segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

RAÇA E RACISMO



Diga-se, as diferenças físicas entre as pessoas são evidentes: qualquer indivíduo está marcado pela sua origem. Mas a prática racista começa quando se fixam as diferenças a etnotipos: toma-se a noção de raça como um dado adquirido (que acabámos de contestar), e associam-se características físicas a um modo de comportamento, a qualidades morais ou a capacidades intelectuais que seriam específicas de uma população (o absurdo que queremos demonstrar).
O slogan do racismo? “No rosto está estampado o interior.”

O seu objectivo? Reclamar, aplicar e legitimar uma política de segregação racial e social.
Ei-nos no centro do velho debate acerca do inato e do adquirido. A questão coloca-se nestes termos: as características intelectuais e morais atribuídas a um conjunto de indivíduos são, segundo a definição de Claude Lévi-Strauss, de racismo, “o efeito necessário de um património genético comum”. Vejamos primeiro as características físicas: a cor da pele, a altura de um indivíduo… Sabe-se que são determinados pelos genes e pelo meio (alimentação, habitat, modo de vida). Numa palavra, a cultura modela o biológico. Quanto às capacidades intelectuais, são, ainda mais marcadamente, o produto de interacções complexas de hereditariedade e de evolução histórica; mas a genética das populações ainda não chegou a conclusões clarificadoras acerca do peso do inato e do adquirido nesta matéria.
De toda a maneira, damo-nos conta que, do ponto de vista estritamente físico, as diferenças que nos parecem fundamentais são irrisórias face às semelhanças entre os homens, e que as diferenças entre os homens são, fundamentalmente, culturais: a satisfação das necessidades elementares (alimentação, protecção do corpo, reprodução) não escapa às regras culturais.
Efectivamente, não existe uma repulsa racial inata: a origem das teorias racistas remonta apenas a três séculos. Surgiram para justificar a violência da expansão colonial, a escravatura das “raças inferiores”. Recorreu-se ao prestígio da ciência para apaziguar as consciências face à violação dos direitos de uma parte da humanidade.
Ou seja, o preconceito de raça tem raízes económicas e sociais, cuja função, não confessada, é a defesa de certos interesses ameaçados; permite apresentar tanto as diferenças culturais como sociais, fundadas na natureza. Mas trata-se de um preconceito, de um julgamento de valor cultural.
O racismo é uma doutrina obscurantista, falsamente científica.
ROGNON, F., Les primitifs nos contemporais, Hatier, 1988

TAREFA: “O racismo é uma doutrina obscurantista, falsamente científica.” Justifica a afirmação.

35 comentários:

  1. A constatação de que a composição genética dos seres humanos é igual nas diferentes regiões do Mundo põe em causa o conceito de raça. Esta conclusão foi expressa pela comunidade científica quando foi apresentada a carta do genoma humano. É possível encontrar maiores diferenças genéticas entre duas pessoa que vivam no mesmo país do que entre um africano e um europeu do Norte. Há, portanto, maior variação genética entre os negros africanos do que entre as populações do resto do mundo. Por esta razão, o racismo é um dos preconceitos postos em causa pela descodificação do genoma humano, pois as "raças" não são mais do que as diferentes cores da pele.


    Sara Fernandes n.º17 12.ºC

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  2. Cristiana, nº8, 12ºA2 de março de 2013 às 23:39

    O racismo é uma doutrina obscurantista e que, por isso, oculta factos e argumentos tidos como verdadeiros, daí que esta conceção seja fruto de uma ideia pré-concebida e sem fundamento. É simplesmente um preconceito! O obscurantismo, diz-se, opõe-se à razão e ao progresso em geral, daí ser “falsamente científica”. Não é por acaso que o texto refere que o racismo é um julgamento de valor cultural. Na descodificação do genoma humano, Mark Adams afirma “espera-se que seja o fim das teorias da raça, que não é mais do que a cor da pele”, dado que a raça tem somente raízes económicas e sociais, já que enquanto seres humanos partilhamos um património genético. Apesar da cultura modelar o biológico, ela nada tem de científico. Ela surgiu/criou-se espontaneamente e de formas diferentes no seio de distintas populações e, por isso mesmo, o conceito de raça e de racismo, que lhe está adjacente, foge de toda e qualquer hereditariedade, o que se apoia na expressão final do texto.

