quinta-feira, 28 de abril de 2011

A integração da natureza (inato) e do cuidado (adquirido) - A proposta de Anne Anastasi

Anne Anastasi começa a sua discussão dizendo-nos que o modo como esta dicotomia, a dicotomia entre natureza/cuidado, inato/adquirido se manteve, e mantém, presente em muitos debates e teorias psicológicas se deve em parte às questões que têm sido colocadas pelos autores e investigadores. É frequente, e foi mais frequente ainda no passado, encontrar autores que, buscando respostas para a compreensão e explicação do comportamento humano, recorriam à pergunta “qual?”, orientavam a sua pesquisa de forma a tentarem saber qual dos dois pólos explicava e iluminava a compreensão do comportamento humano. Ao perguntarem "qual?" tais autores encontravam-se imediatamente a assumir os dois pólos como independentes, a assumir que era ou um ou outro o que influenciava o comportamento num ou noutro sentido, que o modo como os indivíduos são ou se comportam se deve a efeitos ou da natureza/inato ou do cuidado/adquirido. Por exemplo, quando se procura explicar o resultado num teste de inteligência, ou de um teste de aptidões, interpretando-os a partir dos resultados obtidos pelos pais ou irmãos (interpretando-o como sendo determinado pela herança genética), ou se procura explicá-lo apenas pela idade (e a maturação do indivíduo); mas também quando se procura explicar o comportamento mais ou menos agressivo de alguém com apenas no facto de viver numa zona onde a violência faz mais ou menos parte do quotidiano, ou no facto de considerar que em algumas situações a agressão é uma resposta legítima, ou por ter visto demasiados filmes e desenhos animados violentos na televisão...
Procurar uma resposta determinante no pólo da natureza/inato, por exemplo procurar explicar o comportamento humano inteligente a partir de uma determinada constituição genética, ou de outros factores inatos, é assumir que esta existe independentemente dos contextos em que se expressa, que para a explicação dos comportamentos inteligentes não é necessário compreender a contribuição da educação, ou da socialização, das aprendizagens realizadas pelo indivíduo ou dos contextos em que estas ocorreram. Da mesma forma, buscar a explicação no pólo do cuidado/adquirido para os comportamentos agressivos dos seres humanos é assumir que a influência do ambiente, as influências da educação, das experiências, dos modelos de comportamento aprendidos se dão independentemente das características físicas, corporais e genéticas do ser humano que tem os comportamentos agressivos.
Anastasi chama a nossa atenção para a forma como esta assunção é ilógica. Não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa. Sem se considerar o ambiente, os elementos adquiridos e as influências da educação e da socialização não haveria qualquer forma de observar a influência das características biológicas ou inatas: elas só podem ser observadas num ser humano comportando-se, sendo de uma determinada forma, num contexto. Por outro lado, se não se considerarem os seres humanos, com as características físicas e biológicas, quem está presente no contexto, quem aprende e é socializado? O que faz sentido, portanto, é considerar que a biologia, as características genéticas e inatas de um indivíduo, influencia o comportamento num determinado contexto e que o contexto, as aprendizagens possibilitadas, as experiências sociais, influencia o comportamento de um ser também biológico e físico. Os dois pólos, longe de serem independentes um do outro estão sempre interligados, e as suas influências no comportamento humano sempre entrelaçadas. As influências biológicas, físicas, genéticas, maturacionais ou de factores inatos estão sempre presentes em qualquer comportamento assim como o estão as influências da socialização, das características do contexto e os elementos adquiridos. A pergunta “qual?” mostra-se assim desadequada e conduz necessariamente a respostas erróneas.
Uma outra pergunta que é por vezes encontrada na base da procura de uma explicação do comportamento humano a partir da dicotomia natureza/inato – cuidado/adquirido é a questão “quanto?”. Quanto de inato ou quanto de genético está na base de um determinado comportamento? E quanto de aprendido ou quanto se deve à socialização, relativamente ao mesmo comportamento? Esta questão pressupõe já que na origem de um determinado comportamento, ou de um modo de ser, estejam influências da natureza/inato e influências do cuidado/adquirido. Os seus efeitos no comportamento em causa são ainda, no entanto, pensados como sendo efectivos por si só, em isolamento – por um lado temos influências hereditárias e de características inatas, por outro lado temos influências da educação ou das experiências e aprendizagens – e de forma independente (os efeitos das influências de um dos pólos não dependem das influências do outro pólo no mesmo comportamento).
Poderia por exemplo dizer-se que no que diz respeito à atracção sexual presente entre seres humanos, a atracção que sentem na base da escolha dos seus parceiros, que 30% desta é determinada pelo sua biologia, pelas suas características genéticas, pelo ADN que evoluiu com a espécie e que 70% é determinada pelas aprendizagens realizadas durante a socialização e pelas experiências culturais. O que Anastasi adianta relativamente à pergunta "quanto?" é que esta continua a não permitir uma integração adequada dos dois pólos. Ao responder à pergunta "quanto?" os dois pólos da dicotomia são tidos em conta mas como se o comportamento final fosse a soma de uma influência mais as outras influências. Ora, no comportamento final, por exemplo no comportamento observado de escolha de parceiros e de atracção sexual, influências socioculturais (aquilo que é considerado belo ou atraente, as características mais valorizadas num potencial parceiro, etc.) dependem das características físicas e genéticas das pessoas e populações envolvidas e influenciam também estas (por exemplo ao favorecerem determinadas características elas vão também contribuir para a selecção das características genéticas presentes numa determinada população). Em vez de se perguntar "qual?" ou "quanto?" a pergunta a fazer é "como?". Como é que as influências mútuas e interligadas da Natureza e o Cuidado contribuem para se compreender e explicar um comportamento ou uma forma de ser? Esta pergunta permite-nos ultrapassar as limitações desta dicotomia. Permite-nos procurar compreender que, relativamente a um qualquer comportamento, assim como a qualquer modo de ser, existe sempre uma profunda interacção entre o inato e o adquirido, entre as características biológicas e as características socioculturais, entre os elementos ligados ao funcionamento e maturação do corpo e as experiências de educação e aprendizagem.
A mesma influência hereditária pode dar origem a diferentes comportamentos quando em interacção com influências contextuais diferentes. Também as mesmas propriedades do contexto podem originar comportamentos diferentes quando interagem com as diferentes características biológicas ou genéticas dos organismos. Anastasi leva-nos assim a compreender que tanto a natureza/inato como o cuidado/adquirido têm sempre influências nos comportamentos dos seres humanos e que estas são sempre indirectas, que os efeitos das influências de um dos pólos vão sempre depender do que existe no outro pólo e de como os dois interagem. 
Podemos ver as influências mútuas e interdependentes da natureza/inato e do cuidado/adquirido no comportamento como organizando-se em dois contínuos. No que diz respeito às influências da Natureza alguns comportamentos aparecem-nos como menos mediados pelas características do contexto – por exemplo os movimentos que comandam a inspiração e a expiração ou o reflexo de sucção exibidos pelos bebés – enquanto outros são muito mais mediados pelas características dos contextos e das aprendizagens realizadas pelo indivíduo – pensa por exemplo no modo como te expressas verbalmente ou como te diriges ao teu professor na sala de aula. Quanto às influências das aprendizagens e das características dos diferentes níveis do contexto estas podem ser vistas como mais ou menos amplas. Uma influência mais ampla é aquela que afecta mais largamente o comportamento, que traz consequências importantes para a compreensão e explicação de um comportamento ou modo de ser de um indivíduo – vivenciar uma situação de abuso, ser sujeito a subnutrição, encontrar intimidade e compreensão numa relação amorosa são apenas três exemplos de muitos acontecimentos que podem ser marcantes e ter uma influência ampla no comportamento de alguém. Uma influência é menos ampla quando o seu impacto é mais transitório ou menos importante – um Inverno rigoroso ou uma nota fraca num teste podem ter influência no modo de ser e de se comportar de alguém mas em princípio o seu efeito será menos amplo. 

