domingo, 19 de dezembro de 2010

FORMAÇÃO DAS IMPRESSÕES

Quem é que nunca ouviu expressões como “a primeira impressão é a que fica” e “não terás uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão”?
Num processo de Recrutamento e Selecção para um emprego, a primeira oportunidade de causar “boa impressão” surge na triagem curricular e posteriormente na entrevista.
Como é que o entrevistador formula a sua impressão acerca do seu entrevistado?
Para criarmos uma impressão acerca de outra pessoa, não necessitamos, em geral, de muita informação.
A informação pode obter-se de forma directa, através da interacção, observando o comportamento verbal e não verbal, e de forma indirecta, como, por exemplo, através do “ouvir dizer”. Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indícios do seu comportamento para rapidamente nos sentirmos em condições de podermos fazer juízos acerca de uma série de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa. O facto de não termos observado realmente qualquer desses atributos em nada abala a nossa convicção. E, apesar de uma pessoa poder relevar características diferentes, ou mesmo contraditórias, não hesitamos em criar dela uma impressão unificada.
Formar uma impressão significa organizar a informação disponível acerca de uma pessoa de modo a podermos integrá-la numa categoria significativa para nós.
Quando se trata de primeiras impressões, uma componente fundamental dessa organização é a categoria avaliativa. Embora a avaliação possa ser de tipo afectivo (gostar/não gostar), moral (bom/mau) e instrumental (competente/incompetente), a generalidade da pesquisa sobre formação de impressões tem incidido essencialmente sobre o primeiro e segundo tipo. No entanto, a primeira impressão é mais vasta do que essa primeira reacção avaliativa. Efectivamente, a partir do momento em que fica estabelecida a avaliação positiva ou negativa, e sem mais informação, sentirmo-nos capazes de fazer inferências “óbvias” acerca da inteligência, da integridade, da ambição, do sucesso profissional, etc., da pessoa em causa.
A facilidade com que se tende a ir além da informação específica de que se dispõe revela que esta não é processada no vácuo e que as pessoas utilizam as suas estruturas cognitivas, ou esquemas, para a completarem e tornarem coerente.
De facto, o entrevistador, apenas consegue decifrar e interpretar os estímulos verbais e não verbais relativos à outra pessoa, e ao contexto em que se encontram, com base nos conhecimento que já possui e que incluem representações de traços, de comportamentos, de estereótipos e de situações sociais assim como das suas inter-relações.
Jorge Vala, Maria Benedicta Monteiro (2002), Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Logo nas primeiras aulas do mês de Janeiro vamos estudar as impressões. Qual é a importância da formação das impressões? Como é que elas se formam? Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.

33 comentários:

  1. Normalmente logo no primeiro contacto com uma pessoa ficamos logo com uma impressão da mesma, que tanto pode ser a verdadeira como uma um pouco sem sentido, digamos assim. No entanto as impressões são importantes, na medida em que
    a impressão que ficamos de uma pessoa ajuda-nos a saber com o que se pode contar e como lidar. A impresão vai ter um efeito na relação interpessoal que se vai estabelecer no futuro. No entanto as primeiras impressões como ja disse podem não ser as mais correctas, no entanto a primeira impressão é que a que damos mais valor.
    As impressões formam-se através de comportamentos fisicos e/ou verbais, como a pessoa se comporta.

    Jéssica Palma
    12ºA
    nº13

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  2. Nós, enquanto seres críticos, por obra da natureza fomos inseridos numa sociedade em que é necessário triar conceitos, relações e até mesmo pessoas.
    Devido à nossa natureza, perante o que nos rodeia, temos a necessidade de organizar a informação e catalogá-la no que é ou não é importante, ou seja, se é ou não merecedor da nossa atenção.
    Quando olhamos e conhecemos algo novo, criamos uma impressão daquilo que nos está a ser mostrado, é feita uma avaliação que obedece a critérios estéticos (bonito/feio), intelectuais (culto/inculto), etc.
    No nosso íntimo temos uma forma própria de ver o que nos é facultado pelo mundo exterior, criando uma imagem específica que vai de encontro aos nossos ideais e a tudo aquilo que damos mais ou menos importância. Relativamente à mesma pessoa podem haver várias impressões que dão importância a características distintas.
    A impressão que temos de alguma coisa depende de factores como a educação, o conhecimento, a cultura. Mas também somos muitas vezes influenciados pelas impressões criadas por outras pessoas acerca do mesmo objecto de atenção.
    Vivemos de impressões, devido ao constante contacto entre pessoas diferentes, pois esta diferença gera os meios necessários para pôr em prática o nosso espírito crítico.
    Apesar de ser criada uma impressão inicial, só com a convivência e maior conhecimento da outra pessoa é que é correcto formar uma opinião/impressão mais concreta e justa.
    Pode-se inferir, portanto, que a criação de impressões é recíproca e válida para indivíduos dotados de espírito crítico.