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  3. Beatriz Jesus nº23 12 ºC3 de março de 2013 às 14:21

    Pois o racismo é uma teoria que vem desde antigamente pelas pessoas. Pois os pretos eram símbolos de escravos, violência da expansão colonial ,sendo considerado um preconceito pela sociedade. Pois o que muda é o tom de pele das pessoas,e a cultura de país para país, logo o conceito “racismo” foge ao padrão da ciência.

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  4. Paula Lopes Nº12 12ºC5 de março de 2013 às 22:42

    Foi apartir da carta do genoma humano pela comunidade cientifica, que concluiram que 6 mil milhoes de seres humanos partilham 99.9% do codigo genetico e apenas 0,1% de diferenças individuais,constantando que a composiçao genetica dos seres humanos é igual nas diferentes regioes do Mundo pondo em causa o conceito de raça. É possivel encontrar mais diferenças geneticas entre duas pessoas que vivam no mesmo pais do que entre um africano e um europeu do Norte. Há mesmo maior variaçao genetica entre os negros africanos do que entre as populaçoes do resto do Mundo. Assim, foi por esta razao que muitos afirmaram que o racismo era um preconceitos posto em causa pela descodificaçao do genoma humano, ou seja, o racismo é uma doutrina obscurantista, falsamente científica.

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  5. Beatriz Martinho, nº 2, 12º A7 de março de 2013 às 21:33

    As diferenças físicas que nos parecem fundamentais são de pouca importância face às semelhanças entre os homens (o que é possível provar-se cientificamente). As diferenças entre os homens são, fundamentalmente, culturais: a satisfação das necessidades básicas (alimentação, reprodução, proteção do seu corpo) não escapa às regras culturais. Isto é, as diferenças físicas entre raças são pouco significativas. As principais características são de cariz cultural e foi daí que resultou a discriminação racial.

    Efetivamente, não existe uma aversão racial inata. A origem das teorias racistas deu-se há 3 séculos. Estas surgiram para justificar a violência da expansão colonial, a escravatura das “raças inferiores”.
    Isto é, o preconceito de raça tem raízes económicas e sociais, cuja função, não confessada, é a defesa de certos interesses ameaçados. Permite, assim, apresentar tanto as diferenças culturais como sociais. Contudo trata-se apenas de um preconceito, de um julgamento de valor cultural.
    Ou seja, o racismo é uma doutrina obscurantista, falsamente científica.

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  6. Obscurantismo é o hábito de ocultar fatos e argumentos que possam denunciar ou contradizer, atos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que se arvoram donos da verdade.
    O obscurantismo é uma atitude, política, religião ou doutrina que se opõe a difusão dos conhecimentos científicos entre as classes populares.
    É um estado mental oposto à razão e ao progresso intelectual e material; um desejo de não instrução, um estado de completa ignorância; doutrina contrária ao progresso. O racismo segue esta doutrina!
    O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.
    A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.

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  7. Bruno Lima Carlos nº3 12ºC8 de março de 2013 às 23:50

    Foi depois da carta do genoma humano pela comunidade cientifica, que concluiram que seis mil milhoes de seres humanos partilham noventa e nove por cento do codigo genetico,constantando que a composiçao genetica dos seres humanos é igual nas diferentes regioes do Mundo pondo em causa o conceito de raça. É possivel encontrar mais diferenças geneticas entre duas pessoas que vivam no mesmo pais do que entre um africano e um europeu do Norte. Há mesmo maior variaçao genetica entre os negros africanos do que entre as populaçoes do resto do Mundo. Assim, foi por esta razao que muitos afirmaram que o racismo era um preconceitos posto em causa pela descodificaçao do genoma humano, ou seja, o racismo é uma doutrina obscurantista, falsamente científica.

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  8. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua raça. A biologia só identificou uma raça: a raça humana. E com o conhecimento do genoma humano não se pode continuar a aceitar esta teoria visto 99% desse genoma é partilhado por todos os indivíduos.
    É obscurantista porque oculta fatos e argumentos que podem denunciar ou contradizer, atos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que possuem a verdade. Isto é, esta oposto à razão.

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  9. Ana Antunes nº5 12ºA9 de março de 2013 às 12:06

    O racismo é uma doutrina obscurantista e que, por isso, oculta factos e argumentos tidos como verdadeiros, daí que esta ideia seja fruto de uma ideia pré-concebida e sem fundamento. É, portanto, um preconceito! O obscurantismo, diz-se, opõe-se à razão e ao progresso em geral, daí ser “falsamente científica”. Não é por acaso que o texto refere que o racismo é um julgamento de valor cultural. Apesar da cultura modelar o 'ser biológico', ela não tem nada de científico. Ela surgiu/criou-se espontaneamente e de formas diferentes no seio de distintas populações e, por isso mesmo, o conceito de raça e de racismo, que lhe está adjacente, foge de toda e qualquer hereditariedade.