Monteiro, M., Ferreira, P.

“ Não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa.” Comenta esta afirmação. (Deixa o teu comentário na caixa dos comentários.)

39 comentários:

  1. Mas que grande seca, ainda bem que eu não me inscrevi em Psicologia! xD
    Felizmente ainda há blogues que se conseguem promover por si próprios e não são comentados por obrigação :)

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  2. Isso é só dor de cotovelo sr. Fontora.:)

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  3. A dicotomia Inato/Adquirido apresenta-se como sendo a principal e aquela que tem sido a mais questionada. A pergunta pode ser colocada de várias formas: o que determina o nosso comportamento? O meio ou a natureza? Ou eventualmente: Somos biológica ou socialmente determinados?
    Desde que entramos para a escola vamos aprendendo a biologia do ser humano. O genótipo como sendo o conjunto de características genéticas que o indivíduo possui e o fenótipo como sendo o conjunto de caracteres individuais de origem genética que receberam modificações decorrentes da relação com o meio. Abordando o tema com vista à psicologia, podemos perceber que não existe o fenótipo sem o genótipo e a própria evolução do fenótipo é condicionada pelas predisposições do genótipo. A influência dos dois é de todo evidente, por isso não falamos apenas em genótipo mas falamos também em fenótipo. O pólo inato indica que o comportamento humano e a personalidade das pessoas são determinados geneticamente por hereditariedade dos seus progenitores. Assim sendo, pode-se concluir que o pólo inato está ligado com a forma de ver o ser humano e o seu comportamento como determinado pelas características biológicas e corporais, isto é, são características que nascem connosco (inatas). O pólo adquirido é o pólo representativo da educação, da influência do meio ambiente. É então impossível abordarmos pólo adquirido sem falarmos em processos tais a socialização, aprendizagem, …
    As perspectivas deste pólo afirmam que a nossa história pessoal, as experiencias socioculturais vividas, determinam a nossa personalidade, a nossa forma de ser e de agir. Podemos, sob este ponto de vista, dizer que nós, seres humanos, somos produto do que aprendemos do que aprendemos e dos ambientes em que vivemos. Deste modo, os autores que crêem neste pólo da dicotomia inato/adquirido, tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Este perspectiva apresenta-nos assim, a forma como somos educados e aquilo que aprendemos como responsáveis pela construção do ”eu” social, psicológico, pelos comportamentos que manifestamos.

