domingo, 26 de dezembro de 2010

O EFEITO PIGMALIÃO

Efeito Pigmalião (também chamado efeito Rosenthal), é o nome dado em psicologia ao efeito das nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.
O poeta romano Ovídio, que viveu no início da era cristã, escreveu sobre o escultor Pigmalião, que se apaixonou pela própria estátua e foi premiado pela deusa Vénus, que lhe deu vida. O polémico dramaturgo irlandês George Bernard Shaw, escreveu sobre esse tema na peça Pigmalião, posteriormente adaptada para o musical My Fair Lady, que retrata a história de uma florista que se transforma em lady porque alguém a viu como tal, fazendo aflorar a lady que já existia dentro dela.
O efeito Pigmalião foi assim designado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, destacados psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afectam o desempenho dos alunos. Segundo os autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados; inversamente, professores que não têm apreço pelos seus alunos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.
Fenómeno semelhante foi estudado por Robert K. Merton, que o chamou profecia auto-realizável, porque quem faz a profecia é, na verdade, quem a faz acontecer.
Na gestão, a profecia auto-realizável foi apresentada num célebre estudo de Douglas McGregor, na década de 1960, que mostrou que a expectativa dos gerentes afecta o desempenho dos empregados: quando o gerente espera coisas positivas deles, essas tendem a vir; quando tem expectativas negativas, elas provavelmente também serão confirmadas. Em termos práticos, se alguém vê o outro como "difícil", não-colaborador ou mesmo como "inimigo", tende a agir como se o outro realmente fosse assim, levando-o a fechar-se para a colaboração e a tornar-se parecido com a imagem criada. Portanto, segundo McGregor, quem tem expectativas negativas sobre os outros, não acredita neles ou não vê suas qualidades, costuma colher o pior dessas pessoas; já quem tem expectativas positivas, tende a obter o melhor de cada uma delas.

Neste sentido, a expectativa positiva de sucesso formulada aos alunos ditos “fracos” acabava por se materializar num elevado rendimento escolar e que, pelo contrário, a expectativa negativa comunicada aos alunos ditos “excelentes”, afectava negativamente os seus rendimentos escolares.
Consequentemente, pode-se questionar se caso o efeito pigmalião fosse verdadeiro e os professores dele tivessem conhecimento não haveria tanto insucesso nas escolas? Investiga sobre o tema e deixa a tua proposta de resposta na caixa dos comentários.

32 comentários:

  1. http://vaguearnoolhar.blogspot.com/2010/12/efeito-pigmaliao.html


    Não cabia aqui...

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  2. Em 1968 Rosenthal e Jacobson publicaram um livro chamado Pigmalião na sala de aula. Este foi um livro muito polémico, sobretudo porque relatava um estudo realizado com professores e alunos nas suas salas, onde se descrevia um efeito que os autores chamaram de Pigmalião. Mas o que é o efeito Pigmalião então? Os autores notaram que em algumas salas de aula o rendimento dos alunos acontecia de acordo com as espectativas dos professores. Os alunos que os professores achavam que tinham boas probabilidades de ter bom rendimento escolar eram os que tinham melhores notas. Por outro lado, os alunos que os professores achavam que tinham menos probabilidades de ter um bom rendimento apresentavam dificuldades. O que os autores descobriram é que a actuação dos professores acabava por ter influência no rendimento dos alunos. Não se tratava dos alunos que tinham mais ou menos capacidades mas sim os professores que inconscientemente actuavam de forma a confirmar as suas expectativas.
    Esta descoberta foi muito debatida e a experiência foi replicada por outros autores que confirmaram o efeito descrito.
    As experiências realizadas, bem como o discurso dos seus autores chama a atenção para o facto de, em alguns casos, o insucesso de alguns alunos não se dever à falta de capacidades destes, mas sim às baixas expectativas dos seus professores.

    in http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/2082692-efeito-pigmali%C3%A3o-na-sala-aula/

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  3. "O efeito Pigmaleão é visto, no seio da psicologia, como a capacidade de determinamos os nossos próprios rumos, concretizando objectivos ambiciosos, particulares ou colectivos. A melhoria da aprendizagem e do desempenho resulta, em grande parte, das elevadas expectativas do líder (formador, professor, treinador, etc.) sobre os seus colaboradores.
    O efeito Pigmalião realinha a realidade de acordo com os nossos desejos. Numa só ideia: os colaboradores têm melhores desempenhos quandos os chefes depositam neles elevadas expectativas.
    José Mourinho é, ao que dizem, especialmente dotado no uso deste intrumento de motivação e de concretização de resultados. "Eles são bons, de facto, mas não são tão bons como o que pensam que são", foram as suas palavras, quando a equipa do Porto, constituída na sua maioria por jogadores pouco conhecidos, ganhou a Taça UEFA"."