    Patrícia Lino 12ºC

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  3. Vivemos numa sociedade em que a imagem dita as regras e demoramos apenas alguns segundos para formar uma impressão acerca de alguém.
    De imediato concluímos se ela merece a nossa atenção, tempo e respeito. Tudo gira à volta da imagem que “vendemos”.
    Assim, é importante termos a consciência de que as primeiras impressões são relevantes nas nossas relações interpessoais. O nosso futuro é aquilo que construímos podendo estar dependente da imagem que transmitimos.
    No entanto, as primeiras impressões também nos podem induzir em erro. Como se costuma dizer « nem tudo o que parece é»; por isso, apesar da importância que as primeiras impressões possam ter, parece-me mais sensato formar juízos de valor apenas depois de um conhecimento mais profundo.

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  4. As impressões que ficam de determinada pessoa podem ajudar muitas vezes a saber como será a pessoa no trabalho, em casa, etc. Estas são importantes, pois acho que nos ajudam a conhecer a pessoa, se no comportamento é rude,ou se é boa pessoa. Somos uma sociedade em que passamos a maior parte do tempo a julgar e quando os julgamentos correm mal, podemos aprender sempre mais com eles, pois não devemos julagar só pela aparência.

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  5. Para criarmos uma impressão acerca de outra pessoa, não necessitamos, em geral, de muita informação. A informação pode obter-se de forma directa, através da interacção e de forma indirecta, como, por exemplo, através do "ouvi dizer". Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indícios para podermos fazer juízos acerca de uma série de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa . Para depois poder integrar essa pessoa numa categoria significativa para nós. Sendo que, do ponto de vista construtivista, a formação de impressões é determinada "pela estrutura e processos cognitivos e afectivos do percepcionador .

    Joao pereira Nº19 12ºB

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  6. Diz o ditado que a primeira impressão é a que fica, e não haverá uma segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão.
    Cientistas afirmam que, nos primeiros trinta segundos de um encontro, a mente humana é capaz de formular até 200 impressões. Na maioria das vezes são as mais duradouras. A impressão que causamos pode ser a partir de sinais silenciosos, como expressões faciais, roupas e características físicas, e é por isso que uma expressão equivocada, uma roupa desalinhada pode provocar efeitos catastróficos num primeiro encontro, quando as outras pessoas não têm referência alguma para fazer uma avaliação.
    Se nos dermos conta, a primeira impressão tende a ser realmente definitiva. Não é que nunca possamos modificá-la, mas o esforço empregue em reposicionar-se para ajustar ou desfazer uma primeira impressão equivocada é ‘infinitamente’ superior ao esforço de mantermos a que já está consolidada.
    Ao contactarmos pela primeira vez com uma pessoa, automaticamente construímos uma imagem, uma ideia sobre essa mesma pessoa a partir de algumas características ou indícios que apreendemos no primeiro encontro. Seleccionamos alguns dos aspectos mais significativos no momento e na situação que nos levam a avaliar as pessoas. A impressão com que ficamos de determinada pessoa tanto pode ser negativa como positiva, consoante a avaliação que fizemos da mesma.
    Subjacente à impressão está a categorização, ou seja, ao fazermos uma avaliação das pessoas, dos objectos ou das situações, reagrupamo-las em diferentes categorias significativas, consoante as suas semelhanças e diferenças.
    Assim que construímos, esquematicamente, uma imagem global ou um esboço psicológico de determinada pessoa, o nosso comportamento para com essa pessoa vai ser orientado ao permitir-nos definir o lugar dos outros na sociedade e o nosso próprio lugar.