    Rui Vilafanha 12ºC

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  4. Há muito, que a questão da origem das características do Homem e o que o leva a ser e comportar-se de determinada maneira, tem sido alvo de grandes estudos e dúvidas.
    Os diferentes estudos e autores colocam-se constantemente nos pólos extremos da dicotomia: o pólo do inato, ou seja, do património hereditário, da natureza, do que nasce connosco; e o pólo do adquirido, do meio envolvente, da educação.
    O pólo da natureza/inato, tal como o próprio nome indica, tem a ver com a nossa natureza, ou seja, é determinado pela hereditariedade, pelo património genético herdado. Sendo esse património genético herdado, o constituinte do nosso comportamento, personalidade, das nossas caraterísticas orgânicas e psicológicas, que são portanto, inatas, nascem connosco. Cabe assim, à maturação orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento, segundo determinados programas genéticos.
    O pólo do cuidado/adquirido determina as nossas experiências sociais e culturais, sendo estas, as que estabelecem a nossa forma de ser e o nosso comportamento.
    No pólo adquirido está presente o ambiente, a educação, a aprendizagem, bem como, o importantíssimo processo de socialização.
    Em suma, há que considerar o pólo da natureza/inato dependente do pólo do cuidado/adquirido e vice-versa.
    Inato é por definição o que nasce connosco e adquirido é por definição o que é aprendido por nós. Pólo inato e pólo adquirido são portanto, "dois processos que se encontram interligados" uma vez que, o ambiente, o que nos rodeia, a socialização, influencia muitas das nossas características inatas.
    Os dois pólos, estão muito longe de serem independentes um do outro, pelo que as suas influências no comportamento humano estão sempre articuladas.
    As influências biológicas, genéticas ou de factores inatos encontram-se incessantemente presentes em qualquer comportamento assim como o estão as influências da socialização, das características do contexto e os elementos adquiridos.

    Patrícia Lino 12º.C

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Para explicar a origem das características dos indivíduos e compreender influência e as razões do comportamento humano, filósofos, pensadores e psicólogos, formularam duas concepções divergentes para esta realidade, alicerçadas nas dicotomias do pólo inato e pólo adquirido.
    O pólo inato/natureza expressa que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente. Seria assim o património genético que traçaria a constituição orgânica, psicológica, comportamental e a personalidade do ser humano. Seriam características inatas, o predomínio de uma natureza em nós, no nosso organismo, nos nossos genes que determinaria o crescimento biológico do nosso corpo, sucedendo-se o nosso desenvolvimento, maturação e os nossos comportamentos mediante padrões definidos, rígidos, imutáveis e inscritos nos programas genéticos. Entre vários defensores deste pólo da dicotomia, emergem Freud, Gesell, e Changeux .
    Na concepção antagónica prevalece o pólo adquirido, representativo da educação, da influência do meio ambiente, da expressão sociocultural. Este pólo está intimamente ligado com os processos de socialização e aprendizagem. Assim, o modo como cada um é educado, aquilo que filtra de um determinado meio cultural, as suas aprendizagens, influenciam as condutas do ser humano.
    As perspectivas deste pólo, defendidas por Warson, Skinner e Bandura, advogam de um modo genérico que a nossa história pessoal, os estímulos e experiências socioculturais vivenciadas, o contexto, determinam a nossa personalidade, a nossa forma de ser e de agir. Logo, nesta óptica do pólo adquirido, a nossa individualidade psicológica é fruto daquilo que aprendemos a cada momento nos variados ambientes socioculturais nos quais estamos inseridos.
    No entanto, não faz sentido estes dois pólos serem independentes, dado que o antagonismo de um anula necessariamente os componentes do pólo oposto. Em vez disso, o que interessa sublinhar é íntima interligação e não o afastamento do pólo inato com o pólo adquirido. Os aspectos maturativos/biológicos/genéticos fundem-se com os factores socioculturais influenciando o nosso comportamento. Assim, as características genéticas, presentes num indivíduo não determinam qualquer tipo de comportamento do indivíduo, mas influenciam quando conjugadas/aliadas aos estímulos presentes num determinado meio, a socialização (experiências, vivências socioculturais, a aprendizagem que se filtra, as regras, normas interiorizadas), as interacções ocorridas nos variados contextos, as constantes adaptações do ser humano a novas realidades. Por outras palavras, os componentes inatos, biológicos que fazem parte do sujeito revelam-se, em variadas situações, influenciam o sujeito nas mais variadas situações, mas também obviamente aquilo que o sujeito filtra dos vários contextos, os estímulos, as aprendizagens, as experiências, que vivencia, marcam o seu eu, justificam as suas opções, as suas escolhas, os seus conhecimentos, comportamentos, posições perante a vida. Em suma, predomina uma constante fusão entre o ser biológico e o ser sociocultural, mas ainda entre o ser psicológico. Além disso, é de ressaltar o papel activo, construtivo do sujeito, em matéria do conhecimento, do pensamento, das suas opções, em consonância com a intervenção de factores genéticos, com os factores relativos à estimulação do meio, às acções sobre o meio, às interacções socioculturais. O sujeito, combina de forma criativa, dinâmica e interaccionista estes factores, tomando as decisões necessárias, escolhendo o caminho pelo qual pretende enveredar, norteado pelas suas fantasias, desejos, sonhos, ambições, que, como referi, são fruto das influências de ordem inata/biológica e social.

    Viktoriya Lizanets Nº21/12ºC

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  7. Uma das questões que se coloca desde há muito tempo é «Qual a origem das características do ser humano?»
    Após várias investigações, as explicações dadas pelos investigadores surgiram de acordo com os pólos extremos da dicotomia – o pólo inato (do hereditário, da natureza) e o pólo adquirido (do meio, da educação).
    Assim, o pólo inato indica que o comportamento do ser humano e a personalidade das pessoas são determinados geneticamente, ou seja, o comportamento terá como base as características biológicas e corporais, isto é, características que nascem connosco.
    O pólo adquirido determina a forma de ser e o comportamento do ser humano através da educação, da influência do meio ambiente, das experiências sociais e culturais vivenciadas. O comportamento do indivíduo é explicado pelo que está presente num contexto, pelo conjunto de estímulos sentidos num ambiente, pelo que é aprendido numa determinada situação, ou seja, os conceitos são adquiridos através das experiências e aprendizagens apreendidas no processo de socialização.
    No entanto, penso que não faz sentido abordar estes dois pólos como independentes mas, pelo contrário, sublinhar a profunda interligação existente entre os dois, dado que ambos exercem influência nos comportamentos do ser humano e os efeitos da influência de um dos pólos depende do que existe no outro pólo. O sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento e nestes processos intervêm quer factores biológicos de maturação quer factores relacionados com o meio, levando o ser humano a comportar-se de determinada forma e a criar a sua identidade pessoal.