    http://cogir.blogspot.com/2007/10/efeito-pigmaleo.html

    Na minha opinião o efeito pigmalião acontece mesmo, no entanto não se pode generalizar, pois com certeza não funcionará com todos os alunos.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

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  4. A maneira como vemos e classificamos a realidade em que vivemos, de certa forma vai influenciar a forma como tudo se desenrola e sucede perante nós. É esse o efeito Pigmalião, que consiste numa opinião formada sobre algo e que a determinada altura essa opinião toma repercursões reais e acaba por acontecer da forma que idealizámos.
    As expectativas criadas acabam por acontecer, uma vez que o nosso comportamento tende a adequar-se ao que por nós foi idealizado.
    Quando formamos uma opinião de uma pessoa e criámos expectativas sobre ela, os nossos comportamentos vão ser reflexo da imagem criada e em resposta a esse comportamento, a pessoa vai desenvolver comportamentos que vão de encontro ao que por nós foi iniciado.
    Com tudo isto, pode-se constatar que nós somos os principais causadores dos comportamentos e situações que nos são exteriores, uma vez que as expectativas por nós criadas têm consequências e tomam repercursões inevitáveis no nosso dia-a-dia.
    As pessoas são aquilo que pensamos delas e o mundo é um local de expectativas viáveis, ou muitas das vezes erradas porque cada um é igual a si próprio e não deve haver influência de terceiros na nossa forma de ser, estar e agir.

    Patrícia Lino 12ºC

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  5. O Efeito Pigmalião, refere-se ao efeito das nossas expectativas e percepção da realidade de modo como nos relacionamos com a mesma.
    Este efeito foi expresso por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, salientes psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo concreto sobre como as expectativas dos professores influenciam e afectam o desempenho dos alunos. Segundo estes psicólogos, professores que têm uma visão positiva dos alunos e acreditam nas suas qualidades e competências, tendem a estimular a vertente positiva desses alunos e estes devem obter melhores resultados, pois sentem um maior grau de motivação; contrariamente, professores que não valorizam/elogiam os seus alunos, adoptam posturas que se traduzem num fraco desempenho.

    Efectivamente, o efeito Pigmalião tem uma profunda influência no desempenho dos alunos tal como comprovaram os psicólogos americanos.

    Mesmo os alunos, que à partida, evidenciam reduzidos resultados, devem ser estimulados e incentivados pelo professor. Pois assim, os alunos sente-se mais motivados, adquirem possivelmente uma postura mais lutadora em matéria educativa, e tendem provavelmente, a desvendar outras perspectivas, novos horizontes, pois sabem que o professor, tem expectativas em relação as suas qualidades, que ainda irão florescer. Associado ao estímulo depositado pelo professor, o rendimento escolar também interfere com a auto-estima e um maior grau de confiança, que se irá projector, em resultados cada vez mais próximos da perfeição.

    É a situação da história mítica do escultor Pigmalião, que se apaixonou pela própria estátua Galileia. De tanto a desejar e contemplar foi premiado pela deusa Vénus, que concedeu vida a estátua, casando-se com ela. Reina praticamente o mesmo cenário em My Fair Lady, tal como ilustra o documento.

    Na situação contrária, se um professor, não estimula nem motiva um aluno a alcançar melhores resultados, a tendência é provavelmente a frustração e o desânimo. Contudo, como sabemos, os indivíduos são todos diferentes, transportam histórias de vida e personalidades singulares, por isso cada um reage de modo distinto. Alguns alunos, mesmo, independentemente de não serem estimulados e motivados pelo professor, demonstram garra, lutam, esforçando-se intensamente, para demonstrar que têm qualidades, competências e valor.

    O efeito de Pigmalião é verdadeiro. Devia ser aplicado com o intuito de obter sucesso, nomeadamente no campo escolar, que não depende de um único indivíduo, mas sim relaciona se com o efeito das expectativas daqueles que o rodeiam. Realço novamente a importância dos estímulos motivacionais, pois os indivíduos devem ser enaltecidos, elogiados, que conseguem alcançar melhores resultados e outros horizontes, porque a motivação é uma poderosa força, que guia cada um nos seus percursos.
    Ainda assim, perante o cenário de diversidade de personalidades e carácter dos seres humanos, o efeito Pigmalião, como expliquei não pode ser aplicado numa escala global.

    Viktoriya L. 12ºC

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  6. Efeito Pigmalião (também chamado efeito Rosenthal), é nome dado em psicologia ao efeito das nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.

    O efeito Pigmalião desempenhou um papel importante no estudo sobre como as expectativas dos professores afectam o desempenho dos alunos. Segundo os seus autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados; inversamente, professores que não têm apreço por seus alunos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.