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  7. As impressões que formamos e tomamos sobre os outros logo após e um primeiro contacto, retrata de um modo geral aquilo que é o ser humano biologicamente social... Através dos nossos conhecimentos, teorias, formas de pensar, cultura e outros, conseguimos retratar uma imagem do outro com quem convivemos...Sistematicamente estas nossa ideias influenciadas por aquilo que nos rodeia, principalmente pelos percutores da socialização primária (principais responsáveis pela formação do "eu humano", formação da personalidade do ser), tais como a escola, a família, a creche, o ATL entre outros... Relembra-me na minha aldeia, quando ainda era criança, a imagem que me retrataram daqueles rapazes que usavam calças muito justinhas e rotas, em certos sítios... Sempre me disseram, que tais, indubitavelmente eram drogados... Quando comecei a conviver mais com o mundo e a alargar o meu leque de relações inter-pessoais, reparei que quando via algum rapaz deste género, pensava logo aquilo que me incutiram... Sem dúvida uma ideia errada, pois há rapazes que usam este tipo de calças, e que são excelentes alunos e têm grandes valores... Este é um caso em que se retrata uma das maneiras de se tomar certas impressões sobre os outros…Através dos valores e crenças que os outros nos incutiram e transmitiram…
    Criemos agora uma experiência mental em que um determinado cientista louco rapta um conjunto de bebés e os leva para um refugio oculto em relação o mundo exterior (é só ele e as crianças). Este irá educa-los durante toda a sua infância e adolescência... Este incute-lhes que o maior valor possível é matar todos os que estão á sua volta (eles são uma força, uma unificação, e o resto do Mundo uma ameaça constante)... Eles quando têm 20 anos são libertados...O que se há-de esperar dos mesmos? Tudo o que estará á sua volta irá ser uma ameaça constante...Irão tentar matar todos os seres que estão á sua volta...Assim centenas de mortos morrem...Só mesmo com a intervenção do exército Americano é que estes indivíduos são neutralizados... A desgraça que seria...
    O que seria se existisse verdadeiramente este cientista maluco?
    Por último esta história para retratar a importância das impressões que criamos em relação aos outros e a importância que os outros têm na formação das nossas impressões...O que seria se todas as impressões que criasse-mos fossem iguais ás que o cientista maluco incutiu aos bebés?

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  8. Vivemos numa sociedade em que a imagem dita as regras e demoramos apenas alguns segundos para formar uma impressão acerca de alguém.

    De imediato concluímos se ela merece a nossa atenção, tempo e respeito. Tudo gira à volta da imagem que vendemos. O sexo, a educação, a idade e até o peso são algumas das nossas permanentes avaliações.

    Assim, é importante termos a consciência de que as primeiras impressões são relevantes no trabalho. O nosso futuro e aquilo que construímos podem estar dependentes da imagem que transmitimos.
    Somos uma sociedade visual. Em menos de cinco segundos fazemos pelo menos 10 avaliações visuais, enquanto realizamos uma avaliação verbal.
    Em permanente avaliação estão as nossas atitudes. As expressões do rosto, de triste, de alegre ou indiferente são sempre observadas pelos outros.

    Outras das questões relevantes está no respeito. Isto é, devemos cumprimentar os que ocupam um lugar mais baixo que o nosso, lembramos os seus nomes? Tratamos todos com simpatia? A resposta não pode ser outra: claro que sim. Esta atitude vai mostrar que é uma pessoa bastante sociável, cortês e, sobretudo, muito bem educada.

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  9. As impressões, essencialmente visuais, predominam com muita frequência no nosso mundo social. Constituem uma ideia, imagem que recriamos na imaginação de alguém por meio de determinadas características vislumbradas. As impressões são extremamente marcantes e por conseguinte permanecem longamente.
    Estas formam-se no momento em que percepcionamos os outros, num determinado momento, ou situação específica, a partir de um conjunto de indícios avaliativos, nomeadamente físicos, verbais, (tipo de linguagem, indicando o grau de cultura do indivíduo) não verbais ou comportamentais, que se prendem com os nossos conhecimentos, valores, crenças, experiências pessoais, atitudes e esquemas afectivos.
    Ao avaliarmos um determinado indivíduo, a partir destes mesmos indícios que vislumbramos num primeiro encontro/contacto ou mediante as informações e dados recebidos de outras pessoas, opera-se um processo de inserção, e classificação do indivíduo num grupo, ao qual atribuímos determinados valores, isto é, numa categoria que tem importância para nós.
    Adicionando e associando um conjunto de características à pessoa em questão, emerge um esboço psicológico, criando-se uma ideia/impressão global e simplificada do indivíduo, a quem atribuímos um determinado nível de importância afectiva, moral, bem como uma categoria socioeconómica, profissional e cultural, isto é, a sua representatividade e posição social. Esta inserção do indivíduo num determinado patamar (categorização) é indissociável dos nossos esquemas cognitivos, afectivos, morais, estéticos, atitudes e comportamentos.
    É de salientar que além da formação de impressões ser mútua, a sua categorização, orienta o nosso comportamento, sendo efectivamente, facilitadora no processo das interacções sociais, nos modos de relação interpessoal, aliados à apreensão e formação de opiniões dos outros, assumindo se também importante, pois faculta a leitura do mundo que nos envolve.