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  10. Roxanne Correia , nº16, 12ºC9 de março de 2013 às 14:25

    O racismo é uma doutrina obscurantista porque oculta factos e argumentos tidos como verdadeiros, daí que o racismo seja fruto de uma ideia pré-concebida e sem fundamento, sendo assim um preconceito.
    O obscurantismo tem como definição : um estado de espírito oposto à razão e ao progresso intelectual e material; um desejo de não instrução, um estado de completa ignorância; doutrina contrária ao progresso.
    Daqui se pode concluir que o racismo resume-se simplesmente a isto, não há motivos/argumentos válidos para se ser racista, há sim é uma grande oposição à verdade cientifica, daí a recusa de argumentos contrários, do saber cientifico e resultando assim uma grande ignorância.

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  11. É possivel encontrar mais diferenças geneticas entre duas pessoas que vivam no mesmo pais do que entre um africano e um europeu do Norte. Há mesmo maior variaçao genetica entre os negros africanos do que entre as populaçoes do resto do Mundo. A carta do genoma humano mostrou que seis mil milhoes de seres humanos partilham noventa e nove por cento do codigo genetico,constantando que a composiçao genetica dos seres humanos é igual nas diferentes regioes do Mundo pondo em causa o conceito de raça.
    Assim, foi por esta razao que muitos afirmaram que o racismo era um preconceitos posto em causa pela descodificaçao do genoma humano, ou seja, o racismo é uma doutrina obscurantista, falsamente científica.

    Ana Cruz 12ºC

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  12. Sara Oliveira 12ºC, nº189 de março de 2013 às 16:49

    Uma doutrina obscurantista é o ocultar de factos e argumentos que possam denunciar ou contradizer afirmações de certos grupos que são possuidores da verdade. Sendo por isto, o racismo considerado uma doutrina obscurantista, pois não temos razões para sermos racistas. O racismo não é científico, porque é um conjunto de opiniões pré formadas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a raça.

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  13. Fábio Silva nº10 12ºA9 de março de 2013 às 17:43

    O racismo é uma doutrina obscurantista ou seja oculta factos e argumentos tidos como verdadeiros. Daí que o racismo seja fruto de uma ideia pré-concebida e sem fundamento, sendo assim um preconceito.
    O obscurantismo tem como definição : um estado de espírito oposto à razão e ao progresso intelectual e material; um desejo de não instrução, um estado de completa ignorância; doutrina contrária ao progresso.
    Daqui se pode concluir que o racismo resume-se simplesmente a isto, não há motivos/argumentos válidos para se ser racista, há sim é uma grande oposição à verdade cientifica, daí a recusa de argumentos contrários, do saber cientifico e resultando assim uma grande ignorância.

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    1. O racismo é uma doutrina que não permite o progresso porque promove a discriminação de alguns indivíduos por apresentarem diferenças dos restantes, como a cor da pele. Esta teoria não é científica porque já se provou que a constituição genética dos seres humanos é muito semelhante, aliás as semelhanças a nível genético entre duas pessoas europeias são menores do que entre um europeu e um africano. Através de descobertas cientificas como a descodificação do genoma humano pôs-se fim á teoria das raças.
      Ana Luísa 12ºA nº3

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  14. Carolina Silva nº25 12ºC10 de março de 2013 às 00:26

    A carta do genoma humano mostrou que seis mil milhoes de seres humanos partilham noventa e nove por cento do codigo genetico,constantando que a composiçao genetica dos seres humanos é igual nas diferentes regioes do Mundo pondo em causa o conceito de raça.
    Daqui se pode concluir que não há motivos válidos para se ser racista

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  15. O obscurantismo é uma atitude, política, religião ou doutrina que se opõe à difusão dos conhecimentos científicos.
    Existem muitos preconceitos acerca do racismo, e o pensamento da maioria é “No rosto está estampado o interior.”, ou seja têm em conta a aparencia física, mas principalmente problemas políticos.
    O racismo é uma doutrina obscurantista, uma vez que oculta argumentos tidos como verdadeiros.
    Assim, podemos dizer que não existem motivos para se ser racista, no entanto há uma dicotomia à verdade cientifica, levando, assim, a uma recusa de argumentos contrários.