    Na minha opinião, penso que as pessoas vêem as coisas de maneira diferente. Cada pessoa tem uma interpretação própria. A percepção trata das várias maneiras pelas quais as pessoas interpretam as coisas no mundo exterior e como agem com base nessas percepções. Através da percepção, as pessoas transformam as informações em respostas que envolvem sentimentos e acções. Por mais difícil que seja, se mudarmos a óptica pela qual vemos os que nos desagradam talvez possamos mudá-los.

    Como já foi comentado por outro colega, penso que podemos afirmar, então, «que o efeito pigmalião não é colinear, pois depende de quem expõe as expectativas, mas mais do que estes ainda estão as pessoas que têm que corresponder a essas expectativas…».

    Concluindo, apesar de achar que é muito importante para o sucesso dos alunos, que haja expectativas positivas por parte dos professores em relação aos alunos, penso que os próprios alunos, quando tal não acontece podem contrariar essas expectativas e obter na mesma bons resultados. Expectativas negativas não correspondem necessariamente a resultados negativos e vice- versa.

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  7. O efeito de Efeito Pigmalião também conhecido por efeito Rosenthal, é uma teoria que diz, os rendimentos dos alunos numa sala de aulas não depende das suas capacidades mas sim das expectativas que o professor tem nele.
    Assim o que os autores desta teoria notaram foi: que em algumas salas de aula o rendimento dos alunos acontecia de acordo com as espectativas dos professores. Os alunos que os professores achavam que tinham boas probabilidades de ter bom rendimento escolar eram os que tinham melhores notas. Por outro lado, os alunos que os professores achavam que tinham menos probabilidades de ter um bom rendimento apresentavam dificuldades. O que os autores descobriram é que a actuação dos professores acabava por ter influência no rendimento dos alunos. Não se tratava dos alunos que tinham mais ou menos capacidades mas sim os professores que inconscientemente actuavam de forma a confirmar as suas expectativas.
    Esta descoberta foi muito debatida e a experiência foi replicada por outros autores que confirmaram o efeito descrito.
    As experiências realizadas, bem como o discurso dos seus autores chama a atenção para o facto de, em alguns casos, o insucesso de alguns alunos não se dever à falta de capacidades destes, mas sim às baixas expectativas dos seus professores.

    Jorge Marcelo Nº11 12ºC

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  8. O efeito Pigmalião pode ser descrito como a melhoria de aprendizagem provocada pelas elevadas expectativas do professor. O efeito Pigmalião traduz por conseguinte o efeito da indução de expectativas sobre o comportamento de um líder e dos respectivos subordinados. Os seus efeitos no desempenho dos subordinados podem ser devido a factores como: maior atenção visual do líder, mais contactos e elogios, mais contactos positivos.
    Então, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses e a obter melhores resultados; professores que vêm os alunos com olhos negativos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho desses. Esse efeito, chamado também de profecia auto - realizável, porque quem faz a profecia é na verdade quem a faz acontecer, afecta as relações em todos os campos da vida, conforme amplamente documentam os estudos posteriores de Rosenthal, um premiado cientista.
    Em suma, o efeito Pigmalião significa que os empregados têm melhores desempenhos quando os chefes depositam neles elevadas expectativas. No caso dos alunos é a mesma coisa, os alunos terão um melhor desempenho quando mais motivados pelo professor. Claro que não é regra geral, e não há bons alunos se deles não depender quase tudo. Mas o facto de um aluno ir motivado para a aula, porque o professor não o descrimina e sorri para ele (enquanto dá a aula), o aplaude quando as suas intervenções são positivas e incentiva a uma ordeira participação, é um factor importante ao bom desempenho do mesmo aluno.

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  9. Há uns anos atrás, numa universidade dos Estados Unidos, testou-se a influência do Efeito Pigmaleão no desenvolvimento dos indivíduos. A cada um dos estudantes que participou no estudo foi dado um rato de laboratório e um labirinto. A ideia era fazer com que os ratos aprendessem a sair do labirinto.
    A metade dos estudantes foi dito que o seu rato era estúpido e que teriam que ter paciência, porque provavelmente este iria levar algum tempo até aprender onde é que era a saída. A outra metade dos estudantes foi dito o contrário: estavam na posse de ratos extremamente inteligentes que muito provavelmente iriam achar num ápice a saída do labirinto. Na realidade não havia diferenças entre os ratos, eram todos estúpidos como só um rato pode ser. Mas os estudantes não o sabiam.
    Curiosamente os ratos “inteligentes” descobriram rapidamente a saída e aprenderam facilmente o caminho a tomar dentro do labirinto. Os ratos “estúpidos” levaram muito mais tempo quer a descobrir, quer a aprender o caminho. A experiência foi um sucesso, estava provado o Efeito Pigmaleão.
    Ora se não existiam diferenças entre os ratos porque é que os supostamente inteligentes foram de facto os mais inteligentes? Porque, segundo diz a teoria, as expectativas e a percepção que temos relativamente a determinadas coisas ou indivíduos, mudam a nossa maneira de nos relacionarmos no sentido de alinharmos a realidade com o modo como a vemos. O que aconteceu foi que os estudantes que tinham os ratos “inteligentes” falavam com eles, estimulavam-nos mais, recompensavam-no com mais frequência, e tinham muito mais paciência para os ensinar que os estudantes que ficaram com os ratos “estúpidos”: já estavam à espera que o rato fosse uma besta e portanto nem os tratavam bem, nem se esforçavam minimamente para lhes ensinar a saída.

