Diga-se, as
diferenças físicas entre as pessoas são evidentes: qualquer indivíduo está
marcado pela sua origem. Mas a prática racista começa quando se fixam as
diferenças a etnotipos: toma-se a noção de raça como um dado adquirido (que
acabámos de contestar), e associam-se características físicas a um modo de
comportamento, a qualidades morais ou a capacidades intelectuais que seriam
específicas de uma população (o absurdo que queremos demonstrar).
O slogan do
racismo? “No rosto está estampado o interior.”