quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Crianças são mais agressivas entre o primeiro e o quarto ano de vida

Um estudo canadiano revela que é entre o primeiro e o quarto ano de vida que se verifica o maior índice de agressividade nas crianças, antes de estarem expostas a factores como a violência televisiva. O estudo, realizado por Richard Tremblay, da Universidade de Montreal, Canadá, contradiz a crença geral que aponta a adolescência como a altura em que as crianças são mais agressivas.

Tremblay procurou saber se a violência é ou não uma componente intrínseca do ser humano, incidindo a sua investigação na forma como a interacção da genética com os factores ambientais contribuem para desencadear comportamentos agressivos ou anti-sociais
As conclusões assinalam que o maior índice de agressividade nas crianças se dá entre o primeiro e o quarto ano de vida e não na adolescência, antes de estarem expostos ao ambiente familiar e a factores como a violência televisiva.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Processos de Influência Social – A Normalização

Situando-nos ainda no interlúdio da dinâmica de grupos, este artigo vai procurar descrever o contributo de Sherif para o estudo dos processos de influência social, mais especificamente, a normalização. 
As normas são um factor imprescindível na nossa vida, permitindo uma certa estabilidade do meio e uma maior facilidade na aprendizagem de comportamentos. Por outro lado, sem as normas a relação interpessoal seria dificultada, ou seja, não conseguiríamos descodificar, nem prever o comportamento das pessoas com quem estabelecêssemos uma interacção. Para Sherif (1969) as normas são “uma escala de referências ou avaliações que define a gama de comportamentos, atitudes e opiniões permitidas e repreensíveis”.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

The Gods Must Be Crazy

        Esta comédia excepcional reproduz uma intersecção problemática de culturas absolutamente distintas nos seus hábitos, comportamentos, práticas, crenças e valores. Parece que o filme desenha uma colisão cultural, registando-se simultaneamente a aprendizagem e absorção de novos costumes e elementos culturais.  
A cultura específica assume-me como rainha, pelo que é a sua influência, vasta e poderosa que guia e orienta as diversas condutas do ser humano, nas mais variadas situações, assim como, no modo, como cada um vislumbra e interpreta o mundo que o envolve, atribuindo-lhe significados peculiares mediante as suas convicções, perspectivas, esquemas cognitivos perfilhados pela realidade cultural.
O filme desenha um autêntico mundo de relatividade cultural, onde cada cultura marcada por modelos padronizados de comportamento e o seu sentido deve ser compreendida à luz de um determinado enquadramento geográfico e temporal.