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  8. As várias teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se, geralmente, em torno de dicotomias, isto é, ideias com dois pólos ou posições extremas. Uma teoria pode colocar-se num pólo, outra, sobre a mesma questão, pode colcoar-se no pólo oposto.
    De entre as dicotomias que atravessam a psicologia, a que se enuncia como inato/adquirido é talvez a que mais debates tem sucitado, reflectino-se nas outras dicotomias. Os pólos inato/adquirido expressam-se também atarvés de outros termos: hereditariedade/ meio, natureza/cultura, natureza/educação, biológico/social. As teorias que se colocam no pólo inato defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pela hereditariedade. O partimónio genético define a constituição orgância e psicológica dos indivíduos. As teorias que se colocam no pólo adquirido defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem.
    “ Não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa.”, esta afirmação na minha opinião faz todo o sentido pois há comportamento que são mais afectados pelo pólo inato, e outros pelo pólo adquirido, um faz-se sentir mais numa determinada fase, outro noutra fase. As influências são mútuas interdependentes, condicionando-se, portanto.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

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  9. As várias teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se em torno de dictomias, pensamentos com duas posições extremas/dois pólos opostos. Pois, uma teoria pode colocar-se num pólo, a outra sobre a mesma questão, pode colocar-se no pólo oposto.
    O pólo inato, do património hereditário, da natureza e o pólo adquirido, do meio, da educação.
    O pólo inato tem estado ligado a formas de ver o Homem e o seu comportamento como determinado pelas suas características biológicas e corporais. Ou seja, o património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos, bem como o seu comportamento, a sua personalidade…. Estas características seriam inatas, nascem connosco. No qual, a maturação responsabiliza-se de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segundo determinados programas genéticos. Destacam-se vários defensores deste pólo: Freud, Lorenz, Gesell, Changeux. Salientando também o avanço das neurociências neste pólo (procura estabelecer uma relação entre os mecanismos biológicos e os comportamentos).
    O pólo adquirido defende que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são essencialmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem. Então, a maneira como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos. Logo, as principais características seriam adquiridas no contexto da educação, do processo de socialização. Os mais destacados autores que defendem esta concepção são: Watson, Skinner e Bandura.
    Posso concluir que as dictomias inato/adquirido estão relacionados entre si, até porque não é possível estabelecer divisões estanques entre as várias abordagens ao comportamento e os processos mentais que têm sido feitas ao longo da psicologia, portanto são dois pólos que se encontram interligados.

    Ana Rocha
    Nº1/12ºC

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  10. O ser humano devido á sua plasticidade e á sua capacidade de aprendizagem consegue sem sombra de dúvida uma melhor adaptação ao meio envolvente embora que de uma maneira lenta. No entanto, podemos dizer que esta é a nossa base biológica e que nascemos com esta ideia de vir ao mundo para aprender, para explorar e dominar certas capacidades.
    O ser humano é um ser inacabado, que muito tempo demora até se tornar independente dos pais. Os comportamentos que terá na vida adulta serão fruto não apenas da sua base genética mas também daquilo que ele aprende com base na sociedade e cultura que vive.
    Uma criança sem qualquer tipo de aprendizagem social, não é mais do que aquilo que as suas bases genéticas determinam. E não se podem considerar as aprendizagens que uma criança obtém sem considerar as suas bases genéticas. Podemos dizer que estes dois campos se influenciam mutuamente e não se podem desligar, tal como Romeu e Julieta, um não pode viver sem o outro. Quem consideraria falar de Julieta sem falar de Romeu ou vice-versa? Ninguém, pois bem, o mesmo se passa com estes dois pólos, embora que, de uma maneira menos fantasiada e romântica como é a história de Shakespeare.
    Na minha opinião julgo que esta informação é verídica e não dá azo ao outro verso da resposta.

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  11. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.
    Como podemos ver, muitos são os autores que se debruçam nestes problemas, e resolveram alguns, porém a persistência de grandes dicotomias na evolução e confronto das “escolas” de pensamento da Psicologia é uma realidade.

    Guilherme 12C

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  12. Dor de cotovelo, é tudo o que tem a dizer? De um carismático professor de filosofia esperava um bocadinho mais xD
    Mas quem raio é o Hermes? Não queria referir antes Herpes? :D

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  13. O inato é, por definição, o que aparece ao nascer. No entanto, o que aparce ao nascer não é apenas produto dos genes. A mãe é como um filtro de acontecimentos exteriores, sociais e também quimicos. Na realidade, existe um efeito do ambiente desde os primeiros milésimos de segundo após a fecundação. Esta interacção precoce dos factores genéticos e do ambiente leva-me a afirmar que o inato é em grande parte adquirido e que não se pode pretender que quilo com que se nasce é predeteminado pelos genes. Quando ao adquirido, é por definição tudo o que se aprende.