    Ana Silva 12ºA/nº1

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  10. Tudo nesta vida retracta o efeito pigmaleão, tudo nesta vida é retratado pelo que esperamos das pessoas, tal como azeite que esperamos das olivas obter.

    Realmente os professores obtêm melhores resultados numas turmas que noutras e desde muito cedo tem um boa ou má impressão de uma turma, de determinados elementos da turma. Acabam por julgar a turma, antes de conhecer a turma em si. Daí ser importante que os professores acompanhem os alunos alguns anos. A troca de professores não favorece o conhecimento mútuo e faz com que seja mais provável uma má impressão dos professores em relação da turma. Os professores que já nos conhecem tem melhor impressão de nos e tem melhores expectativas em relação a nos.

    Se os professores soubessem deste facto não sei se muita coisa mudaria, os professores deveriam possuir toda a componente de psicológica antes de serem professores.

    Porque, para ser professor, não basta ser inteligente, é preciso ter método de trabalho, saber conviver com os mesmos, saber leva-los na matéria, ter interacção com os alunos, dar um cachaço, rir e brincar com eles, ter expectativas sobre eles e interessarem-se pelo futuro que os aguarda. De que vale um professor super inteligente que não consegue expressar o seu conhecimento para os alunos fazendo com que eles o apliquem?

    No entanto o nosso sistema educacional não apoia esta mesma ideia. Afinal grandes professores estão nas mais pequenas escolas do nosso pais e que em nada são reconhecidos, que fazem mais do que lhes é pedido e que nunca lhes dão o devido valor, apenas nós, alunos os reconhecemos pelo seu trabalho (e nem todos o fazemos). Estes professores que seriam capaz ensinar, cativar e exaltar alunos num anfiteatro cheio. Desde já, digo que não quero em nada desprezar, os professores dos mais altos níveis de ensino, que com mérito chegaram a essa mesma posição.

    Concluo que o conhecimento do efeito pigmaleão não mudaria grande coisa no nosso sistema de ensino, visto que este rema no sentido oposto a esta ideia. Hoje em dia, já não existem como existiam antes, escolas com 50 alunos, em que todos se conheciam, em que o sucesso escolar era maior visto que os professores entravam em contacto directo com a vida do aluno e criavam mais facilmente expectativas em relação a eles. Agora o mesmo vai ser cada vez mais difícil, visto estas escolas estarem a ser fechadas e os alunos estarem a ser "agrupados".
    Daqui a uns anos comparemos as taxas de insucesso e veremos se este comentário é bem ou mal fundamentado.

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  11. “Veja, a verdade é que, à parte aquilo que qualquer um pode perceber (a maneira de vestir, a forma correta de falar e por ai vai), a diferença entre uma dama da sociedade e uma florista não é como ela se comporta, mas como é tratada. Sempre serei uma florista para o professor Higgins porque ele sempre me trata como uma florista e sempre me tratará assim, Mas sei que sou uma dama para você porque você sempre me trata como uma dama e sempre me tratará assim.” (“O Pigmaliao”, Bernard Shaw)



    A meu ver grande parte dependerá da pré-disposição de cada um para determinada tarefa. Por exemplo, eu posso gostar mais de matemática e outro colega meu gostar mais de português. Assim, a forma e a disposição com que nós vamos para estar na aula serão diferentes, porque se eu gosto mais de matemática de certeza que vou gostar do que estou a aprender e conseguir assimilar muito mais, porque vou estar mais atento. O mesmo se passa com o outro aluno que gosta mais de português, mas neste caso este estará mais motivado e com mais interesse na aula de português.

    Apesar disso, e segundo o efeito Pigmalião, eu também concordo que a relação que se estabelece com o professor e a forma como ele interage connosco será decisivo para o sucesso da disciplina. Se eu gostar da disciplina, estarei mais motivado porque se trata de uma matéria que gosto, no entanto, se o professor não mostrar interesse e gosto ao ensinar a matéria e ao relacionar-se de uma forma rude com o alunos, será certo que não se desenvolverá nos aluno um clima de bem-estar, ao passo que um professor que mostre gosto no que está a ensinar, ao criar empatia com os alunos e ao conseguir relacionar-se com eles, mesmo que não seja uma disciplina para a qual estamos tão motivados como as outras, através desta interacção vamos conseguir estar mais atentos às aula, porque, na verdade, sentimo-nos bem na aula. Ao estarmos mais atentos à aula vamos captar muito mais da matéria e os resultados serão melhores.