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  16. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua raça. A biologia só identificou uma raça: a raça humana. E com o conhecimento do genoma humano não se pode continuar a aceitar esta teoria visto 99% desse genoma é partilhado por todos os indivíduos.
    É obscurantista porque oculta fatos e argumentos que podem denunciar ou contradizer, atos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que possuem a verdade. Isto é, esta oposto à razão.

    Álvaro Martins

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  17. Mariana Tavares, nº19, 12ºA10 de março de 2013 às 14:02

    Obscurantismo é o hábito de ocultar fatos e argumentos que possam denunciar ou contradizer, actos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que se dizem donos da verdade.
    Assim, o racismo é uma doutrina obscurantista pois oculta factos e argumentos tidos como verdadeiros. Daí que o racismo seja fruto de uma ideia pré-concebida e sem fundamento, sendo assim um preconceito.

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  18. Fábio Santos nº11 12ºA10 de março de 2013 às 14:19

    As diferenças físicas que nos parecem fundamentais são de pouca importância face às semelhanças entre os homens (o que é possível provar-se cientificamente). As diferenças entre os homens são, fundamentalmente, culturais: a satisfação das necessidades básicas (alimentação, reprodução, proteção do seu corpo) não escapa às regras culturais. Isto é, as diferenças físicas entre raças são pouco significativas. As principais características são de cariz cultural e foi daí que resultou a discriminação racial.

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  19. Daniela Soares nº22 12ºC10 de março de 2013 às 14:24

    Todos nós somos seres sociais. Nascemos e desde logo vamo-nos moldando à cultura do meio em que vivemos. Desde cedo nos ensinam o que é correto e incorreto, isto é, ensinam-nos como ser aceites pela sociedade em que vivemos. Tudo o que façamos à margem do que é aceite são considerados comportamentos desviantes. A imagem postada no blog simboliza a raça humana a ir ao encontro dos interesses instituídos na sociedade em que vive, o que não significa que sejam as atitudes e formas de pensar mais corretas mas é o que é aceite socialmente e todas as pessoas independentemente da cultura em que nascem têm a necessidade básica de se integrarem na sociedade, se derem aceites nos seus vários grupos.

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  20. O racismo é algo, não sei se lhe posso chamar de teoria, uma espécie de conceito, digamos. Um conceito obscurantista visto que esconde factos, opiniões, afirmações que o contradigam, isto é que o neguem.
    E claro que não é científico, não há provas científicas (reais ou concretas) que provem que defender a existência de grupos superiores (qualitativamente) a outros com base nas suas diferenças seja correcto. Na realidade, a ciência prova -nos que, enquanto seres humanos, possuímos um maior número de semelhanças do que de diferenças. Ou seja, o racismo é um conceito criado pelos humanos, mas que assenta em princípios errados e parciais que apenas visam beneficiar uns e prejudicar outros.

    Andreia Silva 12ºA

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  21. O racismo não é mais que um preconceito injustificado pela lógica, mas que tem inúmeros apoiantes no planeta. Embora estudos refutem claramente a existência de raças dentro da espécie humana - pois há uma semelhança de 99,9% no genoma de quaisquer seres humanos - há quem discrimine indivíduos por possuirem uma coloração escura da pele.
    Pode afirmar-se que o racismo é uma "dourina" com milhões de apoiantes, dos quais nenhum se terá ainda apercebido que não há um único indício científico que prove a existência de grupos inferiores a outros - de facto, o que está provado é que há mais semelhanças entre nós que diferenças.
    Uma "doutrina" que apenas serve para discriminar e agredir (e note-se quem nem sequer está justificada cientificamente) é "obscurista" - e assim deve ser classificado o racismo.

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  22. Obscurantismo é o hábito de ocultar fatos e argumentos que possam denunciar ou contradizer, actos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que se dizem donos da verdade.
    O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais.