    Diana Tavares 12º C

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  14. Gostaria de ver o Fontora a falar da dicotomia inato/adquirido, mas será pedir muito.
    Os professores de filosofia/psicologia porque são hermes (mensageiro) podem provocar herpes no cérebro de alguns. :)

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  15. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.

    http://psicob.blogspot.com/2009/06/inato-adquirido.html

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  16. A psicologia tem como objecto o estudo do comportamento e dos processos mentais. O seu objectivo é descrever, explicar, prever e controlar o comportamento e os processos mentais. Existem várias teorias sobre o comportamento, os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se, geralmente, em torno de grandes dicotomias, isto é, ideias com dois pólos ou posições extremas. Assim, uma teoria pode colocar-se num pólo, outra, sobre a mesma questão, pode colocar-se no pólo oposto.
    De entre as dicotomias que atravessam a psicologia, a que se enuncia como inato/adquirido é talvez a que mais debate tem suscitado, reflectindo-se nas outras dicotomias. As teorias que se colocam no pólo inato defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pela hereditariedade. O património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos. As principais características seriam inatas, cabendo à maturação encarregar-se de orientar o crescimento biológico do corpo e do desenvolvimento segundo determinados programas genéticos.
    A concepção de pulsão em Freud e a teoria sobre a origem da agressividade de Lorenz são exemplos da defesa da prevalência da componente inata. Outros autores, como Gesel, advogam a ideia de que existe uma predisposição inata para o organismo se desenvolver de acordo com uma ordem determinada por um programa genético. Esta concepção maturacionista defende que as diferenças individuais são determinadas pelo património hereditário, não considerando a influência do meio.
    Já as teorias que se colocam no pólo adquirido defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem. As principais características seriam, assim, adquiridas no contexto da educação, do processo de socialização.
    A concepção de Watson integra-se neste pólo ao defender que o comportamento humano é o conjunto de respostas a estímulos do ambiente. A influência da hereditariedade seria insignificante face à determinação do meio. Já Skinner, ao defender a aprendizagem por meio de reforços, coloca-se também no pólo adquirido: o comportamento é definido fundamentalmente pelo meio, pela aprendizagem.
    A teoria da aprendizagem social de Bandura considera que o comportamento humano e muitas das suas características psicológicas são produto da aprendizagem por observação e imitação de modelos sociais.
    Por fim Piaget procurou integrar os elementos da dicotomia inato/adquirido ao valorizar no processo de desenvolvimento intelectual factores biológicos de maturação e factores relativos ao meio e à transmissão social.
    Em suma, é necessário considerar ambos os pólos, inato e adquirido, para ter um conhecimento mais completo e realista e se responder, por exemplo, às perguntas: O que nos torna humanos?, o que é que nos leva a ser e a comportarmo-nos de determinadas formas? E Como se explica que nos comportemos de modo diferente dos outros?


    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  18. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.

    http://psicob.blogspot.com/2009/06/inato-adquirido.html

    Daniel Almeida nº11 12ºB

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  19. As várias teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se, geralmente, em torno de dicotomias, isto é, ideias com dois pólos ou posições extremas. Uma teoria pode colocar-se num pólo, outra, sobre a mesma questão, pode colcoar-se no pólo oposto.
    De entre as dicotomias que atravessam a psicologia, a que se enuncia como inato/adquirido é talvez a que mais debates tem sucitado, reflectino-se nas outras dicotomias. Os pólos inato/adquirido expressam-se também atarvés de outros termos: hereditariedade/ meio, natureza/cultura, natureza/educação, biológico/social. As teorias que se colocam no pólo inato defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pela hereditariedade. O partimónio genético define a constituição orgância e psicológica dos indivíduos. As teorias que se colocam no pólo adquirido defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem.
    “ Não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa.”, esta afirmação na minha opinião faz todo o sentido pois há comportamento que são mais afectados pelo pólo inato, e outros pelo pólo adquirido, um faz-se sentir mais numa determinada fase, outro noutra fase. As influências são mútuas interdependentes, condicionando-se.

    Ana Silva
    Nº1/12ºA

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  21. O pólo Inato indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas).
    Freud – afirma a existência de duas pulsões inatas, a pulsão de vida (eros) e a pulsão de morte (thanatos). Parte da sua experiência enquanto médico, na medida em que havia algo que a medicina tradicional não explicava (o ponto de partida foi o caso da histeria). Segundo Freud, as pulsões de vida visam a auto-conservação do indivíduo (sobrevivência) e as pulsões sexuais; as pulsões de morte estariam na base dos comportamentos agressivos.
    Lorenz – considerava que o comportamento animal era instintivo, estando os seus comportamentos predeterminados no sistema nervoso e estereotipados, ou seja, são instintos, fazendo assim uma ponte com o ser humano. Assim, é deixada à aprendizagem e à experiência uma pequena parte que influência o comportamento, apoiando de certa forma a teoria de Freud.
    Gesell – este autor diz mesmo que o meio não interfere no desenvolvimento do indivíduo. Justifica que as diferenças entre os indivíduos se devem a características inatas, dizendo que os comportamentos se desenvolvem tomando em conta um programa genético e uma ordem determinada inalterável, enfatizando assim o pólo inato. Desenvolvimento e maturação estão predeterminadas, o que justifica a afirmação de que as diferenças entre os indivíduos se devem a diferenças inatas (abordagem maturacionista).
    Changeux – em 1983, publicou um livro “O Homem Neuronal”, onde escreveu a sua teoria. Esta defendia que todo o comportamento humano se pode explicar a partir de circuitos nervosos. Conclusão esta tirada após o desenvolvimento do estudo da descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro, podendo estabelecer relações entre os comportamentos e o funcionamento do cérebro. Segundo ele não existe o “eu” sem os circuitos nervosos tendo nós um fundamento altamente biológico.
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal.
    Watson pertencia a uma linha extremista do adquirido. Segundo ele o factor meio é completamente fatal já que o comportamento é a resposta de um individuo a um estimulo ou conjunto de estímulos do meio ambiente e, sendo assim, uma criança poderia ser moldada segundo a vontade do tutor. Os behavioristas diziam: “Dêem-me uma criança e digam-me o que querem que ela seja, e passem daqui a alguns anos (cerca de 18, idade pela qual o individuo terá a sua identidade mais ou menos formada) e tereis o vosso… (jogador de futebol, empresário, etc.).
    Bandura desenvolveu ainda uma teoria da aprendizagem que corresponde a todos os comportamentos que aprendemos por observação/imitação. Neste processo está assim presente a aprendizagem social ou por modelação, seria através de um processo que o psicólogo designa, então, por modelação, que uma pessoa pode aprender um comportamento que passe a fazer parte do seu quadro de respostas.

