Plasticidade e aprendizagem
A função vicariante é um bom exemplo da enorme plasticidade do cérebro humano, isto é, da sua enorme capacidade de reorganizar as redes neuronais ao longo do tempo em função das necessidades e dos estímulos do ambiente que nos rodeia.
Desde os anos 40 do século passado que especialistas como o canadiano Donald Hebb e o polaco Jersey Konorski têm vindo a defender que a aprendizagem e a memória se repercutiam em alterações nos neurónios envolvidos nessas tarefas cognitivas. Posteriormente, diversas pesquisas científicas acabaram por demonstrar que, de facto, o exercício provoca modificações nas células nervosas, o que leva a supor a possibilidade de, através de novas aprendizagens, ampliar a massa encefálica envolvida nesses processos.
Psicologia em Ação, Domingos Faria, Luís Veríssimo e outros, Editora Asa. (Manual adotado)
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