O tratamento eficaz de pacientes com depressão exige um conceito holístico. São, assim, seleccionadas diferentes aplicações da psicoterapia, como a terapia focada no comportamento cognitivo, ou as terapias mais psicológicas e centradas no paciente, conforme as necessidades individuais dos pacientes ou combinadas individualmente.
    Para além da terapia medicamentosa, são utilizadas terapias individuais e de grupo e conforme a sintomatologia, complementarmente, procedimentos terapêuticos orientados para o corpo e/ou criativos, procedimentos de relaxamento e de controlo de stress (por exemplo, biofeedback, relaxamento progressivo dos músculos segundo Jacobson, Ioga, Qigong, Tai Chi) em composições diferentes e individuais.

    Vickyy Nº21 12ºC

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  24. A depressão é um tema muito actual e de enorme incidência. Há muito tempo tem-se estudado a temática, havendo uma série de conceitos, compreensões e mesmo forma de tratamento que são sugeridas pelas diversas abordagens terapêuticas.
    Até mesmo os médicos mais tradicionais acreditam que a psicoterapia possa ser útil, pois a depressão afecta a pessoa como um todo e quase nenhuma doença se restringe apenas ao seu aspecto físico. Aspectos da personalidade e problemas actuais ou passados podem estar relacionados com a depressão. Contudo, a medicina afirma que se a depressão apresenta um certo grau de intensidade, a medicação tem prioridade absoluta com relação à terapia. A Psicoterapia pode esperar para ser iniciada, mas a medicação não, pois as pesquisas indicam que quanto mais rápido o tratamento medicamentoso é iniciado maior é a hipótese de não se ter recaídas mais tarde.
    A psicoterapia é um método de tratamento de problemas psicológicos e emocionais baseado no conhecimento científico do funcionamento psicológico.
    Começa por estabelecer-se um clima de confiança e segurança, que permita ao paciente expor as suas dificuldades de um modo franco e livre, assim como recordar e abordar memórias dolorosas da sua história de vida.
    Com base no conhecimento teórico do desenvolvimento psicológico, o psicoterapeuta formula intervenções (interpretações, reformulações, confronto), que ajudam o paciente a tomar consciência da origem dos seus problemas e a elaborar e lidar de um modo mais adaptativo com situações dolorosas do passado ou do presente da vida do paciente.
    Deste modo, a psicoterapia promove alterações do comportamento e aumento do autoconhecimento, leva a uma maior adaptação pessoal e social e aumenta a liberdade interior.
    Existem diversos tipos de psicoterapia, que diferem quanto aos objectivos a atingir, que podem ir desde o reforço de mecanismos de defesa adaptativos e a promoção do crescimento através do reforço de aspectos positivos da personalidade, a mudanças de comportamento focalizadas e, até, à reorganização da própria estrutura de personalidade.
    As psicoterapias também podem variar relativamente à frequência das sessões e duração do tratamento. A frequência é acordada entre paciente e psicoterapeuta, de acordo com as necessidades do paciente. De um modo geral, as sessões são bissemanais, semanais ou quinzenais.
    Do mesmo modo, o psicoterapeuta não deve dar conselhos ao paciente acerca das suas opções, mas sim ajudá-lo a ser capaz de efectuar as suas próprias escolhas e tomar decisões de vida, promovendo-se, deste modo, a sua autonomia e liberdade.
    O paciente deverá estabelecer uma relação colaborante com o terapeuta e é importante que esteja motivado para efectuar mudanças.
    É natural que, no decurso do tratamento, possam surgir sentimentos negativos relativamente ao psicoterapeuta, por exemplo, em resultado de um processo de desidealização do paciente, caso as expectativas iniciais fossem muito elevadas ou resultado de vivências dolorosas da própria psicoterapia que são deslocadas para o psicoterapeuta.
    Esses sentimentos devem ser abordados pelo paciente com o psicoterapeuta, de modo a que a sua origem possa ser compreendida e, deste modo, possam ser ultrapassados sem comprometer a continuidade do tratamento.
    A psicoterapia constitui uma experiência enriquecedora, que promove o desenvolvimento pessoal, emocional e relacional, pelo que também pode ser útil a quem pretenda aumentar o auto-conhecimento e reflectir acerca de si próprio, das suas emoções e relacionamentos