    Viktoriya L. Nº21 12ºC

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  10. Para criarmos uma impressão acerca de outra pessoa, não necessitamos, em geral, de muita informação.

    A informação pode obter-se de forma directa, através da interacção, observando o comportamento verbal e não verbal, e de forma indirecta, como, por exemplo, através do “ouvir dizer”. Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indícios do seu comportamento para rapidamente nos sentirmos em condições de podermos fazer juízos acerca de uma série de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa. O facto de não termos observado realmente qualquer desses atributos em nada abala a nossa convicção. E, apesar de uma pessoa poder relevar características diferentes, ou mesmo contraditórias, não hesitamos em criar dela uma impressão unificada.

    Formar uma impressão significa organizar a informação disponível acerca de uma pessoa de modo a podermos integrá-la numa categoria significativa para nós.

    Ana Silva 12ºA/nº1

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  11. As impressões são as ideias com que ficamos de determinada pessoa com quem acabamos de travar conhecimento. É neste primeiro contacto que interiorizamos determinadas características/indícios que consideramos mais importantes na caracterização dessa pessoa. A produção de impressões é mútua, a impressão que o outro tem sobre mim irá também afectar o seu comportamento. A primeira impressão é muito emocional e, por isso, tem grande influência no nosso comportamento futuro por exemplo, se a pessoa me pareceu intriguista e mal formada, o meu comportamento para com ela não será, de certo, tão simpático e aberto como com aquelas pessoas que me pareceram simpáticas e honestas. Assim, podemos afirmar que a categorização que provém da formação de impressões facilita e orienta o nosso comportamento.
    As primeiras impressões são extremamente determinantes para o desenrolar de uma relação pessoal, do mesmo modo que permitem a emissão de juízos de valor muitas vezes precipitados.

    Embora possa parecer estranho, as primeiras impressões têm um carácter bastante persuasivo e tendem a manter-se inabaláveis durante muito tempo. Assim, umas das características das primeiras impressões é a sua persistência.


    Diana Tavares 12ºC

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  12. Tal como acontece na vida quotidiana, também quando concorremos a um determinado emprego, a primeira impressão do entrevistador conta muito. De facto, a formação de uma impressão quando contactamos com uma determinada pessoa pela primeira vez parece inevitável e é através desta que iremos, de algum modo, “filtrar” as pessoas com que estabelecemos as nossas relações mais próximas, influenciando-nos estas nas relações futuras que eventualmente se possam vir a ter.
    Contudo, a primeira impressão nem sempre é a mais acertada, pelo que, a meu ver, é necessário estabelecer uma relação para se poder conhecer verdadeiramente. No entanto, mesmo depois de conhecermos determinada pessoa, a primeira impressão fica sempre, pois há construção de uma imagem e de uma ideia em relação a essa pessoa, pelo que talvez se possa considerar a primeira impressão um marco do início, ou não, de uma relação.
    As impressões são processos de cognição social, pelo que para a formação desta primeira impressão, normalmente é tido em conta um conjunto vasto de factores, nomeadamente indícios físicos, verbais, não verbais e comportamentais. É a soma destes indícios e os significados que lhe atribuímos que formará a impressão global da pessoa.