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  22. As diferentes teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se em torno de dictomias, pensamentos com duas orientações extremas/dois pólos antagónicos.
    O pólo inato tem estado ligado a formas de ver o Homem e o seu comportamento como determinado pelas suas características biológicas e corporais. Isto é, o património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos, bem como o seu comportamento, a sua personalidade, entre outros Estas características seriam inatas, nascem connosco. No qual, a maturação responsabiliza-se de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segundo determinados programas genéticos. O pólo adquirido defende que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são essencialmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem. A maneira como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos. Assim, as principais características seriam adquiridas no contexto da educação, do processo de socialização. Posso concluir que as dictomias inato/adquirido estão relacionados entre si, até porque não é possível estabelecer divisões estanques entre as várias abordagens ao comportamento e os processos mentais que têm sido feitas ao longo da psicologia, portanto são dois pólos que se encontram interligados. Na minha opinião não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, um faz-se sentir mais numa determinada fase, outro noutra fase. As influências são recíprocas interdependentes, e por isso condicionam-se.

    André 12C

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  23. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    O Inato indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influência do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.

    Márcia Laranjeira

    12ºC nº15

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  24. As várias teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se em torno de dictomias, pensamentos com duas posições extremas/dois pólos opostos. Pois, uma teoria pode colocar-se num pólo, a outra sobre a mesma questão, pode colocar-se no pólo oposto.
    O pólo inato, do património hereditário, da natureza e o pólo adquirido, do meio, da educação.
    O pólo inato tem estado ligado a formas de ver o Homem e o seu comportamento como determinado pelas suas características biológicas e corporais. Ou seja, o património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos, bem como o seu comportamento, a sua personalidade…. Estas características seriam inatas, nascem connosco. No qual, a maturação responsabiliza-se de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segundo determinados programas genéticos. Destacam-se vários defensores deste pólo: Freud, Lorenz, Gesell, Changeux. Salientando também o avanço das neurociências neste pólo (procura estabelecer uma relação entre os mecanismos biológicos e os comportamentos).
    O pólo adquirido defende que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são essencialmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem. Então, a maneira como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos. Logo, as principais características seriam adquiridas no contexto da educação, do processo de socialização. Os mais destacados autores que defendem esta concepção são: Watson, Skinner e Bandura.
    Posso concluir que as dictomias inato/adquirido estão relacionados entre si, até porque não é possível estabelecer divisões estanques entre as várias abordagens ao comportamento e os processos mentais que têm sido feitas ao longo da psicologia, portanto são dois pólos que se encontram interligados.

    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

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  25. O pólo inato/natureza tem estado ligado a formas de ver o ser humano e o seu comportamento como determinado pelas suas características biológicas e corporais. O comportamento humano seria, fundamentalmente, determinado pela hereditariedade: seria o património genético que definiria a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos, bem como os seus comportamentos e personalidade. Estas seriam características inatas – nascem connosco. A maturação encarregar-se-ia de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segundo padrões definidos pelo programa genético.
    FREUD – afirma a existência de duas pulsões inatas: a pulsão da vida – auto-preservação do indivíduo e pulsões sexuais – e a pulsão da morte – comportamentos agressivos, por exemplo.
    LORENZ – considera que o comportamento animal é instintivo. Existe um conjunto de comportamentos estereotipados.
    GESELL – assegura a existência de uma predisposição natural para o organismo se desenvolver. Os comportamentos sucedem-se numa ordem determinada e o desenvolvimento e maturação estão predeterminados.
    Passando para o pólo adquirido, da educação, da influência do meio ambiente, encontramos perspectivas que defendem que são as nossas experiências sociais e culturais que determinam a nossa forma de ser e de nos comportarmos. Seriamos fruto do que aprendemos e dos ambientes em que vivemos.
    WATSON – teoria do behaviourismo: todo o comportamento humano é determinado pelo conjunto de respostas aprendidas a determinados estímulos. Somos o que o meio nos permite ser.
    SKINNER – faz prevalecer a influência do meio da aprendizagem: o reforço assegura a repetição de uma acção.
    BANDURA – vê na observação e na imitação de modelos sociais a origem de muitos comportamentos humanos: aprendizagem por modelagem.
    Todos estes psicólogos negam a existência de factores biológicos, genéticos, que possam contribuir de forma determinante para a compreensão das características e comportamentos manifestados pelos seres humanos.
    No entanto Piaget procurou integrar os dois pólos – teoria para o desenvolvimento cognitivo – valorizando tanto os factores maturativos como os factores socioculturais. Esta posição não é nem inatista nem empirista: o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento.