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  25. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

    Como se trata a depressão?
    Normalmente, através do uso de medicamentos, de intervenções psicoterapêuticas, ou da conjugação de ambas.
    As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves. A decisão de iniciar uma psicoterapia deve ser sempre debatida com o seu médico: a oferta de serviços é grande, não é auto-regulada, e é difícil a pessoa deprimida conseguir escolher o que mais lhe convém sem ajuda médica.
    Os medicamentos usados no tratamento das depressões são designados por antidepressivos. Estes medicamentos são a pedra basilar do tratamento das depressões moderadas e graves e das depressões crónicas, podendo ser úteis nas depressões ligeiras e não criam habituação nem alteram a personalidade da pessoa. Com a evolução da ciência e da farmacologia, estes medicamentos são cada vez mais eficazes no controlo e tratamento da depressão, nomeadamente por interferência com a acção de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, no hipotálamo, a zona do cérebro responsável pelo humor (emoções).

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  26. A depressão é uma perturbação do humor caracterizada por um conjunto de sintomas, que incluem tristeza e/ou diminuição do interesse pela realização de tarefas, perda de apetite, alterações do sono, fadiga e perda de energia, sentimentos de desvalorização ou culpa excessiva, visão negativa e pessimista da vida, alterações da memória e concentração, dificuldade em tomar decisões e ideias suicidas.

    Para o diagnóstico de depressão, podem estar presentes apenas alguns destes sintomas, porém é necessário que se verifiquem durante a maior parte do dia, durante um período de pelo menos duas semanas.

    No entanto, uma depressão latente pode manifestar-se de uma maneira mascarada, como por exemplo, através de humor irritável em vez de tristeza, alterações do comportamento e aparecimento de sintomas físicos. Nestes casos, a administração de instrumentos de avaliação psicológica tem muita utilidade para o diagnóstico e compreensão do quadro clínico.

    A depressão, no sentido clínico do termo, não deve ser confundida com tristeza. Todas as pessoas passam por momentos de infelicidade e tristeza, seja devido às contrariedades da vida e do dia-a-dia, seja como reacção a uma perda. A vivência de sentimentos negativos é normal e é mesmo aconselhável que este tipo de sentimentos sejam vividos e aceites nestes casos.

    A diferença entre uma depressão e uma reacção de luto está no tempo, na duração e na intensidade dos sintomas. No entanto, estes dois estados podem estar relacionados. Uma complicação de um processo de luto pode levar a uma depressão, um luto pode agravar uma depressão, assim como uma depressão pode complicar a resolução do luto.

    O tratamento da depressão deve conjugar o uso de psicofármacos com a psicoterapia. Deste modo, estamos não só a tratar a depressão do ponto de vista biológico, mas também a promover a resolução dos conflitos internos que podem estar na causa, prevenindo, deste modo, recaídas futuras.

    Muitas vezes os familiares têm dificuldade em compreender o doente com depressão. Isto acontece, porque, frequentemente, o próprio doente não compreende verdadeiramente as causas do seu estado depressivo, uma vez que estas nem sempre são conscientes. Outras vezes, a depressão tem origem em situações não resolvidas do passado da vida do paciente, embora, no presente, possam não existir factores desencadeantes.

    Apesar disto, o doente com depressão tem muita necessidade de se sentir compreendido e apoiado pelos seus familiares. Inclusivamente, os familiares devem apoiar e reforçar a necessidade do tratamento e que este seja levado até ao fim. Por vezes, o tratamento farmacológico deve ser feito preventivamente, em situações de repetição e cronicidade, assim como a psicoterapia.