    Rúben Silva 12ºB Nº25

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  13. O termo impressões é utilizado com frequência no nosso dia-a-dia, isto porque quando conhecemos um indivíduo (tio, primo, colega,..) construímos logo uma imagem, uma percepção sobre essa pessoa.
    Assim, os nossos pensamentos são diversas vezes condicionados pelo primeiro encontro e pela maneira como avaliamos a pessoa. Pois, a nossa primeira impressão é afectada por indícios físicos, verbais, não verbais e comportamentais, apresentados por essa pessoa. A consequência que estes indícios têm sobre quem formula as impressões depende dos significados que lhe atribui.
    Eu penso que o efeito das primeiras impressões é bastante durável, é difícil mudar a ideia que construí nos primeiros contactos. Assim, posso considerar que a formação das impressões é como um processo pela qual se organiza a informação acerca de outra pessoa de modo a integrá-la numa categoria significativa.
    Ou seja, as impressões constroem-se a partir das interpretações, tendo por base os nossos valores, experiências, crenças e um agrupado de indícios relativos ao outro que conhecemos. Contudo, as primeiras impressões nem sempre são verdadeiras, pois por vezes, as ideias que fazemos de uma determinada pessoa, pela primeira impressão, acabam por ser completamente diferentes, à medida que vamos estabelecendo um contacto mais alargado com este ser.

    Ana Rocha
    nº1/12ºC

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  14. As impressões fazem parte do estilo de vida que o Homem possui. É a partir delas que fazemos previsões acertadas ou não das pessoas, é este conjunto de comportamentos e acções que transparecem para os outros e nos dizem algo que é interpretado de muitas maneiras. Mas como ainda não tenho grandes certezas desta área, fica aqui a minha opinião generalista: as impressões são a principal fonte para as relações que existem entre as pessoas, e é com essas impressões que conhecemos as pessoas e que interagimos com elas, para sermos, na maioria das vezes, perspicazes até ao ponto de escolhermos as decisões mais acertadas na nossa vida.

    Jéssica Martins
    nº14 12ºA

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  15. Para criarmos uma impressão acerca de outra pessoa, não necessitamos, em geral, de muita informação.
    A informação pode obter-se de forma directa, através da interacção, observando o comportamento verbal e não verbal, e de forma indirecta, como, por exemplo, através do “ouvir dizer”. Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indícios do seu comportamento para rapidamente nos sentirmos em condições de podermos fazer juízos acerca de uma série de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa. O facto de não termos observado realmente qualquer desses atributos em nada abala a nossa convicção. E, apesar de uma pessoa poder relevar características diferentes, ou mesmo contraditórias, não hesitamos em criar dela uma impressão unificada.

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  16. Pedro Coutinho nº19 12ºC

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  17. Desde o primeiro dia que conhecemos alguém , ficamos logo com uma impressão dessa pessoa , essa impressão pode ser positiva como pode ser negativa , mas por vezes as impressões enganam porque temos a impressão de uma dada pessoa ser esta ou aquela , atribuindo-lhe logo defeitos e na verdade essa pessoa poderá nem ser nada daquilo que ficamos a pensar , mas a impressão não deixa de ser positiva pois eu considero bom pensar que uma certa pessoa é antipática e no fundo quando conheço melhor essa pessoa ficar sem essa impressão . Logo a impressão é bastante importante para a relação interpessoal que no futuro vamos ter com uma dada pessoa.
    As impressões , são demonstradas através de actos , comportamentos , maneira de falar , olhar... que uma dada pessoa tem , que nos leva desde logo a ficar com a impressão positiva ou negativa.

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  18. Um dos processos de cognição social são as impressões: imagens ou ideias formadas a partir de características decorrentes do primeiro encontro. São facilitadoras da relação interpessoal, pois dão segurança e favorecem a comunicação. Na base das impressões está a categorização, que consiste no reagrupamento de pessoas, objectos e situações, a partir do que consideramos serem suas semelhanças e diferenças.
    As impressões constroem-se essencialmente a partir da nossa interpretação, ou seja, nós percepcionamos o outro a partir de uma grelha de avaliação que remete para os nossos conhecimentos, valores e experiências pessoais, mas também dos indícios do primeiro encontro. Estes indícios podem ser:
    · Físicos
    · Verbais
    · Não verbais
    · Comportamentais
    12c André

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  19. O termo impressões é utilizado com frequência no nosso dia-a-dia, isto porque quando conhecemos um indivíduo construímos logo uma imagem, uma percepção sobre essa pessoa.

    Só com o convivio com a pessoa em questão é que poderá mudar a opiniao que temos, alterando assim a impressão que temos sobre essa pessoa.
    As impressões são processos de cognição social, pelo que para a formação desta primeira impressão, normalmente é tido em conta um conjunto vasto de factores, nomeadamente indícios físicos, verbais, não verbais e comportamentais. É a soma destes indícios e os significados que lhe atribuímos que formará a impressão global da pessoa.