    O mesmo se passa com os empregados na loja. Se o gerente conseguir criar laços com os empregados e se os encorajar de que são capazes de realizar determinado trabalho, e assim eles se sentirem seguros e bem ao estarem naquele emprego, de certeza que os empregados acabam por realizar o trabalho com mais vontade e, ao mesmo tempo, ao estarem seguros de si, acabam por conseguir realizar tarefas que eles próprios achavam que não seriam capazes. Caso o gerente não consiga estabelecer relações com os empregados e aos gerar-se um mal-estar, a vontade dos empregados será menor e os resultados serão piores.
    “Na mente dos gerentes eficazes ocorre algo que não acontece com os gerentes inferiores. A razão que leva os gerentes superiores a conseguirem transmitir uma expectativa de desempenho superior está relacionada com a percepção destes gerentes de que eles são mais capacitados para desenvolver o talento dos seus funcionários. Ao contrário do que pode parecer, a princípio, as altas expectativas do gerente baseiam-se na sua própria capacidade, mais do que nas capacidades dos funcionários.
    Dito de outra forma, o histórico de sucesso dos gerentes eficazes e sua confiança nas próprias habilidades dão credibilidade às suas altas expectativas. Logo, os subordinados aceitam tais expectativas como realistas e tentam alcança-las.”
    Contudo isto não se pode considerar uma regra, pois, todos nós somos diferentes uns dos outros e as formas como interpretamos as coisas e lidamos com o mundo é diferente, pelo que o que mim pode funcionar, noutra pessoa pode não funcionar.

    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  12. O efeito Pigmalião mostra que as expectativas que os professores têm em relação aos alunos fazem com que estes obtenham bons ou maus resultados. Se isto for verdade, de facto se os professores conseguissem ter expectativas positivas em relação a todos os alunos não haveria insucesso escolar, pois os alunos teriam todos bons resultados.
    No entanto, isto não acontece uma vez que cada professor, com o decorrer das aulas e com os resultados os obtidos nos testes acaba por ter uma determinada impressão sobre cada aluno, e se este for bom as suas expectativas confirmam-se, se este for mau, conclui que o que ele esperava se concretizou.
    O efeito Pigamlião seria o ideal quer para alunos, quer para professores. Para os primeiros seria a concretização de um objectivo e para os segundos o resultado de um bom trabalho.


    Ana Rocha
    nº1/12ºC

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  13. O efeito Pigmalião foi assim nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, destacados psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos. Segundo os autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados; inversamente, professores que não têm apreço por seus alunos adotam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.


    Joao pereira 12ºB/Nº19

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  14. O efeito Pigmalião é visto, no seio da psicologia, como a capacidade de determinamos os nossos próprios rumos, concretizando objectivos ambiciosos, particulares ou colectivos. A melhoria da aprendizagem e do desempenho resulta, em grande parte, das elevadas expectativas do líder (formador, professor, treinador, etc.) sobre os seus colaboradores.
    O efeito Pigmalião realinha a realidade de acordo com os nossos desejos. Numa só ideia: os colaboradores têm melhores desempenhos quando os chefes depositam neles elevadas expectativas.

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  15. Em Psicologia deu-se o nome de Efeito Pigmaleão ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.
    O efeito Pigmalião foi assim nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, destacados psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos. Segundo os autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados , mas inversamente os professores que não têm apreço por os seus alunos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.

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  16. Efeito Pigmaleão , é nome dado em psicologia ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.Assim o que os autores desta teoria notaram foi: que em algumas salas de aula o rendimento dos alunos acontecia de acordo com as espectativas dos professores. Os alunos que os professores achavam que tinham boas probabilidades de ter bom rendimento escolar eram os que tinham melhores notas. Por outro lado, os alunos que os professores achavam que tinham menos probabilidades de ter um bom rendimento apresentavam dificuldades. O que os autores descobriram é que a actuação dos professores acabava por ter influência no rendimento dos alunos. Não se tratava dos alunos que tinham mais ou menos capacidades mas sim os professores que inconscientemente actuavam de forma a confirmar as suas expectativas.