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  27. A depressão é uma doença mental caracterizada por um estado de tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente encaradas como agradáveis ou de lazer, perda de energia e cansaço fácil.
    Os sintomas são características observáveis que nos permitem identificar se um determinado indivíduo sofre de alguma doença. Alguns dos sintomas da depressão são: alteração do apetite; perturbações do sono; tristeza e sensação de vazio; preocupação com o sentido da vida e com a morte, entre outras…
    A psicoterapia é uma das diversas técnicas empregues em Psicologia no tratamento de problemas psíquicos, emocionais, de relacionamento e de transtornos mentais. Pode ser considerado como um processo de auto-conhecimento. Penso que se deve procurar este tipo de ajuda quando não se está satisfeito com o andamento da própria vida ou quando não se consegue superar algum tipo de sofrimento. Contudo, o seu objectivo é minimizar o sofrimento do doente e os sintomas da doença. Alguns tipos de psicoterapia: Individual, de grupo, em família.


    Daniela Tojal

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  28. A depressão é um problema psiquiátrico e psicológico caracterizado pela perda de prazer nas actividades diárias, apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais frequentemente insónias, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comum é a perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar).
    O transtorno depressivo maior diferencia-se do comportamento "triste" ou humor melancólico, que afecta a maioria das pessoas regulamente, por se tratar de uma condição duradoura (pelo menos 6 meses no caso de menores de dezoito anos e 1 ano no caso de adultos) com factores neurológicos acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento.

    Márcia laranjeira

    12ºC nº15

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  29. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    A depressão representa uma das doenças mais comuns da era moderna, mas já é conhecida desde a antiguidade.
    A psicoterapia é uma das diversas técnicas empregues em Psicologia no tratamento de problemas psíquicos tais como depressões.São vários os tipos de psicoterapia que podem ajudar as pessoas com depressão a ultrapassá-la. Alguns tratamentos com psicoterapia são curtos e outros longos, dependendo das necessidades do indivíduo.
    Contudo, dois tipos principais de psicoterapia - cognitiva comportamental e terapia interpessoal - têm mostrado ser eficientes no tratamento da depressão. A psicoterapia cognitiva comportamental, ao ensinar novas formas de pensar e se comportar, ajuda a pessoa a mudar estilos negativos de pensamento e comportamento que podem contribuir com a depressão.
    A psicoterapia interpessoal ajuda a pessoa a compreender e trabalhar sobre relações pessoais problemáticas que podem causar a sua depressão ou piorá-la.
    Para a depressão moderada, a psicoterapia pode ser a melhor opção de tratamento. Porém, para transtornos depressivos mais graves, a combinação de medicamentos e psicoterapia provavelmente é o método mais eficiente de tratamento. Contudo, também o uso de medicamentos para o tratamento de depressões é bastante frequente.

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  30. A depressão é uma doença caracterizada por um estado de humor deprimido. A pessoa fica angustiada, desanimada, sente-se sem energia e uma tristeza profunda, às vezes acompanhada de tédio e indiferença. Quando os sentimentos são muitos e confusos, o indivíduo pode ter a impressão de que não tem sentimentos. As atividades normais do dia-a-dia passam a não ter mais importância e a pessoa passa a encarar até as tarefas mais simples como se fossem um grande esforço.

    A vida perde a cor e a pessoa perde o interesse por tudo, inclusive seus hobbies preferidos, amigos e até o sexo. Há mudança do apetite (que pode aumentar ou diminuir), alterações do sono (sendo mais comum a insônia). Geralmente a pessoa deprimida prefere ficar isolada, num lugar onde possa ficar só. Assim, doença interfere com o trabalho e a vida da pessoa, podendo mudar até a maneira como o indivíduo pensa e/ou age.

    A doença se manifesta quando há uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, os neurônios, causando um desequilíbrio químico-fisiológico. Essa comunicação é realizada por substâncias chamadas neurotransmissores. No caso da depressão, são importantes duas dessas substâncias: a serotonina e a noradrenalina. Elas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas da doença.


    Marta Valente 12ºC

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  31. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
    Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
    A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
    A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.
    O tratamento da depressão deve conjugar o uso de psicofármacos com a psicoterapia. Deste modo, estamos não só a tratar a depressão do ponto de vista biológico, mas também a promover a resolução dos conflitos internos que podem estar na causa, prevenindo, deste modo, recaídas futuras.