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  20. No nosso quotidiano utilizamos frequentemente o termo impresões sobretudo após conhermos uma pessoa. Efectivamente, no primeiro contacto que temos com alguém que não conhecemos, construímos uma imagem ou uma ideia sobre essa pessoa apartir de uma série de características, de alguns indícios que apreendemos no primeiro encontro. Seleccionamos alguns aspectos que consideramos mais significados, naquele preciso momento e naquela situação, e que nos levam a avaliar a pessoa.
    É de referir,que também os objectos nos causam impressões quando contactamos com eles pela primeira vez.
    Um dos aspectos mais importantes das impressões é o efeito que têm na relação interpessoal que se estabelecerá no futuro:somos condicionados por este primeiro encontro e pelo modo como avaliamos a pessoa. Assim, podemos considerar a formação das impressões como sendo um processo pelo qual se organiza a imformação acerca de outra pessoa de forma a intgrá-la numa categoria significativa.

    Marta Valente nº16 12ºC

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  21. Impressão é o termo que usamos com muita frequência após conhecermos uma pessoa. No primeiro contacto que temos com alguém que não conhecemos construímos uma imagem, uma ideia sobre essa pessoa a partir de algumas características, de alguns indícios que aprendemos no primeiro encontro. é o efeito que têm na relação interpessoal que se estabelecerá no futuro: somos condicionados por este primeiro encontro e pelo modo que avaliamos as pessoas. Se, mais tarde, algumas das características que aribuímos ao outro são diferentes das inicialmente formula das, temos tendência a rejeitar as novasinformações ou impressões, mantendo a que ficou no primeiro encontro. Podemos considerar a formação das impressões como o processo pelo processo através do qual se organiza a informação à cerca de outra pessoa de modo a integrá-la numa categoria significativa.

    Márcia Cerveira nº14 12ºC
    Um dos aspectos mais importantes das impressões

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  22. O termo impressões é utilizado com frequência no nosso dia-a-dia, isto porque quando conhecemos um indivíduo construímos logo uma imagem, uma percepção sobre essa pessoa.
    Só com o convivio com a pessoa em questão é que poderemos mudar a nossa opiniao, alterando assim a impressão que temos sobre essa pessoa.
    As impressões são processos de cognição social, pelo que para a formação desta primeira impressão, normalmente é tido em conta um conjunto vasto de factores, nomeadamente indícios físicos, verbais, não verbais e comportamentais. É a soma destes indícios e os significados que lhe atribuímos que formará a impressão global da pessoa.
    É de referir,que também os objectos nos causam impressões quando contactamos com eles pela primeira vez.
    Um dos aspectos mais importantes das impressões é o efeito que têm na relação interpessoal que se estabelecerá no futuro:somos condicionados por este primeiro encontro e pelo modo como avaliamos a pessoa. Assim, podemos considerar a formação das impressões como sendo um processo pelo qual se organiza a imformação acerca de outra pessoa de forma a intgrá-la numa categoria significativa.


    Márcia Pereira n,º13 12.ºC

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  23. Quem é que nunca ouviu expressões como “a primeira impressão é a que fica” e “não terás uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão”?

    A informação pode obter-se de forma directa, através da interacção, observando o comportamento verbal e não verbal, e de forma indirecta, como, por exemplo, através do “ouvir dizer”. Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indícios do seu comportamento para rapidamente nos sentirmos em condições de podermos fazer juízos acerca de uma série de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa. O facto de não termos observado realmente qualquer desses atributos em nada abala a nossa convicção. E, apesar de uma pessoa poder relevar características diferentes, ou mesmo contraditórias, não hesitamos em criar dela uma impressão unificada.

    Quando se trata de primeiras impressões, uma componente fundamental dessa organização é a categoria avaliativa. Embora a avaliação possa ser de tipo afectivo (gostar/não gostar), moral (bom/mau) e instrumental (competente/incompetente), a generalidade da pesquisa sobre formação de impressões tem incidido essencialmente sobre o primeiro e segundo tipo. No entanto, a primeira impressão é mais vasta do que essa primeira reacção avaliativa. Efectivamente, a partir do momento em que fica estabelecida a avaliação positiva ou negativa, e sem mais informação, sentirmo-nos capazes de fazer inferências “óbvias” acerca da inteligência, da integridade, da ambição, do sucesso profissional, etc., da pessoa em causa.