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  26. O ser humano constítuido de uma plasticidade única á e á sua capacidade de aprendizagem em percepçinionar e assimilar o "mundo", consegue uma melhor adaptação ao meio envolvente embora que de uma maneira lenta. No entanto, podemos dizer que esta é a nossa base biológica e que nascemos com esta ideia de vir ao mundo para aprender, para explorar e dominar certas capacidades.
    O ser humano é um ser inacabado, e, que ao contrário de muitos animas que quando nascem, estão aptos para sobreviver, como o jovem leão com as suas garras afiadas e os olhos bem abertos, o ser humano preciso de um longo processo de aprendizagem e maturação.
    Se simplesmente não houvesse uma aprendizagem, o ser humano era o ditar de uma báse genética interlaçada no seu DNA... Um ser que não se move, que não tem meio de obter comida, e que simplesmente chora... O que seria dele sem a aprendizagem?...Contudo, não nos podemos de esquecer, que é na dita base genética que se encontra a aptidão para a tal inteligência para o adquerir de conhecimentos que mais nenhum ser possui... Um misto relacionar entre o biológico e o artificial...

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  27. As várias teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se em torno de dictomias, pensamentos com duas posições extremas/dois pólos opostos. Pois, uma teoria pode colocar-se num pólo, a outra sobre a mesma questão, pode colocar-se no pólo oposto.
    O pólo inato, do património hereditário, da natureza e o pólo adquirido, do meio, da educação.
    O pólo inato tem estado ligado a formas de ver o Homem e o seu comportamento como determinado pelas suas características biológicas e corporais. Ou seja, o património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos, bem como o seu comportamento, a sua personalidade…. Estas características seriam inatas, nascem connosco. No qual, a maturação responsabiliza-se de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segundo determinados programas genéticos. Destacam-se vários defensores deste pólo: Freud, Lorenz, Gesell, Changeux. Salientando também o avanço das neurociências neste pólo (procura estabelecer uma relação entre os mecanismos biológicos e os comportamentos).
    O pólo adquirido defende que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são essencialmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem. Então, a maneira como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos. Logo, as principais características seriam adquiridas no contexto da educação, do processo de socialização. Os mais destacados autores que defendem esta concepção são: Watson, Skinner e Bandura.
    Posso concluir que as dictomias inato/adquirido estão relacionados entre si, até porque não é possível estabelecer divisões estanques entre as várias abordagens ao comportamento e os processos mentais que têm sido feitas ao longo da psicologia, portanto são dois pólos que se encontram interligados.

    12ºC Nº11

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  28. O inato é, por definição, o que aparece ao nascer.A mãe é como um filtro de acontecimentos exteriores, sociais e também quimicos. Na realidade, existe um efeito do ambiente desde os primeiros milésimos de segundo após a fecundação. Esta interacção precoce dos factores genéticos e do ambiente leva-me a afirmar que o inato é em grande parte adquirido e que não se pode pretender que quilo com que se nasce é predeteminado pelos genes. Quando ao adquirido, é por definição tudo o que se aprende.

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  29. As questões "O que nos torna humanos?", "O que nos leva a comportarmo-nos de determinada maneira?" e "Como se explica que nos e comportemos de maneira diferente?" são questões colocadas desde há muitos séculos e para as quais o Homem tem sempre procurado resposta.
    Deste modo, diferentes filósofos, pensadores e psicólogos têm procurado responder a elas. Nisto surge uma dicotomia: o pólo inato/natureza e o pólo cuidado/adquirido.
    As teorias que se colocam no pólo inato defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pela hereditariedade. O património genético define a constituição orgânica e psicológica do indivíduo.
    As teorias que se colocam no pólo adquirido defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem.
    No entanto, hoje sabe-se que o comportamento humano só é explicado por uma coexistência dos dois pólos, por uma componente hereditária e outra social. Por isso os dois pólos não se devem dissociar, daí dizer-se que "não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa.”

    Francisca

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  30. O inato é, por definição, o que aparece ao nascer. No entanto, o que aparce ao nascer não é apenas produto dos genes. A mãe é como um filtro de acontecimentos exteriores, sociais e também quimicos. Na realidade, existe um efeito do ambiente desde os primeiros milésimos de segundo após a fecundação. Esta interacção precoce dos factores genéticos e do ambiente leva-me a afirmar que o inato é em grande parte adquirido e que não se pode pretender que quilo com que se nasce é predeteminado pelos genes. Quando ao adquirido, é por definição tudo o que se aprende.

    Daniela Tojal

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  31. Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).

    Inês Silva

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  32. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.


    Cátia Nogueira nº10 12ºB

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  33. As teorias que se colocam no pólo inato defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pela hereditariedade. O património genético define a constituição orgânica e psicológica do indivíduo.
    As teorias que se colocam no pólo adquirido defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem.
    No entanto, hoje sabe-se que o comportamento humano só é explicado por uma coexistência dos dois pólos, por uma componente hereditária e outra social. Por isso os dois pólos não se devem dissociar, daí dizer-se que "não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa."