    André 12c

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  17. O efeito de Efeito Pigmalião também conhecido por efeito Rosenthal, é uma teoria que diz, os rendimentos dos alunos numa sala de aulas não depende das suas capacidades mas sim das expectativas que o professor tem nele.
    As expectativas criadas acabam por acontecer, uma vez que o nosso comportamento tende a adequar-se ao que por nós foi idealizado.
    Quando formamos uma opinião de uma pessoa e criámos expectativas sobre ela, os nossos comportamentos vão ser reflexo da imagem criada e em resposta a esse comportamento, a pessoa vai desenvolver comportamentos que vão de encontro ao que por nós foi iniciado.
    Todos temos consciência de que um professor por muito que o aluno tenha maus resultados, deve sempre estimulá-lo e desafiá-lo para fazer melhor, porque todos nós temos capacidades e às vezes só precisamos de um “empurrãozinho” para que estas se revelem. O efeito pigmalião interfere não só com o nosso rendimento escolar mas também com a nossa auto-estima, quando sabemos que os outros (neste caso os professores), acham que temos capacidades e apostam em nós incentivando-nos a fazer cada vez melhor, a nossa confiança face a futuras actividades que realizemos vai aumentar e os resultados serão cada vez mais elevados. Porém o efeito inverso não implica que o resultado seja também negativo. Pela lógica quando um professor não acredita em nós e não nos estimula temos tendência a desanimar, chegamos mesmo a desistir, mas será que todos são assim? Não, eu pelo menos acho que não. As pessoas não são todas iguais e por isso não reagem todas da mesma maneira, por isso posso afirmar que alguns alunos quando não acreditados pelo professor, e apesar da falta de estímulos, lutam e esforçam-se para mostrar que o professor estava errado e que de facto têm capacidades e valor. Logo o resultado do efeito pigmalião não pode ser generalizado, visto que o ser humano é diferente e tem diferentes formas de reagir perante determinadas situações.

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  18. O efeito de "efeito Pigmalião" designado também por efeito Rosenthal, é o nome atribuído ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.

    Marta Valente nº16 12C

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  19. Efeito Pigmaleão, é nome dado em psicologia ao efeito das nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.

    Márcia Cerveira nº14 12ºC

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  20. Em 1968 Rosenthal e Jacobson publicaram um livro chamado Pigmalião na sala de aula. Este foi um livro muito polémico, sobretudo porque relatava um estudo realizado com professores e alunos nas suas salas, onde se descrevia um efeito que os autores chamaram de Pigmalião. Mas o que é o efeito Pigmalião? Os autores notaram que em algumas salas de aula o rendimento dos alunos acontecia de acordo com as espectativas dos professores. Os alunos que os professores achavam que tinham boas probabilidades de ter bom rendimento escolar eram os que tinham melhores notas. Por outro lado, os alunos que os professores achavam que tinham menos probabilidades de ter um bom rendimento apresentavam dificuldades. O que os autores descobriram é que a actuação dos professores acabava por ter influência no rendimento dos alunos. Não se tratava dos alunos que tinham mais ou menos capacidades mas sim os professores que inconscientemente actuavam de forma a confirmar as suas expectativas.
    Esta descoberta foi muito debatida e a experiência foi replicada por outros autores que confirmaram o efeito descrito.
    As experiências realizadas, bem como o discurso dos seus autores chama a atenção para o facto de, em alguns casos, o insucesso de alguns alunos não se dever à falta de capacidades destes, mas sim às baixas expectativas dos seus professores.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  21. Como diz o texto o efeito Pigmaleão é o efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.
    fosse verdadeiro os resultados poderiam ser muito melhores, muitas vezes os alunos só precisasm de um estimulo para conseguir obter excelentes resultados. Se os professores conseguirem motivar os alunos eles assistiram ás aulas com muito mais vontade pois sentem que o seu trabalaho é valorizado.

    Diana Tavares 12ºc

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  22. O efeito Pigmalião mostra que as expectativas que os professores têm em relação aos alunos fazem com que estes obtenham bons ou maus resultados. Caso isto fosse verídico, se os professores conseguissem ter expectativas positivas em relação a todos os alunos não haveria insucesso escolar, pois os alunos teriam todos bons resultados.
    Contudo, isto não acontece uma vez que cada professor, com o decorrer das aulas e com os resultados obtidos nos testes acaba por ter uma determinada impressão sobre cada aluno, e se este for bom as suas expectativas confirmam-se, se este for mau, conclui que o que ele esperava se concretizou.
    O efeito Pigamlião seria o ideal quer para alunos, quer para professores. Para os primeiros seria a concretização de um objectivo e para os segundos o resultado de um bom trabalho.
    O resultado do efeito pigmalião não pode ser generalizado, visto que o ser humano é diferente e tem diferentes formas de reagir perante determinadas situações.


    Márcia Pereira n.º13 12.ºC

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  23. Efeito Pigmaleão é nome dado em psicologia ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.

    O efeito Pigmalião foi assim nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afectam o desempenho dos alunos. Segundo os autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados; inversamente, professores que não se interessam pelos seus alunos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.