    Muitas vezes os familiares têm dificuldade em compreender o doente com depressão. Isto acontece, porque, frequentemente, o próprio doente não compreende verdadeiramente as causas do seu estado depressivo, uma vez que estas nem sempre são conscientes. Outras vezes, a depressão tem origem em situações não resolvidas do passado da vida do paciente, embora, no presente, possam não existir factores desencadeantes.

    Apesar disto, o doente com depressão tem muita necessidade de se sentir compreendido e apoiado pelos seus familiares. Inclusivamente, os familiares devem apoiar e reforçar a necessidade do tratamento e que este seja levado até ao fim. Por vezes, o tratamento farmacológico deve ser feito preventivamente, em situações de repetição e cronicidade, assim como a psicoterapia.


    daniela duarte, nº5, 12ºc

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  32. A depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes na sociedade. Afecta pessoas de todas as idades, e actualmente, é a principal causa de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis.
    Sentimentos de infelicidade, inutilidade, culpa e vazio são normais e ocorrem em todas as pessoas após acontecimentos indesejáveis. Geralmente desaparecem algum tempo depois, não devendo ser encarados como depressão. A falta de tratamento adequado leva a que a depressão se torne numa doença crónica ou seja, o doente não entra em remissão.
    Quanto ao tratamento, este pode ser realizado com o uso de antidepressivos, psicoterapia ou com a associação de ambos. O tratamento destes problemas é feito através de conversas semanais de 50 minutos com um psicoterapeuta (geralmente um psicólogo). A psicoterapia pode ocorrer em conjunto com um tratamento medicamentoso com ansiolíticos ou anti-depressivos. A não ser que existam problemas ao nível físico, estes medicamentos não curam os problemas, mas aliviam os sintomas. Nalguns casos, contudo, os medicamentos podem ser mesmo necessários para melhorar o funcionamento mental do cliente, de forma a possibilitar a psicoterapia. Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, este tratamento não se resume a um conjunto de conselhos. Esta forma de ajuda também existe e chama-se aconselhamento psicológico.
    A Psicoterapia não fornece soluções rapidamente, é um processo gradual. Deve por isso ser abordada como uma terapia que demora o seu tempo e que visa a um conhecimento emocional mais profundo, levando a uma relação de equilíbrio entre corpo e mente.

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  33. Depressão é o nome atribuído a um conjunto de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento, tais como, afastamento do convívio social, perda de interesse nas actividades profissionais, acadêmicas e lúdicas, perda do prazer nas relações interpessoais, sentimento de culpa ou autodepreciação, baixa auto-estima, desesperança, apetite e sono alterados, sensação de falta de energia e dificuldade de concentração. Tais alterações tornando-se crónicas trazem prejuízos significativos em várias áreas da vida de uma pessoa. Aquele que está deprimido vê o mundo de forma diferente, sente a realidade de forma diferente e manifesta suas emoções de uma forma diferente.
    As psicoterapias, mais especificamente as terapias comportamentais têm se mostrado extremamente eficazes no tratamento de indivíduos com depressão. A terapia comportamental auxilia no aprendizado da realização de actividades que sejam reforçadoras, que tragam maior satisfação e devolvam o sentido às pessoas, coisas e actividades. Além disso, a terapia comportamental conscientiza a pessoa sobre acções dela que mantém o quadro de depressão. Isso possibilita mudanças nos pensamentos depressivos e sentimentos depressivos.

    Uma pessoa com depressão precisa de tratamento adequado, que na maioria das vezes, é uma combinação de psicoterapia (terapia comportamental) e medicamentos antidepressivos. Por isso, faz-se necessário a busca de um profissional para o tratamento, seja um psicólogo com especialização em terapia comportamental e/ou médico psiquiatra.

    Márcia Cerveira
    nº14 12ºC

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  34. Já tenho saudades de um trabalhinho no blog...

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