    Márcia Laranjeira 12ºC Nº15

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  24. Para a formação das impressões está a interpretação, para isto, nós percepcionamos o outro através de uma grelha de avaliação que remete para os nossos conhecimentos, valores e experiências vividas. Indícios físicos, indícios verbais, indícios não verbais e indícios comportamentais, explicam o modo como formamos uma impressão de uma pessoa, num primeiro encontro.
    Com os indícios anteriores, formamos também, uma impressão global de uma pessoa, a quem atribuímos uma categoria socioeconómico e cultural, um determinado estatuto social.
    As impressões são importantes porque são através delas que nós vamos ter diferentes atitudes com diferentes pessoas, e dificilmente vamos pro exemplo gostar de uma pessoa que não tivermos boas impressões sobre essa pessoa.


    Jorge Marcelo Nº11 12ºC

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  25. As primeiras impressões são extremamente determinantes para o desenrolar de uma relação pessoal, do mesmo modo que permitem a emissão de juízos de valor muitas vezes precipitados.
    Por outro lado, as primeiras impressões são essencialmente influenciadas pela primeira informação que obtemos da pessoa.
    Assim, umas das características das primeiras impressões é a sua persistência.
    Quando analisamos informação, indícios e percepções e criamos uma impressão da pessoa, é muito complicado de alterarmos essa concepção porque tentamos sempre resistir à mudança de opinião e à integração de nova informação.

    Deste modo, se ficarmos com primeiras impressões erradas, podemos contar com grande dificuldade de aceitação do outro e pouco provavelmente atingiremos uma relação sadia com ele.



    Daniela Tojal

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  26. As impressões são formadas através da observação de determinado indivíduo, observando o seu comportamento verbal e não verbal. Estas são importantes para a determinação da personalidade da pessoa que obsevamos,que pode ser certa ou errada consoante o que pensamos logo na primeira impressão.


    Rui Vilafanha 12ºC

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  27. Quando conhecemos uma nova pessoa e entramos em contacto com ela automaticamente formamos uma impressão dela ou então mesmo antes de a conhecermos podem nos transmitir informações sobre essa pessoa.
    A primeira impressão ou o modo como nos falam da pessoa será muito importante pois tentaremos sempre procurar o que nos deu a entender no primeiro contacto quer sejam coisas coas ou coisas más.
    Desde logo se na primeira impressão for errada poderá prejudicar uma futura relação.


    Daniel Almeida nº11 12ºB

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  28. As impressões formam-se a partir de indícios físicos, verbais, não-verbais e
    comportamentais que enquadramos numa grelha pessoal de avaliação, construída em
    função dos nossos conhecimentos prévios, dos nossos valores e experiências vividas.
    A formação de impressões é importante pois faz-nos criar uma imagem de uma pessoa e assim julga-la segundo a nossa impressão. Essa formação da impressão irá determinar o nosso comportamento perante essa pessoa.

    Mts beijinhos no primeiro comentário de 2011.

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  29. As impressões já existem a muito tempo e sempre irão existir. Estas servem para facilitar o nosso comportamento para com essa pessoas, vai levar com que me comporte com ela de maneira diferente daqui para a frente. Muitas coisas contribuem para as impressões, aspectos físicos, a maneira de ser, de falar, de se vestir e de muitos outros factores.

    Muitas vezes as impressões são erradas mas este processo faz com que saibamos com o que podemos contar e assim "organizar" o nosso mundo social.


    Daniel FV n.º12 12ºB

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  30. No nosso dia-a-dia vamos interagindo com várias pessoas ficando, logo desde início, com uma dada impressão dessa pessoa; impressão essa que pode ser positiva ou negativa. A primeira impressão com que ficamos de uma pessoa, pode vir a ser destruída, visto que para termos uma opinião mais bem fundamentada necessitamos de conhecer melhor a pessoa em questão. A formação de uma primeira impressão sobre determinada pessoa irá sempre influenciar a nossa opinião sobre essa pessoa. Mesmo depois de algum contacto com essa pessoa, iremos sempre ter em conta a primeira impressão que tivemos dela, que era arrogante ou simpática; com isto, iremos construir uma realidade que poderá, não ser, de todo, verdadeira.
    Num primeiro contacto avaliamos sempre o aspecto físico: a cor do cabelo, a maneira como se veste, se é magra/gorda, baixa/alta, etc. com estas características poderemos começar a formar a nossa primeira impressão dessa pessoa, mesmo sem ela ter dito uma palavra. Será a soma destes indícios( verbais, não verbais, físicos e comportamentais) e os significados que lhes iremos atribuir que formarão a impressão global que iremos ter sobre essa pessoa.