    Márcia Laranjeira 12ºC Nº 15

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  24. O efeito Pigmaleão é visto, no seio da psicologia, como a capacidade de determinamos os nossos próprios rumos, concretizando objectivos ambiciosos, particulares ou colectivos. A melhoria da aprendizagem e do desempenho resulta, em grande parte, das elevadas expectativas do líder (formador, professor, treinador, etc.) sobre os seus colaboradores.
    O efeito Pigmalião realinha a realidade de acordo com os nossos desejos. Numa só ideia: os colaboradores têm melhores desempenhos quandos os chefes depositam neles elevadas expectativas.

    Pedro Coutinho nº19 12ºC

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  25. Em 1968 Rosenthal e Jacobson publicaram um livro chamado Pigmalião na sala de aula. Este foi um livro muito polémico, sobretudo porque relatava um estudo realizado com professores e alunos nas suas salas, onde se descrevia um efeito que os autores chamaram de Pigmalião. Mas o que é o efeito Pigmalião então? Os autores notaram que em algumas salas de aula o rendimento dos alunos acontecia de acordo com as espectativas dos professores. Os alunos que os professores achavam que tinham boas probabilidades de ter bom rendimento escolar eram os que tinham melhores notas. Por outro lado, os alunos que os professores achavam que tinham menos probabilidades de ter um bom rendimento apresentavam dificuldades. O que os autores descobriram é que a actuação dos professores acabava por ter influência no rendimento dos alunos. Não se tratava dos alunos que tinham mais ou menos capacidades mas sim os professores que inconscientemente actuavam de forma a confirmar as suas expectativas.
    Esta descoberta foi muito debatida e a experiência foi replicada por outros autores que confirmaram o efeito descrito.
    As experiências realizadas, bem como o discurso dos seus autores chama a atenção para o facto de, em alguns casos, o insucesso de alguns alunos não se dever à falta de capacidades destes, mas sim às baixas expectativas dos seus professor.

    Rui Vilafanha 12ºC

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  26. O Efeito de Pigmalião é talvez a teoria mais acertada acerca da auto-realização de profecias. Este fenómeno caracteriza-se pela realização das expectativas que se têm acerca de um determinado assunto ou pessoa. Assim, as consequências advêm do processo de profecia, portanto as expectativas acabam por influenciar em grande escala o comportamento das partes envolvidas.

    Robert Rosenthal foi um psicólogo conhecido pelo estudo das expectativas dos professores no comportamento deles e dos alunos.
    Quando conhecem o aluno, os professores emitem juízos de valor e categorizam os alunos consoante as primeiras impressões que têm deles. A partir daí, criam expectativas adequadas à categoria do aluno que se tendem a realizar. A este fenómeno chamamos ‘Efeito de Rosenthal’.


    Daniela Tojal

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  27. Efeito Pigmaleão (também chamado efeito Rosenthal), é o nome dado em psicologia ao efeito das nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se reajustássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.
    O poeta romano Ovídio, escreveu sobre o escultor Pigmaleão, que se apaixonou pela própria estátua e foi premiado pela deusa Vénus, que deu vida a ela. O polemista e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw, escreveu sobre esse tema na peça Pigmalião, posteriormente adaptada para o musical My Fair Lady, história de uma florista que se transforma em lady porque alguém a viu como tal, fazendo aflorar a lady que já existia dentro dela.
    O efeito Pigmaleão foi assim nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, destacados psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afectam o desempenho dos alunos. Segundo os autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados; inversamente, professores que não têm apreço pelos seus alunos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.
    Fenómeno semelhante foi estudado por Robert K. Merton, que o chamou profecia auto-realizável, porque quem faz a profecia é, na verdade, quem a faz acontecer.
    Penso que é bastante importante para o sucesso dos alunos, que haja expectativas positivas por parte dos professores em relação a estes. O facto é que o aluno, se o professor criar uma expectativa positiva sobre ele, irá, certamente, muito mais motivado para a aula; o que não irá acontecer com um aluno em que o professor não deposita quaisquer expectativas.

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  28. O efeito Pigmaleão é visto, no seio da psicologia, como a capacidade de determinamos os nossos próprios rumos, concretizando objectivos ambiciosos, particulares ou colectivos. A melhoria da aprendizagem e do desempenho resulta, em grande parte, das elevadas expectativas do líder (formador, professor, treinador, etc.) sobre os seus colaboradores.
    O efeito Pigmalião realinha a realidade de acordo com os nossos desejos. Numa só ideia: os colaboradores têm melhores desempenhos quandos os chefes depositam neles elevadas expectativas.
    O mesmo acontece com os professores ao depositarem nos alunos grandes expectativas tentam muitas vezes adequar o ser próprio método de ensino aos alunos e proporcionam-lhe um ensino em que existe uma maior cumplicidade e um ensino mais saudável, já professores que não tentam transmitir confiança os alunos nem sequer tentam, nem vontade tem de estudar para terem melhores notas.