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  23. Uma doutrina obscurantista é uma doutrina dos que se opõem ao desenvolvimento da instrução e do progresso, por os considerarem perigosos para a estabilidade social. Esta doutrina oculta factos e argumentos que possam vir a denunciar ou contradizer, atos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que se acham possuidores da verdade. É ainda uma doutrina que se opõe a difusão dos conhecimentos científicos entre as classes populares e que leva a um estado mental oposto à razão e ao progresso intelectual e material.
    Portanto, podemos dizer que o racismo é uma doutrina obscurantista, visto que este, se opõe a difusão dos conhecimentos científicos que vieram mostrar que as diferenças físicas que nos parecem fundamentais são irrelevantes face à semelhança entre os homens, e que as diferenças entre os homens são, essencialmente, culturais, sendo que a satisfação das necessidades elementares (alimentação, protecção do corpo, reprodução) não escapa às regras culturais.
    O racismo é ainda uma doutrina falsamente científica, pois, segundo a definição, uma doutrina científica revela ciência, ou seja, releva domínio do conhecimento com um objecto pré-determinado e um método próprio, fundamentado em relações demonstráveis objectivamente. Podemos ainda dizer que uma doutrina é científica, quando esta é exata, racional e verificável que se expressa por leis.
    Ora, desta definição de ciência podemos concluir que, ainda que o racismo seja vulgarmente considerado uma teoria científica, não o é na realidade, visto que não apresenta nenhum objecto ou método exato, nem é algo baseado em leis ou fundamentado em relações demonstráveis objectivamente. O que parece bem patente no seu slogan: “no rosto está estampado o interior” e no seu objectivo “reclamar, aplicar e legitimar uma política de segregação racial e social”.

    Tatiana Raquel Gomes… nº20… 12ºC

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  24. A carta do genoma humano mostrou que seis mil milhões de seres humanos partilham noventa e nove por cento do código genético,constatando que a composição genética dos seres humanos é igual nas diferentes regiões do Mundo pondo em causa o conceito de raça. Com isto, pode-se concluir que o racismo não passa de um preconceito que a raça humana criou ao longo da sua existência, fugindo este ao padrão da ciência.

    Ivo Farreca, nº13 12ºA

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  25. O racismo é uma doutrina obscurantista, pois é uma forma de "tapar os olhos" à sociedade. Tenta elevar uma certa raça, criticando as outras, apontando-lhes defeitos e culpando a maioria devido ao erro de um só indivíduo.
    Ex: Como sabemos a taxa de criminalidade nos EUA é muito elevada, e, por conseguinte a raça afro-americana (negra) é a "acusada culpada"; como óbvio não podemos ilibar os culpados, mas será que a taxa de criminalidade por parte da raça negra estaria como está se a raça caucasiana não a tivesse perseguido, diminuído e culpado durante séculos? Acho que todos sabemos a resposta.
    O Racismo não é uma teoria científica, pois a "carta do genoma humano" já comprovou de que somos todos iguais; pode existir maior diferença entre seres do mesmo país do que entre dois seres de continentes opostos.

    Alexandr Ostrovschii, nº21 12ºA

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  26. Miguel Tomás Nº6 12ºC10 de março de 2013 às 19:28

    O Obscurantismo é caracterizado pela ocultação de argumentos que possam contradizer determinados grupos que se julgam donos da verdade. É um estado mental que se opõe à razão.
    Segundo a ciência todos os seres humanos partilham dos mesmo património genético. Isto significa que ao contrário do que os racistas defendem, existe apenas uma raça, a raça humana. A ocultação deste tipo de informação faz do racismo uma doutrina obscurantista como o texto diz, e falsamente cientifica porque apartir dos conhecimentos genéticos atuais é possível concluir que os movimentos raciais não tem qualquer fundamento racional.

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  27. Uma doutrina obscurantista é o ocultar de factos e argumentos que possam denunciar ou contradizer afirmações de certos grupos que são possuidores da verdade. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua raça. É obscurantista porque oculta factos e argumentos que podem denunciar ou contradizer, atos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que possuem a verdade. Assim, esta oposto à razão.


    Márcia Almeida nº10 12ºc

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  28. Margarida Silva, nº4, 12ºA10 de março de 2013 às 22:36

    As diferenças entre os homens são, em grande parte, culturais, sendo que as diferenças físicas (sobrevalorizadas pela cultura) de muito menor relevância. Todos os homens são influenciados pela cultura em que estão inseridos e isso reflecte-se nos seus hábitos de alimentação, na proteção do seu corpo. Isto é o que mais diferencia os homens, pois sabe-se hoje cientificamente que as diferenças físicas são muito pouco significativas quando avaliado o genoma humano de diferentes indivíduos. Pode concluir-se que a discriminação foi criada pela própria cultura. Na verdade, a discriminação não é inata em nós, mas nasceu aquando da expansão colonial, para justificar a violência deste processo e a existência de raças inferiores. Ou seja, a discriminação racial tem origem em factores económicos e sociais cuja função foi e é a defesa de certos interesses ameaçados, pelo que o racismo é “uma doutrina obscurantista, falsamente científica”.