    Ana Cristina Rocha , 12ºB ,nº2

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  31. Um dos processos de cognição social são as impressões: imagens ou ideias formadas a partir de características decorrentes do primeiro encontro. São facilitadoras da relação interpessoal, pois dão segurança e favorecem a comunicação. Na base das impressões está a categorização, que consiste no reagrupamento de pessoas, objectos e situações, a partir do que consideramos serem suas semelhanças e diferenças.
    As impressões constroem-se essencialmente a partir da nossa interpretação, ou seja, nós percepcionamos o outro a partir de uma grelha de avaliação que remete para os nossos conhecimentos, valores e experiências pessoais, mas também dos indícios do primeiro encontro. Estes indícios podem ser:
    · Físicos
    · Verbais
    · Não verbais
    · Comportamentais

    Ao contactarmos pela primeira vez com uma pessoa, automaticamente construímos uma imagem, uma ideia sobre essa mesma pessoa a partir de algumas características ou indícios que apreendemos no primeiro encontro. Seleccionamos alguns dos aspectos mais significativos no momento e na situação que nos levam a avaliar as pessoas. A impressão com que ficamos de determinada pessoa tanto pode ser negativa como positiva consoante a avaliação que fizemos desta.
    Subjacente à impressão está a categorização, ou seja, ao fazermos uma avaliação das pessoas, dos objectos ou das situações reagrupamo-las em diferentes categorias significativas consoante as suas semelhanças e diferenças.
    Assim que construímos, esquematicamente, uma imagem global ou um esboço psicológico de determinada pessoa, o nosso comportamento para com essa pessoa vai ser orientado ao permitir-nos definir o lugar dos outros na sociedade e o nosso próprio lugar.
    Mas afinal, porque será que agimos de diferentes formas para diferentes pessoas em determinadas situações?
    A resposta está na expectativas que desenvolvemos sobre certa pessoa, ou seja a partir das características e indícios que uma pessoa apresente, nós construímos um conjunto de expectativas relativamente ao seu comportamento face a diversas situações, por exemplo, se uma pessoa demonstra ser trabalhadora, empenhada e responsável, podemos esperar que esta obtenha bons resultados a nível profissional. São as expectativas, sendo mútuas, que nos dão segurança e facilitam as relações interpessoais.
    É a partir dos indícios que transmitimos aos outros, que estes desenvolvem expectativas, esperando assim, que nos comportemos de determinada forma em diversas situações.

    Joana Sousa, nº18, 12ºB

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  32. Impressão é uma imagem/ideia sobre uma pessoa criada a partir de algumas características e/ou indícios que captamos/seleccionamos sobre esta no primeiro contacto pessoal. Noções que se criam no contacto com as pessoas e que nos dão um quadro interpretativo para as avaliarmos.
    Dessas características, escolhemos as mais significativas nesses dados momento e situação. A produção da impressão é mútua, uma vez que os outros também criam uma impressão sobre nós influenciando essas impressões o nosso comportamento para com os outros e dos outros para connosco.
    As impressões formam-se a partir de um processo pelo qual organizamos a informação acerca de outra pessoa de modo a integrá-la numa categoria significativa.


    Cátia Nogueira nº10 12ºb

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  33. Para criarmos uma impressão acerca de outra pessoa, não necessitamos, em geral, de muita informação. A informação pode obter-se de forma directa, através da interacção e de forma indirecta, como, por exemplo, através do "ouvi dizer". Contudo, frequentemente, basta-nos percepcionar pequenos indícios para podermos fazer juízos acerca de uma série de atributos que, supostamente, caracterizam essa pessoa . Para depois poder integrar essa pessoa numa categoria significativa para nós. Sendo que, do ponto de vista construtivista, a formação de impressões é determinada "pela estrutura e processos cognitivos e afectivos do percepcionador .

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