    Daniel de Almeida nº11 12ºB

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  29. O Efeito de Pigmalião é talvez a teoria mais acertada acerca da auto-realização de profecias. Este fenómeno caracteriza-se pela realização das expectativas que se têm acerca de um determinado assunto ou pessoa. Assim, as consequências advêm do processo de profecia, portanto as expectativas acabam por influenciar em grande escala o comportamento das partes envolvidas.
    Robert Rosenthal foi um psicólogo conhecido pelo estudo das expectativas dos professores no comportamento deles e dos alunos.
    Quando conhecem o aluno, os professores emitem juízos de valor e categorizam os alunos consoante as primeiras impressões que têm deles. A partir daí, criam expectativas adequadas à categoria do aluno que se tendem a realizar. A este fenómeno chamamos ‘Efeito de Rosenthal’. Este tem três componentes explicativas:
    - Se o professor considera que um aluno tem potencial e que apresentará um bom rendimento, ele tê-lo-á.
    - Se o professor não esperar grande desenvolvimento do aluno, este pouco se esforçará e acabará por ter um rendimento medíocre.
    - Quando os alunos contrariam as expectativas do professor, são negativamente avaliados por ele.



    André Rocha nº4 12ºA

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  30. Segundo o livro intitulado por Pigmalião na sala de aula, Rosenthal e Jacobson quiseram demonstrar que dentro de uma sala de aula o rendimento dos alunos acontecia de acordo com as espectativas dos professores. Se os professores criavam boas expectativas sobre os seus alunos, estes demonstravam melhores por outro lado os alunos que os professores achavam que tinham menos probabilidades de ter um bom rendimento apresentavam dificuldades. Então concluíram que a actuação dos professores acabava por ter influência no rendimento dos alunos. Nestas experiências não estavam em causa as capacidades dos alunos, mas sim as espectativas que os professores criavam inconscientemente sobre os alunos em causa, o que levaria a que os professores confirmassem as suas espectativas. Esta descoberta foi muito debatida e a experiência foi replicada por outros autores que confirmaram o efeito descrito.
    As experiências realizadas, bem como o discurso dos seus autores chama a atenção para o facto de, em alguns casos, o insucesso de alguns alunos não se dever à falta de capacidades destes, mas sim às baixas expectativas dos seus professores.

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  31. Efeito Pigmalião (também chamado efeito Rosenthal), é nome dado em psicologia ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.
    O efeito Pigmalião foi assim nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, destacados psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afectam o desempenho dos alunos. Segundo os autores, professores que têm uma visão positiva dos alunos tendem a estimular o lado bom desses alunos e estes devem obter melhores resultados; inversamente, professores que não têm apreço por seus alunos adoptam posturas que acabam por comprometer negativamente o desempenho dos educandos.

    O efeito Pigmalião tem uma forte influência no desempenho dos alunos tal como comprovaram os psicólogos americanos e como muitos de nós somos testemunhas.

    Todos temos consciência de que um professor por muito que o aluno tenha maus resultados, deve sempre estimulá-lo e desafiá-lo para fazer melhor, porque todos nós temos capacidades e às vezes só precisamos de um “empurrãozinho” para que estas se revelem. O efeito pigmalião interfere não só com o nosso rendimento escolar mas também com a nossa auto-estima, quando sabemos que os outros (neste caso os professores), acham que temos capacidades e apostam em nós incentivando-nos a fazer cada vez melhor, a nossa confiança face a futuras actividades que realizemos vai aumentar e os resultados serão cada vez mais elevados. Porém o efeito inverso não implica que o resultado seja também negativo. Pela lógica quando um professor não acredita em nós e não nos estimula temos tendência a desanimar, chegamos mesmo a desistir, mas será que todos são assim? Não, eu pelo menos acho que não. As pessoas não são todas iguais e por isso não reagem todas da mesma maneira, por isso posso afirmar que alguns alunos quando não acreditados pelo professor, e apesar da falta de estímulos, lutam e esforçam-se para mostrar que o professor estava errado e que de facto têm capacidades e valor. Logo o resultado do efeito pigmalião não pode ser generalizado, visto que o ser humano é diferente e tem diferentes formas de reagir perante determinadas situações.

    Cátia Nogueira nº10 12ºB

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  32. Mesmo que os professores tivessem conhecimento deste efeito e tivessem em atenção motivar os seus alunos não iria tornar-se uma regra para todos. Como pessoas diferentes estas “expectativa positivas” exercidas sobre cada um dos alunos iria corresponder a comportamentos diferentes e atitudes também diferentes. Mas mesmo assim penso que iria aumentar o rendimento escolar, pois há alunos que sabem a matéria, mas não obtêm bons resultados por falta de motivação, nesses casos iria funcionar, e num aluno que fosse bom iria com certeza tornar-se excelente. E há sempre aqueles que não gostam de estudar, não gostam de estar na escola e não há motivação que os faça mudar de ideias, mas claro, também há excepções.

    Jéssica Martins nº12 12ºA

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