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  29. O Obscurantismo é descrito pelo encobrimento de argumentos que possam contradizer certos grupos que se julgam donos da verdade.
    A ciência afirma que todos os seres humanos partilham a mesma herança genética. Isto é, existe apenas uma raça: a raça humana. A ocultação deste tipo de informação faz do racismo uma doutrina obscurantista como o texto diz e falsamente científica porque a partir dos conhecimentos genéticos atuais é nos possível concluir que os movimentos racistas não têm motivo racional.

    Mariana Nogueira 12ºA, nº18

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  30. O conceito de raças é errado. Apesar de as pessoas racistas discriminarem outras que sejam fisicamente diferentes delas, temos todos um ancestral comum, tornando essa ideia completamente descabida.
    Obscurantismo significa estado de quem se encontra na escuridão, de quem vive na ignorância. É, a nível social, político e cultural, o sistema que nega a instrução e o conhecimento às pessoas com a consequente ausência de progresso intelectual ou material.

    Roberta Gomes nª15 12ºC

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  31. Nuno Martins nº11 12ºC10 de março de 2013 às 23:31

    Fisicamente, nós somos diferentes, por exemplo, a cor da pele, a altura de um indivíduo, etc. Estas características físicas são determinadas pelos genes e pelo meio (pela cultura, exibida, por exemplo, na alimentação, habitat, modo de vida). Intelectualmente, somos o resultado de interações complexas de hereditariedade e de evolução histórica. De qualquer modo, do ponto de vista estritamente físico, as diferenças que nos parecem fundamentais são irrelevantes se tivermos em conta as semelhanças entre os homens, e que as diferenças entre os homens são, essencialmente, culturais.
    Na verdade, nem sempre existiu o racismo. Este surgiu para justificar a violência da expansão colonial e a escravatura das “raças inferiores”, recorrendo ao influência da ciência para tranquilizar as consciências face à violação dos direitos de uma parte da humanidade. Pode, portanto, dizer-se que o racismo é uma “doutrina obscurantista” pois baseia-se no encobrimento de argumentos que possam combater os grupos que se julgam donos da verdade.
    Atualmente, a ciência diz-nos que todos os seres humanos partilham o mesmo fundo genético e, portanto, pertencem à mesma espécie. Assim , de acordo com a ciência, conclui-se que existe apenas uma “raça” ao contrário do que os racistas pensam. Mas na verdade, o preconceito de raça não se baseia nas diferenças culturais e físicas entre indivíduos mas sim em razões económicas e sociais, cujo objetivo é a defesa de certos interesses ameaçados.

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  32. O racismo é uma doutrina obscurantista e que, por isso, oculta factos e argumentos tidos como verdadeiros, daí que esta ideia seja fruto de uma ideia pré-concebida e sem fundamento. É, portanto, um preconceito! O obscurantismo, diz-se, opõe-se à razão e ao progresso em geral, daí ser “falsamente científica”. Não é por acaso que o texto refere que o racismo é um julgamento de valor cultural. Apesar da cultura modelar o 'ser biológico', ela não tem nada de científico. Ela surgiu/criou-se espontaneamente e de formas diferentes no seio de distintas populações e, por isso mesmo, o conceito de raça e de racismo, que lhe está adjacente, foge de toda e qualquer hereditariedade.

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  33. O racismo é uma doutrina obscurantista porque alega que indivíduos com determinadas características físicas ou escolhas sociais têm um determinado carácter psíquico (normalmente negativo). O racismo surgiu para justificar a violência da expansão colonial, a escravatura de tantos povos há séculos atrás. Após o estudo do genoma humano descobriu-se que 99,9% do nosso genoma é semelhante, e há apenas 0,1% destinado a individualidade de cada um. Estes dados permitem "deitar abaixo" qualquer tese racista que exista e também a ideia de que, de algum modo, a ciência tivesse dados que a corroborariam.

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  34. O Obscurantismo é uma doutrina que se opõem ao desenvolvimento da instrução e do progresso, por os considerarem perigosos para a estabilidade social. Esta doutrina oculta factos que possam vir a denunciar ou contradizer argumentos e afirmações de certos grupos que se acham possuidores da verdade. Podemos dizer que o racismo é uma doutrina obscurantista, visto que este, se opõe a difusão dos conhecimentos científicos que vieram mostrar que as diferenças físicas que nos parecem fundamentais são irrelevantes face à semelhança entre os homens, e que as diferenças entre os mesmos.

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