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  34. O pólo inato indica que o comportamento humano e a personalidade das pessoas são determinados geneticamente por hereditariedade dos seus progenitores. Assim sendo, os historiadores destas características, concluem que o pólo inato está ligada com a forma de ver o ser humano e o seu comportamento como determinado pelas características biológicas e corporais, isto é, são características que nascem connosco (inatas).
    Portanto, a manutenção encarregar-se-á de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento, seguindo padrões definidos por programas genéticos.
    O significado de pólo inato foi definido por vários filósofos, pensadores e psicólogos e cada um defende a sua teoria acerca do tema.


    O pólo adquirido determina a forma de ser e o comportamento do ser humano através da educação, da influência do meio ambiente das experiências sociais e culturais vividas pelo mesmo.
    O estudo deste pólo extremo da dicotomia leva os investigadores a explorar vários ambientes e os comportamentos dos seres humanos nesses mesmos ambientes. Os suas investigações debruçam-se também sobre a educação..
    O comportamento dos indivíduos é explicado pelo que está presente num contexto, o conjunto de estímulos sentidos num ambiente e o que é aprendido numa dada situação, ou seja, os conceitos adquiridos através das experiências e aprendizagens adquiridas na socialização.

    Assim, pode-se concluir que os pólos inato e adquirido estão intimamente ligados, não podendo um manifestar-se sem o outro, coexistindo em perfeita harmonia.

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  35. As várias teorias sobre o comportamento e os processos mentais e o desenvolvimento organizam-se, geralmente, em torno de dicotomias, isto é, ideias com dois pólos ou posições extremas. Uma teoria pode colocar-se num pólo, outra, sobre a mesma questão, pode colocar-se no pólo oposto.
    De entre as dicotomias que atravessam a psicologia, a que se enuncia como inato/adquirido é talvez a que mais debates tem suscitado, reflectindo-se nas outras dicotomias. Os pólos inato/adquirido expressam-se também através de outros termos: hereditariedade/ meio, natureza/cultura, natureza/educação, biológico/social. As teorias que se colocam no pólo inato defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pela hereditariedade. O património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos. As teorias que se colocam no pólo adquirido defendem que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são fundamentalmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem.
    “ Não se pode considerar o pólo da natureza/inato sem se considerar ao mesmo tempo o pólo do cuidado/adquirido, e vice-versa.”, esta afirmação na minha opinião faz todo o sentido pois há comportamento que são mais afectados pelo pólo inato, e outros pelo pólo adquirido, um faz-se sentir mais numa determinada fase, outro noutra fase. As influências são mútuas interdependentes, condicionando-se.

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  36. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.
    Como podemos ver, muitos são os autores que se debruçam nestes problemas, e resolveram alguns, porém a persistência de grandes dicotomias na evolução e confronto das “escolas” de pensamento da Psicologia é uma realidade.

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  37. Sendo as dicotomias ideias com dois pólos distintos aos quais não se consegue dar primazia a nenhuma delas, considero que a dicotomia Inato/Adquirido, apresenta-se como a principal e aquela que tem sido mais estudada e mais questionada de todas as dicotomias.
    O que determina o nosso comportamento? Será o meio ou é a natureza? Somos biológica ou socialmente determinados?... Com base nestas e muitas outras perguntas, vários autores foram expondo as suas teorias com o objectivo de explicar o que influenciava o comportamento e as características do ser Humano. Uns apoiavam o pólo Inato e outros o Adquirido.
    Vamos então começar pelo Inato, este indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
    Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos).
    Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do conhecimento. Nestes processos intervêm factores biológicos de maturação e factores relacionados com o meio, formando, então, a concepção interaccionista e construtivista contrariando assim o inatismo e o empirismo.
    Como podemos ver, muitos são os autores que se debruçam nestes problemas, e resolveram alguns, porém a persistência de grandes dicotomias na evolução e confronto das “escolas” de pensamento da Psicologia é uma realidade.

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  38. O pólo inato, do património hereditário, da natureza e o pólo adquirido, do meio, da educação.
    O pólo inato tem estado ligado a formas de ver o Homem e o seu comportamento como determinado pelas suas características biológicas e corporais. Ou seja, o património genético define a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos, bem como o seu comportamento, a sua personalidade…. Estas características seriam inatas, nascem connosco. No qual, a maturação responsabiliza-se de orientar o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segundo determinados programas genéticos. Destacam-se vários defensores deste pólo: Freud, Lorenz, Gesell, Changeux. Salientando também o avanço das neurociências neste pólo (procura estabelecer uma relação entre os mecanismos biológicos e os comportamentos).
    O pólo adquirido defende que o comportamento e a personalidade dos indivíduos são essencialmente determinados pelo meio ambiente, pela aprendizagem. Então, a maneira como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos. Logo, as principais características seriam adquiridas no contexto da educação, do processo de socialização. Os mais destacados autores que defendem esta concepção são: Watson, Skinner e Bandura.
    por fim podeos concluir que o polo inato e adquirido estão relacionados entre si, até porque não é possível estabelecer divisões estanques entre as várias abordagens ao comportamento e os processos mentais que têm sido feitas ao longo da psicologia, portanto são dois pólos que se encontram interligados.

    daniela duarte, nº5, 12ºc

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  39. Inato é aquilo que nasce com o indivíduo, que é independente do que se apreende ou experimenta depois do nascimento. Na realidade, existe um efeito do ambiente desde os primeiros milésimos de segundo após a fecundação. Esta interacção precoce dos factores genéticos e do ambiente leva-nos a afirmar que o inato é em grande parte adquirido e que não se pode pretender que aquilo com que se nasce é predeterminado pelos genes. Quando ao adquirido, é por definição tudo o que se aprende.

    Márcia Cerveira
    nº14 12ºC

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